Equipes da Cosern divulgaram 40 gatos de energia na Ceasa, em
Natal. — Foto: Cosern/Divulgação
12 de FEVEREIRO 2021 - Equipes técnicas da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) desativaram 40 ligações clandestinas de energia elétrica - conhecidas como gato - em comércios localizados dentro da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa) em Natal. A operação aconteceu nesta quinta-feira (11) com apoio da Polícia Militar. Uma pessoa foi presa.
Ao todo, o local conta com 443 lojas e a associação de permissionários afirmou que já havia solicitado uma fiscalização no local. O responsável por um comércio de frutas e verduras foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia Geral de Polícia (Degepol), no bairro de Lagoa Nova.
De acordo com a Cosern, a ação fez parte de mais uma fase da “Operação Varredura”. Desde janeiro, três pessoas foram presas pela polícia cometendo irregularidades (fraudes e furtos) em todo estado.
Em nota, a Administração das Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa-RN) afirmou que cada loja da Ceasa possui seu próprio medidor de energia e a administração não tem autonomia para fiscalizar a rede elétrica, sendo a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) a responsável por essa fiscalização. Ainda apontou que qualquer denúncia de irregularidade na rede elétrica deve ser feita diretamente à Cosern.
Em 2020, oito pessoas foram presas em 23 ações e a Cosern recuperou mais de 2 GWh de energia que estava sendo desviada (volume suficiente para abastecer, por exemplo, os municípios de Grossos ou de Monte Alegre por 30 dias).
A fraude é quando o consumidor já é cliente da Cosern e manipula o medidor de energia com o objetivo de reduzir o consumo faturado. Já o furto consiste em desviar energia diretamente da rede elétrica da Cosern sem a medição do consumo e o conhecimento da distribuidora.
“O gato de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal e a pena para o responsável pela fraude pode chegar a 08 (oito) anos de reclusão” explica Gilmar Mikeias, gerente de Recuperação da Receita da Cosern.
“Além de crime, o 'gato' representa risco de morte a quem faz e a quem está próximo. A ligação clandestina também provoca perturbações no fornecimento de energia da região e pode causar a queima de eletrodomésticos dos vizinhos”, complementa.
Por G1 RN
12 de FEVEREIRO 2021 - Equipes técnicas da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) desativaram 40 ligações clandestinas de energia elétrica - conhecidas como gato - em comércios localizados dentro da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa) em Natal. A operação aconteceu nesta quinta-feira (11) com apoio da Polícia Militar. Uma pessoa foi presa.
Ao todo, o local conta com 443 lojas e a associação de permissionários afirmou que já havia solicitado uma fiscalização no local. O responsável por um comércio de frutas e verduras foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia Geral de Polícia (Degepol), no bairro de Lagoa Nova.
De acordo com a Cosern, a ação fez parte de mais uma fase da “Operação Varredura”. Desde janeiro, três pessoas foram presas pela polícia cometendo irregularidades (fraudes e furtos) em todo estado.
Em nota, a Administração das Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa-RN) afirmou que cada loja da Ceasa possui seu próprio medidor de energia e a administração não tem autonomia para fiscalizar a rede elétrica, sendo a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) a responsável por essa fiscalização. Ainda apontou que qualquer denúncia de irregularidade na rede elétrica deve ser feita diretamente à Cosern.
Em 2020, oito pessoas foram presas em 23 ações e a Cosern recuperou mais de 2 GWh de energia que estava sendo desviada (volume suficiente para abastecer, por exemplo, os municípios de Grossos ou de Monte Alegre por 30 dias).
A fraude é quando o consumidor já é cliente da Cosern e manipula o medidor de energia com o objetivo de reduzir o consumo faturado. Já o furto consiste em desviar energia diretamente da rede elétrica da Cosern sem a medição do consumo e o conhecimento da distribuidora.
“O gato de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal e a pena para o responsável pela fraude pode chegar a 08 (oito) anos de reclusão” explica Gilmar Mikeias, gerente de Recuperação da Receita da Cosern.
“Além de crime, o 'gato' representa risco de morte a quem faz e a quem está próximo. A ligação clandestina também provoca perturbações no fornecimento de energia da região e pode causar a queima de eletrodomésticos dos vizinhos”, complementa.
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