Assessor do Centro de Direitos Humanos, Gilliard Laurentino: “Identificar um predador sexual é muito difícil”
08 de AGOSTO 2022 - Mais uma vez, a vulnerabilidade de crianças e adolescentes voltou à pauta com o caso do homem que foi preso no último dia 29 de julho, acusado de estuprar um garoto de 10 anos dentro do banheiro de um shopping center, em Natal. O homem já cumpriu pena pelo mesmo crime e respondeu dois processos por importunação sexual, todos contra crianças e praticados no mesmo ambiente. O episódio levanta a preocupação quanto às formas de conter a ação dos abusadores e de proteger os menores desse risco. É possível reconhecer sinais de abusos e identificar possíveis criminosos, mas profissionais que trabalham com esses casos ressaltam que o trabalho deve ser conjunto, a partir da família, mas envolvendo escola, gestores públicos e empresas.
Infelizmente, não é fácil identificar um criminosos sexual desse estilo facilmente. O assessor técnico do Centro de Defesa de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes do Rio Grande do Norte (Cedeca/Casa Renascer), Gilliard Laurentino, explica que é um engano apresentar a figura do abusador em campanha como sendo um monstro, porque, na verdade, na maioria dos casos, eles são familiares e conhecidos da família, que, em tese, não representariam risco.
Fonte: Tribuna do Norte.
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