Os resultados do estudo, feito em parceria com pesquisadores de outras universidades norte-americanas, foram publicados nesta quarta-feira (25/5), na revista Nature, uma das mais respeitadas pela comunidade científica.
Ao contrário da maioria das vacinas testadas para combater uma recidiva da doença, que têm como alvo antígenos peptídicos, esta se concentra em induzir o ataque das células-T e das NK (natural killers, do inglês) aos tumores em formação.
A nova vacina foi testada em camundongos e macacos Rhesus. Novos estudos precisam ser feitos para comprovar os benefícios dela em humanos, mas os resultados preliminares são animadores.
Eles indicam que a vacina é segura e capaz de promover proteção contra tumores com mutações e impedir que o câncer se espalhe pelo corpo.
“A vacina é eficaz em um cenário clinicamente importante: a imunização após a remoção cirúrgica de tumores primários altamente metastáticos e inibe o crescimento posterior de metástases. Esse projeto de vacina permite imunidade protetora mesmo contra tumores com mutações de escape comuns”, escreveram os autores do estudo no artigo.
Fonte: Blog Robson Pires.
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