Plasma de paciente curado tem sido utilizado em tratamentos
— Foto: Mauricio Bazilio / SES
09 de JUNHO 2020 - Pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da UFRN vão iniciar nesta semana testes com o uso de plasma sanguíneo (a parte líquida do sangue) no tratamento de casos graves do novo coronavírus no Rio Grande do Norte. A experiência do IMT - que já acontece de forma semelhante em outros estados do Brasil - teve aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) no domingo (7).
Essa pesquisa se baseia na transfusão de sangue de uma pessoa que já foi infectada e está curada do coronavírus para um paciente que está em tratamento da Covid-19. "O princípio é que se uma pessoa é infectada por um determinado microorganismo, principalmente um vírus, ela monta uma resposta de defesa que pode ser de dois tipos: alguns tipos de célula de defesa e também por anticorpos", explicou a médica Selma Jerônimo, diretora do Instituto de Medicina Tropical.
Para realizar esses testes, portanto, é necessário que haja um doador de sangue que tenha sido infectado pelo coronavírus e esteja recuperado há pelo menos 30 dias. "Nesse plasma específico tem o anticorpo contra o vírus. E pode ser que tenha o anticorpo neutralizante, que auxilia a bloquear alguns demarcadores inflamatórios, que também são importantes para aumentar a doença. Então, a ideia é diminuir a quantidade de vírus, mas também diminuir algumas das substâncias que causam a inflamação", explicou a médica.
09 de JUNHO 2020 - Pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da UFRN vão iniciar nesta semana testes com o uso de plasma sanguíneo (a parte líquida do sangue) no tratamento de casos graves do novo coronavírus no Rio Grande do Norte. A experiência do IMT - que já acontece de forma semelhante em outros estados do Brasil - teve aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) no domingo (7).
Essa pesquisa se baseia na transfusão de sangue de uma pessoa que já foi infectada e está curada do coronavírus para um paciente que está em tratamento da Covid-19. "O princípio é que se uma pessoa é infectada por um determinado microorganismo, principalmente um vírus, ela monta uma resposta de defesa que pode ser de dois tipos: alguns tipos de célula de defesa e também por anticorpos", explicou a médica Selma Jerônimo, diretora do Instituto de Medicina Tropical.
Para realizar esses testes, portanto, é necessário que haja um doador de sangue que tenha sido infectado pelo coronavírus e esteja recuperado há pelo menos 30 dias. "Nesse plasma específico tem o anticorpo contra o vírus. E pode ser que tenha o anticorpo neutralizante, que auxilia a bloquear alguns demarcadores inflamatórios, que também são importantes para aumentar a doença. Então, a ideia é diminuir a quantidade de vírus, mas também diminuir algumas das substâncias que causam a inflamação", explicou a médica.
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