Foto: MPF
O suspeito ficou de 2017 a 2019 incitando o extermínio dos muçulmanos, judeus, negros,
mulheres e homossexuais. O caso surgiu a partir de denúncia apresentada junto à Procuradoria
da República do Município de Cachoeira do Sul (RS). Após a identificação do endereço do qual
eram feitos os acessos aos perfis falsos no Facebook, o caso foi enviado para a Procuradoria da
República no Rio Grande do Norte. No RN, a PF fez buscas na casa do suspeito e apreendeu
computadores e celulares, confirmando as denuncias que vieram do RS: revelou traços racistas,
feminicidas, nazistas e antissemitistas do investigado, enquadrando-se na Lei 2.889/1956, que
define e pune o genocídio
O suspeito ficou de 2017 a 2019 incitando o extermínio dos muçulmanos, judeus, negros,
mulheres e homossexuais. O caso surgiu a partir de denúncia apresentada junto à Procuradoria
da República do Município de Cachoeira do Sul (RS). Após a identificação do endereço do qual
eram feitos os acessos aos perfis falsos no Facebook, o caso foi enviado para a Procuradoria da
República no Rio Grande do Norte. No RN, a PF fez buscas na casa do suspeito e apreendeu
computadores e celulares, confirmando as denuncias que vieram do RS: revelou traços racistas,
feminicidas, nazistas e antissemitistas do investigado, enquadrando-se na Lei 2.889/1956, que
define e pune o genocídio
15 de FEVEREIRO 2023 - O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu à Justiça Federal no Rio Grande do Norte denúncia contra um homem acusado de promover incitação ao genocídio por meio da internet. As investigações constataram a existência de pelo menos dois perfis do mesmo homem, utilizados para a disseminação de discurso de ódio na rede social.
O denunciado teria utilizado os perfis no Facebook, entre 2017 e 2019, para incentivar outros usuários a se armarem a fim de matar muçulmanos. Em outras ocasiões, o homem, de 40 anos, teria tecido comentários racistas e enaltecido grupos supremacistas. Se aceita a denúncia, ele responderá pela prática de crime previsto na Lei 2.889 de 1956, que define e pune o genocídio.
Em maio de 2020, depois de representação enviada ao MPF, o órgão, em conjunto com a Polícia Federal, realizou operação na casa do homem acusado. Na ocasião, foram apreendidos um smartphone, dois HDs externos e dois computadores cujo conteúdo, segundo relatório de análise do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (GRCC) revelou traços racistas, feminicidas, nazistas e antissemitistas da personalidade do homem.
A denúncia do MPF ressalta que as conversas e postagens feitas por ele demonstram que, pelo menos entre janeiro de 2017 e abril de 2019, houve uma atuação permanente e direcionada na conduta do acusado, tendo como alvo judeus, muçulmanos, mulheres, negros e homossexuais. Além do material discriminatório, os equipamentos apreendidos também continham pornografia infantojuvenil, um manual sobre a modificação de armas de fogo para ocultação e conteúdo inerente a massacres ocorridos em escolas dos Estados Unidos.
Fonte: Mossoró Hoje.
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