Operação da PF contra fraudes no Auxílio Emergencial cumpre mandado de busca e apreensão em Natal

11 de OUTUBRO 2022 - A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em Natal, dentro de uma operação de combate a fraudes no Auxílio Emergencial deflagrada na manhã desta terça-feira (11). São investigadas fraudes em mais de 50 contas.

Segundo a corporação, o mandado foi cumprido na Vila de Ponta Negra, na Zona Sul da capital potiguar. No imóvel alvo dos investigadores, foram apreendidos um computador e um aparelho celular. Não houve prisão.

Além da capital do Rio Grande do Norte, a Operação Parcela Nordestina cumpriu mais três mandados de busca e apreensão e outro de afastamento de sigilo bancário em Maceió e Salvador. A operação foi comandada pela Polícia Federal da Bahia.

Segundo as investigações, pelo menos 51 contas do Auxílio Emergencial foram fraudadas no aplicativo Caixa Tem. Os valores do programa assistencial teriam sido depositados em contas vinculadas aos fraudadores e para pagamentos de boletos emitidos pelos suspeitos.

Ao todo, os suspeitos teriam desviado mais de R$ 50 mil.

Ainda de acordo com a PF, os investigadores acreditam que a fraude pode ser muito maior, porque os dados levantados inicialmente se referem a curtos períodos analisados, de no máximo 16 dias, entre abril e maio de 2020 e foram analisadas apenas fraudes contestadas pelas vítimas.

"Com o prosseguimento das investigações será possível determinar o montante exato do desvio, bem como a eventual participação de outras pessoas", informou em comunicado à imprensa.
Segundo a PF, a operação Parcela Nordestina é resultado de um trabalho conjunto da corporação com o Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal , Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União, que participam da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE).

A polícia ainda informou que os autores das fraudes deverão responder por crimes de furto qualificado mediante fraude, com pena de 2 a 8 anos de reclusão; e, possivelmente, por associação criminosa.

Fonte: G1

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