Diagnóstico tardio dificulta tratamento do Ceratocone

Transplante de córnea é indicado apenas em casos mais graves - Foto: Divulgação

14 de JUNHO 2024 - Principal causa do transplante de córnea do Brasil, o Ceratocone, doença que afeta a camada fina e transparente que recobre o globo ocular, não tem cura. No Rio Grande do Norte, a estimativa da Sociedade de Oftalmologia do Estado (SOERN) é que cerca de 70 mil pessoas convivam com a enfermidade. Para incentivar o diagnóstico precoce, a campanha Junho Violeta de alerta ao problema traz uma série de ações.

No País, o Ceratocone atinge cerca de 150 mil pessoas por ano. Sua principal característica está na redução progressiva na espessura da parte central da córnea, que é empurrada para fora, formando uma saliência com o formato aproximado de um cone, o que origina o nome da doença. De acordo com Anderson Martins, médico oftalmologista e presidente da SOERN, trata-se de uma doença multifatorial, podendo atingir córneas mais frágeis, mais finas, mais curvas. O hábito de coçar os olhos pode ajudar a desencadear o problema. “O ceratocone pode ser confundido com outros problemas de visão, como o astigmatismo. Por isso, é crucial que as pessoas realizem exames oftalmológicos regularmente, especialmente se houver histórico familiar da doença”, explica.

Fonte: Tribuna do Norte.

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