Delegado Carlos Alberto Gomes Pereira Filho ao lado do filho
Arthur — Foto: Arquivo Pessoal/
12 de JANEIRO 2022 - O pai do menino Arthur Gomes Benjamim, de 2 anos, que morreu na sexta-feira (7) em Macapá engasgado com uma tampa de garrafa pet, se pronunciou pela 1ª vez nesta terça-feira (11) sobre o caso, por meio de uma carta de esclarecimento. No documento enviado à imprensa se defende das críticas que vem sofrendo, principalmente nas redes sociais e da família materna da criança.
No relato, Carlos Alberto Gomes Pereira Filho, que trabalha como delegado da Polícia Civil do Amapá, disse que fez de tudo para salvar a vida do filho e detalha o sofrimento que passa com as alegações de negligência sobre a morte do menino. Os dois estavam sozinhos no momento do acidente.
"Eu fiz de tudo para salvar a vida do meu filho. Quando ele engoliu a tampinha, estava próximo de mim, e o fez no momento em que eu estava organizando as coisas pós almoço. Não houve falta de cuidado, ele estava sendo monitorado, foi uma tragédia que eu não desejo a nenhum pai ou mãe. Pergunto então, quem é que vai imaginar que o filho vai morrer por ter uma garrafa pet de água mineral em casa? Em qual contexto esse resultado é imaginável ou esperado? Qual pai pode ser apontado como negligente por isso? Na verdade, fossem as acusações só de negligência, seriam menos dolorosas. Estou diariamente sendo chamado de assassino", contou.
Ainda de acordo com o pai, a tragédia aconteceu na cozinha da casa dele, logo após o almoço. O filho estava a poucos metros brincando no chão. Quando a criança ficou em silêncio, Carlos Alberto se virou e percebeu que ela já não estava se mexendo.
Por Victor Vidigal, g1 AP — Macapá
12 de JANEIRO 2022 - O pai do menino Arthur Gomes Benjamim, de 2 anos, que morreu na sexta-feira (7) em Macapá engasgado com uma tampa de garrafa pet, se pronunciou pela 1ª vez nesta terça-feira (11) sobre o caso, por meio de uma carta de esclarecimento. No documento enviado à imprensa se defende das críticas que vem sofrendo, principalmente nas redes sociais e da família materna da criança.
No relato, Carlos Alberto Gomes Pereira Filho, que trabalha como delegado da Polícia Civil do Amapá, disse que fez de tudo para salvar a vida do filho e detalha o sofrimento que passa com as alegações de negligência sobre a morte do menino. Os dois estavam sozinhos no momento do acidente.
"Eu fiz de tudo para salvar a vida do meu filho. Quando ele engoliu a tampinha, estava próximo de mim, e o fez no momento em que eu estava organizando as coisas pós almoço. Não houve falta de cuidado, ele estava sendo monitorado, foi uma tragédia que eu não desejo a nenhum pai ou mãe. Pergunto então, quem é que vai imaginar que o filho vai morrer por ter uma garrafa pet de água mineral em casa? Em qual contexto esse resultado é imaginável ou esperado? Qual pai pode ser apontado como negligente por isso? Na verdade, fossem as acusações só de negligência, seriam menos dolorosas. Estou diariamente sendo chamado de assassino", contou.
Ainda de acordo com o pai, a tragédia aconteceu na cozinha da casa dele, logo após o almoço. O filho estava a poucos metros brincando no chão. Quando a criança ficou em silêncio, Carlos Alberto se virou e percebeu que ela já não estava se mexendo.
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