27 de MAIO 2021 - O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que as vacinas contra o coronavírus precisarão ter uma dose de reforço. A declaração foi dada durante seu depoimento à CPI da Covid, no Senado, após ser questionando pelo senador governista Eduardo Girão (Podemos-CE). O parlamentar citou a morte do sambista Nelson Sargento, em razão da Covid-19, mesmo depois de ter tomado as duas doses do imunizante. Dimas destacou que a vacina não protege 100%.
O diretor do Instituto Butantan afirmou que demais farmacêuticas estudam a aplicação de uma dose de reforço da vacina contra a Covid. O instituto é responsável pela produção do imunizante Coronavac, desenvolvido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
— Nós admitimos, sim, a possibilidade da dose de reforço. A dose de reforço será necessária para todas as vacinas. A própria Pfizer já está estudando uma dose de reforço. O Butantan já tem estudos previstos em andamento com a dose de reforço — afirmou Dimas.
Em relação a morte do sambista, Dimas explicou que há diversos fatores, como idade e eventuais comorbidades, que influenciam na resposta imunológica induzida pela vacina no corpo de cada pessoa.
Fonte: Blog do Robson Pires.
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