Com a nova ação de segurança alimentar, 341 mil famílias
devem ser beneficiadas — Foto: Reprodução
02 de ABRIL 2020 - Entre os dias 20 e 30 de abril, 50 mil famílias em situação de maior vulnerabilidade social vão poder receber um kit alimentar extra contendo diversos produtos, incluindo proteínas e derivados de leite em Fortaleza.
A nova ação de proteção social e alimentar, realizada para amenizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus, foi anunciada pelo prefeito da capital cearense, Roberto Cláudio, em live realizada em suas redes sociais na manhã desta quinta-feira (2).
De acordo com ele, as 50 mil famílias serão escolhidas a partir de alguns critérios, tais como estar inscrita no CadÚnico, a plataforma do governo para programas sociais, ser criança com deficiência ou ser aluno da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com idade superior a 60 anos.
O objetivo, segundo o chefe do executivo municipal, é "garantir a segurança alimentar e suporte nutricional" às famílias mais vulneráveis.
Os itens que compõem o kit extra alimentar são de um estoque que não foi entregue anteriormente pela prefeitura, durante a disponibilização dos kits escolares aos alunos matriculados em escolas da rede pública municipal.
Ao todo, 203 mil famílias foram beneficiadas com esses kits ofertados em primeiro lote nas unidades de ensino. Com a nova ação, 50 mil destas vão poder receber o kit adicional extra.
O prefeito ainda garantiu que, enquanto as aulas estiverem suspensas por conta da quarentena, conforme decreto do Governo do Estado, os kits alimentares continuarão a ser entregues. O segundo ciclo vai ser iniciado no dia 20 de abril, beneficiando por mais um mês as 203 famílias e suas crianças em idade escolar.
Bolsa Família
Como forma de ampliar o projeto de proteção alimentar, a Prefeitura de Fortaleza ainda prevê a entrega, inicialmente por dois meses, de cestas básicas para outras 138 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família em Fortaleza. O público-alvo é quem não recebeu o kit alimentar porque não tem filhos matriculados nas escolas ou em idade escolar.
"Por essa razão, a gente resolveu ampliar essa política, beneficiando com uma cesta básica mensal para garantir o essencial à subsistência alimentar a essas 138 mil outras famílias que não receberam nenhum tipo de benefício alimentar na escola".
A disponibilização das cestas básicas acontecerá, a priori, em dois meses: de 20 a 30 de abril e, mais uma vez, de 20 a 31 de maio.
Com o auxílio às 203 famílias de alunos e as 138 mil cadastradas no Bolsa Família, 341 mil núcleos familiares serão beneficiados.
Substituição de quentinhas
Durante a live, Roberto Cláudio declarou ainda que a Prefeitura vem enfrentando um "enorme problema" de logística para fazer a entrega diária das 2.050 quentinhas, demandadas principalmente por moradores de rua e cadastrados no Restaurante Popular.
O principal entrave, segundo ele, é o aglomerado de pessoas nas filas que se formam, o que resulta em maiores riscos de contaminação do novo coronavírus. Por isso, a partir de agora, a quentinha será substituída por cestas básicas mensais.
No último dia 27 de março, o G1 registrou a formação de uma grande fila de pessoas para receber almoço gratuito, no entorno do Ginásio Poliesportivo da Parangaba.
Com a recomendação de isolamento social durante a pandemia, medidas de segurança, como lavagem das mãos, disponibilização de álcool em gel e orientações para o distanciamento foram realizadas no espaço. Porém, o aglomerado se manteve.
Por G1 CE
02 de ABRIL 2020 - Entre os dias 20 e 30 de abril, 50 mil famílias em situação de maior vulnerabilidade social vão poder receber um kit alimentar extra contendo diversos produtos, incluindo proteínas e derivados de leite em Fortaleza.
A nova ação de proteção social e alimentar, realizada para amenizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus, foi anunciada pelo prefeito da capital cearense, Roberto Cláudio, em live realizada em suas redes sociais na manhã desta quinta-feira (2).
De acordo com ele, as 50 mil famílias serão escolhidas a partir de alguns critérios, tais como estar inscrita no CadÚnico, a plataforma do governo para programas sociais, ser criança com deficiência ou ser aluno da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com idade superior a 60 anos.
O objetivo, segundo o chefe do executivo municipal, é "garantir a segurança alimentar e suporte nutricional" às famílias mais vulneráveis.
Os itens que compõem o kit extra alimentar são de um estoque que não foi entregue anteriormente pela prefeitura, durante a disponibilização dos kits escolares aos alunos matriculados em escolas da rede pública municipal.
Ao todo, 203 mil famílias foram beneficiadas com esses kits ofertados em primeiro lote nas unidades de ensino. Com a nova ação, 50 mil destas vão poder receber o kit adicional extra.
O prefeito ainda garantiu que, enquanto as aulas estiverem suspensas por conta da quarentena, conforme decreto do Governo do Estado, os kits alimentares continuarão a ser entregues. O segundo ciclo vai ser iniciado no dia 20 de abril, beneficiando por mais um mês as 203 famílias e suas crianças em idade escolar.
Bolsa Família
Como forma de ampliar o projeto de proteção alimentar, a Prefeitura de Fortaleza ainda prevê a entrega, inicialmente por dois meses, de cestas básicas para outras 138 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família em Fortaleza. O público-alvo é quem não recebeu o kit alimentar porque não tem filhos matriculados nas escolas ou em idade escolar.
"Por essa razão, a gente resolveu ampliar essa política, beneficiando com uma cesta básica mensal para garantir o essencial à subsistência alimentar a essas 138 mil outras famílias que não receberam nenhum tipo de benefício alimentar na escola".
A disponibilização das cestas básicas acontecerá, a priori, em dois meses: de 20 a 30 de abril e, mais uma vez, de 20 a 31 de maio.
Com o auxílio às 203 famílias de alunos e as 138 mil cadastradas no Bolsa Família, 341 mil núcleos familiares serão beneficiados.
Substituição de quentinhas
Durante a live, Roberto Cláudio declarou ainda que a Prefeitura vem enfrentando um "enorme problema" de logística para fazer a entrega diária das 2.050 quentinhas, demandadas principalmente por moradores de rua e cadastrados no Restaurante Popular.
O principal entrave, segundo ele, é o aglomerado de pessoas nas filas que se formam, o que resulta em maiores riscos de contaminação do novo coronavírus. Por isso, a partir de agora, a quentinha será substituída por cestas básicas mensais.
No último dia 27 de março, o G1 registrou a formação de uma grande fila de pessoas para receber almoço gratuito, no entorno do Ginásio Poliesportivo da Parangaba.
Com a recomendação de isolamento social durante a pandemia, medidas de segurança, como lavagem das mãos, disponibilização de álcool em gel e orientações para o distanciamento foram realizadas no espaço. Porém, o aglomerado se manteve.