Pessoas em cadeiras de rodas fizeram protesto na região central
do Recife nesta sexta-feira (4) — Foto: Otton Veiga/TV Globo
04 de MARÇO 2022 - Cadeirantes realizaram um protesto na região central do Recife nesta sexta-feira (4). Entre outros pontos, eles pediram melhores condições de acessibilidade em transporte público e também que o governo do estado aumente os repasses para que Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) compre e distribua cadeiras de rodas.
A concentração começou por volta das 11h, na altura da Estação Recife, de onde eles saíram em direção ao Palácio do Campo das Princesas, também na região central. Uma comissão foi recebida por integrantes do governo estadual.
Os manifestantes explicaram que as verbas repassadas para a AACD foram reduzidas e, com isso, a espera por uma cadeira de rodas está levando, em média, dois anos. Ainda segundo o grupo, a qualidade dos equipamentos também caiu e, com isso, a durabilidade média também diminui.
"A gente passa por um processo de seleção de médicos, que nos encaminham para a AACD para tirar as medidas. [...] O espaço para a entrega está muito longo. São cadeiras fracas, as que a gente recebia antes eram mais fortes", declarou um dos manifestantes, identificado como Orlando.
Ainda segundo Orlando, cerca de 2,5 mil pessoas estavam aguardando por uma cadeira de rodas atualmente.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde não falou sobre a redução de repasses, mas disse que o governo do estado instituiu, por meio de portaria, "um incentivo financeiro" para as entidades que fornecem cadeiras de rodas, como é o caso da AACD.
"O incentivo, cujo valor mensal varia de R$ 150 mil a R$ 200 mil, vai ampliar e qualificar o acesso de forma regulada da população com deficiência às cadeiras de rodas, apoiando as entidades parceiras do SUS que possuem oficinas ortopédicas habilitadas pelo Ministério da Saúde", declarou.
Por g1 PE e TV Globo
04 de MARÇO 2022 - Cadeirantes realizaram um protesto na região central do Recife nesta sexta-feira (4). Entre outros pontos, eles pediram melhores condições de acessibilidade em transporte público e também que o governo do estado aumente os repasses para que Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) compre e distribua cadeiras de rodas.
Os manifestantes explicaram que as verbas repassadas para a AACD foram reduzidas e, com isso, a espera por uma cadeira de rodas está levando, em média, dois anos. Ainda segundo o grupo, a qualidade dos equipamentos também caiu e, com isso, a durabilidade média também diminui.
"A gente passa por um processo de seleção de médicos, que nos encaminham para a AACD para tirar as medidas. [...] O espaço para a entrega está muito longo. São cadeiras fracas, as que a gente recebia antes eram mais fortes", declarou um dos manifestantes, identificado como Orlando.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde não falou sobre a redução de repasses, mas disse que o governo do estado instituiu, por meio de portaria, "um incentivo financeiro" para as entidades que fornecem cadeiras de rodas, como é o caso da AACD.
"O incentivo, cujo valor mensal varia de R$ 150 mil a R$ 200 mil, vai ampliar e qualificar o acesso de forma regulada da população com deficiência às cadeiras de rodas, apoiando as entidades parceiras do SUS que possuem oficinas ortopédicas habilitadas pelo Ministério da Saúde", declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário