Foram analisados 10,2 milhões de registros de nascimento - Foto: Arquivo TN/Ana
Silva
31 de OUTUBRO 2024 - Pesquisadores detectaram relação entre baixo peso de recém-nascidos e poluição atmosférica, analisando mais de dez milhões de nascimentos ao longo de quase duas décadas. O estudo, intitulado como Poluição atmosférica ambiental e baixo peso ao nascer no Brasil demonstrou que a exposição materna aos poluentes NO2 (dióxido de nitrogênio), O3 (ozônio) e PM2,5 (um tipo de partículas finas inaláveis) pode aumentar o risco de baixo peso ao nascer e que, em certas regiões do Brasil, algumas dessas causas foram mais determinantes do que outras (no Nordeste, por exemplo, houve mais influência do NO2).
Além disso, é obtido que os meninos são mais vulneráveis em comparação às meninas e que o menor número de consultas pré-natais está associado à maior chance de baixo peso. O estudo contemplou todos os estados do Brasil e coletou 10,2 milhões registros de nascimento entre primeiro de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2018.
Fonte: Tribuna do Norte.
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