Homens com histórico familiar de câncer de próstata têm três vezes mais chances de adquirirem a doença . O câncer de próstata é responsável por 10% de todas as mortes provocadas por câncer em pacientes do sexo masculino no país. No Rio Grande do Norte, a projeção é que sejam registrados 1.570 novos diagnósticos positivos para a doença em 2022. Apesar de não ter causas bem esclarecidas, de acordo com o urologista do Hapvida Notredame Intermédica Felipe Melo, a história da família é um risco bem estabelecido para o desenvolvimento da doença.
Sabe-se apenas que os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença são a presença de testosterona (hormônio masculino) e o avançar da idade. Além disso, uma dieta rica em gorduras e o histórico familiar são fatores que podem apontar uma causa para a incidência do tumor.
De acordo com o urologista do Hapvida Notredame Intermédica Felipe Melo, a história da família é um risco bem estabelecido para o desenvolvimento da doença.
“Comparados com homens sem história familiar positiva, homens com pai e/ou irmão diagnosticado com câncer de próstata correm risco duas ou três vezes maior de serem diagnosticados com esse tipo de câncer e o risco é quase nove vezes maior para homens com os dois parentes com a doença”, explica ele.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), um a cada seis homens será diagnosticado com câncer de próstata. O instituto aponta que a estimativa, no Brasil, para o triênio 2020-2022 é de cerca de 65.840 novos casos de câncer de próstata por ano, representando 29,2% dos cânceres incidentes no país.
No Rio Grande do Norte, a projeção é que sejam registrados 1.570 novos diagnósticos em 2022.
“É importante ressaltar que existe 90% de cura da doença quando diagnosticada no início, mas infelizmente mais de 50% dos homens, com idade entre 50 e 55 anos, nunca se consultaram com um especialista”, afirma Felipe Melo.
O médico do Hapvida Notredame Intermédica afirma também que os principais fatores de risco como idade e histórico familiar não têm como serem controlados, mas os fatores relacionados ao estilo de vida, sim. Uma alimentação saudável, a prática regular de exercício físico e a abstinência de cigarros, de acordo com ele, são importantíssimos no combate à doença.
Fonte: Mossoró Hoje.
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