Meninas e jovens que se submetem a radioterapia têm risco semelhante ao de
mulheres com a mutação BRCA 1 — Foto: Pexels para Pixabay
28 de MARÇO 2024 - Com prognósticos melhores para a doença, crianças e adolescentes com câncer têm mais chances de cura – nos países ricos, a taxa de sobrevivência acima de cinco anos supera a marca de 80%, enquanto, no Brasil, fica em 65%. A questão é que esses jovens pacientes acabam não sendo devidamente monitorados ao longo dos anos, apesar de apresentarem um risco maior de desenvolver complicações na vida adulta como consequência dos efeitos adversos do tratamento.
De acordo com estudo publicado pela revista científica da Associação Médica Canadense, realizado com mais de 3 mil crianças e adolescentes sobreviventes, 99% tinham risco aumento para cardiomiopatia; 10% para câncer colorretal; e 7% para câncer de mama. No entanto, apenas 53%, 13% e 6%, respectivamente, faziam o acompanhamento recomendado.
Por Mariza Tavares — Rio de Janeiro
De acordo com estudo publicado pela revista científica da Associação Médica Canadense, realizado com mais de 3 mil crianças e adolescentes sobreviventes, 99% tinham risco aumento para cardiomiopatia; 10% para câncer colorretal; e 7% para câncer de mama. No entanto, apenas 53%, 13% e 6%, respectivamente, faziam o acompanhamento recomendado.
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