Idosa de 101 anos é aplaudida em hospital ao receber alta após ser curada da covid-19 no Rio


Dona Nair, de 101 anos, é aplaudida ao deixar hospital 
particular do Rio curada da Covid-19 — Foto: Reprodução

30 de ABRIL 2020 - Uma idosa de 101 anos é uma das cerca de 3,5 mil pessoas que foram curadas da covid-19 no Rio. Dona Nair estava internada em um hospital particular da cidade e foi aplaudida por funcionários ao receber alta médica.

“Parabéns. A senhora é uma guerreira, viu? Venceu a covid”, diz uma das enfermeiras à Dona Nair, que deixou o hospital em um cadeira de rodas segurando um coração de pelúcia.

“A gente agradece a Deus, a Meishu Sama e todos aqui”, declarou, emocionada, a filha de Dona Nair, que é adepta da religião messiânica e se apoiou na fé enquanto a mãe esteve internada.

Alta após cesariana de emergência

No Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, Zona Norte da cidade, que é referência para o tratamento da covid-19 na cidade, quem comemorou a vitória sobre o coronavírus foi a jovem Ana Carolina de Souza, de 20 anos, que deu à luz uma menina, Manoela, enquanto esteve internada.

“Eu fiquei aqui internada durante oito dias. Eu sou poeta, tive que fazer uma cesariana de emergência porque eu estava com sintomas da covid. Hoje eu estou sendo liberada e estou muito feliz porque vou encontrar a minha filha”, disse a jovem, que não conseguiu conter o choro emocionado diante da equipe que a aplaudia no corredor do hospital.


Ana Carolina de Souza, de 20 anos, reencontra a filha que 
nasceu após cesariana de emergência enquanto a mãe estava 
internada vítima de covid-19 — Foto: Reprodução

A cesariana foi realizada no Hospital Maternidade Fernando Magalhães, de onde Ana Carolina foi transferida para o Gazolla antes de poder ter qualquer contato com a bebê. O reencontro entre mãe e filha aconteceu em casa, em Cordovil, Zona Norte da cidade, onde mora a jovem mãe e poeta.

De acordo com a plataforma da Prefeitura do Rio, nas últimas 24 horas o município do Rio registrou mais 400 recuperados da covid. Ao todo, já são 3.467 pessoas que venceram a luta contra a doença.

Festa no hospital

Duas vítimas do coronavírus, embora ainda não tenham recebido alta hospitalar, ganharam festa deno Ronaldo Gazolla. Dimas e Edilson, estavam na UTI em estado grave e agora se recuperam na enfermaria da unidade.


Internados com sintomas graves de covid, Dimas e Edilson 
foram surpreendidos com festa de aniversário surpresa no 
hospital de Acari, Zona Norte do Rio, após deixarem UTI — 
Foto: Reprodução

Por Alexandre Henderson, Bom Dia Rio

Gilmar Mendes rejeita ação de Eduardo Bolsonaro e mantém CPMI das Fake News


Imagem do Google.

30 de ABRIL 2020 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quarta-feira (29) uma ação apresentada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para impedir a prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, em funcionamento no Congresso Nacional.

“Os fatos apurados pela CPMI em tela assumem a mais alta relevância para a preservação da nossa ordem constitucional. Não à toa, há uma crescente preocupação mundial com os impactos que a disseminação de estratégias de desinformação e de notícias falsas tem provocado sobre os processos eleitorais”, diz o ministro na decisão.

Segundo o deputado federal, a ampliação da duração dos trabalhos "está na iminência de ocorrer". Ao STF, os advogados do deputado argumentaram haver irregularidades no andamento da CPMI, como desrespeito ao foco da linha de investigação definida no requerimento de instalação da comissão.

"Necessária a medida liminar uma vez ameaçados os direitos políticos do Impetrante, cujos danos, se concretizados, poderão ser irreversíveis, às custas da manutenção dos direitos fundamentais do Impetrante, bem como daqueles que ele representa", afirma a ação de Eduardo Bolsonaro.

Nesta quarta-feira, antes da decisão de Gilmar Mendes, a CPMI enviou manifestação ao Supremo afimando que a eventual paralisação dos trabalhos pode gerar impacto nas investigações.

"A CPMI está apenas cumprindo com o seu dever constitucional de investigar o objeto para o qual foi criada. O impetrante [Eduardo] alega que o objeto da CPMI estaria sendo desvirtuado, mas não se desincumbiu do ônus de demonstrá-lo concretamente, sendo certo que a mera afirmação nesse sentido – desacompanhada de elementos indiciários – carece de valor jurídico", afirmou o documento.

Ao rejeitar a ação de Eduardo Bolsonaro, Gilmar citou que a CPMI e dois inquéritos em tramitação no STF – um que investiga fake news e outro que apura atos contra a democracia – “são de vital importância para o desvendamento da atuação de verdadeiras quadrilhas organizadas que, por meio de mecanismos ocultos de financiamento, impulsionam estratégias de desinformação, atuam como milícias digitais, que manipulam o debate público e violam a ordem democrática”.

Para Mendes, a tentativa restringir os trabalhos da comissão parece incompatível com a própria funcionalidade desse tipo de colegiado.

O ministro discordou da tese da defesa de Eduardo Bolsonaro de que investigar fake news nas eleições de 2018 fuja do objeto da CPMI e disse se tratar de uma linha de apuração "assessória" aos trabalhos do colegiado.

“A investigação da utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018 constitui um dos objetos principais da referida CPMI, e não mera questão acessória, de modo que não se verifica violação a direito líquido e certo do impetrante", afirmou Gilmar.

Mendes lembrou que os atos da CPMI podem ser questionados no STF e que a Corte está atuando quando provocada.

“Não se está a fixar a validade de todo e qualquer ato investigativo praticado no bojo da referida CPMI, uma vez que tais atos sempre poderão ser individualmente submetidos à sindicância jurisdicional desta Corte”, disse o ministro.

Ao STF, Eduardo Bolsonaro também pediu a invalidação de reuniões do colegiado realizadas em dezembro do ano passado. Em uma delas, houve o depoimento da líder do PSL, Joice Hasselmann (SP).

Segundo a ação, a deputada "proferiu discurso de várias horas com o único intuito de enfraquecer a legitimidade política do aqui Impetrante e de demais membros de sua base política, acusando-os de terem relação íntima em um complexo esquema de disparos de fake news".

Em outra reunião, diz a ação, os deputados fizeram discursos que "demonstraram a tendência imparcial das inquirições".

Os advogados de Eduardo Bolsonaro relataram na ação ao STF que Joice Hasselmann retirou da comissão parlamentares que pertenciam à base aliada do governo substituindo-os por deputados "sabidamente da oposição, inimigos declarados, visando manter e intensificar a perseguição".

Foram substituídos no colegiado os deputados Filipe Barros (PSL-PR), a deputada federal Caroline de Toni (PSL-SC), bem como seus suplentes, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e o deputado federal Carlos Jordy (PSLRJ).

"Os referidos deputados eram membros da comissão e, em última análise, os únicos defensores dos interesses políticos da base aliada ao governo, ou seja, a única voz que representava a atuação política do Sr. Presidente da República e do Impetrante", afirmou.

O pedido de Eduardo Bolsonaro relatou ainda que as convocações de testemunhas aprovadas pela CPMI eram de pessoas "sabidamente opositoras ao atual governo" e que foram negados pedidos de convocação apresentados por deputados alinhados ao governo.

CONGRESSO NACIONAL  EDUARDO BOLSONARO  GILMAR MENDES  JAIR BOLSONARO  STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Por Márcio Falcão, Fernanda Vivas e Rosanne D'Agostino, TV Globo e G1 — Brasília

Corpo da bebê Ísis Helena é encontrado enterrado em Itapira, SP


A bebê Ísis Helena, de 1 ano e 10 meses, desaparecida em 
Itapira. — Foto: Arquivo pessoal

29 de ABRIL 2020 - A Polícia Civil informou que encontrou o corpo da bebê Ísis Helena enterrado em uma área do bairro Duas Pontes, de Itapira (SP), nesta quarta-feira (29). A menina estava desaparecida desde 2 de março.

Segundo a Guarda Municipal, a mãe de Ísis, Jennifer Natalia Pedro, afirmou que enterrou o corpo da menina, e não que o jogou em um rio, como havia dito quando admitiu o crime.

Depois da mudança de versão, o corpo foi encontrado e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Mogi Guaçu, informou a guarda.

Após a localização, os investigadores da Polícia Civil fizeram diligências na cidade antes de retornarem para a delegacia de Mogi Guaçu, que investiga o caso.

Resumo

.  Ísis Helena, de 1 ano e 10 meses, desapareceu em 2 de março.

Ísis nasceu prematura, com microcefalia, e tomava remédios controlados.

A princípio, a mãe disse que a menina sumiu depois que ela saiu de casa e deixou Ísis com o avô da criança. A mãe afirmava, que, ao voltar, a porta da casa estava aberta e não achou mais a bebê.

.  Jennifer mudou a versão dos fatos após ser presa. Ela disse que a filha estava doente, e que deu mamadeira e a colocou para dormir de barriga para cima. No dia seguinte, encontrou a criança morta.

Segundo a polícia, a mulher afirmou que ficou com medo e decidiu jogar o corpo da filha no rio.

No entanto, depois ela revelou que enterrou o corpo, o que permitiu a localização.

Jennifer está presa preventivamente.

Prisão preventiva

Em 24 de abril, a 1ª Vara de Itapira decretou a prisão preventiva de Jennifer Natalia Pedro, após aceitar denúncia oferecida pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime.

Jennifer confessou o crime contra a filha, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP). Um dia depois da confissão, o advogado que até então atuava na defesa dela decidiu renunciar porque, segundo ele, houve "quebra de confiança" diante da confissão.

A mulher está presa desde 17 de abril, quando foi decretada a prisão temporária dela por cinco dias para que dar andamento à investigação.

Contradições

A princípio, a mãe afirmou que a menina havia sumido enquanto ela saiu para sacar dinheiro com a avó da criança. No relato da mãe à época do desaparecimento, a criança teria ficado na casa com o avô, que a família desconfia sofrer de Alzheimer. A mãe afirmava, então, que, quando voltou, a porta da casa estava aberta e a bebê não estava mais no local.

Segundo a polícia, após ser presa e notar que a polícia já havia identificado inconsistência nos depoimentos dela, Jennifer mudou a versão dos fatos. Ela afirma no novo depoimento que a filha estava doente na noite anterior, com febre, e ela deu mamadeira e colocou a criança para dormir de barriga para cima.

No dia seguinte, às 6h da manhã, a mãe teria percebido que a criança se asfixiou e morreu. Segundo a polícia, a mãe afirmou, então, que ficou com medo e decidiu jogar o corpo no rio.


Ísis Helena sumiu em 2 de março, em Itapira (SP) — Foto: 

Por G1 Campinas e Região

Homem é preso por estuprar cinco meninas em Campo Alegre, AL, por anos; ele vivia com uma tia das vítimas


29 de ABRIL 2020 - Um homem foi preso na manhã desta quarta-feira (29) por estuprar 5 meninas menores de idade durante cinco anos no Distrito de Luziapolis, no município de Campo Alegre, interior de Alagoas. Segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime.

De acordo com o 75º Distrito Policial de Campo Alegre, o suspeito tem 34 anos e vivia com uma tia das vítimas. Ele ameaçava as menores dizendo que se elas denunciassem mataria alguém da família.

Uma das vítimas tem 17 anos. Na época em que os abusos começaram ela tinha 12 anos.

Segundo o chefe de operações, José Mariano, a investigação durou cerca de três meses e o homem confessou o crime após ser preso. Ele foi levado para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Campo Alegre.

“O abuso já acontecia há cinco anos. Ele ameaçava as menores dizendo se falasse alguma coisa pra alguém mataria a família. A mais velha tem hoje 17 anos, ou seja, quando começaram os abusos ela tinha apenas doze anos”, relatou o chefe de operações.

Veja mais notícias da região no G1 Alagoas

ALAGOAS  CAMPO ALEGRE

Por G1 AL

LAMENTÁVEL E PREOCUPANTE


E Daí? Querem que eu faça o quê? É lamentável, mas é isso mesmo o que se ouve do chefe de uma Nação. Imaginemos pois, um filho chegando para o pai e falando: Estou com fome; e esse, que deveria assumir a posição de provedor, e procurar resolver o problema; olha para o filho e simplesmente diz: E daí? Esse "E DAÍ", é como se fizesse pouco caso da situação, assumindo aí, a posição de irresponsável; como se a fome do filho não significasse absolutamente nada para ele. Voltando ao principio deste texto: "Nos dá a entender que as vidas humanas não têm nenhum valor". 

Aqui não é politicagem; é um olhar crítico, lançado sobre uma situação preocupante na qual todos nós estamos inseridos(as) A Covid-19 está avançando; e necessitamos urgentemente, que atitudes enérgicas e responsáveis, sejam tomadas. 
Esta é a minha opinião.

Chico Filho.

Anvisa aprova realização de testes rápidos de coronavírus em farmácias e drogarias


Teste rápido para o novo coronavírus é feito em domicílio em 
João Pessoa — Foto: Divulgação/Secom-PB

28 de ABRIL 2020 - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta terça-feira (28), a realização de testes rápidos de diagnóstico de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, em farmácias e drogarias. Com a decisão, os testes deixam de ser feitos obrigatoriamente apenas em hospitais e clínicas.

EXCLUSIVO: Análise inédita do impacto da pandemia em SP indica nº de mortes 168% maior que o oficial

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A medida foi aprovada pela diretoria da agência por unanimidade em caráter temporário, enquanto durar a situação de emergência de saúde pública nacional, decretada em 4 de fevereiro. A autorização passará a valer a partir da publicação de uma resolução da diretoria colegiada no Diário Oficial da União.

Os estabelecimentos que quiserem realizar o exame deverão ter um profissional qualificado durante todo o horário de funcionamento. A decisão autoriza a aplicação, mas não obriga que as farmácias e drogarias disponibilizem os testes. A adesão, portanto, é voluntária.

Farmácias são estabelecimentos que vendem e manipulam remédios. As drogarias, só vendem. A presença de um profissional farmacêutico é obrigatória em ambas.

Os testes deverão serão feitos no local e o resultado deverá ser interpretado por um profissional de saúde, juntamente com outros dados do paciente.

O teste rápido (ensaio imunocromatográfico) é auxiliar no diagnóstico, mas não possui finalidade comprobatória - ou seja, não servirá para a contagem de casos do coronavírus no país. Isso acontece porque há possibilidade de que o teste apresente "falso negativo". Isso pode ocorrer se o paciente for testado no estágio inicial da doença em razão da ausência ou de baixos níveis de anticorpos de Sars-CoV-2 na amostra.


"O aumento [dos testes] será uma estratégia útil para diminuir a aglomeração de indivíduos [em hospitais] e também reduzir a procura dos serviços médicos em estabelecimento das redes públicas”, disse o diretor-presidente substituto da Anvisa, Antonio Barra Torres, durante a reunião.

O diretor Marcos Miranda fez uma observação de que as secretarias estaduais e municipais de saúde devem se reunir com as farmácias para determinar um fluxo de informação sobre os resultados desses testes.

A decisão foi apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), conforme nota divulgada pelo conselho. O órgão diz, na nota, que “reivindicou do Governo o envolvimento dos 9,8 mil laboratórios de análises clínicas sob responsabilidade técnica de farmacêuticos e das 88 mil farmácias na testagem da população, tanto no atendimento privado, quanto público”.

Para o presidente do conselho, Walter da Silva Jorge João, ”a inserção dos testes rápidos nas farmácias comunitárias privadas é uma iniciativa importante para ampliar o acesso aos exames, reduzir custos, evitar aglomerações, bem como diminuir a procura de serviço médico em estabelecimentos da rede pública já altamente demandada”.

“Se existem coletas sendo feitas em drive-thru, pelos próprios órgãos públicos de saúde, é perfeitamente razoável que os testes rápidos também sejam realizados nas farmácias, pelo farmacêutico, que é um profissional da saúde habilitado”, disse.


Por Rafaella Vianna e Thaís Matos, G1 e TV Globo

Em um mês, coronavírus matou mais que dengue e chikungunya juntas em dois anos no RN


Avanço da pandemia preocupam especialistas — Foto: 
NELSON ANTOINE/ESTADÃO CONTEÚDO

28 de ABRIL 2020 - Há um mês o Rio Grande do Norte registrava o primeiro óbito causado pelo novo coronavírus (Covid-19). Desde 28 de março, quando a morte do professor universitário Luiz di Souza foi confirmada em Mossoró, a doença interrompeu as histórias de mais 44 pessoas no estado, até a manhã desta terça-feira (28).

Em um mês, o novo coronavírus fez mais vítimas que a dengue e a chikungunya juntas somando os anos de 2018 e 2019: foram 45 mortes por Covid-19 contra 43 causadas pelas duas arboviroses no Rio Grande do Norte. No intervalo de 31 dias, o novo vírus também matou mais que a dengue em três anos. Os dados são da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Suvige/Sesap).



.  MAPA DO CORONAVÍRUS: as cidades com infectados e o avanço dos casos

 Veja mudanças no funcionamento de órgãos públicos e outros serviços no RN

“Um fato que ficou muito claro nessa pandemia foi exatamente esse surto de mortes porque temos também uma epidemia de mortes. A mortalidade é absurda. Ter no RN mais mortes por coronavírus em um mês, do que nós tivemos em dois anos juntando as arboviroses - que das doenças infecciosas são as mais agressivas aqui no nosso meio - só mostra para nós que precisamos nos preocupar”, comentou a infectologista Marise Freitas.

No RN, a taxa de letalidade calculada pelo Ministério da Saúde para a dengue é de 0,02%, com base nos sete óbitos registrados entre os 32.004 casos prováveis da doença ao longo de todo o ano de 2019. Utilizando o mesmo recorte para a chikungunya, a taxa de letalidade é um pouco maior: 0,08%. Já a Covid-19 tem uma taxa de mortalidade 270 vezes maior do que a da dengue no ano passado (5,41%): foram 45 mortes entre as 832 confirmações do vírus.



"A gente vê doenças diferentes e com letalidades diferentes e com isso nós podemos ter uma ideia da gravidade que é essa Covid-19. Esse registro de que há mais mortes por coronavírus em um mês do que a dengue em três anos é preocupante e ajuda a entender a gravidade do problema, sobretudo porque estamos no começo da curva", destacou o médico epidemiologista Ion Andrade.

A infectologista e professora do Departamento de Infectologia da UFRN, Marise Costa, alerta para a agressividade do novo coronavírus, que causa danos em todo o organismo. “Diferentemente de outros vírus respiratórios, a Covid-19 não causa danos só nas vias aéreas, mas também no sistema vascular, no sistema imunológico e também provoca alteração intestinal, ou seja, o vírus parece ser mais invasivo, mais agressivo do ponto de vista de adoecimento e portanto com um risco de morte maior”, complementa.

Ao todo são 62 mortes causadas pelas arboviroses - doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti - em três anos RN. Outros 17 óbitos estão sob investigação. Como comparativo, até esta terça (28), o Rio Grande do Norte tem 832 casos confirmados do novo coronavírus, 4.122 suspeitas, 73 pacientes internados com a doença e 45 mortes confirmadas, além de outras sete em apuração.


Por Bruno Vital, G1 RN

"FACA E QUEIJO NAS MÃOS". E DAÍ?


Lembram do ditado, "Faca e queijo nas mãos"? É exatamente assim, que se encontra o chefão, com a faca e o queijo nas mãos; mas isso não é surpresa, já estava sendo planejado há meses; era conveniente e urgente que se colocasse no tabuleiro de xadrez, um guardião para os bambinos indefesos; que mesmo com todas as peraltices, merecem uma proteção por parte do papi; protetor de sua prole. No turbilhão de tantos indícios de traquinagens por parte dos bambinos, nada mais conveniente do que chamar o sancho pança. Mas quem seria esse fiel escudeiro? Será que é o Jorginho? É o mais óbvio; ele frequenta a casa grande, tem um bom tempo; nutre pelos meninos peraltas, um afeto invejável, e isso é muito bom para que as traquinagens sejam ocultadas. E o Ramagem? Tem muita marmota por trás dessa moita. Porém, o que tranquiliza o meu espírito patriota; é que apesar da situação parecer uma zona, o chefão não vai poder fazer tudo o que deseja.

Chico Filho.

Coronavírus: Gêmeas idênticas morrem de covid-19 no Reino Unido


As gêmeas tinham outros problemas de saúde, disseram suas 
irmãs — Foto: Zoe Davis/BBC

25 de ABRIL 2020 - Irmãs gêmeas idênticas morreram com três dias de diferença por causa da covid-19 no Reino Unido.

A enfermeira infantil Katy Davis e a ex-enfermeira Emma Davis estavam internadas no Hospital Geral de Southampton. Katy morreu na última terça-feira (21), e Emma, na sexta-feira (24). Elas tinham 37 anos.

"Elas sempre disseram que vieram ao mundo juntas e que iriam embora juntas também", disse sua irmã, Zoe Davis.

Zoe conta que as duas moravam juntas e tinham outros problemas de saúde.

"Não há palavras para descrever o quanto elas eram especiais. Tudo o que sempre quiseram era ajudar outras pessoas. Desde que eram jovens, elas fingiam que eram médicas e enfermeiras cuidando de suas bonecas", disse Zoe.

"Elas davam tudo de si para todos os pacientes de quem cuidavam. Elas eram excepcionais. Não parece que nada disso é real."

'A enfermagem era mais do que um trabalho para Katy'


As irmãs morreram com uma diferença de três dias no mesmo 
hospital — Foto: BBC

Katy, que trabalhava no Hospital Infantil de Southampton, testou positivo para covid-19 assim que chegou ao hospital.

"Ela era descrita por seus colegas como uma enfermeira a qual outras pessoas aspiravam ser iguais e para quem a enfermagem era mais do que apenas um trabalho", disse Paula Head, diretora-executiva do Hospital Universitário de Southampton, que administra a unidade onde Katy atendia.

"Em nome de todos aqui, incluindo nossos pacientes e as comunidades a que servimos, gostaria de oferecer nossas sinceras condolências à família dela."

O Royal College of Nursing disse em nota que Katy era "uma enfermeira dedicada e altruísta, que compartilhava suas habilidades e conhecimentos com todos para garantir um excelente atendimento ao paciente".

'Emma foi uma integrante valiosa da equipe'


Elas davam tudo de si para todos os pacientes de quem 
cuidavam, diz a irmã das gêmeas — Foto: Zoe Davis/BBC

Emma trabalhou no mesmo hospital que a irmã, na unidade de cirurgia colorretal, por nove anos, até 2013.

Em uma mensagem para a equipe, a diretora de enfermagem Gail Byrne disse: "Ela tinha o mesmo problema de saúde que Katy e estava doente antes de sua admissão, quando testou positivo para covid-19. É desnecessário dizer o quão devastador e trágico isso é para a família e todos os que as conheciam".

Byrne diz que Emma era "uma excelente enfermeira, calma e alegre, e uma boa líder". "Ela era muito querida por todos e foi uma integrante valiosa da equipe durante seu tempo conosco."

Os funcionários do hospital fizeram um minuto de aplauso para Katy do lado de fora da entrada principal na noite de quinta-feira, horas antes da morte de Emma.

Um total de 50 funcionários de enfermagem britânicos morreram até agora na pandemia de coronavírus, de acordo com uma lista compilada pelo site Nursing Times.


Por BBC

Bolsonaro exonera Valeixo do comando da PF, e Moro é surpreendido


Marcelo Valeixo em foto de 10 de janeiro de 2018, quando era 
superintendente da Polícia Federal no Paraná, na sede da 
corporação em Curitiba — Foto: DENIS FERREIRA 
NETTO/ESTADÃO CONTEÚDO

24 de ABRIL 2020 - O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Leite Valeixo, foi exonerado do cargo. A exoneração ocorreu "a pedido", segundo decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (24).

Moro, no entanto, foi pego de surpresa pela exoneração - que não ocorreu "a pedido" como diz o Diário Oficial - e ficou indignado. O ministro não assinou a demissão e não esperava que isso ocorresse nesta sexta.

Como o cargo é de livre nomeação do presidente, o ministro não precisaria assinar o despacho. Moro pretende dar uma entrevista nesta sexta às 11h, quando deverá anunciar sua demissão, segundo informou a jornalista Camila Bomfim.

Por G1

Superatleta internado em SP teve os rins afetados pelo coronavírus: 'Subestimei a doença'


Superatleta do litoral paulista foi diagnosticado com Covid-19 
— Foto: Arquivo Pessoal/Alexandra Souza

23 de ABRIL 2020 - “O mais difícil como atleta foi que subestimei a doença por achar que era forte por dentro e por fora, mas vi que estava enganado e qualquer um pode estar exposto ao risco”. O relato do atleta Ricardo Xavier de Souza, multicampeão de levantamento de peso que foi diagnosticado com o novo coronavírus, retrata a batalha que 'Gigante', como é conhecido, travou após ser intubado em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), no litoral de São Paulo, após ter pulmões e rins comprometidos pela doença.

Souza é considerado um superatleta multicampeão de powerlifting. Ele tem 1,82 m de altura e pesa 127 kg. O superatleta, que consegue levantar até 250 kg, relatou ao G1 que os primeiros sintomas que sentiu da doença foram dor de cabeça, dores no corpo e febre.

“É muito mais fácil levantar todo o peso que estou acostumado no esporte do que carregar o ‘peso’ de passar por essa doença. Sem comparações. É algo que não desejo para ninguém, digo isso não só como atleta, mas também como pessoa”, diz Ricardo.

De acordo com ele, desde que passou a sentir os primeiros sintomas da doença, suspeitou que poderia ser a Covid-19. Quando procurou o médico, a suspeita do profissional que o atendeu era que fosse dengue, mas o resultado deu negativo. “Então ele pediu para repetir o exame, mas também fazer uma tomografia dos pulmões”, relembra.


Superatleta e esposa completaram 20 anos de casados dia 12 de 
abril e ele estava internado — Foto: Arquivo pessoal/Alexandra Souza

O atleta explica que o médico identificou que pela forte falta de ar e plaquetas baixas, ele estava com começo de pneumonia. Então desde o dia 6 de abril, Ricardo passou a ser acompanhado no hospital e fez o teste para o novo coronavírus.

“Foram três dias na enfermaria, cinco dias intubado. Duas hemodiálises, mais cinco dias consciente na UTI e, em seguida, quatro dias na observação. O resultado positivo chegou enquanto eu estava sedado, dia 10 de abril, então eu só soube que realmente estava com a doença no dia que recebi alta”, conta o superatleta, que teve os rins afetados pela doença.

Entre os mais de 10 dias que passou internado, Ricardo afirma que o mais difícil foi estar longe da família. “A dor da saudade foi muito forte. Acho que isso é uma das piores coisas dessa doença, o isolamento. Perdi duas datas muito importantes enquanto estava no hospital, o aniversário do meu filho de 18 anos, dia 10 de abril, e o dia em que eu e minha esposa comemoraríamos 20 anos de casados, dia 12 de abril”, acrescenta.


Gigante agradece equipe médica de joelhos ao ter alta de 
hospital em Santos (SP) — Foto: Reprodução

Apesar de ser ‘derrubado’ pela Covid-19, o superatleta relatou que não perdeu a fé de que poderia se recuperar. Neste fim de semana, ele recebeu alta e foi aplaudido por toda a equipe do hospital e pelos moradores do prédio em que mora.

“Eu via tantas notícias de pessoas morrendo, que quando fui para UTI, fiquei com medo de não resistir. Então no momento da alta fiquei muito emocionado, porque vi o pessoal me aplaudindo e cantando o hino. Ajoelhei e agradeci a Deus. Sou a prova viva de que podemos superar essa doença. Eu sou muito grato, principalmente a toda equipe do hospital, desde o auxiliar de limpeza aos médicos, todos fizeram eu me sentir não como um paciente, mas como parte de uma família”, destaca.

Para o superatleta, agora estar de volta ao lar é um sentimento de renascimento e de consciência sobre a importância de redobrar os cuidados. “Temos que ter consciência da seriedade da doença e manter o isolamento e cuidados. Agora meu sentimento é de renascimento, de ver as coisas diferentes e valorizar mais a vida a cada segundo, além de valorizar ainda mais o ar que respiro”, conclui.


Por G1 Santos

Após ser demitido, homem perde parte de dinheiro da rescisão na rua, é assaltado e bandido leva o que sobrou


Eliel divulgou fotos em grupos de WhatsApp para encontrar 
Orlando — Foto: Cedida

23 de ABRIL 2020 - Demitido há um mês, o carregador de frutas e verduras Orlando Barbosa vivenciou novos momentos de tensão nas últimas 24 horas. Isso porque após o pagamento da rescisão do contrato de trabalho, ele perdeu o dinheiro e também foi assaltado no trajeto da volta para casa.

Porém, Orlando também recebeu ao menos uma boa notícia: nesta quinta-feira (23), o dinheiro que ele havia perdido no dia anterior - cerca de R$ 2,5 mil - foi recuperado e devolvido para ele graças a uma mobilização nas redes sociais do dono de uma loja de veículos.

As imagens mostram um carro que estaciona na frente de uma loja de carros ao perceber o dinheiro no chão. Um homem que estava no banco do carona sai do veículo e tenta encontrar o dono da quantia juntamente com outras pessoas.

O homem de 31 anos trabalhava descarregando caixas de verduras e frutas em uma empresa de Natal, mas foi demitido durante a crise causada pela pandemia de Covid-19. A notícia veio há cerca de um mês. Na manhã da quarta-feira (22) ele foi até o antigo local de trabalho para receber o dinheiro referente à rescisão.

Mas, quando caminhava de volta para casa, no bairro de Nova Esperança, Zona Oeste de Natal, o carregador não percebeu que deixou cair do bolso os R$ 2,5 mil que acabara de receber. Em seguida, quando se aproximava de casa foi assaltado por homens armados que levaram R$ 600 reais do recém-desempregado.

"Eu estava com os R$ 2,5 mil no bolso e mais R$ 600 em outro. Achei que os bandidos tinham levado tudo porque eu não sabia que tinha perdido o dinheiro na frente da loja. Fiquei sabendo hoje de madrugada através de uns colegas meus", conta Orlando Barbosa.

Mobilização nas redes sociais

Os amigos de Orlando compartilharam com ele vídeos e fotos capturados pelo sistema de câmeras de segurança de uma loja de veículos, onde ele perdeu o dinheiro. A mobilização foi do responsável pelo estabelecimento Eliel da Costa, que verificou as imagens, cortou trechos e compartilhou em grupos de WhatsApp para localizar o dono do montante.

"Fui avisado por um dos funcionários que alguém tinha perdido esse dinheiro, fomos ver as câmeras e achamos o exato momento. A partir disso colocamos nas redes e achamos o Orlando. Ele apresentou os documentos da rescisão tudo direitinho e nós devolvemos o dinheiro. Importante também destacar a honestidade de pessoas que disseram que o dinheiro não era delas", conta o empresário Eliel da Costa.

"É uma história muito doida e incrível. Dos males, o menor. Graças a Deus que acharam e me devolveram"

"Dos males, o menor", diz Orlando que agora deseja ir a cidade cearense de Juazeiro do Norte, sua terra natal. "Vou passar um tempo com a minha mãe aí depois eu penso o que vou fazer, se volto para Natal para procurar emprego ou se fico por aqui mesmo. Nessa pandemia tudo fica mais complicado e essa história toda foi um negócio muito incrível, ainda bem que deu certo no final", completa.

NATAL  RIO GRANDE DO NORTE

Por Bruno Vital, Kleber Teixeira e Quezia Oliveira, G1 RN e Inter TV Cabugi

Prefeitura de Patu, RN, torna obrigatório uso de máscaras na rua e cria ‘patrulha da dispersão’ para acabar com aglomerações


Patrulhas dispersivas acontecem rotineiramente em Patu em 
prevenção à Covid-19 — Foto: Secretaria de Saúde de Patu

23 de ABRIL 2020 - A Prefeitura de Patu, no Oeste potiguar, determinou o uso de máscaras hospitalares pela população durante a circulação na rua, para evitar possíveis contágios da Covid-19. Além disso, o Município também realiza uma “patrulha da dispersão”, com o objetivo de acabar com os pontos de aglomeração na cidade. Patu ainda não tem casos confirmados da doença, mas adotou as práticas por precaução.

As medidas estão em um decreto municipal, que também orienta a aplicação de multa para quem descumpri-las: R$ 200 para a população e R$ 500 para estabelecimentos que permitirem a entrada de clientes sem as máscaras. Aos estabelecimentos, o valo é cobrado por cada pessoa sem o item de proteção.

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De acordo com a secretária de Saúde de Patu, Dayanny Dantas, a prefeitura já vinha adotando ações educativas junto à comunidade, que não ofereceu resistência ao cumprimento das determinações. “O decreto tem uma função muito mais educativa do que punitiva. Nossa intenção é orientar as pessoas”, afirma.

Ainda segundo Dayanny Dantas, o Município adquiriu seis mil máscaras hospitalares, que serão distribuídas na cidade. Porém o material ainda não chegou e a Secretaria de Saúde está trabalhando com as que tem disponível.

A patrulha da dispersão foi montada com integrantes da Polícia Militar, da guarda municipal de da vigilância sanitária. As equipes saem pelas ruas conversando com as pessoas sobre a necessidade do distanciamento físico para não permitir a propagação o novo coronavírus.

“A patrulha circula pela cidade e orienta as pessoas sobre os perigos de contágio. Eles vão em lugares em que acontece aglomerações comumente, como lotéricas e supermercados. Quando nota a aglomeração, a equipe vai até o local e conversa com quem está lá. Durante a patrulha, também são distribuídas algumas máscaras para quem não tem”, detalha Dayanny.

Também foram montadas barreiras sanitárias nas entradas de Patu, para fiscalizar veículos e orientar quem chega na cidade. “Quem chega e não sabe do decreto recebe máscaras nessas barreiras”, diz a secretária.

Dayanny Dantas explica que, apesar de Patu não ter casos confirmados de Covid-19, a intenção é evitar que o vírus chegue ao município. “Estamos perto de outras cidades que já têm casos da doença, como Caraúbas e Alexandria. Então é uma preocupação nossa evitar que chegue aqui”, reforça.


População de Patu está usando máscaras na rua por
determinação da prefeitura da cidade — Foto: Secretaria de
Saúde de Patu

Por Rafael Barbosa, G1 RN


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