No Pantanal, as onças e outras espécies sofrem com a perda dos aspectos no habitat
DIVULGAÇÃO/ FREEPIKSegundo o relatório, que analisou 32 mil populações de 5.230 espécies de todo o planeta, a perda de biodiversidade e as mudanças climáticas se conectam e se transformam em ameaças para animais e seres humanos.
O boto amazônico é um exemplo. Além da contaminação por mercúrio usado nas atividades de garimpo, ele sofre com as redes de pesca, ataques em represália pela danificação de equipamentos de pescadores e com seu uso como isca na captura da piracatinga, diz o WWF. Entre 1994 e 2016, a população de botos-cor-de-rosa caiu 65% na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no estado do Amazonas.
"Outro caso bem documentado é a redução das populações no trapézio amazônico, região que inclui o Vale do Javari, onde o ambientalista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram assassinados por pescadores ilegais", diz o relatório.
"Para algumas espécies, as causas são bem específicas, como a contaminação por mercúrio e os conflitos com pescadores", diz Mariana Napolitano, gerente de ciências do WWF-Brasil. Segundo ela, no entanto, as maiores causas que contribuem para o declínio das populações de espécies selvagens são as mudanças no habitat.
Fonte: R7
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