Neurologista alerta para os sintomas de enxaqueca e os perigos do uso excessivo de analgésicos.

Ansiedade e sedentarismo contribuem para as crises de enxaqueca.


20 de AGOSTO de 2016 - Quem já teve crises de enxaqueca sabe bem que os sintomas incomodam bastante, levando muitas vezes a várias idas ao pronto socorro, além de faltas ao trabalho. Os sintomas mais comuns são dores que predominam em um lado da cabeça, latejante e intensa. O quadro piora com as atividades do trabalho e vem normalmente associadas a náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som.

Embora possa haver uma sensibilidade individual é preciso ficar de olho em alguns fatores que podem desencadear as crises.

“Estresse, ansiedade e tensão podem facilitar uma crise. Ficar sem se alimentar por muito tempo também prejudica, além de noites mal dormidas. É necessário ter cuidado com o consumo excessivo de café”, alertou o neurologista Alex Soares.

Outro fator que também contribui bastante para as crises de enxaqueca é o sedentarismo. “Ao realizar exercícios físicos o organismo produz endorfinas, regulariza a produção de neurotransmissores como a serotonina, melatonina e acaba se tornando mais saudável e mais resistente à dor”, disse o neurologista.

Alex Soares explica que é necessário procurar um neurologista para tratar o caso e ressalta o perigo do uso de medicamentos continuamente sem orientação de um especialista.

“Geralmente o tratamento para enxaqueca é feito à base de medicamentos e orientações. Pela facilidade de adquirir medicamentos sem receita médica, a população toma muito remédio. Nós devemos incentivar a população a não fazer isso por dois grandes motivos. O primeiro é que dor de cabeça é um sintoma, e assim sendo é preciso verificar o que causa isso. O outro motivo parece até contraditório, mas o uso excessivo de medicação piora as dores de cabeça. O uso contínuo por mais de 15 dias pode piorar as dores de cabeça crônicas”, finalizou.

Ana Paula Cardoso

Fonte: Jornal O Mossoroense

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