Após rebelião em 2017, pichações nos muros da
Penitenciária Estadual de Alcaçuz foram tiradas pelos
detentos, que também atuaram na reforma da unidade — Foto: G1/RN
26 de ABRIL 2019 - Do total de presos do Rio Grande do Norte, apenas 3,5% trabalham. São 9.848 homens e mulheres encarcerados nas unidades prisionais potiguares e, destes, 346 realizam alguma atividade profissional, seja nos presídios ou fora deles. Os números são do Governo do Estado e foram levantados pelo G1, dentro do Monitor da Violência, parceria com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O projeto apurou os dados dos 26 estados e do Distrito Federal.
O levantamento também aponta a quantidade de detentos que estuda: 4,1% do total, o que representa 401 pessoas. Apesar de haver atualmente 9.848 presos no estado, são 5.762 vagas. Dessa maneira, atualmente existem 53% presidiários a mais do que o que cabe nas penitenciárias do Rio Grande do Norte.
Além disso, 34,3% dos presos é de provisórios, que ainda aguardam julgamento. A nível nacional, os detentos provisórios chegaram a representar 34,4% da massa carcerária há um ano, e agora correspondem a 35,6%.
26 de ABRIL 2019 - Do total de presos do Rio Grande do Norte, apenas 3,5% trabalham. São 9.848 homens e mulheres encarcerados nas unidades prisionais potiguares e, destes, 346 realizam alguma atividade profissional, seja nos presídios ou fora deles. Os números são do Governo do Estado e foram levantados pelo G1, dentro do Monitor da Violência, parceria com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O projeto apurou os dados dos 26 estados e do Distrito Federal.
O levantamento também aponta a quantidade de detentos que estuda: 4,1% do total, o que representa 401 pessoas. Apesar de haver atualmente 9.848 presos no estado, são 5.762 vagas. Dessa maneira, atualmente existem 53% presidiários a mais do que o que cabe nas penitenciárias do Rio Grande do Norte.
Além disso, 34,3% dos presos é de provisórios, que ainda aguardam julgamento. A nível nacional, os detentos provisórios chegaram a representar 34,4% da massa carcerária há um ano, e agora correspondem a 35,6%.
Fonte: Monitor da Violência
Brasil
A realidade de superlotação e poucos presos estudando ou trabalhando é igual quando são levados em consideração os dados nacionais. Há hoje 708.546 presos para uma capacidade total de 415.960 pessoas, um déficit de 292.586 vagas. Se forem contabilizados os presos em regime aberto e os presos em carceragens da Polícia Civil, o número passa de 750 mil.
Levando em conta os 737.892 presos do sistema de todo o Brasil (incluindo os em regime aberto), 139.511 exercem algum tipo de atividade laboral – seja para remição de pena ou não – o que representa 18,9%. São 92.945 os que estudam, 12,6%. Os dados levantados pelo G1são referentes a março/abril, os mais atualizados do país.
Em comparação aos dados colhidos pelo portal em 2018, o novo levantamento revela que o número de pessoas presas foi mais uma vez superior ao número de vagas criadas a superlotação voltou a crescer: de 68,6% para 70,3%. Pernambuco se manteve como o estado com a maior superlotação no país.
Percentual de presos que trabalham e estudam é baixo
no país — Foto: Guilherme Gomes/G1
A realidade de superlotação e poucos presos estudando ou trabalhando é igual quando são levados em consideração os dados nacionais. Há hoje 708.546 presos para uma capacidade total de 415.960 pessoas, um déficit de 292.586 vagas. Se forem contabilizados os presos em regime aberto e os presos em carceragens da Polícia Civil, o número passa de 750 mil.
Levando em conta os 737.892 presos do sistema de todo o Brasil (incluindo os em regime aberto), 139.511 exercem algum tipo de atividade laboral – seja para remição de pena ou não – o que representa 18,9%. São 92.945 os que estudam, 12,6%. Os dados levantados pelo G1são referentes a março/abril, os mais atualizados do país.
Em comparação aos dados colhidos pelo portal em 2018, o novo levantamento revela que o número de pessoas presas foi mais uma vez superior ao número de vagas criadas a superlotação voltou a crescer: de 68,6% para 70,3%. Pernambuco se manteve como o estado com a maior superlotação no país.
Por G1 RN
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