comprar comida, o Brasil está no 63º lugar
26 de MAIO 2022 - O número de brasileiros sem dinheiro para alimentar a si ou a família cresceu no último ano, segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) Social. A insegurança alimentar passou a atingir 36% da população em 2021, resultado recorde desde de 2006, quando a série histórica começou.
Esse índice cresceu ao longo dos anos. Em 2014, 17% da população se encontrava em situação de insegurança alimentar. Em 2019, ano anterior à pandemia de Covid-19, a fome já atingia 30% da população.
Também é a primeira vez em mais de 15 anos que a fome ultrapassa a média mundial. Antes e durante o período de pandemia, a insegurança alimentar no Brasil ficou 4,48 pontos percentuais acima da média de todos os 120 países pesquisados.
No ranking dos países com maior percentual da população sem dinheiro para comprar comida, o Brasil ocupa a 63ª posição.
Segundo Marcelo Neri, economista e diretor do Centro de Políticas Sociais da FGV, os dados mostram uma ineficácia das políticas públicas nos últimos anos. “É uma conclusão empírica, a parcela de brasileiros que não teve dinheiro para alimentar a família bateu recorde. A desigualdade aumentou, sugerindo a ineficácia relativa de ações nacionais”, afirma.
Esse índice cresceu ao longo dos anos. Em 2014, 17% da população se encontrava em situação de insegurança alimentar. Em 2019, ano anterior à pandemia de Covid-19, a fome já atingia 30% da população.
Também é a primeira vez em mais de 15 anos que a fome ultrapassa a média mundial. Antes e durante o período de pandemia, a insegurança alimentar no Brasil ficou 4,48 pontos percentuais acima da média de todos os 120 países pesquisados.
No ranking dos países com maior percentual da população sem dinheiro para comprar comida, o Brasil ocupa a 63ª posição.
Segundo Marcelo Neri, economista e diretor do Centro de Políticas Sociais da FGV, os dados mostram uma ineficácia das políticas públicas nos últimos anos. “É uma conclusão empírica, a parcela de brasileiros que não teve dinheiro para alimentar a família bateu recorde. A desigualdade aumentou, sugerindo a ineficácia relativa de ações nacionais”, afirma.
Fonte: R7
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