Contas da União — Foto: Reprodução.
14 de DEZEMBRO 2022 - O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, afirmou nesta quarta-feira (14) que pessoas que pregam a violência, destroem o patrimônio público e agridem terceiros por "diferenças ideológicas" não são patriotas.
O ministro deu a declaração durante cerimônia de posse na função de presidente da Corte na sede do TCU em Brasília.
Na última segunda-feira, em Brasília, bolsonaristas radicais atearam fogo em ônibus e veículos particulares, depredaram uma delegacia e um posto de gasolina, e também tentaram invadir a sede da Polícia Federal. O grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro não aceita o resultado das urnas, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente.
"Não é patriota quem prega a violência, quem destrói patrimônio público ou privado, quem agride ou fere terceiros por diferenças ideológicas. [aplausos], quem se arma para derramar o sangue de seus patrícios. Não é patriota quem drena energia, a alegria e a paz de seu povo. Patriota é aquele que ama o seu país. Patriota é aquele que busca fortalecer as instituições republicanas e democráticas", declarou Bruno Dantas.
O presidente do TCU fez a afirmação a uma plateia repleta de autoridades, entre as quais:
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito;
Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito;
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados;
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado;
Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal;
Ricardo Lewandowski, ministro do STF;
Gilmar Mendes, ministro do STF;
Luiz Fux, ministro do STF;
Luís Roberto Barroso, ministro do STF;
Rui Costa, futuro ministro da Casa Civil;
Flávio Dino, futuro ministro da Justiça;
Humberto Costa (PT-PE), senador;
Jaques Wagner (PT-BA), senador;
Paulo Guedes, ministro da Economia;
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central;
Carlos França, ministro das Relações Exteriores.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convidado, mas não compareceu. O ex-presidente José Sarney (MDB) prestigiou a cerimônia.
Paulo Guedes, ministro da Economia;
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central;
Carlos França, ministro das Relações Exteriores.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convidado, mas não compareceu. O ex-presidente José Sarney (MDB) prestigiou a cerimônia.