Câncer infantojuvenil: diagnóstico precoce é a melhor ‘prevenção’, diz oncologista

Sumaia Vilela/Agência Brasil
Na infância, o câncer mais recorrente é a leucemia linfoblástica 
aguda

01 de DEZEMBRO 2022 - O Câncer Infantojuvenil projeta-se como uma das principais causas de morte entre crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no Brasil. No Rio Grande do Norte, com o início da pandemia de Covid-19 em 2020, ocorreu uma diminuição de 58,33% na notificação de novos casos da condição nessa faixa-etária, quando comparado ao ano de 2017. O cenário de queda também era perceptível em 2019, quando a redução foi de 52,50% em relação a 2017. Os dados são do levantamento mais recente da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap/RN).

Liderando o ranking com mais notificações, no período de 2015 a 2020, Natal ( 7ª Região de Saúde) aparece com 35,06% dos casos e Mossoró (2ª Região de Saúde) com 17,20%. Em um recorte por faixa etária, aproximadamente 51,44% dos diagnosticados entre 0 a 19 anos eram do sexo masculino. O mesmo ocorre na faixa-etária entre 0 a 14 anos, no qual o percentual corresponde a 51,56%.

Cassandra Teixeira Valle, oncologista pediatra da Liga Contra o Câncer, explica que o cenário de câncer infantojuvenil no estado não se afasta do nacional quando o assunto é diagnóstico tardio e demora para encaminhamento aos Centros de Referência. Ela observa, por outro lado, que há uma melhora na assistência ao público frente ao cenário do Brasil. Um exemplo disso é a atual estruturação de um novo centro de oncologia pediátrica na Liga para atender os pacientes.

Fonte: Tribuna do Norte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário