No STJ, Bolsonaro se diz preocupado com perseguição jurídica fora do cargo

Bolsonaro responde a quatro inquéritos no STF

08 de DEZEMBRO 2022 - O presidente Jair Bolsonaro (PL), que vai deixar a chefia do executivo em janeiro de 2023, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dará início a nova gestão, tem demonstrado preocupação. O motivo é a possibilidade de uma perseguição ao sair do cargo, quando não terá direito a foro especial. Atualmente, os processos contra Bolsonaro tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e devem ser transferidos para a primeira instância. A informação é de uma coluna publicada nesta quinta-feira (8) no portal UOL.

Segundo a coluna, a preocupação foi manifestada na na última terça-feira (6), durante evento de posse dos dois novos ministros que indicou para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Diante dos presentes, Bolsonaro disse que não cometeu nenhum crime e que exerceu o cargo com honestidade. Em resposta, ouviu de juízes e ministros que ele não seria alvo de qualquer tipo de perseguição.

O presidente, no entanto, conforme ressalta a matéria do UOL, responde a quatro inquéritos no STF: um em que foi acusado por Sergio Moro (União Brasil) de ter tentado interferir indevidamente nas atividades da Polícia Federal; o que apura o vazamento de uma investigação sigilosa da PF; o que trata de suas declarações sobre a pandemia; e por difundir notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral.

A Procuradoria Geral da República (PGR) não apresentou denúncia contra Bolsonaro em nenhum dos casos e, portanto, o chefe do executivo não pode ser considerado réu. Na avaliação de aliados do presidente, as investigações não têm elementos suficientes para justificar que continuem abertas. A expectativa do entorno do presidente é que elas não tenham futuro na primeira instância.

Fonte: Tribuna do Norte.

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