– NOTA DE ESCLARECIMENTO –
Gestão 14 de Maio de 2019. Visualizações: 742. Última modificação: 14/05/2019 18:15:59
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido – Ufersa vem a público esclarecer algumas declarações dadas pelo psiquiatra Daniel Sampaio em entrevista concedida à TV a Cabo Mossoró – TCM, em 07 de maio de 2019.
Sendo o entrevistado médico atuante no município de Mossoró, a Ufersa entende que parte das afirmações feitas por ele podem causar preocupação a comunidade, em especial às famílias dos discentes.
Equivocadamente, as declarações dadas pelo médico podem levar à conclusão de que a Universidade, isoladamente, pode ser apontada como causadora de adoecimento mental e dependência química nos seus discentes. Contudo, amparada nas discussões atuais sobre transtornos mentais, compiladas no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na última edição da Classificação Estatística Internacional das Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 11) e na literatura científica especializada, a Universidade entende que os transtornos mentais e do comportamento têm origem e desenvolvimento multicausais, dada a influência dos fatores sociais, culturais, genéticos, neurobiológicos e psicológicos.
Especificamente quanto ao transtorno por uso de álcool e outras drogas, destaca-se que existem fatores genéticos e fisiológicos associados a uma maior propensão ao uso indiscriminado dessas substâncias. Além de que, trata-se de um dos transtornos mais prevalentes na sociedade brasileira, principalmente entre homens, adolescentes e jovens adultos, em situação de vulnerabilidade socioeconômica, ou seja, a precariedade no acesso à saúde, à moradia, à alimentação, ao emprego e à educação.
Apesar de 87,5% dos discentes da Ufersa estarem classificados como economicamente vulneráveis (e 93,65% dos discentes assistidos com recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil para cursarem a graduação), 95,3% dos estudantes da Ufersa nunca fizeram uso de drogas ilícitas, seja dentro ou fora da Instituição, segundo dados da 5a Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos Graduandos das Instituições Federais de Ensino Superior de 2018.
Adicionalmente, ao invés de promover um ambiente de estímulo ao uso de drogas, a Ufersa promove ações institucionais de prevenção e conscientização e combate, em especial ao comércio ilegal de substâncias. Ao contrário do afirmado pelo entrevistado de que a polícia é proibida de entrar no campus, as ações são integradas com as polícias Militar e Federal. A instituição oferece aos discentes assistência social, psicológica, nutricional e pedagógica, além de práticas de esportes, ensino de música, moradia e alimentação de qualidade e programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão.
Destaca-se que não é de conhecimento desta Universidade e dos seus profissionais, bem como da literatura científica, a associação entre tatuagens e transtornos mentais, ou capacidades moral e intelectual do indivíduo.
As afirmações de que as universidades não fizeram prestação de contas, causando assim o corte de recursos, demonstra desconhecimento do funcionamento das IFES, pois, assim como toda instituição pública, elas são obrigadas a prestar contas anualmente dos recursos recebidos, de acordo com artigo 70 da Constituição Federal, além de serem frequentemente auditadas por órgãos de controle como a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). A Ufersa mantém aberta para a sociedade as suas prestações de conta dando transparência ao contribuinte. No Portal Ufersa, na página da Pró-Reitoria de Planejamento, é possível conferir os números bem como os relatórios de gestão dos últimos anos.
Por fim, a Ufersa salienta que cumpre com sua função educativa e social e reafirma seu compromisso na promoção de um ensino público de qualidade e na formação de profissionais aptos a atuarem no mercado de trabalho e a participarem como cidadãos ativos e conscientes na sociedade.
Mossoró/RN, 14 de maio de 2019.
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido – Ufersa vem a público esclarecer algumas declarações dadas pelo psiquiatra Daniel Sampaio em entrevista concedida à TV a Cabo Mossoró – TCM, em 07 de maio de 2019.
Sendo o entrevistado médico atuante no município de Mossoró, a Ufersa entende que parte das afirmações feitas por ele podem causar preocupação a comunidade, em especial às famílias dos discentes.
Equivocadamente, as declarações dadas pelo médico podem levar à conclusão de que a Universidade, isoladamente, pode ser apontada como causadora de adoecimento mental e dependência química nos seus discentes. Contudo, amparada nas discussões atuais sobre transtornos mentais, compiladas no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na última edição da Classificação Estatística Internacional das Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 11) e na literatura científica especializada, a Universidade entende que os transtornos mentais e do comportamento têm origem e desenvolvimento multicausais, dada a influência dos fatores sociais, culturais, genéticos, neurobiológicos e psicológicos.
Especificamente quanto ao transtorno por uso de álcool e outras drogas, destaca-se que existem fatores genéticos e fisiológicos associados a uma maior propensão ao uso indiscriminado dessas substâncias. Além de que, trata-se de um dos transtornos mais prevalentes na sociedade brasileira, principalmente entre homens, adolescentes e jovens adultos, em situação de vulnerabilidade socioeconômica, ou seja, a precariedade no acesso à saúde, à moradia, à alimentação, ao emprego e à educação.
Apesar de 87,5% dos discentes da Ufersa estarem classificados como economicamente vulneráveis (e 93,65% dos discentes assistidos com recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil para cursarem a graduação), 95,3% dos estudantes da Ufersa nunca fizeram uso de drogas ilícitas, seja dentro ou fora da Instituição, segundo dados da 5a Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos Graduandos das Instituições Federais de Ensino Superior de 2018.
Adicionalmente, ao invés de promover um ambiente de estímulo ao uso de drogas, a Ufersa promove ações institucionais de prevenção e conscientização e combate, em especial ao comércio ilegal de substâncias. Ao contrário do afirmado pelo entrevistado de que a polícia é proibida de entrar no campus, as ações são integradas com as polícias Militar e Federal. A instituição oferece aos discentes assistência social, psicológica, nutricional e pedagógica, além de práticas de esportes, ensino de música, moradia e alimentação de qualidade e programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão.
Destaca-se que não é de conhecimento desta Universidade e dos seus profissionais, bem como da literatura científica, a associação entre tatuagens e transtornos mentais, ou capacidades moral e intelectual do indivíduo.
As afirmações de que as universidades não fizeram prestação de contas, causando assim o corte de recursos, demonstra desconhecimento do funcionamento das IFES, pois, assim como toda instituição pública, elas são obrigadas a prestar contas anualmente dos recursos recebidos, de acordo com artigo 70 da Constituição Federal, além de serem frequentemente auditadas por órgãos de controle como a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). A Ufersa mantém aberta para a sociedade as suas prestações de conta dando transparência ao contribuinte. No Portal Ufersa, na página da Pró-Reitoria de Planejamento, é possível conferir os números bem como os relatórios de gestão dos últimos anos.
Por fim, a Ufersa salienta que cumpre com sua função educativa e social e reafirma seu compromisso na promoção de um ensino público de qualidade e na formação de profissionais aptos a atuarem no mercado de trabalho e a participarem como cidadãos ativos e conscientes na sociedade.
Mossoró/RN, 14 de maio de 2019.
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