"Patrulha Maria da Penha" da Guarda Civil é lançada em Mossoró na região Oeste Potiguar


09 de MARÇO 2020 - O projeto "Patrulha Maria da Penha" da Guarda Civil de Mossoró, foi laçado neste fim de semana, em evento ocorrido no auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania onde contou com a participação do comandante da Guarda Civil Municipal, Rudrigo Carvalho, Renato Vasconcelos Magalhães, juiz de direito, e Zeneide Bezerra, desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

O projeto tem por finalidade atuar na prevenção e combate à violência contra a mulher no município de Mossoró. O público alvo do projeto são mulheres vítimas de violência doméstica com medidas protetivas decretadas pela justiça, além de outras mulheres que, mesmo sem medidas protetivas decretadas pelo judiciário, sofrem violência doméstica ou familiar.

O trabalho será realizado pelo efetivo operacional composto por 74 homens e 41 mulheres que já estão sendo capacitados em curso de formação, que aborda temas sobre a construção do conceito de violência contra a mulher, estudo da Lei Maria da Penha e Medidas Protetivas, além das práticas de defesa pessoal e noções de primeiros socorros.

“O projeto desenvolvido em Mossoró pela Guarda Civil Municipal é do Governo Federal e será executado utilizando recursos na ordem de aproximadamente R$ 985.000,00. O projeto chega na cidade para fortalecer a rede de proteção a mulher para garantir ao segmento feminino mais uma instituição comprometida com a política de proteção da violência doméstica”, disse o comandante da Guarda Civil Municipal, Rudrigo Carvalho.

Para a realização do projeto a Guarda Civil Municipal será dotada de tabletes nas viaturas para os atendimentos em caso de acionamento do botão de pânico, duas viaturas do tipo caminhonete, seis motos, spray de pimenta, pistolas elétricas incapacitantes, coletes balísticos e rádios digitais.


Fonte: Fim da Linha.

Casos de dengue e chikungunya aumentam no RN em 2020

Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da zika, dengue e 
chikungunya. — Foto: Rodrigo Méxas e Raquel 
Portugal/Fundação Oswaldo Cruz/Divulgação

09 de MARÇO 2020 - Os casos de dengue e de chikungunya aumentaram nos dois primeiros meses de 2020 no Rio Grande do Norte em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo boletim epidemiológico de arboviroses divulgado pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap), nesta segunda-feira (9). Em contrapartida, as notificações de zika vírus diminuíram.

Em todo o estado, até 22 de fevereiro, foram notificados 1.928 casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 511. O número representa um aumento em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 1.688 casos e registrados 490 confirmações da doença. Neste ano, a maioria dos casos confirmados de dengue se concentra na faixa etária acima de 20 anos em pessoas do sexo masculino. Duas mortes estão em investigação.

A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Sesap também constatou aumento de infecções por chikungunya. Ao todo em 2020, 347 casos foram notificados e 92 confirmados. No mesmo período do ano passado, os agentes de saúde contabilizaram 209 suspeitas e 68 confirmações. Em relação ao zika vírus, o número de casos prováveis até fevereiro caiu de 48 em 2019 para 39 neste ano.

Mosquito é o principal transmissor

O Aedes aegypti é o nome científico de um pernilongo que transmite a dengue, febre amarela urbana, além da zika e da chikungunya, doenças chamadas de arboviroses. Ele possui uma característica que o diferencia dos demais mosquitos, que é a presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas.

Segundo o Ministério da Saúde, o período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças.

Prevenção

A melhor forma de prevenir as arboviroses é a intensificação das ações de controle vetorial do Aedes aegypti. A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte orienta a população sobre o controle do mosquito:

. Manter quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;

. Esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;

. Não colocar lixo em terrenos baldios;

. Manter as caixas d´água sempre tampadas;

. Observar vasos e pratinhos de plantas que acumulam água parada;

. Verificar locais que possam acumular água parada como bandeja de bebedouros de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;

. Receber a visita do agente de endemias e tirar possíveis dúvidas;

. Manter em local coberto, pneus e outros objetos que possam acumular água.

RIO GRANDE DO NORTE  VÍRUS DA ZIKA

Por G1 RN

SEI OU NÃO SEI, EIS A MALDITA QUESTÃO.


O nosso inteligente Presidente Jair Bolsonaro, fez uma sabia declaração sobre a movimentação de PMs que aconteceu em Fortaleza. O Presidente disse que os militares não fizeram motim e sim, uma greve. Bom, vamos às explicações? "Greve": Paralisação voluntária das atividades, na cobrança de melhores salários, ou contra ameaças aos direitos trabalhistas etc. "Motim": Revolta, movimentação com uso de violência e pela utilização de armas; como também; rebelião entre os militares configurando-se assim, crime contra a disciplina. Voltemos agora, aos acontecimentos da paralisação dos PMs em Fortaleza. Citamos alguns pontos que todas as mídias mostraram: Policiais encapuzados, armados obrigando os donos de mercados a fecharem suas portas; tomando viaturas e armas de outros policiais que não queriam aderir à referida movimentação. Sr. Jair, analisando esses fatos; se isso não configura-se motim, então perdemos a capacidade de separarmos o feijão do arroz; na minha opinião, a movimentação dos PMs de Fortaleza, está óbvio que foi motim e vandalismo.    

Chico Filho. 

Jovem acusado de torturar e matar sobrinha de 6 anos após ela pedir comida a vizinhos vai a júri popular

Uma das crianças teve vários ferimentos pelo corpo, assim 
como os irmãos, segundo a polícia — Foto: Divulgação/Polícia 
Militar

06 de MARÇO 2020 - A Justiça de Goiás decidiu mandar a júri popular um jovem de 20 anos acusado de torturar e matar a sobrinha de 6 anos, em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), a menina levou chutes na cabeça e tórax após ficar trancada com fome e conseguir fugir para pedir ajuda a vizinhos. A Polícia Civil diz que os irmãos da vítima também eram agredidos e foram encontrados com vários ferimentos pelo corpo.

O G1 não conseguiu contato com a defesa do acusado até a última atualização desta reportagem. Consta nos autos, contudo, que a defesa requereu a desclassificação dos crimes de homicídio qualificado e tortura para o crime de maus tratos qualificado, alegando a “ausência de provas” e que o acusado “nunca teve a intenção de matar ou torturar”.

A decisão de mandar o jovem a júri popular é do juiz Carlos Gustavo de Morais. O crime aconteceu no dia 29 de maio de 2019. Na época, o acusado mantinha união estável com a tia da vítima, uma adolescente de 17 anos, e juntos tinham a guarda menina, de 7 anos e de três irmãos, entre 1, 3 e 9 anos, uma vez que os pais estavam presos.

Conforme a denúncia, apesar de a vítima relatar sentir muitas dores, o acusado não quis levá-la ao hospital, temendo ser preso. Após gritos das crianças, o Conselho Tutelar foi acionado por vizinhos, mas o casal não deixou que a equipe entrasse na residência.

Ainda segundo o MP, na manhã seguinte, a vítima, que teria passado a noite no quintal, amanheceu engasgando. O jovem acusado ligou para o Corpo de Bombeiros, mas, antes de a corporação chegar, a menina morreu com múltiplos traumatismos. Ao ser questionado pelos bombeiros sobre o que tinha acontecido o acusado relatou que “tinha dado uma surra nela”.

Apesar de o acusado negar as acusações e acusar a companheira dele pelas agressões, o juiz considerou que há indícios suficientes de autoria para a decisão de pronúncia, como o depoimento dos vizinhos e da conselheira tutelar, que posteriormente conversou com os irmãos da vítima.

Por Guilherme Rodrigues, TV Anhanguera

Casos suspeitos de coronavírus mudam rotinas em igrejas de Fortaleza

Padres evitam contato com os fiéis durante as celebrações. — Foto: Kid Júnior/SVM

06 de MARÇO 2020 - A confirmação de casos de coronavírus no Brasil, com 14 suspeitas em investigação no Ceará, fez igrejas da cidade adotarem medidas e alterarem rotinas de orações durante as celebrações cotidianas. Os padres e responsáveis pelas Igrejas da capital vêm orientando fiéis a evitar contatos físicos em orações e momentos de interações tradicionais com os sacerdotes.

De acordo com o padre Ivan de Souza, da Igreja de Fátima, localizada na Avenida 13 de Maio, alguns cuidados têm sido tomados, como a indicação de que não se abrace durante os cumprimentos da paz nem se receba a hóstia diretamente na boca. Conforme ele, tais medidas já haviam sido adotadas pela Igreja anteriormente, durante a epidemia de H1N1, em 2009. "Agora retomamos essas orientações", destaca.

Na tarde de quarta-feira (4), a reportagem do Sistema Verdes Mares acompanhou uma missa no local e pôde confirmar que as medidas estão sendo cumpridas pelos religiosos, que evitaram contatos físicos durante toda a missa. O pároco assegura que essas orientações são acatadas "de modo tranquilo" pelos frequentadores da igreja que, em missas lotadas, chega a receber entre 300 e 900 pessoas.

O arcebispo dom José Antônio Tosi ainda não deu qualquer orientação a respeito do assunto. Com isso, cabe às paróquias tomarem as providência, explica padre Ivan.

Na Catedral de Fortaleza e na Igreja do Rosário, ambas localizadas no centro de Fortaleza, o padre Clairton Alexandre, responsável pelas duas unidades, afirmou que “ainda não foi adotada nenhuma medida”.

Frequentadora do Santuário Sagrado Coração de Jesus, Luisa Cruz de Oliveira, de 62 anos, afirmou que qualquer medida de precaução deve ser bem-vinda e aceita pelos fiéis. “Seja lá em qual ambiente for, toda medida preventiva é positiva”.

“Eu não deixei de ir para lugar nenhum por causa disso [do coronavírus]. O que tem que se fazer é acatar as medidas de prevenção que as secretarias de saúde pública e que o ministério estão propagando. Eu acho que não precisa entrar em pânico. Obedeça o que os órgãos competentes orientam”, destaca.

O frei Francisco Edson, da paróquia Nossa Senhora das Dores, localizada na Av. Bezerra de Menezes, disse que “nenhuma medida preventiva foi tomada no local ainda porque estamos esperando o direcionamento da Arquidiocese”. Contudo, o franciscano acredita que as orientações serão para, justamente, evitar o contato físico direto entre os religiosos.

Medidas buscam evitar a propagação do vírus. — Foto: Kid Júnior/SVM

Cuidados anteriores

Na paróquia São Vicente de Paulo, no Bairro Dionísio Torres, as medidas de prevenção já eram hábito mesmo antes de o coronavírus chegar ao Brasil, segundo a assistente financeira do local, Olívia Aguiar. “Na igreja estão distribuídos pontos de álcool gel e, nos banheiros, sempre há sabão e toalhas limpas”, diz. Durante a realização das missas, Olívia afirma que já eram evitados os contatos físicos com pessoas desconhecidas, seja no momento das orações ou no “Abraço da Paz”.

“Todas essas medidas já eram hábito. Por causa desse vírus, o padre Raimundo Neto reforçou a parte da paz, para evitar pegar na mão do outro. Evitar. Não é uma regra, nem obrigatório, porque aqui ele não impõe nada, só dá os conselhos”, afirma Olívia.

Do mesmo modo, a Igreja São Gerardo, localizada na Avenida Bezerra de Menezes, também tomou providências de prevenção antes da suspeita de circulação do novo coronavírus. De acordo com informações da secretaria do local, “desde o surto de H1N1 em Fortaleza, já não tem mais contato entre os fiéis. Eles não dão as mãos em nenhum momento e o padre procura não dar a hóstia diretamente na boca" dos frequentadores.

Por Beatriz Rabelo, Sabrina Souza e Thatiany Nascimento, G1 CE

Vítima negocia troca de relógio por iPhone, mas recebe pedaço de rapadura em caixa; suspeito é preso na Grande Fortaleza


Com o suspeito foram encontrados e apreendidos diversos 
eletrônicos e comprovantes de mercadorias — Foto: 
Divulgação/Polícia Ciivl

06 de MARÇO 2020 - Um homem suspeito de estelionato foi preso, nesta quarta-feira (4), em Acarape, na Grande Fortaleza. Uma vítima que negociou com ele a troca de um relógio avaliado em R$ 8 mil por um iPhone, acabou recebendo em casa uma caixa contendo um pedaço de rapadura, no lugar do aparelho celular.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, Gustavo Simplício Barros, de 32 anos, negociava troca de mercadorias pela internet. E em uma dessa negociações ele aplicou o golpe contra uma vítima da cidade de São Paulo, que chegou a enviar o relógio pelos Correios para o suspeito que se encontrava em Acarape após combinar a troca do objeto pelo smartphone.

Após receber a denúncia, os policiais civis foram até até o município de Acarape, onde o homem foi encontrado. Com ele, a polícia apreendeu dois iPhones, carregadores, três bolsas, relógios, óculos, além de 23 comprovantes de mercadorias.

Ele foi encaminhado para Delegacia Municipal de Redenção, responsável pela região e foi autuado em flagrante pelo crime de estelionato e agora se encontra à disposição do Poder Judiciário.

Por G1 CE

Sem movimentos, homem é levado a banco em UTI Móvel para provar que está vivo e conseguir receber benefício no RN


Paciente foi levado em maca dentro de ambulância à 
agência bancária de Parnamirim, no RN, para poder 
fazer prova de vida. — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV 
Cabugi

05 de MARÇO 2020 - A família de um homem de 54 anos que perdeu praticamente todos os movimentos do corpo por causa de uma doença degenerativa teve que levá-lo de ambulância UTI Móvel a um banco de Parnamirim para provar que ele estava vivo. O caso aconteceu no final da manhã desta quinta-feira (5).

De acordo com o comerciante Paulo Vitor Ferreira, de 28 anos, filho do paciente de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), o cartão da conta onde o benefício do pai é depositado teve um problema e, apesar de ele ter uma procuração judicial, o banco não aceitou resolver a situação, sem uma prova de vida.

O motivo seria porque o cadastro do filho como procurador junto ao INSS está vencido desde o dia 7 de janeiro. Os familiares afirmam que abriram processo no instituto para renovar a curadoria, mas até agora o pedido não foi processado e eles seguem sem resposta.

"Abri um processo para me cadastrar como curador, já se passaram dois meses. O prazo era de cinco dias úteis. Pediram para levar documentação, mas depois não tivemos nenhuma resposta", diz Paulo Vitor.

O G1 procurou o banco Bradesco e o INSS, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.

Sem receber o benefício há três meses, a família tomou a decisão de levar o homem ao banco nesta quinta-feira (5). A logística também não foi facilitada. Como a empresa de "home care" do paciente se negou a transportá-lo à agência, a família decidiu contratar uma ambulância UTI Móvel de outra empresa particularmente.

De acordo com Paulo Vitor, o pai, que só tem o movimento dos olhos, precisa de suporte ventilatório e um sugador para a saliva 24 horas, o que explica a necessidade de uma UTI Móvel para o transporte do homem até a agência.

Ainda de acordo com o filho, o pai usa um computador especial para se comunicar e concordou em ir ao banco. "Ele estava muito frustrado com isso e queria ir lá resolver", disse.

A agência estava lotada, mas um funcionário saiu do prédio e foi até a ambulância onde foi realizada a prova de vida. Pelo menos a situação do cartão foi resolvida.

"O benefício não é suficiente nem para pagar o tratamento, mas é uma ajuda. Precisamos dele. É uma situação constrangedora ter que fazer isso, porque ele já tem uma saúde frágil e tem que correr mais riscos", afirmou Paulo Vitor.

De acordo com ele, parte do dinheiro que estava na conta já voltou ao INSS por não ter sido sacado e agora a família também terá que buscar os órgãos para saber como reaver o valor.


Paciente teve que ir ao banco de ambulância para provar 
que está vivo e conseguir receber benefício no RN — Foto: 
Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi

Por G1 RN

Governo da Paraíba pede ressarcimento de R$ 52 milhões contra Cruz Vermelha


Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa — Foto: 
Reprodução/TV Cabo Branco

05 de MARÇO 2020 - O Governo da Paraíba entrou com uma ação de ressarcimento contra a Cruz Vermelha Brasileira, organização social que administrava o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. O estado quer de volta R$ 52,22 milhões, que teriam sido desviados dos cofres do governo estadual. A ação, movida pela procuradoria-geral do estado, tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital. As informações foram divulgadas na quarta-feira (6).

Além da entidade, também são alvos da ação seis dirigentes da Cruz Vermelha Brasileira: Milton Pacífico José Araújo, Sabrina Grasielle de Castro Bernardes, Ricardo Elias Restum Antonio, Sidney da Silva Schmid, Constantino Ferreira Pires e Saulo de Avelar Esteves.

A ação tem como base uma auditoria realizada na contas dos contratos firmados com a OS para gestão do Hospital de Trauma. A Cruz Vermelha administrou o complexo hospitalar entre os anos de 2011, primeiro mandato do ex-governador Ricardo Coutinho, até 2019, quando foi rescindido pelo governador João Azevêdo, em decorrência das denúncias colecionadas na Operação Calvário.

Dentre as irregularidade apontadas pela auditoria, anexada ao processo, estão o pagamentos de gratificações a médicos, diretores e gerentes sem critérios técnicos e objetivos, em contraposição a dívidas referentes às ações trabalhistas no montante de R$ 13,89 milhões; indício de sobrepreço em diversos contratos

Entre os pedidos do governo no processo está a indisponibilidade de bens da organização social e o sequestro dos bens dos dirigentes. “Não há dúvida, portanto, que a responsabilidade pelo ressarcimento dos danos experimentados pelo Estado da Paraíba é solidária entre todos os demandados, inclusive no que diz com o dever de restituir os bens móveis cujo uso foi permitido como pacto adjeto aos Contratos de Gestão”, argumenta no pedido à Justiça, o procurador Fábio Andrade.

JOÃO PESSOA

Por G1 PB

Polícia fecha oficina de armas caseiras e prende homem no interior do RN

Material apreendido pelos policiais — Foto: PCRN/Divulgação

03 de MARÇO 2020 - Uma casa que funcionava como uma oficina clandestina de armas caseira foi alvo da Polícia Civil, na segunda-feira (2), em Passa e Fica, cidade que fica na região Agreste do Rio Grande do Norte.

Os agentes prenderam o dono da casa, um homem de 53 anos. Na oficina foram encontradas dez espingardas de fabricação artesanal prontas, chumbo e pólvora, além de pedaços de madeira e barras de ferros que seriam utilizados na produção de mais armas ilegais.

Ao ser preso, o suspeito disse que fabricava os equipamentos para a prática da caça, versão que não convenceu os policiais da 6ª Delegacia Regional de Nova Cruz. Ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde está à disposição da Justiça.

PASSA E FICA  RIO GRANDE DO NORTE

Por G1 RN

Inmet emite alerta de chuva com 'perigo potencial' e ventos de até 60 km/h em 105 municípios do RN; veja lista


Alerta amarelo do Inmet — Foto: Reprodução

01 de MARÇO 2020 - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou aviso com alerta que vale das 12h deste domingo (1º) até às 8h de segunda-feira (2) em uma área do Nordeste que abrange 105 municípios do Rio Grande do Norte.

O alerta aponta para a ocorrência de chuvas com volume de 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm/dia, além de ventos intensos de 40 a 60 km/h. Municípios do Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Bahia também foram listados no aviso.

Ainda de acordo com o Inmet, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Em caso de rajadas de vento, o instituto orientou que a população não se abrigue debaixo de árvores e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Outra recomendação é evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada. Confira a lista dos municípios em alerta:

Água Nova

Acari

Afonso Bezerra

Alexandria

Almino Afonso

Alto Do Rodrigues

Angicos

Antônio Martins

Apodi

Areia Branca

Augusto Severo

Açu

Baraúna

Barcelona

Bodó

Caicó

Caiçara Do Rio Do Vento

Campo Redondo

Caraúbas

Carnaubais

Carnaúba Dos Dantas

Cerro Corá

Coronel Ezequiel

Coronel João Pessoa

Cruzeta

Currais Novos

Doutor Severiano

Encanto

Equador

Felipe Guerra

Fernando Pedroza

Florânia

Francisco Dantas

Frutuoso Gomes

Governador Dix-Sept Rosado

Grossos

Ipanguaçu

Ipueira

Itajá

Itaú

Janduís

Jardim De Piranhas

Jardim Do Seridó

Jaçanã

José Da Penha

João Dias

Jucurutu

Lagoa De Velhos

Lagoa Nova

Lajes

Lajes Pintadas

Lucrécia

Luís Gomes

Macau

Major Sales

Marcelino Vieira

Martins

Messias Targino

Mossoró

Olho-D'Água Do Borges

Ouro Branco

Paraná

Paraú

Parelhas

Patu

Pau Dos Ferros

Pedro Avelino

Pendências

Pilões

Portalegre

Porto Do Mangue

Rafael Fernandes

Rafael Godeiro

Riacho Da Cruz

Riacho De Santana

Rodolfo Fernandes

Santa Cruz

Santana Do Matos

Santana Do Seridó

Serra Caiada

Serra Do Mel

Serra Negra Do Norte

Serrinha Dos Pintos

Severiano Melo

São Bento Do Trairí

São Fernando

São Francisco Do Oeste

São José Do Seridó

São João Do Sabugi

São Miguel

São Rafael

São Tomé

São Vicente

Sítio Novo

Taboleiro Grande

Tangará

Tenente Ananias

Tenente Laurentino Cruz

Tibau

Timbaúba Dos Batistas

Triunfo Potiguar

Umarizal

Upanema

Venha-Ver

Por G1 RN

Governo do RN conclui pagamento de fevereiro neste sábado (29)


Prédio da governadoria do Rio Grande do Norte — Foto: Rayane Mainara

29 de FEVEREIRO 2020 - O governo do Rio Grande do Norte concluiu o pagamento de fevereiro do funcionalismo público do Estado neste sábado (29). De acordo com o Poder Executivo, a finalização dos pagamentos segue o cronograma previsto e anteriormente divulgado.

Mais de R$ 114 milhões foram depositados nas contas dos servidores estaduais. Ainda segundo o governo, o valor corresponde ao salário integral para as pastas com recursos próprios e os 70% restantes dos funcionários que recebem acima de R$ 4 mil. Quem ganha menos que isso, além da categoria da Segurança Pública, teve o salário depositado na metade do mês.

Também foi pago no dia 15 deste mês o passivo de novembro de 2018, quando foi quitada a parcela restante dos salários dos servidores que recebem acima de R$ 5 mil. Falta ainda pagar os vencimentos de dezembro e o 13º de 2018, que totalizam um montante de mais de R$ 700 milhões, de acordo com o Governo do Estado.

RIO GRANDE DO NORTE

Por G1 RN

‘Meu útero foi removido sem eu saber e só descobri 11 anos depois’


Bongekile Msibi tinha 17 anos quando os médicos retiraram seu útero sem 
que ela soubesse — Foto: Bongekile Msibi/Arquivo Pessoal

28 de FEVEREIRO 2020 - Uma mulher sul-africana contou à BBC como ela foi vítima de uma esterilização forçada depois de dar à luz sua primeira filha, aos 17 anos. Ela só descobriu que seu útero havia sido removido 11 anos depois, quando tentou engravidar novamente.

Bongekile Msibi é uma de 48 mulheres que foram esterilizadas sem consentimento em hospitais públicos do país, de acordo com a Comissão para Igualdade de Gênero.


Mãe de uma menina, Bongekile Msibi quer muito um outro 
filho — Foto: Bongekile Msibi/Arquivo Pessoal

Embora seja uma entidade criada por lei, a Comissão diz que sua investigação foi dificultada pelo "desaparecimento" de prontuários de pacientes e que os investigadores tiveram uma "recepção hostil" de funcionários do hospital.

A Comissão disse que visitou 15 hospitais depois que um grupo de direitos civis levou os casos à entidade. Há casos que vão até o ano 2001.

O ministério da Saúde da África do Sul ainda não deu uma resposta detalhada para o relatório, mas disse que o ministro da Saúde, Zweli Mkhize, pediu uma reunião com a Comissão para discutir os casos.

Msibi contou sua história à reporter Clare Spencer, da BBC:

Tinha minha primeira filha aos 17 anos em um hospital público na África do Sul. Acordei depois do parto, olhei para baixo e perguntei: "Por que tenho uma bandagem enorme na barriga?"

Eu não me importei na hora. Tinha dado à luz minha filhinha. Ela era um bebê grande e eu tinha sido anestesiada e passado por uma cesária.

Deixei o hospital depois de cinco dias, com uma filha saudável e uma enorme cicatriz na barriga.

Eu só descobri o que aconteceu 11 anos depois, quando estava tentando ter um segundo filho.

Eu vinha tomando anticoncepcional durante todo esse período, desde o nascimento da minha filha, então eu não achava anormal não menstruar (alguns anticoncepcionais impedem a menstruação).

Mas eu fiquei noiva e queria ter um outro filho, então fui ao médico.

Ele me examinou, me fez sentar, me deu um copo de água e me disse que eu não tinha útero.

'Fui muito cruel'

Eu fiquei arrasada e confusa. Não fazia sentido, porque eu era mãe.

Foi muito cruel o que fizeram comigo.

Procurei a imprensa, depois o ministério da Saúde, e acabei voltando ao hospital onde tive minha filha.

Encontrei o médico que disse que estava lá no dia do parto. Ele não pediu desculpas. Disse que tinha me esterilizado para salvar minha vida.

Eu não sei até hoje do que ele estaria tentando me salvar. Não havia registros no hospital.

E eu não sou a única. Uma investigação descobriu que há outras 47 mulheres que sofreram o mesmo que eu.

Algumas ouviram que foi porque elas tinham HIV, mas eu não tenho. Eu não sei por que eles fizeram isso.

O médico me disse que eu assinei um formulário de consentimento. Eu não assinei. Eu era menor de idade na época, então nem poderia.

Ele então me disse que minha mãe, que estava comigo no parto, tinha assinado o formulário. Ela disse que não assinou.

Essa notícia mudou minha vida. Eu acabei terminando com meu noivo. Tive que deixá-lo ir, porque ele queria muito ter filhos e eu não poderia lhe dar isso.


Bongekile Msibi foi esterilizada na mesma cirurgia em que teve 
sua filha (na foto) — Foto: Bongekile Msibi/Arquivo Pessoal

Quando eu me encontrei com o médico me perguntaram o que eu queria.

Eu quero tanto um filho! Quando eu vi uma colega grávida nesta semana eu não pude suportar.

Minha filha quer um irmão e quando cruzamos com crianças na rua ela sugere que eu adote um como meu filho.

Eu ainda tenho ovários, então acho que o hospital deveria pagar por uma barriga de aluguel.

Eu quero que alguém seja responsabilizado.

Não podemos permitir que médicos continuem fazendo isso, nossos direitos como mulher estão sendo violados.

Médicos precisam saber que estão sob escrutínio, que sabemos o que eles fazem enquanto estamos inconscientes.

E eu quero que o médico que fez isso peça desculpas.

Pela forma como eles lidaram com isso, parece que ele tinha tirado apenas um dedo, quando na verdade toda minha identidade como mulher foi roubada.

Eu jamais vou superar isso e aquela cicatriz sempre será uma lembrança.

Por BBC

Prefeita de São Bentinho, PB, vira ré acusada de empregar 'fantasma' para quitar dívida do pai


Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), em João Pessoa — Foto: Ednaldo Araújo/TJPB

27 de FEVEREIRO 2020 - A prefeita Giovana Leite Cavalcanti Olímpio (PSB), da cidade de São Bentinho, no Sertão paraibano, se tornou ré em uma ação movida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) cuja denúncia foi aceita pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) na quarta-feira (27). Giovana é acusada de empregar um homem para que ele recebesse um valor de uma dívida contraída pelo pai dela. Tanto a prefeita quanto o homem são acusados de apropriação ou desvio de verbas públicas.

O G1 tentou entrar em contato com a prefeitura de São Bentinho até às 10h20 desta quinta-feira (27), mas as ligações não foram completadas.

De acordo com os autos da ação, que teve como relator o desembargador Arnóbio Alves Teodósio, a prefeita, no exercício das funções, teria desviado cerca de R$ 18.500, entre os meses de maio de 2013 e setembro de 2014, em proveito do homem, que foi nomeado para o cargo em comissão de diretor do departamento de vigilância em saúde básica de São Bentinho.

O objetivo da gestora, segundo a denúncia, seria de quitar uma dívida feita pelo pai dela, que é ex-prefeito do município, junto ao nomeado. O débito, de R$ 40 mil, estaria assegurado em notas promissórias e cheques pela compra de bovinos.

Conforme a denúncia feita pelo MPPB, o homem recebia a remuneração da prefeitura sem desempenhar as funções ou comparecer ao trabalho, o que deveria acontecer até a quitação do valor integral da dívida. Com isso, ele se tornou um “servidor fantasma” e o fato estaria exposto pela ausência de documentação que comprovasse o trabalho feito por ele.

No recurso, a prefeita afirmou que não foram apresentados elementos que evidenciam a intenção em se apropriar ou desviar recursos públicos, além da ausência de justa causa, uma vez que o servidor teria comprovado o exercício das funções.

O ex-servidor alegou que não sabia que a dívida existente entre ele e o pai da prefeita estaria sendo paga pelo município e que, ao descobrir a origem do pagamento, denunciou o fato ao MPPB.

As versões apresentadas pelos réus divergem do que aponta a denúncia do MPPB. Segundo o órgão, o homem teria aceitado os termos da prefeita para receber remuneração mensal de R$ 920, sem trabalhar. Conforme o inquérito, o procurou a promotoria para noticiar o fato por estar insatisfeito por ter sido exonerado antes da quitação total da dívida.

JOÃO PESSOA  SÃO BENTINHO

Por G1 PB