Responsável pela seita foi condenado a 37 anos e 8 meses
pelo crime de lesão corporal gravíssima, falsificação
de documento público e estelionato
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
05 de MAIO 2017 - A Polícia Civil de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, prendeu 11 pessoas na manhã desta sexta-feira (5) suspeitas de envolvimento em uma seita religiosa que mutilava crianças e cometia crimes, como de estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Policiais civis de Petrópolis prenderam membros da seita religiosa em Itaguaí (Foto: Divulgação | Polícia Civil )
Agentes cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão no sítio (Foto: Divulgação | Polícia Civil)
O homem responsável pela seita, Donato Brandão Costa, também foi preso na operação desta sexta. Em 1999, ele foi condenado a 37 anos e 8 meses de reclusão e chegou a ficar preso por 10 anos e 4 meses, antes de conseguir um habeas corpus. Na época, a condenação foi pelos crimes de lesão corporal gravíssima, falsificação de documento público e estelionato. Em 2016, ele foi preso em Petrópolis.
Segundo o delegado Alexandre Ziehe, responsável pelo caso, a prisão de Donato desta sexta (5) foi por força de Regressão do Regime de Detenção.
"Ele estava cumprindo a pena em regime aberto pela condenação do Maranhão. Agora foi preso por investigação da 105ª DP", explicou.
Ainda de acordo com a Polícia, ele possui outras condenações no Estado de São Paulo.
A Polícia também informou que o grupo conseguiu cerca de R$ 5 milhões com ações fraudulentas na justiça, durante três anos de atuação em Petrópolis. Os nomes usados pra aplicar os golpes eram de seguidores da seita de Donato. Ao todo, foram movidas 33 ações judiciais, sendo 12 contra agências bancárias.
O G1 não conseguiu contato com a defesa de Donato Brandão Costa.
Seita acontecia em uma casa em Itaguaí (Foto: Divulgação | Polícia Civil)
Não há, segundo a Civil, informação de que os atos de mutilação eram praticados em Petrópolis.
RIO DE JANEIRO