Governo do PT suspende verbas do ‘Minha Casa’ das famílias mais pobres.
17 de JULHO de 2015 - O governo federal suspendeu novas contratações da faixa 1 do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, a que contempla as famílias mais pobres, que ganham até R$ 1,6 mil por mês. Quase 4 milhões de famílias precisam de moradia no Brasil.
Retirado do Blog do Robson Pires.
Uma nova atração musical!!!
Surge em Patú uma nova Atração que já vem conquistando o gosto de quem escuta: Rocha Neto Estouradão e Forró Playboy da Ousadia.
Com eles a festa é garantida.
Caminhão tomba em frente a base da Petrobras na BR 304 em Mossoró.
gistrado na tarde de quinta feira 16 de Julho de 2015, na BR 304 em frente à base da Petrobras em Mossoró Rio Grande do Norte.
Segundo informações, um caminhão tipo Mercedes Bens de placa PIF 6602, vinha da cidade de Ipanguaçu com destino a cidade de Quixeré no Ceara, com um carregamento de bananas, quando o veiculo bateu na mureta que divide as pistas e tombou próxima a base da Petrobras, na Avenida do Contorno da BR 304.
O transito ficou lento e acredita-se que o condutor perdeu o controle do volante devido a chuva que caia no momento. Uma viatura da Policia Rodoviária Federal esteve no local realizando a pericia e liberando o transito.Um acidente tipo capotamento foi registrado na tarde de quinta feira 16 de Julho de 2015, na BR 304 em frente à base da Petrobras em Mossoró Rio Grande do Norte.
Segundo informações, um caminhão tipo Mercedes Bens de placa PIF 6602, vinha da cidade de Ipanguaçu com destino a cidade de Quixeré no Ceara, com um carregamento de bananas, quando o veiculo bateu na mureta que divide as pistas e tombou próxima a base da Petrobras, na Avenida do Contorno da BR 304.
O transito ficou lento e acredita-se que o condutor perdeu o controle do volante devido a chuva que caia no momento. Uma viatura da Policia Rodoviária Federal esteve no local realizando a pericia e liberando o transito.
Retirado do O Câmera.
Lei que multa discriminação a gays em até R$ 60 mil entra em vigor no RJ
Em março, ativistas promoveram um beijaço na
Praça São Salvador, em Laranjeiras, na Zona Sul,
onde dois
Praça São Salvador, em Laranjeiras, na Zona Sul,
onde dois
homens foram agredidos depois de um beijo em um
restaurante (Foto: Daniel Silveira / G1)
16 de JULHO de 2015 - A lei nº 7041, que estabelece a punição a agentes públicos e estabelecimentos comerciais por discriminação de preconceito de sexo ou orientação sexual, foi publicada nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial. Aprovado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no final de junho, o projeto foi sancionado pelo governador Luiz Fernando Pezão e pode significar multa de até R$ 60 mil aos condenados.
A discriminação, segundo o texto, pode ser entendida de várias maneiras. Hotéis ou motéis não poderão impedir acesso ou permanência de pessoas do mesmo sexo, assim como a administração pública não poderá dificultar o acesso de homossexuais a cargos ou vagas do ensino público. O agente que for flagrado cometendo discriminação sexual poderá ficar afastado do emprego por 60 dias e, depois, ser cassado. A responsabilidade será apurada em procedimento administrativo.
A lei, no entanto, não se aplica às instituições religiosas. Desde outubro de 2013, o projeto estava parado na Alerj justamente por conta da resistência da bancada evangélica contra o projeto. Na ocasião, somente ela votou contra a lei.
Aprovação na Alerj
O projeto foi aprovado no dia 25 de junho em sessão plenária da Assembleia Legislativa do Rio. Uma lei anterior de autoria do deputado Carlos Minc (PT) de 2000, havia sido derrubada na justiça em 2013 por inconstitucionalidade. Mesmo com o projeto de lei enviado pelo governador Sérgio Cabral, o projeto estava parado nas comissões da casa.
Como discriminação, segundo o texto, entende-se "recusar ou impedir o acesso ou a permanência ou negar atendimento", impor tratamento diferenciado ou cobrar preço ou tarifa extra para ingresso ou permanência e negar oportunidades do trabalho devido à orientação sexual ou identidade de gênero de alguém. Em um dos incisos do projeto de lei, está a proibição da prática, indução e incitação "pelos meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza, a discriminação, preconceito ou prática de atos de violência ou coação contra qualquer pessoa em virtude de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero".
Histórico de agressão a casais
No dia 1º de março, um grupo de homens arremessou copos contra um casal gay que se beijava na praça São Salvador, em Laranjeiras, na Zona Sul. Em abril, três pessoas afirmaram ter sidoagredidas pelo dono e por um funcionário de um bar em Botafogo na Rua Voluntários da Pátria.
16 de JULHO de 2015 - A lei nº 7041, que estabelece a punição a agentes públicos e estabelecimentos comerciais por discriminação de preconceito de sexo ou orientação sexual, foi publicada nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial. Aprovado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no final de junho, o projeto foi sancionado pelo governador Luiz Fernando Pezão e pode significar multa de até R$ 60 mil aos condenados.
A discriminação, segundo o texto, pode ser entendida de várias maneiras. Hotéis ou motéis não poderão impedir acesso ou permanência de pessoas do mesmo sexo, assim como a administração pública não poderá dificultar o acesso de homossexuais a cargos ou vagas do ensino público. O agente que for flagrado cometendo discriminação sexual poderá ficar afastado do emprego por 60 dias e, depois, ser cassado. A responsabilidade será apurada em procedimento administrativo.
A lei, no entanto, não se aplica às instituições religiosas. Desde outubro de 2013, o projeto estava parado na Alerj justamente por conta da resistência da bancada evangélica contra o projeto. Na ocasião, somente ela votou contra a lei.
Aprovação na Alerj
O projeto foi aprovado no dia 25 de junho em sessão plenária da Assembleia Legislativa do Rio. Uma lei anterior de autoria do deputado Carlos Minc (PT) de 2000, havia sido derrubada na justiça em 2013 por inconstitucionalidade. Mesmo com o projeto de lei enviado pelo governador Sérgio Cabral, o projeto estava parado nas comissões da casa.
Como discriminação, segundo o texto, entende-se "recusar ou impedir o acesso ou a permanência ou negar atendimento", impor tratamento diferenciado ou cobrar preço ou tarifa extra para ingresso ou permanência e negar oportunidades do trabalho devido à orientação sexual ou identidade de gênero de alguém. Em um dos incisos do projeto de lei, está a proibição da prática, indução e incitação "pelos meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza, a discriminação, preconceito ou prática de atos de violência ou coação contra qualquer pessoa em virtude de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero".
Histórico de agressão a casais
No dia 1º de março, um grupo de homens arremessou copos contra um casal gay que se beijava na praça São Salvador, em Laranjeiras, na Zona Sul. Em abril, três pessoas afirmaram ter sidoagredidas pelo dono e por um funcionário de um bar em Botafogo na Rua Voluntários da Pátria.
Beijo coletivo aconteceu na Praça São
Salvador após
Salvador após
agressão a casal gay, em março
(Foto: Daniel Silveira / G1)
Do G1 Rio
Espermatozoide de 50 milhões de anos é encontrado na Antártica.
Acredita-se que espermatozóide seja o mais
antigo já encontrado
(Foto: Biology Letters/BBC)
16 de JULHO de 2015 - Especialistas descobriram um espermatozoide animal de 50 milhões de anos, o mais antigo já encontrado. A descoberta foi num casulo na Antártica.
O espermatozoide pertence a uma família que inclui minhocas e sanguessugas, segundo os pesquisadores do Museu Sueco de História Nacional.
Acredita-se que a descoberta, divulgada na publicação Biology Letters, seja 10 milhões de anos mais velha que o registro anterior.
Cientistas dizem que o esperma fóssil Clitellata é muito parecido com o esperma de vermes de lagostas, que se alimentam de matérias encontradas na parte externa do corpo do animal.
"Pode parecer que (a amostra) esteja preservada em detalhes perfeitos mas, no final, a estrutura em si está fossilizada", disse o paleontologista Benjamin Bomfleur, da equipe que fez a descoberta.
"Temos a forma exterior e a forma das células do espermatozoide preservadas. Podemos até ter uma formação anatômica interna das células do espermatozoide ainda preservada, mas não temos certeza sobre isso ainda."
"Mas, mesmo se a anatomia estiver preservada, o material que o compõe está alterado, então não é o material orgânico original que compõe o esperma passado dos animais."
A descoberta foi feita por acaso por Stephen McLoughlin, que integra a equipe de Bomfleur, enquanto ele analisava amostras de rochas da Antártica.
Segundo Bomfleur, ambos já haviam estudado casulos fossilizados e sabiam que eles poderiam conter micro-organismos.
"Analisamos os casulos com cuidado e os analisamos através de diferentes métodos microscópicos para ver se há alguma coisa dentro", diz. "Mas foi uma surpresa encontrar esperma."
A equipe quer, agora, analisar mais exames de casulos antigos, na perspectiva de que descobertas semelhantes podem ser feitas.
"Acreditamos que levantamentos de casulos antigos podem abrir uma janela única para a história evolutiva de uma gama de micro-organismos invertebrados que não têm registro fóssil", diz o artigo.
Da BBC
Retirado do G1
16 de JULHO de 2015 - Especialistas descobriram um espermatozoide animal de 50 milhões de anos, o mais antigo já encontrado. A descoberta foi num casulo na Antártica.
O espermatozoide pertence a uma família que inclui minhocas e sanguessugas, segundo os pesquisadores do Museu Sueco de História Nacional.
Acredita-se que a descoberta, divulgada na publicação Biology Letters, seja 10 milhões de anos mais velha que o registro anterior.
Cientistas dizem que o esperma fóssil Clitellata é muito parecido com o esperma de vermes de lagostas, que se alimentam de matérias encontradas na parte externa do corpo do animal.
"Pode parecer que (a amostra) esteja preservada em detalhes perfeitos mas, no final, a estrutura em si está fossilizada", disse o paleontologista Benjamin Bomfleur, da equipe que fez a descoberta.
"Temos a forma exterior e a forma das células do espermatozoide preservadas. Podemos até ter uma formação anatômica interna das células do espermatozoide ainda preservada, mas não temos certeza sobre isso ainda."
"Mas, mesmo se a anatomia estiver preservada, o material que o compõe está alterado, então não é o material orgânico original que compõe o esperma passado dos animais."
A descoberta foi feita por acaso por Stephen McLoughlin, que integra a equipe de Bomfleur, enquanto ele analisava amostras de rochas da Antártica.
Segundo Bomfleur, ambos já haviam estudado casulos fossilizados e sabiam que eles poderiam conter micro-organismos.
"Analisamos os casulos com cuidado e os analisamos através de diferentes métodos microscópicos para ver se há alguma coisa dentro", diz. "Mas foi uma surpresa encontrar esperma."
A equipe quer, agora, analisar mais exames de casulos antigos, na perspectiva de que descobertas semelhantes podem ser feitas.
"Acreditamos que levantamentos de casulos antigos podem abrir uma janela única para a história evolutiva de uma gama de micro-organismos invertebrados que não têm registro fóssil", diz o artigo.
Da BBC
Retirado do G1
OAB/RN emite nota de repúdio à chacina de Itajá.
16 de JULHO de 2015 - A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte emitiu Nota de Repúdio ao assassinato de cinco mulheres, no município de Itajá, cidade do interior do Estado. O crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira (15).
Confira a nota na íntegra:
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, presidida por Sérgio Freire, vem a público manifestar seu veemente repúdio ao assassinato de cinco mulheres ocorrido no município de Itajá, na madrugada desta quarta-feira (15). A OAB/RN lamenta que o Rio Grande do Norte tenha sua história manchada de sangue com um caso que envergonha e amedronta todo o Estado.
A chacina de Itajá não pode ficar impune. A OAB Potiguar não admite esse tipo de atentado à vida e exige uma ação rápida das autoridades de segurança estaduais. Ao mesmo tempo, externa profundo pesar aos parentes das mulheres violentamente assassinadas.
Diante do exposto, a Ordem dos Advogados, por meio de sua Comissão de Direitos Humanos e da Subseção da OAB em Assú, acompanhará as investigações e espera que sejam tomadas as medidas enérgicas no combate à violência, bem como na apuração dos fatos.
Retirado do Blog do Robson Pires.
Agripino garante pressionar governo pela renegociação das dívidas dos pequenos agricultores.
16 de JULHO de 2015 - Um dos principais defensores dos produtores rurais, especialmente do Nordeste, o senador José Agripino (RN) disse que vai continuar lutando para que as dívidas desses trabalhadores sejam suspensas. Essa é uma luta antiga do senador que já ocupou a tribuna do Senado por diversas vezes para pedir a anistia dos débitos dos pequenos produtores, prejudicados por conta das consequências da seca na região.
“Minha principal reivindicação, e que é minha luta permanente, é a suspensão das cobranças judiciais dos empréstimos tomados pelos pequenos produtores rurais do Rio Grande do Norte. É acabar com essa história de oficial de justiça ficar na porta do pequeno agricultor cobrando uma dívida que ele não tem a menor condição de pagar porque não consegue produzir por causa dos efeitos da seca”, frisou José Agripino. Os produtores rurais pedem que as dívidas, a serem vencidas este ano, sejam prorrogadas até 2017.
Retirado do Blog do Robson Pires.
Polícia procura mulher suspeita de matar o próprio pai na Paraíba.
15 de JULHO de 2015 - Uma mulher suspeita de matar o próprio pai na Zona Rural do município de Casserengue, no Agreste da Paraíba, na tarde desta quarta-feira (15) está sendo procurada pela Polícia Militar. De acordo com as primeiras informações divulgadas pela PM, as investigações apontam que o crime pode ter sido motivado pelo dinheiro da venda de um um animal.
A 2ª Companhia Independente de Polícia Militar acompanha o caso. Segundo a PM, após o crime, a suspeita do homicídio teria fugido em uma motocicleta azul com outros dois homens, em direção ao município de Arara, também no Agreste do Estado.
A polícia está realizando diligências, mas até as 18h30 nem a suspeita do crime, nem os homens vistos com ela tinham sido encontrados.
Do G1 PB
Do abrigo lotado à faculdade de direito: a saga de uma haitiana no Brasil.
Nadine domina quatro idiomas, mas teve dificuldade de
conseguir emprego ao chegar no Brasil; empresários só
recrutavam homens
(Foto: BBC/João Fellet/Paula Froes)
15 de JULHO de 2015 - Enquanto uma multidão se acotovelava à espera das quentinhas com o almoço, uma mulher esperava em silêncio no canto, torcendo para que sobrasse comida para ela. Deficiente visual e viajando sozinha, a haitiana Nadine Talleis estava há quase dois meses naquele abrigo quando a BBC Brasil a abordou durante uma reportagem sobre a crise migratória no Acre, em 2013.
Após a entrevista, ela pediu ajuda para que pudesse deixar o alojamento, um ginásio cercado por lama onde 1.300 imigrantes dividiam dois banheiros e dormiam num espaço que deveria abrigar 200.
Passados dois anos, Nadine hoje mora no Distrito Federal, cursa o terceiro semestre da faculdade de Direito e pretende ser diplomata.
"Aquele foi o momento mais difícil desde que eu cheguei aqui", lembra Nadine, de 29 anos, em conversa pelo telefone nesta semana.
Estado de emergência
As condições do abrigo em Brasileia fizeram o governo do Acre decretar estado de emergência. Com a carteira vazia, Nadine estava angustiada porque os empresários que visitavam o centro todos os dias para contratar imigrantes só recrutavam homens, em geral para serviços braçais no Sul e Sudeste.
"Eles iam embora e eu pensava: 'vou ter que passar outra noite neste lugar'."
Sem conseguir se deslocar pela cidade, pois só tem 15% da visão, ela contava com voluntários e funcionários do abrigo para encontrar algum emprego como massagista ou telefonista.
Imigrantes viviam amontoados e em más condições de higiene no abrigo em Brasiléia, no Acre.
A haitiana já havia desempenhado as duas funções ao viver por três anos na República Dominicana, antes de se mudar para o Brasil.
Na capital Santo Domingo, ela fez um curso de massagem e, ao trabalhar num call center, aprendeu a falar espanhol e inglês. Como já conhecia o francês e o creole, as línguas oficiais do Haiti, passou a dominar quatro idiomas.
Infância e terremoto
Nadine cruzou a fronteira com a República Dominicana após o terremoto que atingiu o Haiti em 2010. Ela vivia no país natal com o avô, que lhe criara desde que seus pais haviam morrido, em sua infância.
Apesar dos crescentes problemas para enxergar, conta que "tinha tudo de que precisava".
Filha única, Nadine diz ter herdado duas casas dos pais, o que lhe garantiu certa segurança financeira.
No entanto, o terremoto pôs abaixo os dois imóveis, causando-lhe um grande prejuízo.
Como o avô estava velho e não podia sustentá-la, Nadine foi morar com parentes na República Dominicana. "Eles tratam muito mal os haitianos lá", lembra.
Estima-se que 500 mil pessoas nascidas no Haiti ou de ascendência haitiana vivam na República Dominicana.
Grande parte do grupo está num limbo jurídico desde que, em 2013, a Justiça do país decidiu que filhos de imigrantes ilegais nascidos após 1929 não têm direito à cidadania dominicana, o que abriu o caminho para deportações em massa.
Nadine diz ter decidido deixar o país após gastar 30 mil pesos dominicanos (cerca de R$ 2.100) para tentar regularizar sua documentação, sem êxito. "Doeu muito o meu coração."
Ela soube que um tio havia migrado para o Brasil e que o país era mais aberto a estrangeiros.
Com as economias que lhe restavam, voou da República Dominicana até o Equador e, de lá, contou com a ajuda de outros haitianos para viajar de ônibus até a fronteira do Brasil com o Peru.
"Pensei que o Brasil poderia me ajudar, porque havia progresso no Brasil", ela disse em inglês ao ser entrevistada ainda no abrigo, em 2013.
No país, diz ter notado semelhanças entre haitianos e brasileiros. "A alegria do brasileiro se parece muito com a nossa. E quando você tem alegria, não falta nada."
'Nadjíne'
Hoje Nadine fala português com desenvoltura e se apresenta como "Nadjíne", versão abrasileirada de seu nome. Foi sua habilidade linguística que chamou a atenção de funcionários do alojamento no Acre. Como não contavam com intérpretes, eles passaram a recorrer a Nadine para traduzir diálogos com imigrantes haitianos, senegaleses e dominicanos.
Um dos funcionários lhe sugeriu que tentasse a sorte em Brasília e lhe pôs em contato com pessoas que poderiam ajudá-la na capital.
Essas pessoas, diz ela, acabaram se tornando sua "família adotiva".
Nadine passou alguns meses na casa deles e ouviu que uma faculdade próxima, na cidade-satélite de Taguatinga, abrira inscrições para o vestibular.
Ela se registrou e fez a prova para direito. Passou. "Foi o dia mais feliz da minha vida", recorda.
Mas Nadine não tinha dinheiro para pagar o curso, e sua "mãe adotiva" sugeriu que ela procurasse um trabalho e, quando estivesse estabilizada, tentasse a vaga outra vez.
Nadine resolveu se matricular mesmo assim. "Eu disse para ela: 'eu vim aqui para estudar. Se fosse para ficar sem fazer nada, não precisaria ter vindo'."
No primeiro semestre, Nadine pagou as mensalidades da faculdade Mauá com a ajuda da família adotiva. Até que conseguiu uma emprego de auxiliar administrativa na própria instituição e ganhou uma bolsa integral para prosseguir com o curso.
Nas aulas, Nadine anda sempre com um gravador. A haitiana acessa os livros por meio de um programa de computador que lê os textos para ela.
Hoje ela aluga um apartamento perto da faculdade, em Vicente Pires.
'Dom de conversar'
A haitiana já planeja os próximos passos. Depois de se formar, quer seguir a carreira diplomática. Ela pretende usar a facilidade que tem de se comunicar para ajudar países a se entenderem.
Religiosa – é adepta do adventismo –, Nadine diz ter recebido de Deus o "dom de conversar".
"Eu gosto muito de paz, de tranquilidade, e acho que posso ajudar o mundo com esse dom."
Como a legislação brasileira proíbe a contratação de diplomatas estrangeiros, Nadine sabe que talvez tenha de buscar trabalho em outros países.
Por enquanto, ela tem outro objetivo mais imediato: publicar um livro sobre sua vida. Nadine começou a escrever a obra neste mês e pretende terminá-la até o ano que vem.
Ela diz acreditar que sua trajetória possa inspirar outras pessoas.
"Não vou dizer que tenho tudo, mas estou feliz porque, apesar de todos os problemas, consegui encontrar o meu caminho."
João Fellet
15 de JULHO de 2015 - Enquanto uma multidão se acotovelava à espera das quentinhas com o almoço, uma mulher esperava em silêncio no canto, torcendo para que sobrasse comida para ela. Deficiente visual e viajando sozinha, a haitiana Nadine Talleis estava há quase dois meses naquele abrigo quando a BBC Brasil a abordou durante uma reportagem sobre a crise migratória no Acre, em 2013.
Após a entrevista, ela pediu ajuda para que pudesse deixar o alojamento, um ginásio cercado por lama onde 1.300 imigrantes dividiam dois banheiros e dormiam num espaço que deveria abrigar 200.
Passados dois anos, Nadine hoje mora no Distrito Federal, cursa o terceiro semestre da faculdade de Direito e pretende ser diplomata.
"Aquele foi o momento mais difícil desde que eu cheguei aqui", lembra Nadine, de 29 anos, em conversa pelo telefone nesta semana.
Estado de emergência
As condições do abrigo em Brasileia fizeram o governo do Acre decretar estado de emergência. Com a carteira vazia, Nadine estava angustiada porque os empresários que visitavam o centro todos os dias para contratar imigrantes só recrutavam homens, em geral para serviços braçais no Sul e Sudeste.
"Eles iam embora e eu pensava: 'vou ter que passar outra noite neste lugar'."
Sem conseguir se deslocar pela cidade, pois só tem 15% da visão, ela contava com voluntários e funcionários do abrigo para encontrar algum emprego como massagista ou telefonista.
Imigrantes viviam amontoados e em más condições de higiene no abrigo em Brasiléia, no Acre.
A haitiana já havia desempenhado as duas funções ao viver por três anos na República Dominicana, antes de se mudar para o Brasil.
Na capital Santo Domingo, ela fez um curso de massagem e, ao trabalhar num call center, aprendeu a falar espanhol e inglês. Como já conhecia o francês e o creole, as línguas oficiais do Haiti, passou a dominar quatro idiomas.
Infância e terremoto
Nadine cruzou a fronteira com a República Dominicana após o terremoto que atingiu o Haiti em 2010. Ela vivia no país natal com o avô, que lhe criara desde que seus pais haviam morrido, em sua infância.
Apesar dos crescentes problemas para enxergar, conta que "tinha tudo de que precisava".
Filha única, Nadine diz ter herdado duas casas dos pais, o que lhe garantiu certa segurança financeira.
No entanto, o terremoto pôs abaixo os dois imóveis, causando-lhe um grande prejuízo.
Como o avô estava velho e não podia sustentá-la, Nadine foi morar com parentes na República Dominicana. "Eles tratam muito mal os haitianos lá", lembra.
Estima-se que 500 mil pessoas nascidas no Haiti ou de ascendência haitiana vivam na República Dominicana.
Grande parte do grupo está num limbo jurídico desde que, em 2013, a Justiça do país decidiu que filhos de imigrantes ilegais nascidos após 1929 não têm direito à cidadania dominicana, o que abriu o caminho para deportações em massa.
Nadine diz ter decidido deixar o país após gastar 30 mil pesos dominicanos (cerca de R$ 2.100) para tentar regularizar sua documentação, sem êxito. "Doeu muito o meu coração."
Ela soube que um tio havia migrado para o Brasil e que o país era mais aberto a estrangeiros.
Com as economias que lhe restavam, voou da República Dominicana até o Equador e, de lá, contou com a ajuda de outros haitianos para viajar de ônibus até a fronteira do Brasil com o Peru.
"Pensei que o Brasil poderia me ajudar, porque havia progresso no Brasil", ela disse em inglês ao ser entrevistada ainda no abrigo, em 2013.
No país, diz ter notado semelhanças entre haitianos e brasileiros. "A alegria do brasileiro se parece muito com a nossa. E quando você tem alegria, não falta nada."
'Nadjíne'
Hoje Nadine fala português com desenvoltura e se apresenta como "Nadjíne", versão abrasileirada de seu nome. Foi sua habilidade linguística que chamou a atenção de funcionários do alojamento no Acre. Como não contavam com intérpretes, eles passaram a recorrer a Nadine para traduzir diálogos com imigrantes haitianos, senegaleses e dominicanos.
Um dos funcionários lhe sugeriu que tentasse a sorte em Brasília e lhe pôs em contato com pessoas que poderiam ajudá-la na capital.
Essas pessoas, diz ela, acabaram se tornando sua "família adotiva".
Nadine passou alguns meses na casa deles e ouviu que uma faculdade próxima, na cidade-satélite de Taguatinga, abrira inscrições para o vestibular.
Ela se registrou e fez a prova para direito. Passou. "Foi o dia mais feliz da minha vida", recorda.
Mas Nadine não tinha dinheiro para pagar o curso, e sua "mãe adotiva" sugeriu que ela procurasse um trabalho e, quando estivesse estabilizada, tentasse a vaga outra vez.
Nadine resolveu se matricular mesmo assim. "Eu disse para ela: 'eu vim aqui para estudar. Se fosse para ficar sem fazer nada, não precisaria ter vindo'."
No primeiro semestre, Nadine pagou as mensalidades da faculdade Mauá com a ajuda da família adotiva. Até que conseguiu uma emprego de auxiliar administrativa na própria instituição e ganhou uma bolsa integral para prosseguir com o curso.
Nas aulas, Nadine anda sempre com um gravador. A haitiana acessa os livros por meio de um programa de computador que lê os textos para ela.
Hoje ela aluga um apartamento perto da faculdade, em Vicente Pires.
'Dom de conversar'
A haitiana já planeja os próximos passos. Depois de se formar, quer seguir a carreira diplomática. Ela pretende usar a facilidade que tem de se comunicar para ajudar países a se entenderem.
Religiosa – é adepta do adventismo –, Nadine diz ter recebido de Deus o "dom de conversar".
"Eu gosto muito de paz, de tranquilidade, e acho que posso ajudar o mundo com esse dom."
Como a legislação brasileira proíbe a contratação de diplomatas estrangeiros, Nadine sabe que talvez tenha de buscar trabalho em outros países.
Por enquanto, ela tem outro objetivo mais imediato: publicar um livro sobre sua vida. Nadine começou a escrever a obra neste mês e pretende terminá-la até o ano que vem.
Ela diz acreditar que sua trajetória possa inspirar outras pessoas.
"Não vou dizer que tenho tudo, mas estou feliz porque, apesar de todos os problemas, consegui encontrar o meu caminho."
João Fellet
Da BBC Brasil
Prefeita Olga visita construção de passagens molhadas na Zona Rural.
15 de JULHO de 2015 - Na manhã desta quarta-feira, 15 de julho, a Prefeita de Martins, Olga Fernandes, cumprindo agenda administrativa, visitou a construção de duas passagens molhadas, na Zona Rural, no valor de R$ 231.202,42 (duzentos e trinta e um mil, duzentos e dois reais e quarenta e dois centavos.
Olga esteve acompanhada do Secretário Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Vicente Dias.
Olga esteve acompanhada do Secretário Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Vicente Dias.
Assessoria de Comunicação Social
Retirado do Martins do POVO.
Vídeo: Cinco mulheres são mortas dentro de cabaré em Itajá/RN
15 de JULHO de 2015 - Na madrugada de hoje (15), por volta de 01h, aconteceu uma verdadeira chacina na cidade de Itajá/RN, onde cinco mulheres foram vítimas de disparos de arma de fogo vindo a óbito todas no local. As informações são que no local funciona um prostíbulo conhecido como “Cabaré de Patrícia Sapatão”.
Um veículo tipo Celta, de cor preta, teria chegado ao estabelecimento e os ocupantes efetuaram vários disparos, fugindo com destino ignorado. A Polícia esteve no local realizando os procedimentos, enquanto o Itep foi acionado para a remoção dos corpos para a sede do órgão.
Algumas das vítimas foram identificadas: Cassia Rayane Santiago Silva, de 17 anos, natural e residente em Assú; Patrícia Regina Nunes, de 37 anos natural de Fernando Pedroza, e residente em Itajá; Maria Dayane Batista, de 20 anos, natural e residente em Itajá.
Com informações do Focoeho
Retirado do Blog do Robson Pires.
Pesquisa aponta que 51% dos homens nunca foram ao urologista.
15 de JULHO de 2015 - Falta de tempo e medo foram motivos apresentados por homens que não vão ao urologista em uma pesquisa apresentada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) nesta terça-feira, 14. Segundo o levantamento, feito em parceria com o laboratório Bayer, 51% dos 3.200 homens entrevistados nunca foram ao urologista.
A pesquisa foi feita no dia 24 de junho em oito capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Recife – foram ouvidos 400 homens de cada cidade. Os dados foram apresentados como parte das ações da entidade para o Dia do Homem, que será comemorado nesta quarta-feira, 15.
Um dado que surpreendeu foi o alto índice de automedicação em casos de disfunção erétil. “A pesquisa mostrou que 62% dos homens usaram estimulantes sem indicação médica, dos quais 41% por recomendação de amigos e 47% com o objetivo de aumentar o apetite sexual”, informou Carlos Sacomani, diretor de comunicação da SBU, que apresentou os dados.
Embora tenham esse hábito, 71% dos homens – ou 2.272 entrevistados – não sabem quais são os sintomas da andropausa, denominação popular para o distúrbio androgênico do envelhecimento masculino, que é uma das causas da disfunção erétil. “Entre os sintomas, estão a diminuição da libido, depressão, distúrbios do sono, redução da força e da massa muscular”, explicou Sacomani.
Retirado do Blog do Robson Pires.
Prefeitos da região Oeste discutem melhorias para saúde e segurança.
15 de JULHO de 2015 - A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) realizará sexta-feira mais um Encontro Regional de Prefeitos. A atividade será a partir das 8h30, no Clube Acri, no município de Itaú. Na pauta serão discutidas questões relacionadas a melhorias na área da saúde e segurança.
O evento está sendo promovido em parceria com a Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte (Amorn) e deve contar com a participação de 49 gestores municipais.
O encontro terá como tema: "Ações e perspectivas de melhorias para a saúde e segurança pública", e contará com a palestra de autoridades da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) e também da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).
Retirado do Jornal O Mossoroense.
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