Preços dos alimentos disparam e renda dos brasileiros não acompanha; entenda por quê

Preços de alimentos exibidos em supermercado no Rio de 
Janeiro. — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

23 de DEZEMBRO 2022 - Se antes da pandemia os brasileiros já sofriam para dar conta da feira e do supermercado, nos últimos três anos virou um verdadeiro malabarismo tentar não comprometer tanto o orçamento com a cesta de alimentos.

Mas a renda dos trabalhadores não tem acompanhado a escalada de preços. Mesmo quando os salários são reajustados pela inflação, a defasagem continua, porque os alimentos têm subido acima dela desde a pandemia. Assim, o poder de compra fica comprometido, ou seja, o que as pessoas ganham não acompanha a alta dos alimentos.

Levantamento feito pelo g1 mostra que, enquanto a renda média do brasileiro subiu 19,7% em três anos, os alimentos ficaram 41,5% mais caros.

Veja o que mostram os dados:

Em outubro de 2019, o rendimento médio mensal do trabalho era de R$ 2.301

Em outubro de 2022, esse rendimento era de R$ 2.754 – uma alta de 19,68%

No intervalo entre esses meses, a inflação ficou em 22,45%

Já os alimentos subiram 41,5%

Por Marta Cavallini, g1

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