Cientistas usam fibras de planta abundante no RN para criar novo filtro de proteção em máscaras

Redação
Manuseio do material durante processo para alinhamento das fibras e produção da 
manta - Foto: AGIR/UFRN

14 de JUNHO 2024 - Com processamento simples e amostras de protótipo produzidas, um grupo de três cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveu um produto sustentável e biodegradável para ser utilizado como filtro de máscaras descartáveis. Produzido a partir da combinação de fibras naturais de Kapok, uma planta abundante no RN que não necessita de cuidados especiais e não é comestível, e PVAc, um tipo de polímero atóxico e biodegradável, o filtro tem como vantagem um processamento de baixo custo de produção e complexidade.

Orientadora da dissertação que resultou na nova tecnologia, Salete Martins Alves explica que os filtros de máscaras cirúrgicas tradicionais são materiais desenvolvidos para evitar a inalação de substâncias tóxicas, além de reter gotículas e proteger o usuário de agentes biológicos, como vírus, bactérias e fungos. Ela pontua que eles consistem em um emaranhado de microfibras sintéticas que foram tratadas e dispostas em camadas, proporcionando longa durabilidade na natureza. Além disso, são comumente utilizadas por profissionais da área da saúde ou enfermos em condições de transporte.

Fonte: AgoraRN

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