Doação de medula óssea: não perca a chance de salvar uma vida

Maria Francineide (à esquerda) conseguiu se curar da leucemia. “Quando fiquei 
sabendo do doador, foi só felicidade”, diz | FOTO: ALEX RÉGIS

Felipe Salustino

Repórter


22 de ABRIL 2024 - Quando descobriu que estava com leucemia mieloide aguda, Maria Francineide Rocha, de 61 anos, conta que o chão se abriu. Tudo aconteceu em 2020, depois que ela sentiu-se fraca e decidiu fazer exames. Com a descoberta da doença, o tratamento foi iniciado imediatamente, mas em razão da gravidade, logo foi constatado que ela precisaria de um transplante de medula óssea. Encontrar um doador 100% compatível, uma vez que parentes apresentaram compatibilidade de apenas 50%, não seria tarefa fácil – a chance é de 1 em 100 mil no Registro Brasileiro de Doadores de Medula (REDOME). Exceto pelo desejo do zootecnista e produtor rural Egnaldo Junior de salvar vidas.


Isso porque ele decidiu se cadastrar como doador em 2008, ainda na época da faculdade. O ato simples, realizado havia mais de 10 anos, serviu para transformar uma família inteira, mesmo a mais de 2,5 mil quilômetros de distância. É que Egnaldo mora em Monte Carmelo, município do Triângulo Mineiro, enquanto Maria Francineide, natural de Angicos, na região Central potiguar, vive em Natal. Ela mudou-se para a capital potiguar após começar o tratamento. O transplante foi realizado em 7 de janeiro de 2021, mas somente no último dia 10 os dois se conheceram pessoalmente.

Fonte: Tribuna do Norte.

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