Pacientes com câncer continuam sem quimioterapia devido atrasos da Prefeitura e Governo do Estado.


Quimioterapia está suspensa há 15 dias.

16 de SETEMBRO de 2016 - Continua o impasse em torno do atendimento de pacientes com câncer em Mossoró. O atraso nos repasses retidos pela Prefeitura de Mossoró e Governo do Estado impedem a realização de procedimentos de quimioterapia há 15 dias.

No início da semana, a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) efetuou o repasse de um mês em atraso, R$ 504 mil referentes ao mês de junho, mas o recurso não foi suficiente para retomar todos os atendimentos.

“A prefeitura pagou um mês e deixou outro. Estou tentando receber alguma coisa pra retomar a quimioterapia”, destaca Cure Medeiros, diretor do Centro de Oncologia de Mossoró.

Segundo Cure Medeiros a manutenção do atendimento tem se agravado com o passar do tempo.

“Tem sido difícil pagar nossos funcionários, manter o básico. Pagamos junho, falta julho e agosto. Todo dia aqui é um milagre”, destaca Cure.

Após o repasse do início da semana, a Prefeitura de Mossoró precisa efetuar o repasse do mês de julho, que é referente à produção de abril. Contatada, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que está aguardando o faturamento do mês de julho pelo COHM.

Já o Governo do Estado informou que a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realizou no dia 18 de agosto o pagamento ao COHM, valor de R$ 710.599,58, referente ao mês de junho. Com relação ao débito de julho, o setor de faturamento da Sesap está aguardando que o Centro de Oncologia envie a fatura do mês para que seja feito o empenho e o respectivo pagamento. Já em relação ao débito referente a parte do mês de dezembro do ano passado, o Estado não deu nenhuma posição.

Enquanto os Governos não encaminham os recursos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento de centenas de pessoas corre sério risco de comprometimento.

Márcio Costa

Fonte: Jornal O Mossoroense.

Professores da Uern esperam pagamento da Prefeitura de Mossoró há quase dois anos.


Docentes ainda não receberam pagamento por 
aulas ministradas no curso de guardas-alunos em 2014 
(Foto: Guarda Civil de Mossoró).

16 de SETEMBRO de 2016 - Professores que ministraram aulas no curso de formação de guardas-alunos entre os meses de outubro e dezembro do ano 2014 ainda não receberam o pagamento da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM). Os sete professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) deram aulas através de um convênio firmado entre a Prefeitura e a universidade, através da Pró-Reitoria de Extensão (Proex).

Ao final das aulas, os professores, que fazem parte do Departamento de Ciências Sociais e o Departamento de Direito da Uern, foram informados que a Prefeitura iria para pegar seus dados bancários para o pagamento, o que, passados quase dois anos, ainda não aconteceu. Os pagamentos variam entre R$ 2.200 e R$ 4.400, conforma a carga horária ministrada pelos profissionais.

Questionada sobre quando o município deve quitar as dívidas com os professores da Uern, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Administração e Finanças informou que o titular da pasta, Marcos Fernandes, só tomou conhecimento do débito recentemente, em razão de ter assumido a função de secretário este ano. No entanto, já está trabalhando para efetuar o pagamento com a maior brevidade possível.


Ana Paula Cardoso

Fonte: Jornal O Mossoroense.

Domingos Montagner, de 'Velho Chico', morre aos 54 anos.


Domingos Montagner como o personagem Santo, da 
novela 'Velho Chico' 
(Foto: Pedro Curi/TV Globo)

15 de SETEMBRO de 2016 - O ator Domingos Montagner, o Santo da novela "Velho Chico", da TV Globo, morreu nesta quinta-feira (15). Ele gravou cenas de "Velho Chico" na parte da manhã, em Alagoas. Após o término da gravação, ele almoçou e, em seguida, foi tomar um banho de rio.

Durante o mergulho, não voltou à superfície. A atriz Camila Pitanga, que estava no local, avisou à produção, que iniciou imediatamente as buscas pelo ator. Helicópteros do Grupamento Tático Aéreo, Policia Militar, Corpo de Bombeiros e pescadores da região ajudaram nas buscas.

Nesta semana, a novela também teve cenas gravadas em Piranhas (AL).


Domingos Montagner e Camila Pitanga 
como
os personagem Santo e Tereza, 
durante
gravações da novela 'Velho Chico'
(Foto: Caiuá Franco/TV Globo)

Paulistano, Montagner tinha 54 anos. Ele começou sua carreira artística trabalhando no teatro e em circos. Ele atuou em treze programas de TV, entre séries e novelas, além de nove filmes. Alguns papéis de destaque foram o Capitão Herculano Araújo de "Cordel Encatado" (2011) e o presidente Paulo Ventura de "O brado retumbante" (2012).

Ele também chamou atenção como o Zyah de "Salve Jorge" (2012) e João Miguel de "Sete Vidas (2015). O ator estava no ar como o Santo de "Velho Chico" (2016).

Montagner conta, em seu site oficial, que iniciou sua carreira no teatro, através do curso de interpretação de Myriam Muniz, e no Circo Escola Picadeiro.

Em 1997, formou o Grupo La Mínima, com Fernando Sampaio. A Noite dos Palhaços Mudos, de 2008, lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Ator. Em 2003, criou o Circo Zanni, do qual foi diretor artístico.

O primeiro papel na TV foi no seriado "Mothern" (2006), do GNT, canal da TV por assinatura. A estreia na Globo foi também em seriados: "Força Tarefa", "A Cura" e "Divã". A primeira novela, "Cordel Encantado", foi em 2011. No ano seguinte, estreou no cinema, com uma participação no longa "Gonzaga - de Pai Pra Filho", de Breno Silveira.

Veja a lista com os principais filmes, novelas e seriados da carreira de Domingos Montagner


TV
“Mothern” (2008)
“Força tarefa” (2010)
“A cura” (2010)
“Divã” (2011)
“Cordel encantado” (2011)
“O brado retumbante” (2012)
“Salve Jorge” (2012)
“Joia rara” (2013)
“Sete vidas” (2015)
“Romance policial – Espinosa” (2015)
“Velho Chico” (2016)

Cinema
“Gonzaga, de pai para filho” (2012)
“A grande vitória” (2014)
“Através da sombra” (2015)
“De onde eu te vejo” (2016)
“Vidas partidas” (2016)
“Um namorado para minha mulher” (2016)

Do G1, em São Paulo

Domingos Montagner, de 'Velho Chico', desaparece após mergulho.

Domingos Montagner como o Santo, da novela 'Velho Chico' (Foto: João Miguel Júnior/TV Globo)

15 de SETEMBRO de 2016 - Nesta quinta-feira (15), Domingos Montagner gravou cenas de "Velho Chico" na parte da manhã, em Alagoas. Após o término da gravação da novela da TV Globo, o ator paulistano almoçou e, em seguida, foi tomar um banho de rio.

Domingos Montagner e Camila Pitanga como os
personagem Santo e Tereza, durante gravações
de 'Velho Chico' (Foto: Caiuá Franco/TV Globo)


Durante o mergulho, ele não voltou à superfície. Camila Pitanga, que estava no local, avisou à produção, que iniciou imediatamente as buscas pelo ator.

Helicópteros do Grupamento Tático Aéreo, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e pescadores da região estão ajudando nas buscas, mas até o momento o ator continua desaparecido.

Montagner tem 54 anos e começou sua carreira artística trabalhando no teatro e em circos. Além de "Velho Chico", ele já atuou em seriados como "Força Tarefa", seu primeiro papel na Globo, e "Cordel Encantado", sua estreia em novelas.

Do G1, em São Paulo

Coronel da PM flagrado com menina de 2 anos é acusado também de desvio de verba pública.


Coronel reformado é acusado de pedofilia
(Foto: Reprodução/GloboNews)


15 de SETEMBRO de 2016 - Livre de dois processos no passado, um deles relacionado a maus-tratos contra crianças, o coronel reformado Pedro Chavarry Duarte, preso no último domingo ao ser flagrado com uma menina de dois anos seminua dentro de um carro, terá agora duas investigações pela frente.

Além da prisão preventiva decretada pela Justiça por acusação de estupro de vulnerável e corrupção ativa (por ter tentado subornar os policiais), ele é alvo de investigação no Ministério Público do Rio, que apura denúncia de suposto desvio de verba pública na Caixa Beneficente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBPMERJ), da qual era presidente até ser preso.

A denúncia que chegou ao Ministério Público no início deste mês é de que Chavarry teria se apropriado de dinheiro recebido do governo estadual para pagamento de diversos tipos de benefícios devidos aos militares e que, para isso, se utilizaria de empresas abertas em nome de laranjas. A apuração deverá ficar a cargo de uma das promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital.

O advogado Davi Elmôr, que defende o coronel, disse que o oficial alega inocência. "Está sendo feito agora um prejulgamento muito pesado do coronel Chavarry. É preciso respeitar o contraditório, a ampla defesa e a presunção da inocência", afirmou o defensor.

Suspeita de tráfico de crianças
Nos anos 1990, Chavarry havia sido acusado de envolvimento na lista de propina do jogo do bicho. Parte da investigação do caso esteve a cargo do também coronel Valmir Alves Brum, considerado o "xerife" da PM na época e que chegou a prender Chavarry 23 anos atrás.
Outra acusação contra Chavarry também foi apurada por Brum na época.

No dia 18 de março de 1993, Brum, então chefe da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária, enviou uma equipe de dois oficiais e dois soldados para verificar denúncia repassada pelo então deputado estadual Paulo Melo (PMDB): de que numa casa em um conjunto residencial de Bangu, zona oste do Rio, crianças ficavam abandonadas durante horas.

Nesse dia, o então capitão Pedro Chavarry foi preso em flagrante ao chegar nessa residência, onde havia um bebê de três meses chorando, sozinho, em um colchonete no chão.

Suspeito de tráfico de crianças não comprovado pela polícia, o oficial foi condenado a um ano de detenção por abandono e maus-tratos. Não cumpriu a pena, por ser réu primário, e posteriormente acabou sendo absolvido na Primeira Câmara do Tribunal de Alçada Criminal, que acatou recurso da defesa.

Um ano mais tarde, em 30 de março de 1994, a fortaleza do contraventor Castor de Andrade, na Rua Fonseca, 1.040, em Bangu (zona Oeste do Rio), foi estourada em uma operação conjunta do Ministério Público e da polícia.

Nela, foram encontradas listas com nomes de agentes públicos, primordialmente policiais, que receberiam propina para fazer vista grossa ao jogo do bicho. Entre as centenas de nomes constava o de Chavarry.

Em maio daquele ano, Chavarry e outros 42 oficiais da PM, entre eles o então capitão Álvaro Lins, que posteriormente foi chefe de Polícia Civil e deputado cassado, foram processados por corrupção passiva. Quase quatro anos depois, foi realizada a primeira audiência de instrução e julgamento, quando 21 dos acusados foram absolvidos por insuficiência de provas e 22, incluindo Chavarry, condenados por unanimidade de votos.

A decisão foi alvo de recurso tanto do Ministério Público, que pediu a condenação dos absolvidos e uma pena maior para os condenados, quanto da defesa, que tentou estender a absolvição ao restante dos envolvidos.

Na argumentação, entre outros fatos, os defensores destacaram que o julgamento havia ocorrido em sessão secreta. A alegação foi acolhida pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que anulou o julgamento, em sessão realizada em 25 de março de 2004.
Um novo julgamento foi marcado para novembro de 2009, mas acabou suspenso por determinação da ministra Laurita Vaz, à época na 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça(STJ), que apreciou também um pedido de reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva estatal. Como já havia passado mais de 16 anos desde o ajuizamento da ação, foi declarada extinta a punibilidade dos réus e todos foram absolvidos.

Julgamento suspenso
Antes de ganhar notoriedade nesta semana pela acusação de estupro de vulnerável, e depois de passar incólume pelos dois processos anteriores, Pedro Chavarry Duarte foi promovido junto com outros 53 tenentes-coronéis com base em lei que lhes dava esse direito após 32 anos de serviços prestados à corporação.

Foi para a reserva com currículo que o habilitava a presidir a Caixa Beneficente da Polícia Militar, atividade agora também investigada por outras autoridades.

Se antes o currículo de Pedro Chavarry era anunciado com pompa e circunstância no site da Caixa Beneficente - entidade que oferece aos associados "benefícios e serviços diferenciados, pensados especialmente para atender à família policial militar" -, atualmente seu nome não consta mais no expediente. A presidência é interinamente ocupada por Robson de Almeida Paulo, que acumula o cargo de vice.

A Caixa Beneficente não quis se pronunciar sobre as denúncias de fraude levadas ao MP. Em nota, o presidente em exercício da entidade, Robson de Almeida Paulo, lamentou o ocorrido com o presidente licenciado e informou que "os fatos noticiados pela mídia serão apurados na instrução criminal, respeitados os princípios constitucionais da presunção da inocência, do devido processo legal e o contraditório".

O coronel reformado de 62 anos preso no último fim de semana com a criança seminua no estacionamento de uma lanchonete em Ramos, zona norte do Rio, está respondendo também por corrupção ativa, acusado de tentar subornar os policiais militares que deram-lhe voz de prisão. Agora, a Polícia Civil investiga a existência de outras vítimas de crimes associados a pedofilia.

Defesa
Além de dizer que seu cliente alega inocência, o advogado Davi Elmôr disse que Chavarry realiza ações sociais em várias comunidades carentes com crianças no Rio de Janeiro e que, por isso, não seria um "fato isolado ele estar com uma criança", referindo-se ao episódio do estacionamento.

Sobre os processos anteriores, principalmente o referente aos maus-tratos e abandono do bebê, o advogado afirma que não devem ser considerados no caso presente: "Não podemos trazer à tona esse fato porque ele foi absolvido no passado, então, essa é uma questão que não merece ser desdobrada. O Judiciário não vai analisar o que é o coronel Chavarry durante toda a vida dele. Um processo penal é um processo penal dos fatos, e não do autor, então, nós vamos desdobrar apenas essa conduta pontual dele".


Marcelo Ahmed

Do Rio de Janeiro para a BBC Brasil

Ministério Público Estadual vai investigar o projeto do Monumento de Santa Luzia.


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15 de SETEMBRO de 2016 - O Ministério Público Estadual (MPRN) vai investigar o nebuloso caso do Monumento de Santa Luzia, anunciado pelo prefeito Silveira Júnior (PSD), com a doação de R$ 15 milhões prometida por um suposto devoto da padroeira identifico como Antônio Pacheco da Silva Filho, mas que até aqui não saiu do papel.

O caso é estranho, uma vez que não há qualquer informação como a doação será feita e sequer existe notícia concreta do paradeiro do doador, muito menos das empresas que aparecem em seu nome, embora nos endereços citados não funcione qualquer atividade empresarial.

O inquérito civil público número 06.2015.00002038-7 (veja cópia abaixo) será conduzido pelo promotor Domingo Sábio Brito Bastos de Almeida, titular da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró. A portaria foi publicada na edição desta quarta-feira (14) no Diário Oficial do Estado.



O MP decidiu transformar o procedimento preparatório em inquérito devido o prefeito Silveira não ter atendido a solicitação feita pelo órgão ministerial, negando-se a informar detalhes do processo que envolve o projeto da santa. O MP esperou por uma resposta do gestor municipal por 180 dias, sem obter sucesso.

A partir de agora, o Ministério Público seguirá o caminho das supostas irregularidades em busca de respostas para situações nebulosas que envolvem o negócio. Vai exigir da Prefeitura toda documentação do projeto.

O MP, inclusive, recebeu denúncia que o Monumento de Santa Luzia não tem projeto ambiental elaborado, nem o projeto de viabilidade econômica, que são exigidos por lei.

O MP tambem deve buscar informações sobre o fiel de Santa Luzia que prometeu doar os R$ 15 milhões.

O curioso é que a Prefeitura retardou a publicação do extrato do convênio com a empresa de Antônio Pacheco, registrada como ETRS Estudos Ambientais, com CNPJ 15.724.718/0001-06, e somente na edição do Jornal Oficial do Município (JOM) da última sexta-feira, 9 de setembro, é que o documento foi tornado público, com data retroativa a 26 de junho de 2016 (veja cópia abaixo).



Essa data é a mesma que Pacheco esteve em Mossoró para anunciar a doação dos R$ 15 milhões. No mesmo dia, em seu endereço nas redes sociais, Silveira postou foto e texto afirmando que o monumento da santa estava garantido (veja cópia abaixo).



Depois daí, nenhuma informação sobre o empresário. O JORNAL DE FATO tentou contato, investigou o seu paradeiro, mas esbarrou na falta de informações.

A bancada de oposição na Câmara Municipal também fez cobranças, sem sucesso. O prefeito Silveira deu o silêncio como resposta.

O mesmo fez o secretário do Desenvolvimento Econômico, Renato Fernandes, que foi um dos responsáveis - segundo ele - pela vinda de Pacheco à cidade. Renato, agora, se nega até a informar o número do telefone do doador.

O que mais chama a atenção, e certamente o promotor Domingos Savio está em alerta, é que tão logo foi anunciada a doação de R$ 15 milhões, o prefeito Silveira fez publicar em edições do JOM decretos de desapropriação de terras na Serra Mossoró, área escolhida para receber o Monumento de Santa Luzia.

Por gravidade, a especulação imobiliária foi valorizada naquele local, transformando terras de pequeno valor em verdadeiras “minas”.

São situações que exigem esclarecimentos e que agora o Ministério Público fará o caminho para alcançar o “milagre”.

LEIA COBERTURA COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DO JORNAL DE FATO DESTA QUINTA-FEIRA (15)


Blog do César Santos

Fonte: Jornal De Fato.

Governo do Estado renova calamidade pública no sistema prisional por mais 180 dias.

Decreto já dura um ano e meio e foi renovado três vezes 
(Foto: Divulgação Força Nacional).

15 de SETEMBRO de 2016 - O Governo do Estado publicou na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira, 15 de setembro, a renovação do decreto de calamidade pública do sistema prisional potiguar por mais 180 dias. O decreto foi publicado em março do ano passado e já foi renovado três vezes.

No documento, assinado pelo governador Robinson Faria, o Governo informa que a renovação do decreto visa legitimar medidas emergenciais para o restabelecimento do normal funcionamento do sistema penitenciário potiguar, que entrou em calamidade após uma série de rebeliões por todo o Estado em 2015.

A onda de rebeliões em 2015 gerou prejuízo de mais de R$ 7 milhões ao Governo do Estado para restaurar 14 presídios depredados durante os motins. Porém, passado um ano e meio, as unidades voltaram a ser destruídas e muitas já não possuem grades nas celas e os detentos circulam livremente pelos pavilhões.

O sistema penitenciário potiguar possui 33 unidades prisionais, somando 3,5 mil vagas para detentos. No entanto, hoje o Estado conta uma população carcerária de, em média, 8 mil presos, resultando em superlotação e maior dificuldade de controlar rebeliões e fugas.

Somente este ano, 341 detentos fugiram do sistema penitenciário potiguar e outros 20 morreram assassinados ou em circunstâncias suspeitas dentro das unidades prisionais do Estado.

Força Nacional

Na última quarta-feira, 14 de setembro, 116 militares da Força Nacional chegaram a Natal para atuar na segurança da capital e região metropolitana. De acordo com o governador, o reforço foi solicitado para que o Estado possa cumprir a meta de instalação de bloqueadores de celulares nas unidades prisionais.

A Força Nacional foi enviada para ficar no RN por 60 dias e deverá ajudar as polícias Civil e Militar no policiamento ostensivo e patrulhamento em Natal e na região metropolitana e em ações no interior do estado.

Entre o final de julho e o mês de agosto deste ano, criminosos realizaram 118 atentados em 42 cidades do Estado em retaliação à instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim. Na época, 1.200 homens da Força Nacional foram enviados ao RN e 112 pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques foram presas.

Ana Paula Cardoso

Fonte: Jornal O Mossoroense.

G1 - Suspeito aponta cova e polícia acha corpo de auditor da Riachuelo desaparecido.



15 de SETEMBRO de 2016 - Corpo foi encontrado nesta quarta-feira (14) na zona rural de Taipu.
Dinarte Bezerra, de 36 anos, desapareceu no dia 21 de agosto em Mossoró.

A Polícia Civil localizou, na noite desta quarta-feira (14), o corpo do auditor fiscal Dinarte Bezerra, de 36 anos, desaparecido desde o dia 21 de agosto, quando viajou a trabalho para Mossoró, na região Oeste do estado. Segundo o delegado Luiz Fernando, responsável pelo caso, o suspeito indicou o local onde o corpo estava enterrado na zona rural de Taipu, município localizado a 50 quilômetros de Natal.

• Família de auditor desaparecido no RN cobra agilidade em investigações

Ao G1, o delegado informou que Dayvson André, de 23 anos, apontou o local da cova. "Como o prazo da prisão temporária estava acabando, uma psicóloga começou a conversar com o suspeito. Depois de três dias, ele acabou confessando", disse o delegado. Dayvson havia sido preso em Parnamirim com os cartões de crédito da vítima. "Ele usou em lojas e até para pagar um tratamento odontológico", afirmou. O delegado solicitou a conversão da prisão temporária em preventiva.

Auditor fiscal de uma rede de lojas de departamento, Dinarte Berreza foi visto pela última vez saindo de um hotel em Mossoró na madrugada do domingo, dia 21 de agosto. Ele morava com a família em Natal, mas estava na cidade do Oeste potiguar a trabalho. O carro de Dinarte foi encontrado quatro dias depois do desaparecimento na cidade de Bento Fernandes, a 200 quilômetros de Mossoró.




Dayvson André, de 23 anos, apontou o local onde o 
corpo estava enterrado (Foto: Polícia Civil/Divulgação)


Fonte: O Câmera.

Médico em Londres 'opera' via Skype paciente em estado crítico na Síria.

Médico David Nott conduz, de Londres, cirurgia de reconstrução da mandíbula de um paciente em estado 
crítico na conflagrada cidade de Aleppo, na Síria 
(Foto: BBC)



14 de SETEMBRO de 2016 - Com o auxílio do programa Skype, o médico britânico David Nott conduziu, de Londres, uma complicada cirurgia de reconstrução da mandíbula de um paciente em estado crítico na conflagrada cidade de Aleppo, na Síria.

Assista ao vídeo.

Mouhammad foi ferido gravemente pela explosão de uma bomba em uma das regiões mais voláteis da guerra civil síria, que se arrasta há cinco anos.

Nott usou o Skype para orientar médicos que ele mesmo havia treinado anteriormente durante uma visita ao país, mas que nunca haviam realizado procedimento semelhante por conta própria.

"Tanto médicos quanto pacientes correm muito risco na Síria, porque hospitais são alvos preferenciais (de ataques)", explicou Nott à BBC.

Segundo o britânico, mais de 700 médicos morreram no norte da Síria desde 2011.

Paciente ferido gravemente pela explosão de uma bomba 
na Síria é operado na cidade de Aleppo (Foto: BBC)

Da BBC

Fonte: G1

Leite de jumenta é alvo de investidores chineses e ingleses em Felipe Guerra; queijo custa R$ 3 mil o quilo.

09 de SETEMBRO de 2016 - Investidores chineses e ingleses têm um projeto ambicioso para ser desenvolvido no sertão potiguar. A ideia é produzir leite de jumenta para a fabricação de um dos queijos mais caros do mundo: o pule. Consumido principalmente na Ásia e Europa, o quilo pode chegar a R$ 3 mil. O local escolhido para a criação dos animais foi o município de Felipe Guerra, cidade com aproximadamente 6 mil habitantes na região Oeste do estado.

O projeto chegou a cidade depois que uma empresa potiguar comprou uma propriedade com 475 hectares na zona rural de Felipe Guerra. A ideia é que os municípios que já fazem o trabalho de captura dos jumentos se responsabilizem pela entrega dos bichos. No entanto, ainda não existe uma previsão para o projeto começar, pois estão na dependência da adesão dos criadores da região.

A ideia foi bem recebida pela associação protetora de animais que recebe jumentos capturados nas estradas. Atualmente, a associação cuida de 700 animais. De acordo com Eribaldo Gomes, responsável pela associação, o uso das jumentas para a produção de leite pode solucionar um problema antigo. "A questão do leite faz com que mais pessoas acreditem nisso e que se encontre uma solução para esses animais", diz.

Nesta quinta-feira (8), representantes da empresa e da prefeitura de Felipe Guerra estiveram em Natal com o secretário de Agricultura do estado, Guilherme Saldanha, que declarou total apoio à abertura da nova atividade econômica. O secretário também projeta a exportação da carne de jumento para o exterior.

"Isso já está acontecendo na Bahia, de forma que se respeite os animais, estão exportando carne e pele de jumento para a China, para o mercado asiático. Encontramos com um grupo de chineses durante a exposição de Lajes, no final de semana, e eles estão interessados nisso também", disse o secretário.

Retirado do Foco Notícia.

Fonte: G1/RN

Com os pés algemados, preso quebra forro e foge pelo telhado de delegacia.


Buraco no telhado por onde preso fugiu de delegacia 
(Foto: Surgiu/Divulgação)

07 de SETEMBRO de 2016 - Um preso fugiu pelo telhado da Central de Flagrantes da Polícia Civil, em Paraíso do Tocantins, a 63 km de Palmas. O homem estava com os pés algemados, mas mesmo assim conseguiu quebrar o forro da cela e escapar sem ser percebido pelos agentes. O caso ocorreu na tarde desta terça-feira (6).


Suspeito está foragido da polícia
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)


Conforme a polícia, o suspeito é Eduardo Wellington Marques do Amaral, de 19 anos. Ele foi preso na noite de segunda-feira (5) por tráfico de drogas, em Lagoa da Confusão, juntamente com um homem de 22 anos. Um adolescente de 15 anos também foi apreendido. Com os suspeitos foram encontradas pedras de crack e dinheiro.

Após perceberem a fuga do preso, os agentes de plantão da delegacia chamaram o Corpo de Bombeiros para verificar se o homem estava escondido no forro do prédio. Porém, os bombeiros só localizaram o buraco no telhado por onde ocorreu a fuga.

A Central de Flagrantes informou que o suspeito ainda não foi localizado, mas está sendo procurado com apoio da Polícia Militar.


Bombeiros fizeram buscas no forro de delegacia (Foto: Surgiu/Divulgação)

Do G1 TO

Menina de 12 anos morre horas após ser diagnosticada com 'gases'

Michele morreu poucas horas após ser
diagnosticada com gases em Iperó
(Foto: João Batista/Arquivo Pessoal)


07 de SETEMBRO de 2016 - Uma menina de 12 anos moradora de Iperó (SP) morreu poucas horas após ser diagnosticada com "gases". De acordo com parentes de Michele Soares Silva, a menor passou por atendimento médico na cidade e também em duas Unidades Pré-Hospitalares (UPH) de Sorocaba (SP), mas não resistiu.

Michele morreu no dia 24 de agosto. As secretarias de Saúde de Sorocaba e Iperó informaram que estão acompanhando a investigação e que apuram os detalhes do atendimento (confira respostas abaixo).

Em entrevista ao G1, o tio de Michele, João Ramos Batista, conta que a família esteve em três unidades de saúde com a garota, duas emSorocaba e uma em Iperó.

Batista relata que Michele passou mal em casa durante a tarde, reclamando de dores abdominais e foi levada até a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro George Oetterer, em Iperó. No local, a menina passou por atendimento médico e foi liberada após afirmarem que ela estaria com gases.

No entanto, a menina voltou a passar mal durante a madrugada e foi levada por parentes à UPH da Zona Oeste, na Avenida General Carneiro, em Sorocaba, que faz apenas atendimentos em crianças. “Ela estava muito mal e com os lábios quase roxos, quase não falava direito e desmaiando. Quando chegou lá, nem olharam para ela. Negaram o atendimento porque lá falaram que só atendia até 11 anos, como ela tinha 12, não iriam atender e teríamos que ir, de carro, até a unidade na Zona Norte”, diz.


"Estamos chocados porque ela passou no médico a tarde e disseram que ela estava bem, mas por que ela não está mais com a gente?"
João Batista, tio de
menina morta em Iperó


A família seguiu então, por conta própria, até a UPH da Zona Norte, na Avenida Itavuvu, onde a Michele morreu pouco mais de 40 minutos após dar entrada na unidade. "Foi muito rápido. Atendeu imediatamente, mas o médico já falou que o problema dela era grave. Não deu nem uma hora, já falaram que ela não tinha resistido", disse.

O laudo médico aponta como causa da morte edema pulmonar, insuficiência renal e malformação renal. O sepultamento da menina foi no dia 25 de agosto.

Inconformados com a morte da menor, os parentes registraram um boletim de ocorrência na delegacia de polícia, que deve investigar o caso, e o corpo passou por exames no Instituto Medico Legal (IML), que devem ser concluídos em até 30 dias.

"Estamos, principalmente a mãe dela, chocados com o fato de ela ter passado no médico à tarde e ele ter falado que ela estava bem, que poderia ter ido para casa. Se não era necessário [o atendimento], por que ela não está aqui com a gente? Se ela tivesse sido melhor atendida no posto em George Oetterer e na UPH da General Carneiro, isso poderia ter salvado a vida da Michele”, diz o tio.


Informou também que a paciente negou febre, vômito ou diarreia e que, durante o exame físico, não havia sinais clínicos positivos que sugerissem uma patologia aguda.Em nota, a Prefeitura de Iperó afirmou que no momento do atendimento ela teria se queixado de dor de cabeça e dor abdominal, além de relatar que há uma semana havia apresentado sangramento nasal.

"O atendimento clínico é sempre fundamentado em evidências. E naquele momento, diante das constatações, não havia motivo para encaminhamento ou mesmo para exames complementares. A prefeitura, através da Secretaria de Saúde, manteve contato com a família, está à disposição e ressalta que, juntamente com o Comitê de Mortalidade do município, está verificando e levantando todos os detalhes a respeito do fato ocorrido", diz.

Já a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Sorocaba confirmou a morte após atendimento na UPH da Zona Norte e que vai investigar os problemas apontados na UPH Zona Oeste, já que não há registro de atendimento da garota na unidade "A Secretaria intensificou a busca de mais informações e está instaurando processo visando apuração do caso a fim de identificar qualquer situação de não conformidade neste atendimento."


Jomar Bellini
Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Acidente mata quatro pessoas na BR-060, entre Abadiânia e Alexânia


Acidente entre dois caminhões e caminhonete deixou 4 
mortos (Foto: Gabriel Vendramini/TV Anhanguera)


06 de SETEMBRO de 2016 - Quatro pessoas morreram em um acidente na BR-060, entre as cidades de Abadiânia e Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, na madrugada desta terça-feira (6). Duas das vítimas eram casadas e seguiam para o velório da filha. A colisão envolveu dois caminhões e uma caminhonete. Outras duas pessoas ficaram feridas.

Segundo a assessoria de imprensa da PRF, uma carreta carregada com mandioca seguia em direção a Brasília e atravessou o canteiro central da rodovia, invadindo a pista contrária e batendo de frente com a caminhonete. Um bitrem que estava carregado com soja que seguia atrás do carro não conseguiu frear e colidiu contra a carreta.

Quatro pessoas estavam dentro da caminhonete, uma Nissan Frontier. Um homem morreu no local e a mulher dele chegou a ser socorrida, mas também faleceu no hospital. O filho do casal, e o motorista, que não tem parentesco com os outros ocupantes, também foram encaminhados à unidade de saúde.

A PRF informou que o casal que morreu no acidente saiu de Miracema, no Tocantins, para o velório da filha, em Uberlândia, em Minas Gerais.

Os outros dois mortos foram os motoristas de cada um dos caminhões. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos feridos.

Por conta da colisão, a pista ficou interditada até 5h30, quando foi totalmente liberada. Segundo a PRF, os agentes ainda estão em atendimento para contabilizar as vítimas do acidente, já que algumas foram socorridas por populares.


Colisão na BR-060 ocorreu no Km 51, entre Abadiânia e Alexânia (Foto: Gabriel Vendramini/TV Anhanguera)


Do G1 GO