‘Amor tem que ser vivido’, dizem noivos que se conheceram em quadrilha junina e celebraram união no São João de Campina Grande

Italo e Edielson no casamento coletivo do São João de Campina 
Grande — Foto: Iara Alves / g1

13 de JUNHO 2022 - Quando se conheceram há 12 anos na quadrilha junina em que dançavam, Italo Pereira e Edielson da Silva não imaginavam que subiriam ao altar e, um para o outro, diriam "sim". Com o amor, muitas vezes acontece assim, os sonhos nascem sem aviso. E neste domingo (12), Dia dos Namorados, os dois selaram a união no casamento coletivo do São João de Campina Grande, em uma cerimônia onde todas as formas de amor são consideradas justas, honestamente respeitadas e carinhosamente abraçadas.

“Tivemos muitas dificuldades durante esse caminho, muito preconceito e falta de aceitação. Mas isso com o temo foi superado. É muito significativo casar aqui pelo fato de que a pirâmide é o palco onde a gente já viveu tantas emoções juninas. E agora a gente tá podendo mostrar para a sociedade não tem gênero, que o amor só precisa ser vivido. Ainda são poucas as pessoas que têm essa coragem”, declarou Italo.


A coragem dele e do parceiro foi tão grande que fez uma plateia lotada vibrar. Aplausos, afinal, era o mínimo que eles mereciam.

Sem preconceitos, o cupido do amor não escolhe quem vai flechar. Raça, gênero, estilo e qualquer outra característica pessoal são totalmente ignoradas. Os apaixonados sabem disso, mas sem sempre têm suas escolhas respeitadas.

"Mas quem somos nós para julgar a forma com o que o outro vai amar?", questionou a juíza Ivna Mozart, que celebrou em verso a cerimônia.

Quem poderia imaginar que uma palavra pequena, como um sim, poderia ser tão valiosa ao ponto de carimbar destinos e unir futuros? Ao todo, 98 casais entenderam a dimensão dela neste Dia dos Namorados.

Por Iara Alves, g1 PB

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