Deputados, vereador e bolsonaristas do ES atuavam em 'milícia digital', diz Moraes

Investigados no inquérito dos atos antidemocráticos no ES — 
Foto: Reprodução

16 de DEZEMBRO 2022 - Alvos da operação da Polícia Federal (PF) contra atos antidemocráticos realizada na quinta-feira (15) atuavam como uma "milícia privada digital" que incentiva ataques à democracia.

A informação consta da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes contra alvos da operação no Espírito Santo (houve também ordens contra investigados em outros 7 estados e no Distrito Federal). São eles:

O vereador de Vitória Armandinho Fontoura (Podemos), que foi preso.

O jornalista Jackson Rangel, dono do jornal Folha do ES, que foi preso.

Os deputado estaduais Carlos Von (DC) e Capitão Assumção (PL), que terão que usar tornozeleiras eletrônicas.

O radialista Max Pitangui (PTB) e o pastor Fabiano Oliveira, que também tem mandado de prisão, mas não tinham se apresentado à PF até a quinta-feira.

Jackson Rangel

O jornalista Jackson Rangel mantinha o site Folha do ES, de Cachoeiro de Itapemirim. Segundo Moraes, ele usava a plataforma para atacar instituições. Na decisão, o ministro diz que "o site Folha do ES e o pseudo jornalista Jackson Rangel são células de organização que se instalou na rede mundial de computadores para conspurcar a honra, a imagem, a honorabilidade, a moral e dignidade de uma gama de atores constitucionais e, no particular, do Supremo Tribunal Federal".

Rangel acusava, sem provas, o ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de integrar esquema de negociatas financeiras e tráfico político. Jackson responde a 30 processos na Justiça acusado de publicar fake news no portal.

Por g1 ES — Vitória

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