No AP, irmãos com 'ossos de vidro' desafiam a medicina e vivem décadas.

Irmãos vivem com doença chamada "ossos de vidro" (Foto: Abinoan Santiago/G1)


23 de FEVEREIRO de 2015 - Os irmãos Maria Daise, de 48 anos, e José Messias, de 55 anos, dizem que todos os dias, quando acordam, comemoram a vida. Eles foram diagnosticados com osteogênese imperfeita, doença conhecida como "ossos de vidro", que provoca a fragilidade da estrutura óssea do corpo, facilitando a ocorrência de fraturas. Foram desacreditados pelos médicos, mas estão há mais de quatro décadas vivendo o que chamam de "cotidiano normal", apesar de algumas limitações.

O ortopedista José Maria Picanço, médico que atende a família, diz que o grau da doença nos irmãos é considerado de "primeiro nível", que possibilita o fortalecimento dos ossos a partir da adolescência.

Maria e José contam que quando foram diagnosticados com a doença, nos primeiros anos de vida, havia a previsão de que ambos viveriam somente até completarem 15 anos. Segundo eles, à época, não havia pesquisas sobre a osteogênese imperfeita.


“Quero viver mais 50 anos porque a fase de ficar me quebrando já passou”, brincou José Messias, o primeiro a receber o diagnóstico da doença. “Tenho fé em Deus, tenho fé na vida”, completou, parafraseando a música "Tente outra vez", de Raul Seixas, um de seus ídolos.

A mãe dos irmãos, Oliete Xavier, de 70 anos, lembra que a primeira fratura no filho mais velho aconteceu em um momento inimaginável. “Ele estava sentado, brincando sozinho, quando foi se afastar para um lado e se quebrou. Levamos ao médico e soubemos da fratura na perna”, recorda.

Segundo ela, depois disso, outras fraturas foram ocorrendo. O gesso em pernas e braços passaram a ser frequentes em José. “Não me quebrei mais porque vivia engessado”, disse José.

O primeiro desafio da família foi a busca pela descoberta da doença. Somente depois de uma série de exames e consultas, o caso foi diagnosticado como “ossos de vidro” por médicos em Belém, no Pará.

Após o diagnóstico, os cuidados foram redobrados, mas a infância foi considerada normal pela mãe. Brincadeiras com bola, pipas e petecas fizeram parte do início da vida de José Messias. “A dica era não me bater em algo”, diz ele.

Maria Daise, de 48 anos, foi diagnosticada quando criança (Foto: Abinoan Santiago/G1)


Aos 7 anos, José Messias ganhou uma irmã, Maria Daise. Até completar o primeiro ano, a menina não sofreu nenhuma fratura, o que deixou os pais despreocupados. Quando estava aprendendo a andar, porém, veio o primeiro susto. Maria Daise sofreu uma fratura na perna e foi levada para o hospital.

Para a surpresa do casal, a filha também foi diagnosticada com osteogênese imperfeita. A família então passou a redobrar os cuidados com os filhos.

“Logo desconfiei, porque o José tinha a doença”, afirmou o aposentado Manoel Antônio, de 84 anos, pai de Maria e José.

A doença é hereditária, mas os outros nove filhos do casal amapaense não foram diagnosticados com "ossos de vidro" por não terem a variação genética.

Desafios

A doença, segundo a família, não foi classificada como dificuldade, mas como “desafio”. Um dia sem quebrar um membro no corpo era considerado uma vitória durante a infância dos irmãos.

Os principais desafios enfrentados pela família foram na escola, segundo Maria Daise, que somente conseguiu concluir o ensino médio quando completou a maioridade. Segundo ela, as fraturas prejudicavam nas aulas. “Perdia muita coisa no colégio com os braços e pernas quebrados, o que me atrasou bastante”, lamenta.
Pernas de irmãos apresentam deformidades 
por
causa de fraturas 
(Foto: Abinoan Santiago/G1)


José recorda que as fraturas aconteciam também na escola. Às vezes, até antes de uma prova. “Quebrei um braço quando fui afastar uma mesa. Pareceu até desculpa, à época, mas não foi”, disse, entre sorrisos.

Atualmente, a principal atividade de Maria Daise é a costura, e a de José Messias, a música.

Segundo eles, o único desafio não superado pelos irmãos foi o preconceito no mercado de trabalho. Ambos dizem que não exercem nenhuma profissão por causa da doença. Apesar de pequenas deformidades nas pernas por causa da osteogênese, os irmãos conseguem andar com o auxílio de cadeira de rodas e muletas.


Medicina

A osteogênese imperfeita ainda é um mistério para a medicina e não tem cura.


O ortopedista José Maria diz que o caso dos irmãos está no nível de primeiro grau da doença. “Quando eles adquiriram a puberdade, tiveram o fortalecimento dos ossos por causa dos hormônios. Então, a partir disso, houve mais rigidez ortopédica”, afirma.

O especialista diz que a chance de irmãos nascerem com a mesma doença é de 30%. “É algo hereditário, com variação no DNA. Não tem uma causa para a doença, e sim fator genético”, explica o médico.


Outro caso

O Amapá teve outro caso de "ossos de vidro", mas com destino diferente. O bebê Pedro Henrique Sanches, que foi diagnosticado com osteogênese imperfeita, morreu em 24 de outubro de 2014, na Unidade Pediátrica do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), no Rio Janeiro, onde estava internado desde o dia 5 de setembro.


A mãe do menino, Rayana Sanches, de 14 anos, estava ao lado do filho quando ele teve uma parada cardíaca que o levou à morte. O garoto nasceu no dia 10 de junho em Macapá e estava com traumas na clavícula, tórax e no crânio.


Família tem dois irmãos com a doença (Foto: Abinoan Santiago/G1)


Abinoan Santiago
Do G1 AP

Cresce doação de órgãos no Brasil, mas rejeição de famílias ainda é alta.


23 de FEVEREIRO de 2015 - O Brasil registrou crescimento nas doações e transplantes de órgãos em 2014, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) divulgado nesta segunda-feira (23). Foram 7.898 órgãos doados no ano passado, 3% a mais que em 2013.

A taxa de doadores também subiu de 13,5 por milhão de pessoas para 14,2 por milhão, no entanto, ficou abaixo da meta proposta pela associação para 2014, que era de 15 por milhão. Além disso, o índice está longe da alcançar o objetivo de 20 doadores por milhão pessoas até 2017.

Para se ter ideia, na Espanha, considerado o país que mais registra transplantes, a taxa é de 37 por milhão.

De acordo com Lucio Pacheco, presidente da ABTO, a má distribuição das equipes que realizam transplantes pelo Brasil pode ser uma das respostas esta dificuldade.

Segundo o Ministério da Saúde, que coordena o Sistema Brasileiro de Transplantes, há mais de mil equipes preparadas para realizar cirurgias distribuídas pelo Brasil e 400 unidades prontas para atuarem nessa área.

Mas para Pacheco, há uma concentração desse tipo de mão de obra no Sul e Sudeste e quase nenhum ou nenhum no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. “Enquanto em São Paulo há 20 equipes para realizar cirurgias de fígado, o que é muito, em Minas Gerais há apenas 3. Em outros estados mais longes, não há”, explica.

Rejeição das famílias


Outro problema que dificulta a realização dos transplantes é a falta de autorização da família para a cirurgia. Medida pela chamada "taxa de negativa familiar", o índice em 2014 ficou em 46%, apenas 1% menor que em 2013.

Em alguns estados, o percentual de famílias que não aceitam que um parente doe seus órgãos é ainda maior. Em Goiás, por exemplo, o valor salta para 82%. Em Sergipe, para 78% e no Acre 73%.

“O brasileiro é muito mais solidário que isso. Não sabemos ao certo o que provoca esse alto índice, se é a falta de preparo das pessoas na abordagem das famílias logo após a constatação da morte [cerebral ou não] ou se é a desconfiança do serviço público de saúde”, explica.

Pacheco complementa que é preciso reverter tal situação com mais campanhas educacionais, que mostrem à população o que é a doação de órgãos, explique a morte cerebral e tire dúvidas relacionadas ao sistema de transplantes.

“É importante entender a doação de órgãos como um papel da sociedade civil. Hoje você pode não estar precisando, mas no futuro, você pode ir para a fila de espera”, conclui.


Transplantes e doações
de órgãos em 2014
Coração
311
Fígado
1.755
Pâncreas
126
Pulmão
67
Rim
5.639
Córneas
13.036

Eduardo Carvalho
Do G1, em São Paulo

Ex-baixista do Legião fazia tratamento contra drogas em clínica em Cotia.

Renato Rocha ao lado da Legião Urbana, 
no álbum
'Que país é esse' 
(Foto: Divulgação/Legião Urbana)


23 de FEVEREIRO de 2015 - O ex-baixista Renato Rocha, integrante da primeira formação da banda Legião Urbana, estava internado há um ano para tratamento contra a dependência química em uma clínica em Cotia, na Grande São Paulo.

Renato foi encontrado morto na manhã deste domingo (22), em um hotel em Guarujá, no litoral de São Paulo, após sofrer uma parada cardíaca.

Renato Rocha já estava em uma fase de ressocialização. Por isso, ele podia deixar a clínica esporadicamente para fazer alguns passeios que não o deixassem em contato com álcool ou drogas ou colocasse em risco a integridade física dele. No quarto do hotel onde o músico foi encontrado, a polícia não localizou marcas de violência ou sinais de uso de drogas.

RENATO ROCHA
Morre ex-baixista da Legião Urbana


A amiga e governanta do músico, que estava hospedada no mesmo hotel, disse à polícia que ele estava hospedado há três dias no local.

“Foi essa amiga que deu a falta dele e que encontrou o corpo. Ela não estava no mesmo quarto do Renato na hora da morte. Os policiais tiveram que usar uma escada para conseguir chegar à janela do quarto e encontraram o músico já sem vida", disse delegado Caio Azevedo Menezes, do Distrito Policial Sede de Guarujá.

Ainda de acordo com essa amiga, ele tomava pelo menos três remédios contra a depressão. Segundo médicos ouvidos pelo G1, os medicamentos citados, pamergan, carbamazepina e captopril, são usados para tratamento da depressão, sendo que um deles também é indicado para hipertensão. Dependendo da dose, podem levar a uma parada respiratória por intoxicação. Os exames preliminares não foram capazes de apontar excesso de medicamentos no corpo do ex-baixista.

Também conhecido como Billy ou Negrete, o baixista gravou os três primeiros discos da banda de Brasília: "Legião Urbana" (1984), "Dois" (1986) e "Que país é este?" (1987).
Dos dois últimos álbuns, Rocha também foi compositor e ajudou a compor faixas ao lado dos antigos membros. De "Dois", ele participou da composição de "Daniel na Cova dos Leões", "Quase sem querer", "Acrilic on Canvas", "Plantas embaixo do aquário" e "Andrea Doria". Segundo o site oficial da banda, o disco vendeu mais de 250 mil cópias na época do lançamento, o que representava então um disco de platina. Já do sucesso "Que país é este?", Negrete ajudou na composição das músicas "Angra dos Reis" e "Mais do mesmo".

Rocha saiu da Legião Urbana em 1989, pouco antes da gravação de "As quatro estações", que vendeu 730 mil cópias apenas no seu ano de lançamento e se tornaria outro sucesso da banda de Brasília, com faixas como "Há tempos" e "Pais e filhos". A partir dali, Renato Russo assumiria o contrabaixo, tal qual o início do grupo.


Do G1 São Paulo.

Pessoa encontrada carbonizada dentro de carro em Antônio Martins.

 

23 de FEVEREIRO de 2015 - Veículo foi encontrado na noite deste domingo 22 de Fevereiro de 2015 em Antônio Martins. Segundo a Policia Militar, a vítima chama-se Reginaldo Antônio da Silva, de 44 anos.

O corpo de um homem foi encontrado carbonizado dentro de um carro ainda em chamas no final da noite deste domingo, às margens de uma estrada no município de Antônio Martins. De acordo com a Polícia Militar, a vítima estava no banco de trás do veículo e foi identificada como Reginaldo Antônio da Silva, de 44 anos.

Em contato com o G1, o cabo da PM Ivoneide Araújo contou que a guarnição foi acionada ao local, uma estrada de terra que dá acesso à BR-226, pouco antes da meia-noite. "Fomos informados que havia um carro pegando fogo. Quando chegamos, encontramos o automóvel ainda em chamas e com o corpo dentro", acrescentou.

Ainda de acordo com o cabo, uma equipe do Instituto Técnico-Científico de Polícia fez a remoção do corpo e o levou para a sede do órgão na cidade de Mossoró, na região Oeste do estado. O policial disse que ainda não há pistas sobre o que aconteceu.

Do Portal G1

Recebi as imagens atraves do Grupo Whatasap do Sd Thiago de Pau dos Ferros.


Retirado do O Câmera.

Mais uma morte violenta na Região Oeste do Rio Grande do Norte.


23 de FEVEREIRO de 2015 - Corpo crivado de bala encontrado na manhã de hoje, 23 de Fevereiro na cidade Joao Dias, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. Local encontra-se isolado pela Policia Militar aguardando a chegada da equipe de plantão no Itep de Mossoró.

O corpo foi identificar como sendo da pessoa conhecido como a MUNRAR, residente em Joao Dias.

O corpo apresenta marcas de disparos de uma arma curta, revolver ou pistola e marcas de disparos de espingarda, provavelmente calibre 12.

As informações foram repassadas pela equipe de Plantão em Alexandria


Retirado do O Câmera.

Jovem baleado na cidade de Severiano Melo morreu no Tarcísio Maia em Mossoró.


23 de FEVEREIRO de 2015 - Na noite de domingo 22 de fevereiro de 2015, na cidade de Severiano Melo, no Oeste do Rio Grande do Norte, Francisco Fabiano Bernardo de 29 anos de idade foi baleado com vários disparos de arma de fogo, quando caminhava no centro da cidade. Os dois acusados segundo informações estavam de motocicleta e não foram identificados.

Fabiano foi socorrido inicialmente para uma Unidade de Saúde na cidade de Apodi, onde recebeu os primeiros atendimentos e foi transferido para Mossoró. Ele morreu na madrugada de hoje.

Imagens Policia 24 horas


Retirado do O Câmera.

Empresário diz ter pago propina para aprovar lei no Rio Grande do Norte.


22 de FEVEREIRO de 2015 - Será possível alguém comprar o que não deveria estar à venda? Por exemplo: comprar uma lei? Pois um empresário nordestino diz que fez exatamente isso: distribui propina a vários políticos para aprovar uma lei que era do interesse dele.

O homem que não quis ser identificado falou durante três horas e meia para o Ministério Público. “Ou é 100 mil, que é o valor total do mês, ou é 100 menos o valor que tinha sido antecipado”, afirma homem.

O empresário, que pediu para não ter o rosto gravado durante o depoimento, é George Olímpio, doRio Grande do Norte. O esquema delatado teria ocorrido entre 2008 e 2011, quando George montou um instituto para prestar serviços de cartório ao Detran do estado.

O instituto tinha a função de cobrar uma taxa de cada contrato de carro financiado no Rio Grande do Norte. Mas segundo o Ministério Público, nessa taxa estava embutido o custo da propina.

Na delação, o empresário conta que o esquema da propina foi negociado na residência oficial da então governadora do estado, Wilma de Faria, do PSB, hoje vice-prefeita de Natal. “Eu fui chamado para uma reunião com Lauro Maia”, diz o delator. Lauro Maia é o filho de Wilma.

“Essa reunião foi dentro da casa da governadoria, dentro de um gabinete que era o gabinete que Lauro recebia as pessoas para fazer tratativas”, diz George Olímpio.

Segundo o delator, era Lauro quem determinava o valor da propina de cada contrato de veículo financiado no estado. “Ficou definido que para o governo ia R$ 15 por contrato. A média de contratos por mês girava em torno de 5 mil”, conta.

O que daria, por mês, R$75 mil de propina para o governo. Em março de 2010, a então governadora deixa o cargo para concorrer ao Senado. Quem assume é o vice, Iberê Ferreira, também do PSB, hoje falecido. Segundo a promotoria, ele também recebeu propina.

As investigações, que começaram em 2011, mostram que o esquema só era viável porque o então diretor do Detran, Érico Vallério de Souza, recebia dinheiro.

“A gente marca o encontro no escritório, exatamente para eu repassar esse dinheiro a ele. Todo mês era feito o encontro de contas”, afirma o delator.

Neste mesmo período, o empresário George Olímpio investe em um esquema mais audacioso: a compra de uma lei para tornar obrigatório a inspeção veicular no estado.

“Você imagina um veículo acabou de sair da fábrica, teria que pagar inspeção veicular”, afirma Paulo Batista Lopes Neto, promotor de Justiça.

Para a lei ser aprovada rapidamente, George diz que contou com a ajuda do deputado Ezequiel Ferreira, do PMDB, hoje presidente da Assembleia Legislativa.

“Eu digo: de quanto é que seria essa ajuda? Aí o Ezequiel me diz: George, uns 500 mil. Eu tenho como pagar 300 mil. Eu dou 150 quando for aprovado e os outros 150 você me divide em três vezes”, conta o delator.

Na última sexta-feira (20), o procurador-geral da Justiça denunciou Ezequiel, ou seja, entregou a acusação formal ao juiz por crime de corrupção passiva.

“A lei foi aprovada com a dispensa de toda a burocracia legislativa. Não passou, não tramitou em nenhuma comissão temática da assembleia”, afirma o procurador-geral de Justiça Rinaldo Reis Lima.

O valor foi pago, mas a inspeção nunca chegou a funcionar porque, ainda em 2011, o Ministério Público descobriu todo o esquema. Na época, 34 envolvidos foram denunciados inclusive George Olímpio. Mas foi só em 2014 que ele decidiu contar tudo.

“Ele estava se sentindo abandonado pelos comparsas, pelos demais membros da organização criminosa e ele, temendo ser responsabilizado penalmente sozinho, procurou o Ministério Público em troca de colaborar para ter a obtenção de alguma espécie de benefício”, diz a promotora de Justiça Keiviany Silva de Sena.

Em um dos trechos da delação George Olímpio cita José Agripino, senador do DEM pelo Rio Grande do Norte. Diz que o senador pediu para ele mais de R$ 1 milhão no ano de 2010.

O encontro entre o empresário e o senador teria sido no apartamento de Agripino. “Subimos para parte de cima da cobertura de José Agripino e começamos a conversar e ele disse que, ele José Agripino disse: 'É George, a informação que nós temos é que você deu R$ 5 milhões para campanha de Iberê'", afirma o delator.

Iberê era o governador na época. “Eu dei R$ 1 milhão para campanha de Iberê. Ele disse: pois é, e tal, como é que você pode participar da nossa campanha? Eu falei R$ 200 mil. Disse: tenho condições de lhe conseguir esse dinheiro já. Estou lhe dando esses R$ 200 mil, na semana que vem lhe dou R$ 100 mil. Ele disse: 'pronto, aí vai faltar R$ 700 mil para dar a mesma coisa que você deu para a campanha de Iberê'. Para mim, aquilo foi um aviso bastante claro de que ou você participa ou você perde a inspeção. Uma forma muito sutil, mas uma forma de chantagem. R$ 1,150 milhão foram dados em troca de manter a inspeção”, diz o delator.

Por telefone, Fantástico falou com José Agripino que estava em Miami, nos Estados Unidos.

Fantástico: O senhor conhece George Olímpio?
José Agripino: Conheci George Olímpio, é uma figura conhecida em Natal e é parente de amigos do meu pai de muito tempo atrás, eu o conheci sim.
Fantástico: Ele disse que já foi na casa do senhor em Brasília. Ele já foi, senador?
José Agripino: Teria ido. Ele foi na minha casa uma vez.
Fantástico: E este apartamento no Rio Grande do Norte ele disse que esteve lá também? Ele já esteve nesse apartamento também?
José Agripino: Esteve também.
Fantástico: Ele disse que o senhor pediu mais de R$ 1 milhão para ele e este pedido foi feito no apartamento do senhor.
José Agripino: Eu nunca pedi nenhum dinheiro, nenhum valor a George Olímpio. E conforme ele próprio declarou em cartório, não me deu R$ 1 milhão coisíssima nenhuma.

O senador enviou ao Fantástico o documento de 2012, que George Olímpio teria registrado em cartório. “É uma infâmia, uma falta de verdade. Está completamente falso e faltando com a verdade”, afirma José Agripino.

Como senador, Agripino tem o chamado foro por prerrogativa de função. Por isso, todo o material que se refere a ele foi enviado para a Procuradoria-Geral da República.

O Fantástico procurou todos os outros citados.

Em nota, Wilma Faria diz que considera qualquer citação ao seu nome nesse contexto como ilação caluniosa, injusta, desrespeitosa e antidemocrática. O filho dela, Lauro Maia, disse que desconhece o conteúdo da delação de George Olímpio e, mesmo assim, repudia qualquer afirmação de que teria participado em esquema criminoso.

O Fantástico não encontrou Érico Vallério, ex-diretor do Detran, no prédio dele. A equipe deixou recado mas ele não ligou de volta.

O deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza diz que não recebeu a notificação oficial da denúncia oferecida pelo Ministério Público e que no momento oportuno provará a inconsistência do processo.

Em nota, a família de Iberê Ferreira disse que o ex-governador, antes de falecer, negou as acusações feitas contra ele.

Mesmo com a delação premiada, George Olímpio é réu no processo. E aguarda o julgamento em liberdade.

“O que nos impressionou é exatamente que toda a investigação levada a efeito pelo Ministério Público e toda análise da prova foi uma análise perfeitamente compatível com que de fato aconteceu, da forma como George, posteriormente, narrou”, afirma promotora Keiviany Silva de Sena.


Retirado do G1

Morre David Miranda, fundador da Igreja Pentecostal Deus é Amor.



Missionário tinha 79 anos; igreja foi fundada em 
1962.
Deus é Amor tem mais de 11 mil igrejas espalhadas 
pelo Brasil.



22 de FEVEREIRO de 2015 - O missionário David Martins Miranda, fundador da Igreja Pentecostal Deus é Amor, morreu aos 79 anos na noite deste sábado (21), de infarto, informou a igreja em nota. David Miranda era casado com Ereni Miranda e pai de quatro filhos, David, Débora, Leia e Daniel.

O culto fúnebre começou às 8h deste domingo, no Templo da Glória de Deus, localizado na Avenida do Estado, nº 4568. O templo tem capacidade para mais de 60 mil pessoas.

O missionário fundou a igreja em 1962. Hoje, a Deus é Amor tem mais de 11 mil igrejas espalhadas pelo Brasil e mais em 136 países.

No Facebook, Débora Miranda, filha de David e diretora da igreja, lamentou a morte do pai: "Um homem guerreiro.. lutador...é recolhido ao paraíso de Deus!! Descansa no Senhor...o Missionário David Miranda!! Meu paizinho ...te amarei pra sempre!!!".

Do G1 São Paulo: David Miranda, fundador da Igreja Pentecostal Deus é Amor, morreu aos 79 anos (Foto: Reprodução/Facebook)




Retirado do O Câmera.

Jovem de 27 anos desenvolve creme para remover tatuagem.


22 de FEVEREIRO de 2015 - Pesquisa desenvolvida pelo estudante na Universidade Dalhousie, em Halifax, promete apagar as tatuagens de uma maneira indolor. Em entrevista à CBC News, Falkenham explica que desenvolveu um creme que deve ser passado na pele para fazer a tatuagem desaparecer.

O inventor diz ainda que não sabe quantas aplicações serão necessárias e que vai variar de pessoa para pessoa. O jovem PhD estima que o creme custe US$ 4,5 (cerca de R$ 13) e seja suficiente para fazer desaparecer 10 centímetros de tatuagem. O pesquisador já está em busca do licenciamento para liberar o produto para comercialização, mas não existe ainda previsão para o início das vendas. A nova solução será uma alternativa à remoção a laser, que é dolorosa, cara e deixa cicatriz.


Retirado do Blog do Robson Pires.

Um milhão de pessoas confirmam presença em atos pelo impeachment de Dilma.


22 de FEVEREIRO de 2015 - Cinquenta dias depois de começar o segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrenta uma onda pró-impeachment na internet. A consultoria Bites encontrou no Facebook 37 manifestações pela interrupção do mandato de Dilma, todas marcadas para o fatídico 15 de março. Mais de 1 milhão de pessoas confirmaram presença. A Bites checou seus perfis para evitar dupla contagem.

Por Felipe Patury


Retirado do Blog do Robson Pires.

Cosern alerta para reajuste na conta de luz em março.


22 de FEVEREIRO de 2015 - A Cosern está em fase de consulta público, mas deve aprovar o aumento na conta de luz par o mês de março. Na realidade, os consumidores potiguares já tiveram reajuste desde o dia 1º de janeiro deste ano, a chamada “bandeira vermelha”, em decorrência do fornecimento pelas usinas térmicas. O valor é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. Esse montante deve pular para R$ 5,50, segundo previsão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


Retirado do Blog do Robson Pires.

ITAU-RN: Homem é morto a facadas no Bairro da Felicidade.

Imagem ilustrativa


21 de FEVEREIRO de 2015 - Um homem identificado como Francisco de Assis Justino, de 59 anos de idade, morador da cidade de São Francisco do Oeste, foi morto a golpes de faca no bar de Jocélio, localizado no Bairro da Felicidade, na cidade de Itaú-RN.

O crime aconteceu na tarde deste Sábado dia 21/02, por volta das 15:00hs, e segundo informações repassadas a policia, a vítima estava no bar mencionado acima, quando foi surpreendida pela pessoa de Genival Fernandes de Oliveira, mais conhecido por "Pelé", de 40 anos de idade, natural de Iracema-CE, mas morador da cidade de Itaú, o qual desferiu-lhe duas cutiladas de faca peixeira, que atingiu a vítima no braço e ante-braço.

A vítima foi socorrida ao hospital de Itaú, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e veio a óbito pouco tempo após dar entrada na unidade. A policia militar encontra-se em diligência na tentativa de capturar o acusado, que após o crime, fugiu com destino ignorado. Segundo populares, vítima e acusado eram inimigos.


*Sentinelas do Apodi


Retirado do Umarizal News.

Empresário passa 42 dias com mão dentro da barriga após cirurgia na BA


21 de FEVEREIRO de 2015 - Um homem que perdeu toda a pele da mão após um acidente de trabalho, além de parte dos cinco dedos, passou por uma cirurgia considerada inédita no hospital público da cidade de Eunápolis, na região sul da Bahia. Para não precisar amputar o antebraço, o médico optou por costurar a mão do paciente debaixo da pele da barriga, onde ela ficou por 42 dias até que fosse reconstituída. Os movimentos e a pele da mão foram recuperados.

O microempresário foi vítima de um acidente de trabalho há seis anos, ao tentar tirar pedras que impediam o funcionamento de uma máquina de moer argila. "Quando eu estava tentando tirar a pedra dentro do cilindro, o rapaz não viu, ligou essa máquina e ela me puxou", lembra Ângelo Roldi.

Para os médicos que atenderam o paciente naquele dia, o que aconteceu com a mão dele foi um "desenluvamento", ou seja, a pele da mão saiu como se fosse uma luva. Nesses casos, a indicação é a amputação do antebraço, mas a equipe decidiu colocar a mão de Ângelo debaixo da pele da barriga.

O procedimento foi realizado pelo cirurgião ortopedista Hugo Serrano com o objetivo de evitar infecções, além de recuperar a irrigação sanguínea e da pele. "Eu tinha uma experiência com a cobertura de pequenas lesões, utilizando outras áreas do corpo, e veio na minha cabeça. A área que tem mais espaço de pele é o abdômen. Vamos utilizar o abdômen", explica o médico.

Depois de passar por mais de seis horas no centro cirúrgico e 42 dias com a mão por debaixo da pele da barriga, Ângelo recuperou os movimentos, a sensibilidade e responde a todos os tipos de estímulos. Segundo o médico, não existem registros de realização de um procedimento semelhante como este no mundo. "Inclusive depois de terminada a cirurgia, entrei em contato com meus professores de Belo Horizonte, especialistas em mão, eles pesquisaram e me deram como resposta que não tinham também nenhum registro desse tipo de cirurgia tão amplo, tão grande, cobrir a mão inteira", afirma o especialista.


Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz