Mossoró registra cerca de 100 casos de sífilis anualmente.

 
24 de ABRIL de 2013 - Por ano, aproximadamente, 100 casos de sífilis são diagnosticados em Mossoró. O número, considerado preocupante pela coordenação do Programa Municipal de Combate à DST/Aids, pode ser ainda maior, uma vez que para cada registro da doença, uma nova pessoa pode ter sido infectada, levando em consideração os parceiros dos pacientes.
"O Rio Grande do Norte ocupava o quinto lugar no ranking dos estados com o maior percentual de pessoas infectadas pela sífilis no Brasil. Infelizmente, chegamos ao pódio, e agora ocupamos o terceiro lugar. Mossoró não fica muito atrás dessa realidade. Na cidade, são diagnosticados 100 casos por ano, e se formos considerar os parceiros, já que a sífilis é uma Doença Sexualmente Transmissível, podemos chegar a 200 casos anualmente", enfatiza a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids, Elisângela Gurgel.
Para tentar amenizar esse quadro alarmante, a Secretaria de Saúde do Município anunciou na manhã de ontem, 22, em cerimônia realizada na II Unidade Regional de Saúde Pública (Ursap), a implantação de 20 Centros de Referência no Tratamento da Sífilis, que irão funcionar em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) das zonas urbana e rural de Mossoró.
"O serviço foi implantado, e a partir de agora os kits para tratamento de choque anafilático, que em alguns casos pode ocorrer devido ao tratamento da sífilis, serão distribuídos nas UBSs. Acredito que até o início de maio todas as 20 Unidades já estarão equipadas, adequadas para realizar o tratamento", explica Elisângela Gurgel.
Com a instalação dos Centros de Referência, cujo investimento da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) chega a aproximadamente R$ 100 mil, a população não precisará mais se deslocar às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para ser medicada.
"Antes, esse tratamento só era realizado nessas Unidades, agora o serviço está mais perto da população, tornando-o mais eficiente", destaca Elisângela Gurgel, acrescentando que até o final do ano todas as UBSs da cidade realizarão testes rápidos para o diagnóstico da doença.
O Programa Municipal de DTS/Aids também alerta que uma de suas maiores preocupações refere-se à sífilis congênita, quando o bebê nasce com a doença, transmitida pela mãe. "Nosso trabalho objetiva também reduzir esses casos, uma vez que o bebê pode nascer com alguma deficiência física, neurológica, por isso é nosso dever acompanhar as gestantes", conclui a coordenadora.

Em todo o mundo, 12 milhões de casos são registrados por ano.

De acordo com dados mais recentes divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se em 12 milhões o total de casos de sífilis por ano em todo o mundo. No Brasil, a taxa de incidência é de cerca de quatro casos por mil nascidos vivos e, de acordo com o Ministério da Saúde, do total de casos da forma congênita da doença no Brasil, apenas 16,6% deles são tratados.
Conforme a OMS, em todo o mundo, a sífilis na gestação é responsável por 29% de óbitos perinatais, 11% de óbitos neonatais e 26% de natimortos.
A sífilis tem como agente causador a bactéria Treponema pallidum e começa com uma discreta lesão (pequena ferida) nos órgãos genitais (pênis, vulva, vagina, colo uterino) que não causa dor. Além da transmissão via relação sexual - sífilis adquirida, há a transferência da mãe para o filho, durante a gravidez.

Pênis com sífíllis.


Órgãos genitais femininos.


Região da boca.


O Blog Ideias & Fatos Diz: Apresento aqui algumas imagens de partes do corpo afetada pela Sífilis e faço aqui uma observação: A SÍFILIS não é uma doença que está presente apenas na região sexual, ela pode se alastrar por todo o corpo e é transmetida através de suas feridas e do líquido que delas escorre, até por um simples beijo você pode ser vítima da SÍFILIS ou transmitir, por tanto fique alerta. Lembro ainda que a Sífilis tem o poder de morte chegando ao seu 3º estágio ela também pode ficar oculta no infectado se tornando assim mais perigosa.  

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