Bombeiros auxiliam parto de emergência dentro de banheiro no interior do RN: 'Inesquecível'

Militares do Corpo de Bombeiros auxiliaram parto em Caicó, no 
Seridó potiguar — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

14 de DEZEMBRO 2020 - Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) auxiliou uma jovem de 19 anos em um parto de emergência que aconteceu no banheiro da casa dela, em Caicó, no Seridó potiguar. O caso aconteceu na tarde deste domingo (13).

De acordo com a corporação, os bombeiros foram acionados para levar a mulher, em trabalho de parto, ao hospital. Porém, ao chegar no local, o parto já havia começado e os militares passaram a auxiliar a jovem.

Segundo relato dos bombeiros, o bebê já estava em processo de coroação e, por isso, a mãe foi atendida no banheiro do imóvel, no bairro João XXIII.

“Ao chegarmos no local da ocorrência, a mãe estava no banheiro em trabalho de parto, quando tivemos a nobre missão de ajudar aquela criança a vir ao mundo. Foi uma experiência mágica e inesquecível presenciar e ver aquele bebê nascer em meus braços. Foi demais”, relatou soldado Thiago Araújo, do Corpo de Bombeiros Militar de Caicó, que foi ao local como o cabo Cunha.

O parto foi realizado sem maiores complicações. Após o procedimento, o bebê e a mãe foram transportados até o Hospital do Seridó, onde receberam os cuidados necessários e passam bem, segundo a corporação.

Por G1 RN

Médico é afastado após respirador que sumiu de UPA em Natal ser anunciado em site de vendas, diz polícia

A UPA da Cidade da Esperança durante pandemia em Natal — 
Foto: Sérgio Henrique Santos/InterTV Cabugi

11 de DEZEMBRO 2020 - Um médico foi afastado de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Natal depois de um respirador mecânico portátil sumir e ser anunciado em um site de vendas na internet. O caso foi confirmado pela Polícia Civil.

A investigação do Departamento de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro começou em junho, após denúncias recebidas por gestores da própria unidade de saúde.

À polícia, eles contaram que logo após o desaparecimento do respirador, encontraram um equipamento semelhante sendo anunciado num site de vendas.

Os policiais civis, então, buscaram a identificação do anunciante.

"Chegamos nos dados desse anunciante e tomamos conhecimento de que se tratava de um médico, que trabalhava no município, só que em outra unidade, não na que foi feita a denúncia", explicou a delegada Karla Viviane.

"Quando nós chegamos lá, e passamos a ouvir os gestores dessa segunda unidade de saúde, eles informaram que também teriam percebido o desaparecimento do mesmo tipo de equipamento".

A delegada explicou que, nesta segunda unidade de saúde, após o início das investigações da Polícia Civil, o respirador mecânico reapareceu "num contexto em que o médico investigado estava presente" e uma semana após ter sumido.

"Conseguimos o objetivo da operação, que era recuperação do objeto, que é essencial para o momento que a gente vive. E conseguimos, juntamente com a gestão municipal, que esse profissional fosse afastado de serviço junto a essas unidades de saúde", disse Karla Viviane.

Em junho, mês em que o caso foi registrado, o Rio Grande do Norte viveu o seu pior momento da pandemia de Covid-19 até aqui, chegando a ter 96,50% de leitos críticos para a doença ocupados e registrando 22.887 novos casos de coronavírus - o maior aumento em um mês. As UPAs chegaram a ter mais de 200% de ocupação no período.

Segundo a delegada, as investigações do caso continuam. Os passos seguintes do inquérito, no entanto, não foram detalhados.

A Polícia Civil acredita que a primeira denúncia registrada também se referia respirador mecânico que foi encontrado. O órgão não citou qual a UPA que teve o equipamento roubado.

Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse, através da assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar: "Solicitamos que a investigação ocorresse em sigilo, por esse motivo não vamos nos pronunciar".

A pasta também não confirmou se o profissional continua afastado das funções.

Por Leonardo Erys, G1 RN

Mulher é morta a facadas e PM prende marido como principal suspeito no RN




Polícia Militar — Foto: Marcelino Neto/O Câmera

10 de DEZEMBRO 2020 - Uma mulher de 42 anos foi morta a facadas em Vera Cruz, município da região metropolitana de Natal, na noite desta quarta-feira (9). A Polícia Militar prendeu o companheiro dela como principal suspeito do crime.

O assassinato teria acontecido durante uma discussão do casal, em casa, na Rua Nova, no centro do município. A vítima foi identificada pela polícia como Eliane Maria de Oliveira dos Santos.

Familiares encontraram a mulher morta na sala do imóvel. A polícia foi acionada e encontrou o companheiro da mulher andando na rua, ainda com a roupa suja de sangue. Ele foi preso em flagrante.

Polícia Civil e Instituto Técnico-Científico de Perícia foram acionados para dar início à perícia e investigação.

Por Inter TV Cabugi

'Superfungo' em alerta no Brasil preocupa mas não é ameaça como Covid-19, diz infectologista

A Candida auris foi descrita pela primeira vez em 2009 e já 
infectou pessoas em mais de 30 países — Foto: Science Photo 
Library/via BBC

09 de DEZEMBRO 2020 - Um homem hospitalizado na Bahia com Covid-19 possivelmente foi infectado também por um fungo, tornando-se o provável primeiro caso de adoecimento por Candida auris no Brasil.

Ao emitir um alerta na segunda-feira (7/12) sobre a possível chegada da Candida auris ao Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que trata-se de um "fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública". Descoberto em 2009, o fungo já se alastrou por mais de 30 países e causa preocupação por ser "multirresistente" a medicamentos e fatal em cerca de 39% dos casos.

Possivelmente vítima de duas novas doenças, uma causada por um vírus e outra por um fungo, o paciente baiano representa um futuro em que estaremos mais vulneráveis a patógenos que evoluem para nos infectar com maior eficácia e que ultrapassam todas as fronteiras, explica o médico infectologista Alessandro Comarú Pasqualotto, professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Em 2019, ele escreveu um texto, junto com a médica Teresa Cristina Sukiennik, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, e com Jacques F. Meis, pesquisador na Holanda que vem se dedicando ao estudo do novo fungo, dizendo no título que a chegada do fungo ao país era só uma questão de tempo: "O Brasil está até agora livre da Candida auris, ou estamos perdendo algo?" (no original em inglês: "Brazil is so far free from Candida auris. Are we missing something?").

Ainda que haja muitas semelhanças entre as duas novas doenças, Pasqualotto, que fez doutorado sobre fungos do gênero Candida, explica como devemos encarar as notícias sobre a Candida auris em plena pandemia de coronavírus.

"Embora ela seja muito resistente e preocupante, não sei se a Candida auris vai chegar ao ponto de infectar muita gente", explica o médico, à frente dos laboratórios de biologia molecular e micologia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e membro da Confederação Europeia de Micologia Médica (FECMM, na sigla em inglês).

"Em termos globais, ainda são poucos os casos. Não é porque temos a suspeita de um caso no Brasil que temos que fechar as fronteiras. Mas, dada a sua resistência, existe sim um alerta, porque (o fungo) pode causar surtos em pequenos núcleos, como no ambiente hospitalar."

De acordo com estimativas publicadas por pesquisadores chineses na revista científica BMC Infectious Diseases em novembro, há ao menos 4,7 mil casos de infecção pela Candida auris já registrados em 33 países, com taxa de mortalidade média em 39%.

Entre as várias armas que as doenças infecciosas podem ter, como a capacidade de se alastrar com facilidade, de matar ou de driblar medicamentos, é esta última que mais preocupa no caso do novo fungo — embora os outros "poderes" também existam.

"O grande perigo dele é sua resistência. Como outras espécies de Candida, ele pode ser facilmente transmitido — mas a grande preocupação, especialmente em ambiente hospitalar, é com o fato de ser multirresistente, porque as opções de tratamento ficam muito estreitas", explica.

Segundo o comunicado da Anvisa divulgado na segunda-feira, a Candida auris "apresenta resistência a vários medicamentos antifúngicos comumente utilizados para tratar infecções por Candida".

"Algumas cepas de C. auris são resistentes a todas as três principais classes de fármacos antifúngicos (polienos, azóis e equinocandinas)", diz o documento.

A resistência microbiana, que envolve fungos e também bactérias, é considerada uma das maiores ameaças à saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela acontece pois os microrganismos têm evoluído e se tornado mais fortes e hábeis em driblar medicamentos como antibióticos e antifúngicos, fazendo com que várias doenças já tenham poucas ou nenhuma opção de tratamento disponível.

"Casos como o da Candida auris são como um evento adverso do progresso da humanidade: à medida que a gente progride, produz mais antibióticos, que as pessoas são mais invadidas por procedimentos médicos e sobrevivem mais, passam a surgir novos patógenos que antes não causavam doenças. E, devido à pressão dos remédios, eles surgem resistentes", explica Pasqualotto.

"Então, a Candida auris é só a bola da vez. Assim como já foi o Staphylococcus aureus, que desenvolveu resistência à penicilina após a Segunda Guerra Mundial; depois o Enterococo resistente à vancomicina e tantos, tantos outros. Cada vez a gente tem menos antibióticos para usar e cada vez mais patógenos resistentes."

'Colonização' no hospital

O médico explica que aproximadamente 20 a 30 espécies do gênero Candida causam doenças em humanos, algumas delas conhecidas por "frequentar" o ambiente hospitalar — "colonizando" cateteres e outros dispositivos médicos.

O caso da Bahia em investigação começou justamente com a identificação de traços do fungo na ponta de um cateter inserido no paciente com Covid-19, internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital estadual.

É por meio de procedimentos mais invasivos, como cirurgias, e também diante de pessoas com imunidade enfraquecida ou com intenso uso de antibióticos que os fungos, seres "oportunistas", aproveitam para se proliferar.

Conseguindo chegar ao sangue, fungos como a Candida auris levam aos quadros mais graves, com alto risco de óbito — segundo o estudo publicado no BMC Infectious Diseases, no grupo de pacientes em que a infecção chegou ao sangue, a mortalidade subiu para 45%.

Em seu alerta, a Anvisa apontou que, além da multirresistência e do risco de "ser fatal, principalmente em pacientes com comorbidades", a Candida auris apresenta ainda o obstáculo de "permanecer viável por longos períodos no ambiente (semanas ou meses)" e apresentar "resistência a diversos desinfetantes" usados nos hospitais.

Possibilidade de subnotificação

Dos muitos desafios trazidos pelo novo fungo, outro é a dificuldade de identificá-lo por meio de exames — então, "muito provavelmente" houve subnotificação de casos anteriores, respondeu Pasqualotto à BBC News Brasil por telefone.

Foi com este mote que ele e colegas escreveram um editorial na revista científica Brazilian Journal of Infectious Diseases indicando que o aparecimento da Candida auris no país era uma questão de tempo.

"O reconhecimento dessa espécie é difícil e requer métodos que a maioria dos hospitais não têm. Então, pode ser que ela se dissemine com facilidade porque ninguém a perceberá", diz o médico.


Após a suspeita de infecção pelo fungo e seguindo protocolos definidos pela Anvisa, o hospital estadual da Bahia encaminhou amostras do paciente ao Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen/BA), que confirmou a presença da Candida auris e remeteu o material para uma prova confirmatória no Laboratório da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), que também sinalizou positivo e notificou a Anvisa na segunda-feira (7/12).

Agora, serão realizados novos exames — as chamadas análises fenotípicas e o sequenciamento genético do microrganismo — para confirmar a presença da Candida auris nas amostras do homem internado inicialmente com Covid-19.

Nos laboratórios públicos pelos quais o material passou até aqui, foi usada uma técnica sofisticada e, segundo Pasqualotto, cara, chamada Maldi-Tof (Matrix-Assisted Laser Desorption Ionization Time-of-Light).

O método é necessário porque "a C. auris pode ser facilmente confundida com outras espécies de leveduras, tais como Candida haemulonii e Saccharomyces cerevisiae", explica o documento da Anvisa divulgado na segunda-feira.


Por Mariana Alvim, BBC - G1

Porta-voz da PM do RJ é exonerada do cargo após vídeo com ataques a jornalista

Tenente-coronel Gabryela Dantas é exonerada pelo governador 
em exercício Cláudio Castro — Foto: Marcos Serra Lima/G1

09 de DEZEMBRO 2020 - A porta-voz da Polícia Militar, a tenente-coronel Gabryela Dantas, foi exonerada após um vídeo em que ela ataca e chama de “mentirosas” as reportagens do jornalista Rafael Soares, de Extra e O Globo. O vídeo foi publicado no Twitter da Secretaria de Polícia Militar. A exoneração se deu a pedido do governador em exercício, Cláudio Castro.

"Com liberdade de imprensa não se brinca", afirmou o governador em exercício.

Mesmo com a exoneração e o afastamento do cargo de porta-voz, a Tenente-Coronel Gabryela Dantas segue como oficial da Polícia Militar. A publicação com o vídeo, que pedia compartilhamentos, foi retirado do ar na tarde desta quarta-feira (9).

Na manhã de terça-feira (8), os jornais Extra e O Globo publicaram a matéria “Consumo de munição explodiu no batalhão de PMs investigados pelo homicídio de meninas em Duque de Caxias”.

Em resposta, a Porta-Voz da Secretaria de Polícia Militar, Tenente-Coronel Gabryela Dantas, afirmou que a corporação foi surpreendida “com uma matéria mentirosa”, que, “de forma maldosa, dá a entender que houve aumento de consumo de munição por um batalhão da PM”, que estaria envolvido na morte das primas Rebeca, de 7 anos, e Emily, de 5 anos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na última sexta-feira (4).

Ela ainda argumentou que o consumo de munição da unidade não sofreu alterações significativas e representa menos de 10% do consumo publicado pelo jornalista que assina a reportagem.

No vídeo, a oficial ainda diz que o jornalista escreveu a matéria “se aproveitando de uma comoção nacional para colocar a população contra a Polícia Militar”.

Entidades de classe, como a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e os jornais O Globo e Extra repudiaram os ataques ao jornalista.

Método da reportagem

Em nota, a editora Globo, responsável pelos jornais Extra e O Globo, afirmou:
“Faz parte da prática jornalística diária lidar com críticas, contestações e pedidos de reparação de alguma informação. No entanto, a Editora Globo repudia os ataques feitos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, que, por meio de um vídeo oficial, classificou o repórter como inimigo da corporação e incentivou a população a divulgar vídeo. Não é papel de uma instituição de Estado atacar pessoalmente um profissional nem incitar a população contra ele”.

“Os números exibidos na reportagem constam de documento produzido pelo batalhão da Policia Militar de Duque de Caxias, chamado de Mapa de Munição. Esse registro é produzido quinzenalmente por todos os quartéis da PM. A reportagem, amparada em tais documentos, obtidos pelo jornalista, ouviu e registrou a versão da Polícia Militar sobre os dados”.

Segundo a reportagem, a quantidade de munição utilizada em novembro, quando comparada à registrada nas duas quinzenas de julho, é três vezes maior. E, quando comparada à registrada em setembro, é 75% maior.

Por Chico Regueira, Pedro Figueiredo e Matheus Rodrigues, TV Globo e G1 Rio

Covid-19: Governo do RN volta a proibir shows patrocinados pelo estado e recomenda que municípios suspendam eventos públicos e privados

Show com 4 mil pessoas, realizado em novembro na Arena das 
Dunas, em Natal (Arquivo) — Foto: Divulgação

09 de DEZEMBRO 2020 - Em decreto publicado nesta quarta-feira (9), o governo do Rio Grande do Norte voltou a suspender shows e eventos de massa promovidos ou patrocinados pelo poder público estadual e recomendou que os municípios tomem medidas para suspensão de eventos públicos ou privados de massa. As medidas são reflexo do aumento de casos de covid-19 no estado.

"Em atenção à competência concorrente para proteção da saúde pública entre os entes federados, fica recomendado aos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte a adoção de medidas necessárias para a suspensão de shows e eventos públicos ou privados de massa", diz o decreto assinado pela governadora Fátima Bezerra e quatro auxiliares.

Segundo o decreto publicado no Diário Oficial do Estado, as recomendações valem para eventos corporativos, técnicos, científicos, convenções e shows que gerem aglomerações.

Nesta terça-feira (9), o estado voltou a ter taxa de ocupação superior a 70% nas UTI voltadas para pacientes de covid-19 na rede pública. A última vez que o estado teve ocupação semelhante foi em julho.

O governo também suspendeu uma portaria de setembro de 2020 que definia os protocolos para a retomada das atividades relacionadas ao setor de eventos corporativos, técnicos, científicos e convenções no RN.

A realização de eventos tinha sido autorizada no estado por meio de decreto publicado no dia 6 de outubro. Os eventos deveriam seguir os protocolos estabelecidos e, nos casos não contemplados, os organizadores eram obrigados a apresentar protocolo próprio à Secretaria de Saúde para ter autorização.

Ainda de acordo com o novo decreto, as forças de segurança pública serão disponibilizadas aos municípios, por meio das operações do Programa Pacto pela Vida, para dar o apoio complementar à implementação de medidas de enfrentamento e prevenção ao novo coronavírus.

Ainda conforme o decreto, as medidas foram adotadas por causa do aumento dos casos da covid-19 no Rio Grande do Norte e o aumento na demanda por leitos de UTI. O governo ainda defende que "o combate à pandemia e as medidas de prevenção são questões que devem ser enfrentadas por toda a sociedade, e que o esforço para a superação da crise é de responsabilidade conjunta de governos, de empresas e de cidadãos".

O governo também afirmou que segue uma recomendação do Comitê de Especialistas da Secretaria de Saúde, que orientou a suspensão das atividades que impliquem em aglomeração.

Por Igor Jácome, G1 RN

Prefeitura cancela Natal em Natal, réveillon na praia e Carnaval 2021 e proíbe eventos com mais de 50 pessoas

Queima de fogos na ponte Newton Navarro, em Natal, em 2020 
— Foto: Pedro Vitorino

05 de DEZEMBRO 2020 - A Prefeitura de Natal cancelou a edição deste ano do Natal em Natal, o réveillon com a tradicional queima de fogos na orla urbana e o Carnaval 2021 na capital potiguar. As decisões foram publicadas em decreto em uma edição extra do Diário Oficial do Município na noite de sexta-feira (4).

 Governadora anuncia reabertura de 89 leitos para covid-19 e diz que 


 descumprirem medidas de prevenção à Covid-19 em Natal

O decreto proíbe ainda atividades que propiciem reunião de grandes grupos de pessoas em áreas públicas e também suspende festas, shows e eventos comerciais com mais de 50 pessoas.

“Precisamos reforçar as medidas restritivas neste momento, devido à elevada propagação do vírus em nossa cidade”, disse o prefeito Álvaro Dias.

As medidas foram tomadas como forma de prevenção ao contágio pelo coronavírus. Os boletins diários da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) têm apontado que o estado passa por um crescimento de casos nas últimas semanas e o governo do RN reabriu 89 leitos de UTI para Covid-19, além de anunciar que vai reavaliar também as autorizações para eventos de fim de ano.

Esse aumento tem refletido nos hospitais particulares de Natal, que já tem sofrido a pressão por vagas em leitos clínicos e críticos.

Sem shows com presença de público, o "Natal em Natal" deste ano terá uma programação com apresentações por ferramentas digitais.

De acordo com o decreto publicado, os eventos que ainda puderem acontecer precisam respeitar as recomendações de segurança, como distanciamento social, uso de máscaras e de álcool 70º.

Bares, restaurantes e lanchonetes também precisam cumprir as medidas de segurança editadas em decretos anteriores. Recentemente, a prefeitura reforçou a fiscalização nesses estabelecimentos.

O decreto foi publicado na noite de sexta-feira após reunião do prefeito Álvaro Dias com participação de auxiliares do Município e de representantes do Ministério Público Federal (MPF), Estadual (MPRN) e do Trabalho (MPT).

Fiscalização

A fiscalização ao cumprimento do decreto publicado nesta sexta será feito pelas secretarias municipais de Defesa Social e Segurança Pública (Semdes), Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Serviços Urbanos (Semsur) e Saúde (SMS), que terão poder para interditar o estabelecimento que violar as restrições. O telefone (84) 99917-0591 estará disponível para receber denúncias de infrações.

As regras definidas no decreto poderão ser revistas a qualquer tempo, de acordo com as taxas e índices de transmissibilidade da Covid-19 em Natal.

Por G1 RN

Botijão de gás chega a custar em média R$ 82 no RN após novo aumento, diz sindicato de revendedores

Comerciantes reclamam do aumento sobre o preço do gás de 
cozinha. — Foto: Aurélio de Freitas/ TV Gazeta

04 de DEZEMBRO 2020 - O preço médio do botijão de gás de cozinha de 13 quilos subiu e chegou a R$ 82 no Rio Grande do Norte, segundo o sindicato dos revendedores do produto. O aumento de cerca de R$ 3 ocorreu após um reajuste de 5% feito pela Petrobras sobre o valor do gás que sai das refinarias, nesta quinta-feira (3). De acordo com o sindicato, este é o 9º aumento somente em 2020.

"Fomos surpreendidos por mais um aumento, na terça-feira. É o nono em 2020. De janeiro para cá, o consumidor passou a pagar mais ou menos R$ 16 reais a mais. Era menos de R$ 70 e agora está em R$ 82, em média. Nós consideramos isso um absurdo. E existe a previsão de mais um aumento até o fim do ano", afirmou o presidente do Sindicato das Revendedoras de Gás de Cozinha do RN, Francisco Correia.

De acordo com o revendedor, com o aumento do preço, as empresas passam a vender menos, porque as pessoas mudam os hábitos de consumo para tentar economizar. Ele ressaltou que o preço se aproxima cada vez mais dos R$ 100 - o que seria praticamente 10% do salário mínimo.

"Cria-se uma cadeia negativa. Há menos consumo, há menos venda, e, consequentemente, mais demissões. Nós calculamos que, com esse aumento agora, nós teremos de 1.000 a 1.200 pessoas dessa cadeia que serão desligadas nos próximos 30 dias, no Rio Grande do Norte", disse.

Ainda de acordo com Francisco, a orientação é que os revendedores só repassem o reajuste conforme forem recarregando seus estoques com o produto de novo preço. De acordo com ele, em alguns pontos do estado. "Até segunda-feira (7), esse aumento já será sentido em todo o estado", pontuou.

Os revendedores criticam o fato de não ter havido aumento do petróleo ou de produção para justificar o reajuste da estatal.

Petrobras

A Petrobras emitiu nota para justificar o reajuste. "Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento. Esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional, para cima e para baixo", informou a Petrobras.

A estatal destacou também que, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), 43% do preço ao consumidor final correspondem atualmente à parcela da Petrobras e os demais 57% traduzem as parcelas adicionadas ao longo da cadeia até clientes finais como tributos e margens brutas de distribuição e revenda.

Por G1 RN

Mulher fica paraplégica após ex pagar R$ 18 mil para matá-la no litoral de SP

Vítima e ex-marido, apontado pelas investigações como 
mandante de tentativa de feminicídio — Foto: Arquivo Pessoal

01 de DEZEMBRO 2020 - A balconista Ingrid Mendonça Ribeiro, de 34 anos, ficou paraplégica após ser baleada em um assalto forjado pelo ex-marido, que não aceitava o término da relação, na farmácia onde ela trabalhava em Iguape, no litoral de São Paulo. O disparo atingiu o ombro da vítima, atravessou a coluna e a bala ficou alojada no quadril dela. Atualmente, familiares buscam ajuda para a aquisição de equipamentos de locomoção, avaliados em R$ 35 mil.

O crime ocorreu na noite de 16 de outubro, em uma farmácia no Centro da cidade, no dia do aniversário de 11 anos do filho dela. Dois criminosos chegaram ao estabelecimento em um carro prata e, armados, anunciaram o assalto. Após trancarem os outros funcionários nos fundos e roubarem alguns objetos, um dos ladrões disparou contra a balconista.

A bala foi retirada durante cirurgia, mas o estrago já havia sido feito. Ingrid foi diagnosticada com Paralisia Crucial T9. “Ela não sente do umbigo para baixo, não tem liberdade para fazer as necessidades fisiológicas, usando sonda e fralda”, conta um parente, que prefere não se identificar.

"Ainda não sabemos se é reversível e se, um dia, ela poderá voltar a andar. Estamos aguardando os médicos, que não nos deram esperança. Estamos nos apegando ao fio de esperança de Deus, de que vai dar tudo certo".

Quando a balconista recobrou a consciência, ainda no hospital, contou aos policiais acionados para a ocorrência que o carro prata usado pela dupla era o mesmo veículo que ela notou que a perseguia na rua, dias antes.

Mulher ficou paraplégica após ser baleada por criminosos pagos 
por ex-marido — Foto: Arquivo Pessoal

Violência doméstica e perseguição

O relato da vítima fez a direção das investigações mudar. Em vez de trabalharem com a hipótese de assalto, as autoridades chegaram à suspeita de tentativa de feminicídio.

Tudo começou no dia 17 de setembro, segundo relatos de familiares ao G1. A balconista pediu o divórcio ao marido, com quem mantinha um casamento de cinco anos. "Foi aí que descobrimos que ele tentava agredi-la", contou o parente.

"Ele já tentou estrangular ela pelo menos cinco vezes e era totalmente possessivo", relata. Andrews Ribeiro de Oliveira Martiniano, o ex-marido, chegou a ir à farmácia onde a mulher trabalhava e pedir ao dono para que ela fosse demitida, alegando que ele iria sustentá-la.

Mulher ficou paraplégica após ser vítima de tentativa de 
feminicídio na farmácia onde trabalhava — Foto: Arquivo 
pessoal

Ingrid tentou se afastar do marido, mas ele se recusou a assinar o divórcio e passou a persegui-la, insistindo em reatar a relação. "Ela disse que não queria mais, mandou ele pegar as coisas dele e ir embora".

A gota d'água para Ingrid foi quando, em uma madrugada, ele forçou a porta de sua casa alcoolizado, chamando por ela, que dormia. A balconista conseguiu uma medida protetiva contra o ex-marido, mas a insistência dele só pareceu cessar quando ela instalou quatro câmeras em sua residência.

Nos dias seguintes, ela passou a ter a sensação de estar sendo perseguida por um carro prata, que via por perto onde quer que fosse.

Tentativa de feminicídio

No dia 16 de outubro, Ingrid não chegou em casa no horário combinado para comemorar o aniversário do filho. Os familiares receberam a ligação da polícia contando que a farmácia havia sido alvo de um assalto, e que ela estava inconsciente no hospital, depois de ser baleada.

Enquanto fugiam da Polícia Militar, os criminosos capotaram o veículo na estrada, no sentido São Paulo. O criminoso que estava ao volante, autor do disparo que feriu Ingrid, morreu na hora. O outro suspeito sobreviveu e acabou confessando que o ex-marido dela havia pagado, à vista, R$ 5 mil, e que parcelaria R$ 13 mil para matar a mulher.

Caso foi registrado na Delegacia Sede de Iguape, SP — Foto: 
João Amaro/G1

O falso assaltante que sobreviveu ao acidente, o ex-marido e, ainda, um intermediário que contratou a dupla seguem presos e à disposição da Justiça, na Cadeia Pública de Registro. Conforme a Polícia Civil, o suspeito confessou que mandou matar a ex-mulher, mas alegou que, depois, se arrependeu, e que os dois contratados disseram que não tinha mais jeito, ameaçando matar a família de Martiniano.

Tratamento

"Ela possuía sua própria casa, a própria moto, trabalhava, era independente. Vê-la hoje em dia, presa a uma cama, não é fácil", diz o parente. Por conta disso, a família decidiu criar uma campanha online para levantar a quantia de R$ 35 mil.

Com o valor arrecadado, será comprada uma cadeira motorizada com ajuste para posição ortostática, por R$ 20 mil, e um guincho para ela conseguir sair da cama para a cadeira, que custa em média R$ 8 mil.

Por Juliana Steil, G1 Santos

137 cidades do RN têm taxas de transmissão da Covid-19 em zonas de 'risco' ou 'perigo'

Ao todo 137 municípios tem taxa de transmissibilidade acima de 
1,03 no RN — Foto: LAIS

01 de DEZEMBRO 2020 - O Rio Grande do Norte tem atualmente 137 municípios em zonas de "risco" ou "perigo", o que representa que estão com taxa de transmissibilidade (Rt) da Covid-19 maior que 1,03. Os dados são da plataforma de monitoramento do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN.

São 10 municípios a mais que na semana passada, quando 127 estavam nesta situação. O número atual representa 82% de todas as 167 cidades do estado.

Os municípios considerados em "risco" têm Rt entre 1,03 e 2,00. Ao todo, 80 cidades estão nesta situação, entre elas Natal, que está com 1,06. O dado da capital potiguar representa que um grupo de 100 pessoas contamina 106.

As outras 53 cidades estão na considerada zona de perigo, com Rt maior que 2. Entre as situações mais críticas estão os municípios de Jundiá, Paraná, Tangará, Santa Maria, Barcelona e Januário Cicco (Boa Saúde), com taxas iguais ou acima de 5.

Já outros 27 municípios estão em zona segura, com a taxa de transmissibilidade abaixo de 1,00, como é o caso de Mossoró (0,88) e três estão em zona neutra, com Rt entre 1,00 e 1,03.

Segundo a plataforma do LAIS, a taxa de transmissibilidade recente em todo o estado é de 0,50 e na semana passada foi de 0,51, número abaixo do registro quinzenal, que aponta 0,81.

Em relação às regiões, a plataforma aponta que cinco das oito estão em zona de risco: região Metropolitana, de São José de Mipibu, de Santa Cruz, de João Câmara e de Assú. Outras duas estão em zona neutra (regiões de Mossoró e Caicó) e uma em zona segura (região de Pau dos Ferros).

Por G1 RN

Família faz campanha para custear tratamento de enfermeira internada em estado grave com Covid-19 em Mossoró

Suely Gurgel, de 40 anos , e a mãe, Ivone Gurgel, de 73, estão 
internadas com Covid-19 na UTI do Hospital São Luiz em 
Mossoró — Foto: Cedida

01 de DEZEMBRO 2020 - A família da enfermeira Suely Gurgel, de 40 anos, - internada em estado grave com Covid-19 - está fazendo uma campanha para custear o tratamento dela. Suely está internada no Hospital São Luiz, em Mossoró, desde 23 de novembro. Ela foi intubada e precisou de um equipamento chamado de ECMO (extracorporeal membrane oxigenation), uma espécie de pulmão artificial, que não tem na cidade.

A mãe de Suely, Ivone Gurgel, de 73 anos, também está internada com a doença. A família criou uma vaquinha virtual e está realizando eventos beneficentes na cidade de Felipe Guerra, onde Suely e a mãe nasceram para conseguir custear todo o tratamento.

Segundo a prima, Robertha Góis, Suely e a mãe, Ivone Gurgel, de 73 anos, começaram a apresentar sintomas como cansaço e dores de cabeça no dia 16 de novembro. Elas fizeram o teste na UPA do bairro Belo Horizonte, referência no atendimento a pacientes com Covid em Mossoró, e tiveram resultado positivo. No dia 23 o estado de saúde das duas se agravou e elas foram atendidas na UPA e de lá encaminhadas para o Hospital São Luiz.

“Elas entraram e não foram intubadas de imediato. Elas ficaram aos cuidados e depois necessitou de intubação. Primeiro de Suely. Depois Ivone teve duas paradas cardíacas e intubou também”, contou a prima. O quadro de Ivone é considerado estável. Apesar de não ter comorbidades, Suely apresentou um quadro gravíssimo e, segundo a família, os pulmões dela pararam de funcionar.

Ainda de acordo com o relato da família, os médicos disseram que a única alternativa seria o tratamento o ECMO, porém, em Mossoró não existe o equipamento. O local mais próximo onde a família conseguiu o equipamento foi em Fortaleza, no Ceará, que fica a cerca de 240 km de Mossoró.

O tratamento tem um alto custo. Segundo a família, para trazer o equipamento da capital cearense foram pagos até agora cerca de R$ 36 mil pelo aluguel do equipamento, R$ 35.500 pela vinda da equipe que é composta por 4 médicos para operar o equipamento, além do custo diário de R$ 1 mil pelo uso do equipamento e R$ 22 mil pela diária da equipe.

A advogada da família, Raquel Gurgel, entrou na justiça com um pedido de liminar no sábado, (28), para que o Governo do Estado, através da Sesap, se responsabilize pelos custos com o tratamento. E após isso, que seja feita a transferência para uma unidade de UTI respiratória.

Segundo a advogada, existe uma UTI com esse perfil no Hospital Rio Grande, em Natal, mas não há vagas. O local mais próximo onde há vagas é em Fortaleza. “Eu informei à justiça sobre a descumprimento da transferência que foi deferido pelo juiz plantonista. Estamos aguardando uma posição do Estado”, destacou a advogada.

“O tempo tá esse passando, ela precisa continuar no tratamento, mas a gente tá sem condições de manter”, contou a prima Robertha.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública informou que está buscando todas as alternativas possíveis para assistência necessária à paciente. "A única unidade hospitalar no Rio Grande do Norte credenciada para realizar o tratamento solicitado está com todos os leitos para Covid-19 ocupados no momento, sendo que a paciente possui prioridade 1 e assim que a houver vaga ela poderá ser transferida", diz a nota.

Por Inter TV Costa Branca

Cão salva menina de 12 anos ao lutar com cobra e acaba internado: 'Herói'

Tufão protegeu a dona de ataque de jararaca e está internado — 
Foto: Arquivo pessoal

29 de NOVEMBRO 2020 - Um cachorrinho salvou uma adolescente de 12 anos do ataque de uma jararaca em Bertioga, no litoral de São Paulo, e acabou sendo picado ao menos quatro vezes pela serpente. Segundo apurado pelo G1, o cachorro está internado há mais de 24 horas, mas, apesar do susto, está sendo acompanhado e se recupera bem.

Em entrevista ao G1, Andressa da Silva dos Santos, de 24 anos, irmã da adolescente, contou que o caso ocorreu na rua em que a menina mora, no bairro Guaratuba, área rural da cidade. Na ocasião, a mãe das duas pediu para a garota ir até o imóvel vizinho para abrir o portão, pois a proprietária havia solicitado.

“Quando ela estava voltando, viu a jararaca e gritou. Minha mãe tem quatro cachorros e todos eles foram atrás, mas só o Tufão enfrentou a cobra. Acho que no desespero dele de atacar a jararaca, ele foi picado algumas vezes”, conta Andressa. A cobra tinha aproximadamente dois metros e atacou o cachorro quatro vezes.

Família torce para que Tufão se recupere logo e volte para casa 
— Foto: Arquivo pessoal

Depois disso, a serpente fugiu e a família se mobilizou para salvar o cachorro, o levando a uma clínica veterinária, no Centro da cidade. No local, ele recebeu o primeiro atendimento e foi internado. “O doutor até falou que se fosse a minha irmã, não teria sobrevivido, porque, segundo ele, o cachorro tem muito mais resistência ao veneno”, afirma.

Apesar do susto, Tufão se recupera bem e continua em observação. “Ele é bem forte, a única coisa que preocupa é que ele não está urinando muito, mas fora isso, ele está aguentando bem”, explica a irmã. Agora, a família torce para que o cachorro, que está com eles há sete anos, fique bem logo e volte para a casa. “Ele salvou minha irmã, é um verdadeiro herói”, finaliza.

Por G1 Santos

Casal morre em acidente e policial chamado para ocorrência descobre que uma das vítimas é a própria filha

Gabriella Nascimento de Góis, de 19 anos, e João Vitor Lima da 
Silva, de 21, morreram em acidente na BR-226, na tarde deste 
sábado (28), em Macaíba — Foto: Arquivo da família

29 de NOVEMBRO 2020 - Um casal de namorados morreu em um acidente na BR-226, em Macaíba, na Grande Natal, no fim da tarde deste sábado (28). Ao chegar ao local para atender a ocorrência, um policial militar do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) percebeu que uma das vítimas era a filha dele.

As vítimas foram identificadas como Gabriella Nascimento de Góis, de 19 anos, e João Vitor Lima da Silva, de 21.

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De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o casal seguia de moto pela BR-226 no sentido Natal quando bateu na lateral de uma caminhonete que iria cruzar a via.

Com o impacto, o casal foi arremessado e entrou pela janela do carro. Os dois morreram no local. O motorista da caminhonete abandonou o veículo e fugiu do local.

Quando a equipe do CPRE chegou ao local para atender a ocorrência um dos policiais percebeu que uma das vítimas do acidente era a filha dele. Muito abalado, o policial não quis falar com a imprensa.

Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).

Casal morreu em acidente na BR-226, em Macaíba, na Grande 
Natal — Foto: Juliane Barreto/Inter TV Cabugi

Moto em que casal trafegava ficou destruída após o acidente na 
BR-226, em Macaíba — Foto: Juliane Barreto/Inter TV Cabugi

Por Juliane Barreto, Inter TV Cabugi