Ufersa, em Mossoró — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa
Branca
18 de JANEIRO 2022 - O Ministério Público Federal (MPF) apresentou um recurso pedindo a condenação da reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Ludimilla Oliveira, pelos crimes de ameaça contra uma estudante da instituição e prevaricação, após adiar uma cerimônia universitária para evitar protestos.
O MPF já havia pedido a condenação da Reitora pelos crimes, no entanto ela foi absolvida pela 8ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte. O novo pedido será apreciado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
O g1 entrou em contato com a Ufersa para um posicionamento da reitora sobre o tema, mas a assessoria de comunicação da universidade informou que a reitora não vai se pronunciar.
O autor do recurso, o procurador da república Emanuel Ferreira, afirma a reitora Ludimilla Oliveira fez uma grave ameaça a uma aluna, em resposta a comentário “crítico” feitos em uma rede social. No comentário, a reitora mencionou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A reitora Ludimilla foi alvo de protestos, inclusive através das redes sociais, após ser nomeada para o cargo em agosto de 2021 pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, mesmo ficando em terceiro lugar na eleição da instituição.
“A ameaça em torno da utilização da Abin era algo real e não meramente imaginário, com potencialidade lesiva. O mal injusto e grave consiste, precisamente, na busca pelo silenciamento no debate público”, destaca o procurador.
A ação, de acordo com ele se baseia em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu grave desvio de finalidade das atividades de inteligência, em ato de perseguição política e ideológica.
Por g1 RN
18 de JANEIRO 2022 - O Ministério Público Federal (MPF) apresentou um recurso pedindo a condenação da reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Ludimilla Oliveira, pelos crimes de ameaça contra uma estudante da instituição e prevaricação, após adiar uma cerimônia universitária para evitar protestos.
O MPF já havia pedido a condenação da Reitora pelos crimes, no entanto ela foi absolvida pela 8ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte. O novo pedido será apreciado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
O g1 entrou em contato com a Ufersa para um posicionamento da reitora sobre o tema, mas a assessoria de comunicação da universidade informou que a reitora não vai se pronunciar.
O autor do recurso, o procurador da república Emanuel Ferreira, afirma a reitora Ludimilla Oliveira fez uma grave ameaça a uma aluna, em resposta a comentário “crítico” feitos em uma rede social. No comentário, a reitora mencionou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A reitora Ludimilla foi alvo de protestos, inclusive através das redes sociais, após ser nomeada para o cargo em agosto de 2021 pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, mesmo ficando em terceiro lugar na eleição da instituição.
“A ameaça em torno da utilização da Abin era algo real e não meramente imaginário, com potencialidade lesiva. O mal injusto e grave consiste, precisamente, na busca pelo silenciamento no debate público”, destaca o procurador.
A ação, de acordo com ele se baseia em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu grave desvio de finalidade das atividades de inteligência, em ato de perseguição política e ideológica.
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