RN tem mais de 7 mil confirmações de dengue em 2019 e aumento em casos de chikungunya

Fêmea do Aedes aegypti é responsável pela transmissão 
da dengue, chikungunya e zika vírus — Foto: Divulgação

21 de SETEMBRO 2019 - O Rio Grande do Norte registrou 7.348 casos de dengue de janeiro até o dia 7 setembro deste ano. O dado está no boletim das arboviroses divulgado nesta sexta-feira (20) pela Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que também aponta os novos números de zika e chikungunya no estado.

O número de casos confirmados de dengue, no entanto, é menor comparado ao mesmo período do ano passado, em que o RN teve 11.542 casos confirmados.

A incidência neste ano, até o mês de setembro, é de 910,14 casos por 100 mil habitantes. Além dos confirmados, a Sesap foi notificada ainda de 31.664 casos suspeitos de dengue.

Chikungunya

Os casos de chikungunya, por sua vez, aumentaram no estado em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Sesap, são 4.637 casos confirmados e 11.492 suspeitos. A incidência é de 336,99 casos por 100 mil habitantes.

Em 2018, até setembro, os números eram menores, de acordo com a Sesap. A secretaria foi notificada de 3.129 casos suspeitos e teve 1.146 confirmações.

Zika

A incidência no zika vírus é a menor. Foram notificados 1.088 casos prováveis neste ano à secretaria, o que corresponde a uma incidência de 31,27 casos por 100 mil habitantes. No mesmo período de 2018, foram 448 notificações, gerando uma incidência de 12,88 casos por 100 mil habitantes.

Apesar do aumento no número de suspeitos, em 2019 nenhum caso foi confirmado, enquanto em 2018, no mesmo período, houve 56 confirmações.

A Sesap orienta que sejam feitas ações de prevenção e educação em saúde executadas pelos municípios, assim como supervisiona o trabalho realizado pelos agentes de endemias para controle do vetor, o mosquito Aedes aegypti. A secretaria explicou ainda que são realizadas as operações de aplicação do inseticida por meio dos carros fumacê, que devem ocorrer apenas quando houver necessidade do controle de surtos e epidemias por arboviroses.

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Por G1 RN

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