Ex-assessor de Bolsonaro admite no STF ter sido autor do plano que previa assassinato de Lula, Alckmin e Moraes

General Mario Fernandes tirou selfie em acampamento golpista em 2022 — Foto: 
Reprodução/ PF

25 de JULHO 2025 - O general da reserva do Exército Mário Fernandes, acusado de elaborar o plano “Punhal Verde e Amarelo”, admitiu em depoimento na última quinta-feira (24) ser o autor do documento que previa o assassinato de autoridades, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fernandes disse que o conteúdo não passou de um “pensamento digitalizado” e que se tratava apenas de uma análise pessoal sobre o cenário pós-eleições. Segundo ele, o texto foi impresso no Palácio do Planalto, onde ele trabalhava, mas foi destruído em seguida.

“É um arquivo digital. Nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado. Um compilado de dados, um estudo de situação meu, uma análise de riscos que eu fiz e, por costume próprio, resolvi digitalizar. Não foi mostrado a ninguém, não foi compartilhado com ninguém. Hoje me arrependo de ter digitalizado isso”, declarou o general ao STF.

Por Luiz Felipe Barbiéri, Márcio Falcão, g1 e TV Globo — Brasília

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