Vítimas relatam que foram julgadas por denunciarem abusos de
técnico em enfermagem — Foto: Reprodução/TV Tribuna
08 de DEZEMBRO 2021 - Três profissionais da saúde relatam que, após denunciarem um técnico em enfermagem, de 46 anos, por importunação sexual e estupro de vulnerável, foram desacreditadas e julgadas no ambiente de trabalho por algumas pessoas. Segundo contam, o suspeito, que está preso após as denúncias, agiu de forma parecida com todas elas, tocando-as enquanto elas dormiam no momento de descanso, em um hospital de Peruíbe, no litoral de São Paulo.
Os crimes, segundo apurado pelo g1, aconteciam desde 2018, em locais de descanso dos profissionais na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Peruíbe. O homem aproveitava quando suas colegas de trabalho estavam dormindo para passar a mão nas partes íntimas delas, como seios, nádegas e genitais.
Até o momento, pelo menos cinco vítimas se manifestaram. A investigação apontou, também, que o técnico teria encostado seu órgão genital nas mãos de uma paciente de 55 anos durante atendimento, mas a Polícia Civil ainda não conseguiu localizá-la.
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, três das vítimas, também técnicas em enfermagem, relataram como tudo ocorreu com cada uma delas, e o quanto foi difícil denunciá-lo após o ocorrido.
A Polícia Civil também descobriu que o suspeito está sendo investigado por abusar de uma adolescente em 2018, quando ela estava com 14 anos. A vítima seria a filha de uma ex-namorada dele da época. A mãe da jovem contou que namorou com o suspeito de 2012 a 2018, e que a filha, hoje com 17 anos, só contou a história em 2019, com a ajuda da escola.
A primeira vítima ouvida pela reportagem, autora da denúncia à Polícia Civil que resultou na prisão do técnico em enfermagem, relata que acordou pelo menos duas vezes sendo tocada pelo suspeito. Ela já havia contado ao g1 que, na primeira vez, acordou com o técnico em enfermagem alisando seu corpo, e o advertiu, mas ele alegou que estava brincado. Porém, a situação se repetiu alguns meses depois.
"Agora, há pouco tempo, aconteceu um fato que eu vi, presenciei, ele passando a mão em outra colega de trabalho que dormia. Aí, eu vi que não pararia por ali, e imaginei que, da mesma forma que aconteceu comigo, com elas [colegas de trabalho], poderia acontecer com outras pessoas, até mesmo com pacientes", destaca.
Por g1 Santos
08 de DEZEMBRO 2021 - Três profissionais da saúde relatam que, após denunciarem um técnico em enfermagem, de 46 anos, por importunação sexual e estupro de vulnerável, foram desacreditadas e julgadas no ambiente de trabalho por algumas pessoas. Segundo contam, o suspeito, que está preso após as denúncias, agiu de forma parecida com todas elas, tocando-as enquanto elas dormiam no momento de descanso, em um hospital de Peruíbe, no litoral de São Paulo.
Os crimes, segundo apurado pelo g1, aconteciam desde 2018, em locais de descanso dos profissionais na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Peruíbe. O homem aproveitava quando suas colegas de trabalho estavam dormindo para passar a mão nas partes íntimas delas, como seios, nádegas e genitais.
Até o momento, pelo menos cinco vítimas se manifestaram. A investigação apontou, também, que o técnico teria encostado seu órgão genital nas mãos de uma paciente de 55 anos durante atendimento, mas a Polícia Civil ainda não conseguiu localizá-la.
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, três das vítimas, também técnicas em enfermagem, relataram como tudo ocorreu com cada uma delas, e o quanto foi difícil denunciá-lo após o ocorrido.
"Agora, há pouco tempo, aconteceu um fato que eu vi, presenciei, ele passando a mão em outra colega de trabalho que dormia. Aí, eu vi que não pararia por ali, e imaginei que, da mesma forma que aconteceu comigo, com elas [colegas de trabalho], poderia acontecer com outras pessoas, até mesmo com pacientes", destaca.
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