Professora aposentada Maura Ramos relembra passado de tortura na ditadura
militar — Foto: TV Cabo Branco
25 de ABRIL 2024 - A professora aposentada Maura Pires Ramos, de 87 anos, é uma entre tantas vítimas da ditadura militar na Paraíba. Ela foi presa e torturada em um local que ficou conhecido como ‘Granja do Terror’, em Campina Grande, durante a década de 1970. Mesmo passado tempo, Maura não apaga da memória os horrores sofridos e relata os momentos de violência e angústia ocorridos enquanto esteve presa.
Esta é o primeiro episódio da série 'Memórias da Repressão', do JPB2, em que o repórter Hebert Araújo resgata histórias de pessoas que viveram na pele as atitudes opressoras da ditadura militar na Paraíba. A produção faz parte da memória sobre os 60 anos do Golpe Militar de 1964.
Natural de São João do Cariri, município que, como o próprio nome indica, é localizado na região do cariri paraibano, a professora Maura Pires Ramos, hoje aposentada, aos 87 anos, começou a cursar letras em 1967, na Universidade Regional do Nordeste em Campina Grande, atual UEPB. Formou-se também em Pedagogia, pela UFPB.
Ao longo da década de 1970, dezenas de pessoas foram presas em Campina Grande de forma aleatória e levadas para a Granja do Terror. Sem nenhum tipo de autorização judicial ou mandado de prisão que justificasse a detenção. Maura foi uma destas vítimas da repressão.
"Era de você achar que ia morrer mesmo. Os choques eram muito grandes, de chorar, de gritar e eu gritava até não poder mais", comentou Maura sobre as torturas que passou durante o período.
Por Hebert Araújo, Tv Cabo Branco e g1 PB
Esta é o primeiro episódio da série 'Memórias da Repressão', do JPB2, em que o repórter Hebert Araújo resgata histórias de pessoas que viveram na pele as atitudes opressoras da ditadura militar na Paraíba. A produção faz parte da memória sobre os 60 anos do Golpe Militar de 1964.
Natural de São João do Cariri, município que, como o próprio nome indica, é localizado na região do cariri paraibano, a professora Maura Pires Ramos, hoje aposentada, aos 87 anos, começou a cursar letras em 1967, na Universidade Regional do Nordeste em Campina Grande, atual UEPB. Formou-se também em Pedagogia, pela UFPB.
"Era de você achar que ia morrer mesmo. Os choques eram muito grandes, de chorar, de gritar e eu gritava até não poder mais", comentou Maura sobre as torturas que passou durante o período.
Por Hebert Araújo, Tv Cabo Branco e g1 PB
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