Governo do RN não tem previsão para 1ª parcela do 13º, diz sindicato.


17 de JUNHO de 2016 - A direção do SINTE/RN esteve na Secretaria de Planejamento nesta quinta-feira (16) em busca de informações sobre o pagamento da antecipação dos 40% do décimo terceiro dos servidores do Estado.

De acordo com a diretora de assuntos jurídicos do SINTE/RN, professora Vera Messias, o governo confirmou que não tem previsão de quando vai pagar a primeira parcela do 13º salário. Tal pagamento, segundo o governo, será efetuado até o prazo determinado pela lei, ou seja, até o mês de dezembro.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Morre Rubén Aguirre, intérprete do Professor Girafales em “Chaves”


17 de JUNHO de 2016 - Morreu, aos 82 anos, o ator Ruben Aguirre, conhecido por ter interpretado o Professor Girafales no seriado “Chaves” A notícia foi confirmada por Edgar Vivar, intérprete do Senhor Barriga, na manha desta sexta-feira (17). A causa da morte não foi divulgada. “Meu professor favorito descansa em paz. Hoje meu grande amigo Rubén Aguirre parte deste plano. Sentirei muito sua falta”, escreveu Edgar em seu perfil no Twitter.

Aguirre tinha diabetes, controlada com medicamentos, além de cálculos na vesícula e problemas de coluna. Com problemas para respirar, o ator foi levado ao hospital de Puerto Vallarta, Jalisco, segundo informou sua filha, Verónica Aguirre, em 14 de maio. Ele ficou 11 dias internado. “Agora ele se encontra estável. Permanece em casa, sendo medicado com antibiótico. Mas não é nada grave que coloque sua vida em risco”, afirmou Verónica no dia 6 deste mês ao jornal argentino “El Clarin”. “Os médicos disseram que seu ritmo ficará mais lento e que descansará, mas não demais”, falou.

UOL

Fonte: Blog Robson Pires.

Agora lascou, viu?


Henrique Alves pediu demissão a Temer por telefone 
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo)



16 de JUNHO de 2016 - Após ser citado no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como beneficiário de propina, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu demissão do cargo na tarde desta quinta-feira (16), informou a assessoria do Palácio do Planalto. Ele é alvo de dois pedidos de inquérito apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para investigar suspeita de envolvimento do peemedebista na Lava Jato.

Em depoimento à Procuradoria Geral da República (PGR), o ex-presidente da Transpetro relatou ter repassado a Henrique Alves R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.

Em pouco mais de um mês de governo Michel Temer, esta é a terceira demissão de ministros em razão de envolvimento no esquema de corrupção que agia na Petrobras investigado pela Lava Jato. Antes de Alves, havia sido demitidos os ministros Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência).

Com essa triste e decepcionante saída do Ministro do Turismo, o Sr. Henrique Alves, infelizmente mais uma vez, nós martinenses damos adeus ao tão sonhado Teleférico. Que coisa hem?    

Veja o que dizem os políticos citados na delação de Sérgio Machado.


16 de JUNHO de 2016 - O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado revelou, em acordo de delação na Operação Lava Jato, que repassou propina a pelo menos 20 políticos.

Nos depoimentos, ele cita pedidos de doações eleitorais de parlamentares de PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PC do B. Machado diz ainda que alguns políticos receberam também dinheiro em espécie.

O conteúdo da delação veio à tona nesta quarta-feira (15), após homologação do Supremo Tribunal Federal (STF). Em troca da colaboração, Machado pode ter a pena reduzida, se for condenado por algum crime.

Alguns destaques dos depoimentos:
- Machado diz que repassou propina a mais de 20 políticos;
- a propina, segundo ele, era paga por meio de doações eleitorais oficiais;
- alguns políticos também receberam dinheiro em espécie, diz ele;
- Machado diz que Michel Temer pediu doação de R$ 1,5 milhão para Gabriel Chalita (o pedido de doação foi revelado pelo Jornal Nacional em maio, na época sem citar o valor);
- O delator relatou que, na eleição de 1998, Aécio Neves recebeu R$ 1 milhão ilegalmente;
- e que Renan Calheiros tinha "mesada" de R$ 300 mil;
- Jucá recebeu, ao todo, R$ 21 milhões em propinas, contou o delator;
- Machado diz ter pago propina de R$ 1,55 milhão, entre 2008 e 2014, a Henrique Alves;
- o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão pediu R$ 500 mil por mês;

Procurada, a Transpetro informou que analisa o conteúdo das delações de Sérgio Machado e de seus filhos, que "é vítima da prática de delitos" e que, como tal, será beneficiada pela multa a ser paga pelo delator.

A empresa ressalta ainda que "atua em conjunto com a Petrobras e colabora com os Órgãos Externos de Controle, Ministério Público e Poder Judiciário".

VEJA, ABAIXO, O QUE DIZEM OS POLÍTICOS CITADOS POR SÉRGIO MACHADO:

Michel Temer
O presidente em exercício, Michel Temer, divulgou nota em que afirma que "em toda a sua vida pública, sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais".

No texto, Temer diz que "é absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado – pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade" (leia a íntegra ao fim da reportagem).

Renan Calheiros
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse em entrevista que o delator “não prova nada” que possa comprometê-lo.

“Nunca autorizei ninguém para falar em meu nome em nenhum lugar. Todas as doações que recebi em campanhas foram legais e com contas prestadas à Justiça e aprovadas. De modo que eu não tenho absolutamente nada a temer", declarou o senador.

Posteriormente, em nota, Renan acrescentou que "jamais recebeu recursos de caixa dois ou vantagens de quem quer que seja" (leia a íntegra ao fim da reportagem).

José Sarney, Romero Jucá e Edison Lobão
Responsável pelas defesas do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA), o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que eles negam "peremptoriamente" terem recebido qualquer valor, "a qualquer título", de Sérgio Machado.

"Esta delação tem que ser vista com muita ressalva, dadas as circunstâncias em que foi feita, para impedir a prisão de dois filhos dele [Machado]", declarou o advogado.

Sarney Filho
Em nota, o ministro Sarney Filho chamou o ex-presidente da Transpetro de "monstro moral", "picareta" e "marginal" que, segundo ele, "chegou ao cúmulo de gravar uma pessoa de 86 anos no leito de hospital".

Sarney Filho disse ainda que dizer que doações oficiais, amplamente publicizadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral, seriam produto de 'vantagens indevidas', pedidas por meu pai, é muito fácil para um picareta que, como ele, não teve o pudor de usar seus três filhos na roubalheira bilionária que promoveu".

"Vi esse marginal várias vezes na casa de meu pai, de quem se dizia amigo, porém nunca conversamos nada que levantasse de minha parte a menor suspeita sobre o bandido que ele é”, concluiu o minist na nota.

Henrique Eduardo Alves
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, chamou de "levianas e irresponsáveis" as declarações de Machado.

Ele diz que nas eleições de 2008 e 2012, como presidente do partido, os "eventuais pedidos de doações foram para as campanhas municipais, obedecendo a lei vigente, sempre com registro na Justiça Eleitoral".

Sobre suas próprias campanhas, ele afirma que as doações foram oficiais, e que as prestações de contas foram aprovadas e estão disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro diz estar à disposição da Justiça e "confiante de que as ilações envolvendo seu nome serão prontamente esclarecidas".

PMDB
Em nota, o PMDB diz que "sempre arrecadou recursos seguindo os parâmetros legais em vigência no país", acrescentanto que "doações de empresas eram permitidas e perfeitamente de acordo com as normas da Justiça Eleitoral nas eleições citadas".

O texto afirma que, "em todos esses anos, após fiscalização e análise acurada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todas as contas do PMDB foram aprovadas não sendo encontrados nenhum indício de irregularidade”.

PT
O partido foi procurado, mas não havia retornado até a última atualização desta nota.

Francisco Dornelles
Por meio de assessoria, o governador em exercício do RJ, Francisco Dornelles, disse que não disputou eleições em 2008, 2010 e 2012. "Todas as doações relativas a eleições que disputou foram informadas e aprovadas pelos tribunais competentes", afirmou.

Walter Alves
Em nota, o deputado federal Walter Alves (PMDB-RN) afirmou que o próprio delator ressalta que as doações eleitorais foram oficiais, "sem nenhuma troca de favor, benesse ou vantagem de qualquer natureza.

Garibaldi Alves
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) afirmou em nota que o próprio delator, quando cita seu nome, afirma que as doações eleitorais "foram oficiais e sem nenhuma troca de favor, benesse ou vantagem de qualquer natureza".

Aécio Neves
Em nota, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz que as acusações são "falsas e covardes de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar os benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar" (leia a íntegra ao fim da reportagem).

Fernando Henrique Cardoso
O ex-presidente Fernando Henrique diz que desconhece os assuntos mencionados na delação de Sérgio Machado.

PSDB (Sérgio Guerra)
O PSDB divulgou nota em que diz repudiar "as falsas acusações feitas pelo delator envolvendo lideranças do partido". Nos depoimentos, Machado cita o ex-deputado tucano Sérgio Guerra, ex-presidente do partido, morto em 2014.

Segundo o partido, as afirmações são "descabidas e contraditórias, que não guardam qualquer relação com os fatos políticos da época" (leia a íntegra ao fim da reportagem).

Teotonio Vilela Filho
O ex-senador e ex-governador Teotonio Vilela Filho diz que repudia veementemente as declarações do senhor Sérgio Machado sobre o PSDB e afirma o seu interesse pelo pleno esclarecimento dos fatos, confiante na ética, na transparência e no compromisso público que sempre pautaram a sua vida política.

Luiz Carlos Mendonça de Barros
O ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros afirmou que não participou da campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso em 1998, muito menos na função de coordenador, como disse Sergio Machado.

"Nessa época, com a morte do ex-ministro Sergio Motta, fui chamado para o Ministério das Comunicações com objetivo especifico de levar a cabo o processo de privatização do sistema Telebrás. Logo após cumprir com êxito a missão, deixei o governo", disse.

Jader Barbalho
Por meio de nota, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) diz que "jamais recebeu favores" de Machado. "Somos incompatíveis desde que deixei o Senado, em 2001. Não falo e nem tenho nenhum tipo de aproximação com ele há 15 anos. Jamais recebi nenhum tipo de favor desse canalha. Estou à disposição da Justiça para verificação de minha conta bancária", diz o comunicado.

José Agripino Maia
O senador José Agripino Maia (DEM-RN) afirmou, em nota, que as doações que buscou como presidente do DEM “foram obtidas sem intermediação de terceiros, mediante solicitações feitas diretamente aos dirigentes das empresas doadoras”.

Ele destacou ainda que, por ser presidente de um partido de oposição, não teria nenhuma contrapartida a oferecer a qualquer empresa que se dispusesse a fazer doação em troca de favores de governo. Agripino informou ainda que “as doações recebidas – todas de origem lícita – foram objeto de prestação de contas, devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral".

Felipe Maia
O deputado federal Felipe Maia (DEM-RN) afirma, em nota, que "todas as doações recebidas foram devidamente contabilizadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral" e diz que foi "surpreendido" com a citação de seu nome.

Valdir Raupp
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) diz por meio de sua assessoria que "repudia com veemência as ilações" de Machado e afirma nunca ter solicitado a ele doações para campanhas eleitorais. "Portanto, são mentirosas e descabidas as citações.".

Cândido Vaccarezza
A defesa do ex-deputado do PT Cândido Vaccarezza classificou de "absurda" a denúncia e disse que ele nunca tratou de doações de campanha com o ex-presidente da subsidiária da Petrobras. “Quando Sérgio Machado entrou no governo federal, Vaccarezza era deputado estadual", afirmou.

Luiz Sérgio
O deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) afirmou que todo o dinheiro utilizado em sua campanha foi declarado à Justiça Eleitoral. “A regra hoje é financiamento privado de campanha, o que se recebe das empresas como doação é declarado. Eu fiz o que a legislação permite. A declaração à Justiça é uma demonstração clara de boa fé, quem pratica corrupção não declara doação”, afirmou.

Edson Santos
O ex-deputado e ex-ministro Edson Santos, do PT, afirmou que é "absurda" a acusação de Machado de que ele recebeu dinheiro de propina.

"Fui presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria Marítima Brasileira e tive relação com a Transpetro por este motivo. Não houve nada fora do script. Não procurei Sérgio Machado para pedir propina. Minha relação pessoal com ele não chegava a esse nível de intimidade. A doação foi legal e está registrada no TSE. Estou mais pobre do que quando entrei na política. O delator está desviando o foco da investigação, quem tem milhões lá fora deve ser o foco, e não doações legais de empresas”, afirmou Santos.

Jandira Feghali
A deputada Jandira Feghali (PCdoB) admitiu, em nota, ter se reunido com Machado, mas em situações relacionadas à indústria naval. Ela diz que "todas as doações recebidas em campanhas eleitorais foram lícitas, registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral" (leia a íntegra ao final da reportagem).

Ideli Salvatti
Em nota, a ex-ministra Ideli Salvatti, do PT, diz que "não faz declarações a respeito de delações de réus confessos sem ter acesso ao texto".

Ela acrescena que "as doações à sua campanha eleitoral ao governo de Santa Catarina em 2010 foram declaradas e aprovadas pelos órgãos competentes, e que sua conduta pública é regida pelos princípios da ética, moral e legalidade".

Heráclito Fortes
A assessoria do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) informou que o parlamentar estava fora do país e que só vai se pronunciar nesta quinta-feira (16).

Jorge Bittar
O presidente da Telebras, Jorge Bittar, informou que ele nunca teve contato ou reunião com Sérgio Machado para pedir recursos para campanha eleitoral, e que todas as doações recebidas "foram feitas de forma legal e devidamente registradas junto à Justiça Eleitoral."

Gabriel Chalita
Por meio de nota, Gabriel Chalita informou, por nota que não conhece Sérgio Machado e que, " portanto, nunca lhe pedi recursos ou qualquer outro tipo de auxílio à minha campanha". O ex-deputado também enfatizou que os recursos recebidos para sua campanha "foram legais, fiscalizados e aprovados pelo Tribunal Regional Eleitoral."

Dimas Toledo
Em nota, o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo diz que o delator não traz qualquer fato concreto, limitando-se à mera especulação irresponsável sem qualquer comprovação.

Ele ressalta que, mais de uma vez, "afirmou que jamais foi indicado pelo Senador Aécio Neves para qualquer função pública e que não tem conhecimento de qualquer suposto esquema de captação de recursos ilícitos em Furnas, fato de todo improvável dada a rigorosa fiscalização a que submetida a empresa".

Luiz Nascimento
O ex-presidente da Camargo Corrêa não foi localizado.

Transpetro
A Transpetro informou que analisa o conteúdo das delações de Sérgio Machado e de seus filhos, que "é vítima da prática de delitos" e que, como tal, será beneficiada pela multa a ser paga pelo delator.

A empresa ressalta ainda que "atua em conjunto com a Petrobras e colabora com os Órgãos Externos de Controle, Ministério Público e Poder Judiciário".

Queiroz Galvão
A Queiroz Galvão informa que não comenta investigações em andamento e diz que todas as doações eleitorais que fez “obedecem a Legislação”.

Camargo Corrêa
A Camargo Corrêa afirma que "colabora com a Justiça por meio de um acordo de leniência."

Galvão Engenharia
A Galvão Engenharia diz que não vai comentar.

Odebrecht
A Odebrecht disse que não vai se manifestar sobre a delação de Machado.

JBS
A JBS foi procurada, mas não retornou até a última atualização desta nota.


NOTA DE MICHEL TEMER

Em toda a sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais. Jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas.

É absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado – pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade.

NOTA DE RENAN CALHEIROS

O Senador Renan Calheiros reafirma que jamais recebeu recursos de caixa dois ou vantagens de quem quer que seja. Todas as doações de campanhas eleitorais ocorreram na forma da Lei, com as prestações de contas aprovadas pela Justiça.

O senador não conhece Felipe Parente e nenhum dos filhos de Sérgio Machado. Mesmo se tratando de denúncia em que o depoente afirma ter “subentendido”, o senador está à disposição, uma vez que já prestou dois depoimentos e fará quantos outros forem necessários.

O senador Renan Calheiros jamais credenciou, autorizou ou consentiu que terceiras pessoas falassem em seu nome em qualquer circunstância. Por fim, o senador afirma que não indicou o delator Machado para Transpetro, como afirmou o próprio Sérgio Machado.


NOTA DO PSDB

O PSDB repudia as falsas acusações feitas pelo delator Sérgio Machado, envolvendo lideranças do partido. As mentiras ditas e que fazem referência a nomes do PSDB na articulação e recebimento de recursos de caixa 2, na campanha eleitoral de 1998, são afirmações feitas no desespero de quem está tentando se livrar da responsabilidade pelos crimes que cometeu.

São afirmações descabidas e contraditórias, que não guardam qualquer relação com os fatos políticos da época.

Delações premiadas são uma conquista da sociedade e não podem se transformar em acusações sem provas, em instrumento de manipulação da verdade e em esconderijo de interesses inconfessáveis de criminosos.

O PSDB confia que as investigações revelarão a verdade dos fatos, assim como os interesses dos que se escondem por trás das calúnias.


NOTA DE AÉCIO NEVES

São acusações falsas e covardes de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar os benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar. Qualquer pessoa que acompanha a cena política brasileira sabe que, em 1998, sequer se cogitava a minha candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, o que só ocorreu muito depois. Essa eleição foi amplamente acompanhada pela imprensa e se deu exclusivamente a partir de um entendimento político no qual o PSDB apoiaria o candidato do PMDB à presidência do Senado e o PMDB apoiaria o candidato do PSDB à presidência da Câmara dos Deputados. A afirmação feita não possui sequer sustentação nos fatos políticos ocorridos à época.

NOTA DE JANDIRA FEGHALI

Sobre o conteúdo do depoimento do Sr. Sérgio Machado, amplamente divulgado hoje, informo que:
1. Nunca neguei que estive em algumas ocasiões com o então presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Foram encontros públicos, reuniões do setor da indústria naval, inaugurações, episódios vinculados aos mais de 30 anos de luta em apoio e soerguimento do setor naval e defesa de seus trabalhadores;
2. Todas as doações recebidas em minhas campanhas eleitorais foram lícitas, registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral;
3. Nunca conheci ou participei de qualquer conduta, ou esquema criminoso envolvendo a Transpetro e jamais aceitaria doações se pudesse supor serem de origem ilícita;
4. Repudio a tentativa de criminalizar as doações feitas segundo as leis à época vigentes, portanto legais e públicas e qualquer tentativa de vincular meu nome ao recebimento de propina;
5. O autor de tais afirmações será criminalmente processado por calúnia e difamação;
6. Se Sérgio Machado reconhece e participou de esquema de corrupção que o beneficiou, que responda por seus atos.
 

A lista de Sérgio Machado (Foto: Editoria de Arte/G1)


Do G1, em Brasília

Machado diz que Aécio recebeu doação ilegal de R$ 1 milhão em 1998.


O senador Aécio Neves (PSDB-MG), durante discurso no Senado, em imagem de arquivo (Foto: Evaristo Sá / AFP)


15 de JUNHO de 2016 - O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado contou a investigadores da Operação Lava Jato que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu R$ 1 milhão em recursos ilícitos e em dinheiro para a campanha eleitoral que o elegeu deputado federal em 1998. Em nota, o senador disse tratarem-se de "acusações falsas e covardes" (leia mais abaixo).

O acordo de delação premiada, que pode reduzir eventuais penas de Machado, em caso de condenação, foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra da delação premiada de Machado, de 400 páginas, foi tornada pública no ínicio da tarde desta quarta-feira (15) (veja outros trechos da delação).



Segundo o executivo, o tucano foi o candidato que recebeu a maior parcela de cerca de R$ 7 milhões de reais arrecadados de forma ilegal à época para eleger o maior número possível de deputados federais do PSDB. Machado disse que o montante bancaria a campanha de 50 candidatos à Câmara. Cada um teria recebido de R$ 100 mil a R$ 300 mil para se eleger.

O objetivo era viabilizar a candidatura de Aécio à presidência da Câmara em 2000, cargo para o qual foi eleito e permaneceu até 2002, no fim do segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Dos R$ 7 milhões captados em 1998, R$ 4 milhões teriam origem em empresas que doaram para a campanha presidencial de FHC. Parte do dinheiro, não especificada, teria vindo do exterior.

Na época, Machado era senador pelo PSDB e disse ter atuado junto Aécio e o ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho, na época senador e presidente nacional do PSDB. Para obter doações, eles teriam procurado o então ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros.

Machado contou que na campanha de 1998, uma das empresas que fizeram doações ilegais para o PSDB foi a construtora Camargo Corrêa. Ele narrou encontro com o então presidente da empresa, Luiz Nascimento, em que recebeu um pacote com R$ 350 mil em dinheiro.

"A Camargo ajudava fortemente e sempre foi um grande doador nas campanhas tucanas", disse Machado aos investigadores.

Ainda segundo Machado, Aécio também incorria na prática de receber propinas, tanto na forma de doações oficiais quanto por dinheiro em espécie. "Com frequência, Aécio recebia esses valores através de um amigo de Brasília que o ajudava nessa logística; que esse amigo era jovem, moreno e andava sempre com roupas casuais e uma mochila", contou.

O que diz Aécio
Em nota distribuída à imprensa, Aécio Neves disse que as acusações de Machado são "falsas e covardes". "No afã de apagar seus crimes e conquistar os benefícios de uma delação premiada, [Machado] não hesita em mentir e caluniar", afirmou o tucano.

Ele alega que, em 1998, "sequer se cogitava" sua candidatura à presidência da Câmara.

"Essa eleição foi amplamente acompanhada pela imprensa e se deu exclusivamente a partir de um entendimento político no qual o PSDB apoiaria o candidato do PMDB à presidência do Senado e o PMDB apoiaria o candidato do PSDB à presidência da Câmara", afirmou.


Na nota, Aécio diz que a afirmação de Machado sobre o caso "não possui sequer sustentação nos fatos políticos ocorridos à época".

O PSDB divulgou nota em que diz repudiar as "falsas acusações feitas pelo delator envolvendo lideranças do partido".

"As mentiras ditas e que fazem referência a nomes do PSDB na articulação e recebimento de recursos de caixa 2, na campanha eleitoral de 1998, são afirmações feitas no desespero de quem está tentando se livrar da responsabilidade pelos crimes que cometeu", afirma o texto, que prossegue: "O PSDB confia que as investigações revelarão a verdade dos fatos, assim como os interesses dos que se escondem por trás das calúnias".

Procurada, a Camargo Corrêa afirmou que "colabora com a Justiça por meio de um acordo de leniência."

O ex-ministro Mendonça de Barros diz que não participou da campanha de reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"Ressaltamos que sua atuação no governo FHC se deu em 1998 após o falecimento do ministro Sergio Motta, assumindo o Ministério das Comunicações, onde sua função foi apenas dar continuidade ao processo de privatização do sistema Telebras, logo após realizar com êxito o processo, deixou o governo”, diz o texto.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso informou, por nota, que desconhece os assuntos mencionados na delação de Sérgio Machado

Furnas
No depoimento, Sérgio Machado também disse ter ouvido do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, morto em 1998, que Aécio era padrinho do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo. "Todos do PSDB sabiam que Furnas prestava grande apoio ao deputado Aécio", afirmou.

Segundo Machado, Toledo também teria contribuído com recursos para a eleger a bancada do PSDB em 1998 e que parte do dinheiro para a eleição de Aécio à presidência da Câmara em 2000 veio de Fumas, subsidiária da Eletrobras na produção de energia elétrica.

Em delação premiada, o senador cassado Delcídio do Amaral também disse ter ouvido dizer que Aécio receberia propinas por intermédio de Dilmas Toledo, a partir de dinheiro desviado em contratos com empresas terceirizadas.

A suspeita levou à abertura de inquérito sobre o senador, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Sobre esse caso, a defesa de Aécio nega o recebimento de propinas. Alega que os delatores apenas teriam ouvido falar do envolvimento do nome do senador em corrupção em Furnas, "sem conhecimento pessoal de fatos".

O senador também já entregou ao STF decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que não constatou indícios de desvio em Furnas.

* Colaborou Rosanne D'Agostino, do G1 SP



Renan Ramalho e Nathalia Passarinho *

Do G1, em Brasília

Sérgio Machado diz que Henrique Alves recebeu R$ 1,55 mi em propina.


15 de JUNHO de 2016 - O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou, em delação premiada firmada com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato, que repassou ao atual ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB-RN), R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.

O acordo, que pode reduzir eventuais penas de Machado, em caso de condenação, foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra os depoimentos, que soma 400 páginas, foi tornada pública no inicio da tarde desta quarta-feira (15).

Segundo Machado, além de Henrique Alves, outros 19 políticos de seis partidos receberam propina de contratos da subsidiária da Petrobras com construtoras. O PMDB, responsável pela indicação de Machado, teria arrecadado, no total, R$ 100 milhões, informou o delator.

O ministro do Turismo classificou como levianas e irresponsáveis as declarações de Sérgio Machado. Em nota, Henrique Alves afirmou que todas as doações para as campanhas dele foram oficiais, e as prestações de contas aprovadas, estando disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral.

Ele diz ainda que nas eleições de 2008 e 2012, como presidente de partido, os “eventuais pedidos de doações foram para as campanhas municipais, obedecendo a lei vigente, sempre com registro na Justiça Eleitoral”. Por fim, o ministro diz que está à disposição da Justiça “confiante que as ilações envolvendo o seu nome serão prontamente esclarecidas”.

Fonte: Blog Robson Pires.

Polícia encontra corpo de garoto atacado por jacaré.


15 de JUNHO de 2016 - Com o uso de botes, mergulhadores e um helicóptero, a polícia dos Estados Unidos recuperou nesta quarta-feira o corpo de um menino de 2 anos que foi apanhado por um jacaré na frente da sua família durante as férias na Walt Disney World em Orlando, na Flórida, disseram autoridades.

A criança foi pega pelo jacaré quando brincava na beira de uma lagoa na noite de terça-feira e puxada para a água apesar dos esforços dos pais para salvá-la. Autoridades disseram numa entrevista à imprensa que o corpo do menino havia sido encontrado e estava intacto.

O jacaré, acredita-se, tinha entre 1,2 metro e 2 metros de comprimento. Mais cedo agentes ambientais haviam capturado e matado cinco jacarés da lagoa para examiná-los na busca de vestígios do garoto, mas não encontraram evidências, disse Nick Wiley, chefe da Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida.

O parque fechou as suas praias e marinas nesta quarta-feira, enquanto as equipes de busca trabalhavam na Lagoa Sete Mares, um lago artificial que alcança 4,2 metros de profundidade. A família de Nebraska, que passava férias, foi identificada como Matt e Melissa Graves. O filho se chamava Lane.

Fonte: Blog Robson Pires.

Blog Sidney Silva - Jovens negam ter assassinado PM Rangel e acusam a mãe de ser a mandante.


15 de JUNHO de 2016 - A Polícia Civil de Caicó, atuando em conjunto com o serviço de inteligência da Polícia Militar, com a colaboração da Polícia Civil do Distrito Federal, prendeu na manhã de hoje as pessoas de Thiago Medeiros Conforte, vulgo Thiago Cigarro, e Pablo Medeiros Conforte, vulgo Godói, ambos estavam foragidos e escondidos na cidade de Luziânia/GO.

De acordo com as investigações, Thiago e Godói podem ter sido os executores do CB Rangel. Todavia, no momento da prisão, eles negaram participação no crime e apontaram Rita de Cássia, viúva de Rangel, como sendo a mentora de toda a trama criminosa. Ainda segundo os suspeitos, o assassino teria sido a pessoa de Valdinez Fernandes dos Santos, preso semana passada na cidade de Jucurutu. As polícias estão providenciando os trâmites para o recambiamento dos presos para a cidade de Caicó.

Por Sidney Silva

Fonte: O Câmera.

Bandido atira na própria mão depois de vítima reagir a tentativa de assalto.

Assaltante atirou contra própria mão depois de vítima 
reagiu a tentativa de assalto na Bahia 
(Foto: Blog do Sigi Vilares)



15 de JUNHO de 2016 - Um homem atirou na própria mão durante uma tentativa de assalto em uma academia de artes marciais do município de Barreiras, região oeste da Bahia, na terça-feira (15). Segundo informações da delegacia da cidade, um dos professores da academia reagiu ao assalto e entrou em luta corporal com o criminoso, que acabou atingindo a própria mão ao tentar balear o profissional.

Dupla tentou assaltar academia de 
artes marciais
em Barreiras, oeste da Bahia 
(Foto: Blog do Sigi
Vilares)



Ainda de acordo com a polícia, o assaltante estava acompanhado de um comparsa no momento do crime. A dupla entrou na academia e roubou alguns objetos, que foram colocados no carro do professor envolvido na briga.

O profissional reagiu ao assalto no momento da fuga dos criminosos, que estavam o obrigando a entrar no automóvel para dirigir o veículo.

A Polícia Militar (PM) foi acionada, mas o parceiro do assaltante baleado conseguiu fugir. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e socorreu o criminoso até o Hospital do Oeste. Eles passou por uma intervenção cirúrgica e deve permanecer internado por mais dois dias, para só então ser encaminhado até a delegacia.

Do G1 BA

Mãe larga cigarro e perde 23 kg após ver filha internada com asma em UTI

Antes e depois. A taróloga Emilene perdeu 23 quilos em 
um ano 
(Foto: Emilene Oliveira/Arquivo pessoal)



15 de JUNHO de 2016 - Ver a filha e outras crianças com problemas para respirar no hospital fez com que Emilene Oliveira, de 39 anos, decidisse parar de fumar. Para compensar a falta do cigarro, a taróloga de Castro, nos Campos Gerais do Paraná, passou a praticar exercícios físicos e não parou mais. Em um ano, perdeu 23 quilos. "Troquei um vício por outro", brinca.

Emilene decidiu parar de fumar 
depois que uma
das filhas, Bethina, ficou internada 
por conta da
asma 
(Foto: Emilene Oliveira/Arquivo pessoal)


A paranaense conta que, desde a adolescência, fumava pelo menos um maço de cigarro por dia.

"No ano passado, uma das minhas filhas, de sete anos, ficou internada uma semana na UTI [Unidade de Terapia Intensiva], com asma. Ela lutava para respirar. Comecei, então, a ver um monte de crianças ali, respirando com dificuldade. E isso é exatamente o que o cigarro faz, te deixa sem ar", diz.

Então, a mãe, ainda no hospital, prometeu para si mesma que largaria o vício. E a promessa tem sido cumprida.

Desde o dia seguinte, a taróloga conta que não colocou mais um cigarro na boca. "Parei de tudo, de repente. Repetia para mim mesma 'Eu posso, eu consigo' e deu certo", lembra.


Novo vício
Com o passar dos dias, porém, a vontade de fumar voltou. Foi aí que a paranaense, que pesava mais de 100 quilos, começou a praticar exercícios físicos para suprir a falta do cigarro.

"Fui para a academia, comecei a fazer aulas de dança e também a caminhar. Não parei mais. Todo o dinheiro que eu disperdiçava com o cigarro passei a investir em atividades físicas. Foi a melhor coisa que fiz", explica.

Ainda segundo Emilene, com a mudança de hábitos, ela não sentiu mais vontade de cigarro. "Quando você passa a ter uma vida saudável, não quer mais saber de fumar. Só pensa em bem-estar, em saúde. Além do seu corpo, a sua cabeça muda também", afirma.


"Eu coloco os meus fones de ouvido, com uma música legal, e saio por aí caminhar. Não tem coisa melhor! Eu esqueço dos problemas", conta.E mesmo quando fica nervosa, a paranaese garante que não apela para o cigarro como uma forma de aliviar o estresse.

Além de abandonar o sedentarismo, mudar a alimentação também ajudou muito na perda de peso, segundo Emilene. "Faz um ano que não tomo refrigerantes, que evito doces e frituras em excesso. Em casa, procuro fazer muita salada e, agora no frio, sopas saudáveis. Também troquei o café, que me dava vontade de fumar, por chá", explica.

Até mesmo a banca de salgados que a família tinha como renda extra em casa foi fechada. "Tomava muito o meu tempo e, além de estar atrapalhando o meu trabalho como cartomante, os pastéis, salgados e lanches ficavam ali como tentação", brinca.

Entretanto, Emilene, que hoje pesa 83 quilos, afirma que ainda quer perder mais uns 18 quilos. "Tenho muito trabalho pela frente, mas estou orgulhosa de mim. Hoje, tenho mais fôlego para tudo. Sou hipertensa e, com o cigarro e o sedentarismo, tinha que tomar um monte de remédios. Agora, nem tanto. Já valeu a pena", comemora.

Da esquerda para direita: Antonio, 
Bianca e
Bethina, os três filhos de 
Emilene
Foto: Emilene Oliveira/Arquivo pessoal)



Outras mudanças
Casada e mãe de três filhos, a taróloga conta ainda que a relação com a família também melhorou depois que ela parou de fumar, especialmente com a primogênita, de 17 anos.

"A Bianca não gosta de cigarro e detestava quando eu fumava, reclamava do cheiro. No fundo, tinha razão. Hoje, estamos mais próximas. Ela vive me dizendo que está orgulhosa", conta.

Ainda segundo Emilene, a filha do meio, Bethina, não teve mais crises fortes de asma e o filho mais novo, Antonio, de um ano, não piorou mais da bronquite. O marido de Emilene ainda fuma, mas ela garante que ele também está tentando parar. "Eu não brigo, mas pego bastante no pé. Ele não fuma mais dentro de casa, por exemplo, e diz que vai se inspirar em mim", diz.


No caminho certo
Segundo o educador físico Alerson Antonio Guilherme, exercícios físicos são essenciais para quem deixa de fumar e Emilene está no caminho certo. "As funções cardíacas e pulmonares, que em fumantes estão sempre mais debilitadas, melhoram com as atividades físicas. A força muscular e a resistência também", explica.

Ainda de acordo com ele, quando um fumante para de fumar, tende a aumentar o número de calorias ingeridas. "Aliada a uma boa alimentação, a atividade física tem influência direta na redução da massa corporal, como no caso da Emilene, que perdeu peso. Quando um fumante consome cigarro, até queima calorias, mas de forma prejudicial", acrescenta.

Alerson explica, por fim, que a atividade fisica orientada, está relacionada a melhoras na maneira da pessoa lidar com o estresse e com as tensões diárias. "A sensação é de relaxamento e de satisfação. É importante lembrar que o acompanhamento de um profissional é fundamental", conclui.

Antes e depois. Emilene largou o cigarro e passou a 
fazer atividades físicas 
(Foto: Emilene Oliveira/Arquivo pessoal)


Alana Fonseca
Do G1 PR

Veja 10 direitos dos trabalhadores em caso de demissão.

CLT (Foto: Reprodução/TV Globo)



15 de JUNHO de 2016 - Com o número de demissões cada vez maior, muitos trabalhadores ainda têm dúvidas sobre seus direitos na hora em que são desligados da empresa. Os benefícios obtidos com esses direitos podem representar o fôlego necessário para que o profissional consiga sair em busca de uma recolocação profissional com mais tranquilidade.

"Esses são direitos trabalhistas garantidos pela Constituição, contudo, existem os casos das demissões por justa causa, nas quais os trabalhadores perdem parte dos direitos citados. Isso acontece quando ocorre alguma conduta considerada inaceitável pelo empregador, desde que ela seja comprovada", conta Gilberto Bento Jr., sócio da Bento Jr. Advogados.

1) Quando o empregador deve pagar o valor da rescisão
Quando o aviso prévio for indenizado, a empresa deve pagar até 10 dias após a dispensa, e quando o aviso prévio for trabalhado é necessário pagar no primeiro dia útil após a dispensa.

2) Saldo de salário
Deve ser pago na proporção aos dias trabalhados no mês da demissão. Isto é, o salário mensal, dividido por 30 e multiplicado pelo número de dias trabalhados. Com ou sem justa causa.

3) Aviso prévio
Pode ser indenizado ou trabalhado. O empregador tem a opção de avisar ao trabalhador sobre a demissão com 30 dias de antecedência ou pagar o salário referente a esses 30 dias sem que o empregado precise trabalhar. Isso é válido para casos sem justa causa.

4) Aviso prévio indenizado proporcional
Instituído por lei no fim de 2011, quando a dispensa é sem justa causa, para cada ano trabalho, há acréscimo de 3 dias no aviso prévio, com limite de adicional de até 60 dias, portanto, no máximo o aviso prévio poderá ser de 90 dias.
5)  Férias e adicional constitucional de 1/3
Todo mês trabalhado dá direito à uma proporção de férias, que equivale a um salário inteiro, mais um terço. Após 1 ano de trabalho, este valor deve ser pago independente do motivo da dispensa. Só não será pago caso haja faltas não justificadas e outras infrações constatadas.
6) 13º salário
Deve ser pago todo fim de ano ou em época combinada em convenção coletiva, caso ocorra dispensa, com ou sem justa causa, deve ser pago na proporção dos meses trabalhados.

7) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
Para quem foi dispensado sem justa causa, existe o direito de sacar os valores do FGTS, incluindo o depósito correspondente ao aviso prévio e outras verbas pagas na rescisão. O FGTS atualizado corresponde a aproximadamente um salário por ano.

8) Multa de 40% sobre o saldo do FGTS
Nas demissões sem justa causa, o empregador deve, por lei, pagar uma multa de 40% do valor depositado no FGTS do trabalhador.

9) Guias para seguro desemprego
Nos casos de dispensa sem justa causa, se o empregado trabalhou o tempo necessário exigido por lei, tem o direito de solicitar as guias para receber o seguro-desemprego. As guias devem vir junto com o termo de rescisão do contrato de trabalho (TRTC).

10) Obrigação de homologação da rescisão
Para quem trabalhou mais de 12 meses, a lei determina que o TRTC seja homologado, por sindicato ou pelo Ministério do Trabalho, onde um representante habilitado deve verificar o termo de rescisão auxiliando o trabalhador. Caso exista algum incomum, a homologação deva acontecer com ressalvas, explicando no próprio termo de rescisão a situação, para posterior solução, caso seja necessário.


Do G1, em São Paulo

Vítima de estupro coletivo reconhece 3 agressores em vídeo, diz advogada.

Crime ocorreu na cidade de Sigefredo Pacheco, Norte do 
Piauí (Foto: Reprodução/TV Clube)

15 de JUNHO de 2016 - A jovem de 21 anos, vítima de estupro coletivo na cidade de Sigefredo Pacheco, a 160 km de Teresina, afirmou que reconhece três dos quatro homens que aparecem no vídeo. Nas imagens, dois deles tocam a vagina da moça, que está desacordada e não esboça nenhuma reação. A informação foi dada pela advogada da vítima.

Conforme a advogada Josefa Miranda, o crime foi praticado dentro de um carro na madrugada do dia 3 de junho. Ela comentou ainda que a jovem só teve o conhecimento da violência sofrida após comentários de que imagens delas circulavam pelo WhatsApp.

Crime ocorreu na cidade de Sigefredo 
Pacheco,
Norte do Piauí 
(Foto: Reprodução/TV Clube)


O caso só passou a ser investigado pela Polícia Civil do Piauí na segunda-feira (13) depois que o vídeo vazou. "Ela teve dificuldades para formalizar a denúncia devido à ausência de escrivães na cidade onde mora, mas já disse ao delegado que investiga o caso que conhece três rapazes que aparecem no vídeo", falou a advogada.

Ninguém da Secretaria de Segurança Pública do estado foi encontrado para comentar a falta de escrivães em Sigifredo Pacheco. O boletim de ocorrência foi registrado em Campo Maior, distante 80 km da cidade onde o crime ocorreu.

Para a advogada, mais homens participaram do estupro. Contudo, a defesa da vítima disse que aguarda a condução da investigação, mas ressalta que há provas suficientes para incriminar os suspeitos.

"O delegado Laercio Evangelista, responsável pelo caso, ainda não convocou as testemunhas e nem os suspeitos citados. Vou esperar ele fazer o trâmite normal do caso. No entanto, não há dúvidas de que o crime de estupro foi cometido, pois eles produziram a principal prova para incriminá-los que foi a gravação do vídeo. Inclusive, um deles aparece nas imagens pelado e com as partes íntimas cobertas com um lençol", detalhou a advogada.

No vídeo, é possível ouvir ainda um dos rapazes falar de forma irônica: "amanhã todo mundo preso em Sigefredo Pacheco". A delegada Anamelka esclarece que o crime de estupro é configurado por ato sexual e/ou libidinoso sem o consenso da vítima.

"Para existir estupro não precisa ter havido conjunção carnal. O ato libidinoso sem a autorização da pessoa é crime. No caso, a jovem está desacordada e não tem discernimento sobre o que está acontecendo, ou seja, o consentimento está comprometido", explica.


A noite do crime
A advogada informou ao G1 que sua cliente tem poucas recordações da noite em que o vídeo foi gravado. A vítima lembra apenas que ingeriu um copo com bebida alcoólica e estava na companhia de alguns rapazes.

"Ela disse que estava no festejo da cidade, onde mora, quando encontrou estes rapazes. Eles ofereceram um copo de bebida alcoólica e depois disso ela apagou. Acordou no dia seguinte em sua residência sem lembrar do que aconteceu. Depois, somente tomou conhecimento após os comentários da divulgação das imagens", detalhou.


Realização de exames
Segundo informações da delegada Anamelka Cadena, a jovem veio para Teresina nesta terça-feira e realizou exames no Serviço de Atendimento à Mulher Vítima de Violência (Sanvis) da Maternidade Dona Evangelina Rosa e foi encaminhada ao Instituto Natan Portela para tomar um coquetel de medicamentos que evita a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis. Ela prestou depoimento na Delegacia Geral da capital.


Outros casos
O fato mais recente ocorreu em Pajeú do Piauí na terça-feira (7). Uma menina de 14 anos foi violentada sexualmente por quatro rapazes, sendo três adolescentes e um maior de idade. A mãe da vítima chegou a flagrar o estupro que ocorreu no banheiro de um ginásio poliesportivo.

No dia 20 de maio deste ano, uma garota de 17 anos foi encontrada desacordada e amarrada com uma de suas peças de roupa em Bom Jesus, Sul do estado. Quatro adolescentes e um jovem de 18 anos são investigados por suspeita de estuprar a moça.

Em maio do ano passado, quatro adolescentes com idades entre 15 e 17 anos foram brutalmente agredidas, estupradas e arremessadas do alto de um penhasco na cidade de Castelo do Piauí. Quatro menores foram apreendidos e um maior de idade preso suspeito de participação no crime.


Gilcilene Araújo
Do G1 PI

Facebook lança ferramenta de prevenção do suicídio junto a CVV

Agora, usuários do Facebook no Brasil podem notificar 
caso vejam postagens com sinais de tendência a suicídio 
ou automutilação 
(Foto: Jay LaPrete/AP)


14 de JUNHO de 2016 - A partir desta terça-feira (14), os usuários do Facebook no Brasil terão acesso a uma nova ferramenta para prevenção de suicídio. O projeto, desenvolvido em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), leva em consideração que pessoas contemplando a ideia de suicídio podem emitir sinais de alerta em suas publicações nas redes sociais.

Agora, amigos podem intervir de forma mais direta nesses casos por meio do novo recurso, que já estava disponível nos Estados Unidos e Austrália e está sendo lançado globalmente nesta terça-feira.

"Postar algo como 'qualquer dia eu sumo', por exemplo, é um super sinal de alarme"

Carlos Correia, voluntário do CVV


Funciona assim: ao perceber que um amigo postou um conteúdo que possa indicar uma tendência ao suicídio ou automutilação, o usuário pode escolher "denunciar a publicação", clicando naquela setinha no canto direito superior do post.

O Facebook perguntará o que está acontecendo e a resposta deve ser: "acredito que não deveria estar no Facebook". Depois, a questão é "o que há de errado", quando o usuário poderá escolher uma opção relacionada ao suicídio.

Aquele que fez a postagem alarmante receberá, então, uma mensagem em seu Facebook avisando que um de seus amigos está preocupado com ele (sem identificar quem fez a denúncia), oferecendo algumas opções possíveis: enviar uma mensagem a um amigo, conversar com um agente do CVV pelo telefone, chat ou e-mail ou ainda receber dicas do que fazer.

Usuário receberá mensagem do Facebook caso um de 
seus amigos tenham considerado uma de suas 
postagens preocupante 
(Foto: Reprodução/Facebook)

A própria pessoa que denunciou a publicação também receberá uma lista do que pode fazer: oferecer ajuda ao amigo, conversar com outros amigos e ver dicas de como abordar o assunto com a pessoa.

"Especialistas dizem que o suicídio pode ser prevenido em 90% das situações", diz Carlos Correia, voluntário do CVV desde 1992. Ele observa que, muitas vezes, pessoas que estão pensando em suicídio emitem sinais que podem ser detectados.

"No Facebook, isso pode se manifestar de forma mais sutil, em frases como 'estou sofrendo', em poemas de solidão postados de forma repetitiva... São sinais que vão se acumulando", afirma Correia. "Postar algo como 'qualquer dia eu sumo', por exemplo, é um super sinal de alarme."

Campanha para voluntários
Para dar conta de um possível aumento da demanda pelo CVV -- que oferece um serviço de prevenção de suicídio e dá apoio emocional a pessoas que precisam conversar por meio de telefone, chat online, e-mail, Skype ou pessoalmente -- o Facebook contribuirá com a organização oferecendo publicidade gratuita na rede social para o recrutamento de novos voluntários.

Correia prevê que o projeto dará maior visibilidade à organização para o público jovem, o que pode levar a um aumento da busca por atendimentos online.

Facebook dará dicas do que fazer para se sentir melhor 
(Foto: Reprodução/Facebook)



Como agir quando um amigo pede ajuda?
Para aqueles que recebem um pedido de ajuda de um amigo que está considerando o suicídio, Carlos Correia dá algumas dicas:

- Nunca diga que está sem tempo; pode ser uma oportunidade perdida de ajudar a pessoa

- Não comece a elencar coisas ruins sobre a própria vida, incitando uma "competição de desgraças"

- Não diga algo como: "Do que está reclamando? Você tem tudo para ser feliz"

- Uma atitude simples como convidar o amigo para fazer uma caminhada já pode ser de grande ajuda

- Crie um ambiente favorável para que o amigo possa se abrir, sugerindo um lugar privado e tranquilo, por exemplo

- Apenas escutar o que o outro tem a dizer pode ser suficiente

A Central de Ajuda do Facebook também tem páginas com dicas para quem está pensando em suicídio ou automutilação e para quem quer encontrar um serviço de combate ao suicídio.


Mariana Lenharo
Do G1, em São Paulo