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Igor (de vermelho) entrega almoço a um dos 180 moradores da
ocupação Terra Nossa, no Taquaril — Foto: Arquivo pessoal
01 de JUNHO 2020 - Igor já viu a morte de perto, nos tempos em que consumia e vendia drogas. E sofreu por ela, quando, há três anos, perdeu o filho, então com 17 anos. Na época, se afundou no vício. Até que deu um basta. Hoje em dia, um dos maiores prazeres que tem na vida é ajudar ao próximo. Morador da ocupação Terra Nossa, no Taquaril, uma das regiões mais pobres de Belo Horizonte, ele transformou a sede do local em um restaurante popular.
Distribui café da manhã e almoço para quem não o que comer. E onde cozinhar.
Igor Lana Ávila de Souza tem 40 anos. Trabalha de porteiro ou faz serviços gerais em eventos, como coordenador de limpeza. Com a pandemia provocada pelo novo coronavirus, está sem o que fazer. Há tempos não trabalha "fichado", como disse, devido às restrições e falta de oportunidade. Resolveu utilizar a rede de conhecimentos que tem para ajudar o próximo. E se juntou a Joseilda Santos da Silva, que é uma das coordenadoras da ocupação — chamada de "presidente" na região — para ajudar 180 moradores em situação de rua.
Serve café da manhã e almoço comunitário gratuito, de segunda a sexta-feira.
"O trabalho era para moradores de rua, mas eu ampliei para os da ocupação. As casas aqui, na maioria são de madeira, e algumas não têm nem fogão, nem botijão. Não têm como fazer comida", contou Igor.
Os organizadores estão recebendo doações de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza, agasalhos e cobertores. A maioria dos moradores vivem em barracos de madeira e cabanas de plástico, sem infraestrutura para cozinhar.
01 de JUNHO 2020 - Igor já viu a morte de perto, nos tempos em que consumia e vendia drogas. E sofreu por ela, quando, há três anos, perdeu o filho, então com 17 anos. Na época, se afundou no vício. Até que deu um basta. Hoje em dia, um dos maiores prazeres que tem na vida é ajudar ao próximo. Morador da ocupação Terra Nossa, no Taquaril, uma das regiões mais pobres de Belo Horizonte, ele transformou a sede do local em um restaurante popular.
Distribui café da manhã e almoço para quem não o que comer. E onde cozinhar.
Serve café da manhã e almoço comunitário gratuito, de segunda a sexta-feira.
"O trabalho era para moradores de rua, mas eu ampliei para os da ocupação. As casas aqui, na maioria são de madeira, e algumas não têm nem fogão, nem botijão. Não têm como fazer comida", contou Igor.
Os organizadores estão recebendo doações de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza, agasalhos e cobertores. A maioria dos moradores vivem em barracos de madeira e cabanas de plástico, sem infraestrutura para cozinhar.
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