e 5 anos de idade — Foto: Divulgação/Governo do Tocantins
10 de NOVEMBRO 2022 - Natal não tem mais doses da CoronaVac para aplicar a primeira dose em crianças entre 3 e 5 anos de idade. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap) e pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no início da noite desta quarta-feira (9).
A vacina da CoronaVac é a única contra a Covid autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a ser aplicada em crianças entre 3 e 5 anos de idade.
De acordo com a SMS, as únicas doses disponíveis estão sendo usadas pra garantir o ciclo com a aplicação da D2 em quem já recebeu a D1.
"A Coronavac está faltando no país inteiro, as poucas doses disponíveis em Natal estão sendo utilizadas para D2 nos Cemeis e também no Via Direta nas quartas-feira e sábado. A escolha desses dias se deu como estratégia da SMS Natal para não haver perda do imunizante, uma vez que a procura está sendo baixa e um frasco contém 10 doses", disse a pasta em nota.
De acordo com a SMS, nos últimos seis meses Natal recebeu "apenas 1,5 mil doses para serem utilizadas para D2".
A Sesap informou que solicitou 80 mil doses ao Ministério da Saúde (MS), mas não há previsão para o recebimento.
Na terça-feira (8), ao emitir o alerta sobre a baixa busca por vacinação, a secretaria havia informado que não faltava doses para esse público em nenhuma cidade do estado, mas que as doses para o público entre 3 e 4 anos ainda não eram suficientes, caso aumentasse a procura.
A última carga recebida foi de cerca de 20 mil doses para esse público.
Segundo a Sesap, há a previsão de entrega do Instituto Butantan ao governo federal de cerca de 1 milhão de doses para aplicação em crianças e adolescentes. Mas não há previsão inicial para distribuição aos estados, no entanto.
"Nós temos a problemática das crianças, de 3 e 4 anos, que devem ser imunizadas com o imunizante da CoronaVac. Porém o recebimento desse imunizante por parte do Ministério da Saúde não vem se dando de forma sistemática, portanto a gente não tem tido esse recebimento como rotina e isso pode em algum momento impactar na vacinação dessas crianças", havia alertado a coordenadora da Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima, em entrevista à Inter TV Cabugi na terça (8).
O problema não acontece apenas na capital do Rio Grande do Norte e afeta outras cidades do Brasil, como Recife e outras cidades de Pernambuco.
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