Conselho de Medicina defende descriminalização da maconha.


02 de NOVEMBRO de 2016 - O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) defendeu publicamente a descriminalização do porte da Cannabis (maconha) para uso pessoal. Embora destaque que as evidências científicas apontam que o consumo de substâncias psicoativas que agem sob o estado de consciência podem causar danos à saúde dos usuários, a entidade considera fundamental que o tema seja tratado na esfera da saúde pública, com foco na prevenção.

A defesa da descriminalização foi tornada pública um dia após a Câmara Técnica de Psiquiatria da entidade discutir os dez anos de vigência da Lei 11.343, a chamada Lei de Drogas, e as possíveis consequências do uso e do porte dessas substâncias.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Estudo em ratos mostra que zika vírus prejudica o esperma.


01 de NOVEMBRO de 2016 - Desde que o zika se revelou uma grave ameaça à saúde humana, as atenções de médicos e pesquisadores se voltaram às mulheres. Afinal, os primeiros casos de microcefalia — um dos sinais da síndrome neurológica provocada pela doença — evidenciaram que quem sofre as piores consequências do vírus são as gestantes e os fetos. Agora, pela primeira vez, cientistas da Universidade de Washington (EUA) descobriram que o micro-organismo também tem um efeito devastador sobre o sistema reprodutivo masculino. Em um estudo com animais, eles constataram que o zika pode causar infertilidade no homem.

De acordo com a epidemiologista e professora da Universidade Federal do Pará Helena Brígido, que também é consultora do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas, mas, no caso dos homens, há relatos de dor na área do testículo e sangramento no líquido seminal, o que se explica pelo fato de o vírus se alojar no sêmen.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Prefeito eleito de Foz do Jordão morre em acidente de carro.

Anselmo Albino Amâncio foi eleito em outubro deste ano 
(Foto: Reprodução/TSE)

01 de NOVEMBRO de 2016 - O prefeito eleito de Foz do Jordão, no sul do Paraná, Anselmo Albino Amâncio (PSD) morreu na tarde desta terça-feira (1º). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele se envolveu em um acidente na BR-373, em Candói, na região central do Paraná.

Amâncio dirigia um carro que se chocou contra um caminhão. Após a batida, o carro dele atingiu um barranco e pegou fogo. O político morreu no local. O motorista do caminhão não se feriu.

De acordo com a família, o prefeito eleito já tinha compromissos políticos marcados em Brasília. Ele deveria viajar para a capital no dia (6) deste mês.

A família ainda não definiu onde será feito o funeral, pois o corpo do prefeito não foi liberado pelo Instituto Médico-Legal (IML).

Eleição para prefeito
Amâncio recebeu 1.734 votos nas eleições deste ano, o equivalente a 49,22% dos votos válidos. Ele assumiria o cargo de prefeito no dia 1º de janeiro de 2017

Do G1 PR

Grilos, larvas e escorpiões serão a comida do futuro?


Os fundadores da Coalo Valley Farms acreditam que a 
criação de grilos e outros insetos possa ser o futuro do 
setor agrícola 
(Foto: BBC)

01 de NOVEMBRO de 2016 - Cinco amigos de faculdade resolveram iniciar uma revolução em um depósito no bairro de Van Nuys, na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.

Os amigos trabalham com agricultura urbana na empresa Coalo Valley Farm. Mas não é uma fazenda comum: o galpão está lotado com um "microrebanho", como um dos fundadores e diretor-executivo da companhia, Elliot Mermel, gosta de chamá-lo.

O "micro-rebanho" é formado por milhares de grilos e larvas de besouros. A Coalo Valley Farm é a primeira fazenda de insetos para consumo humano do Estado da Califórnia. E os donos do projeto têm grandes planos.

"Sabemos que insetos são uma fonte sustentável de proteína e, no momento em que o mundo já está lutando para alimentar 7 bilhões de pessoas, queremos tentar encontrar uma forma de alimentar as gerações futuras", diz Mermel.


Instalações da fazenda californiana lembram galpões de 
cultivo de maconha (Foto: BBC)

A fazenda buscou seguir diretrizes ecológicas e ambientais, considerando que a Califórnia sofre com clima seco e falta d'água.

O diretor-executivo se refere às operações da fazenda como um "circuito fechado": quase tudo é gerado no local. Peixes criados lá fornecem a água residual que sustenta os brotos de alfafa e o feijão, que, por sua vez, alimentam os grilos.

As instalações da empresa também se assemelham a galpões de cultivo de maconha - os cinco amigos pegaram emprestada a tecnologia desta indústria. As barracas prateadas são aquecidas e, dentro delas, há fileiras de tonéis e prateleiras com insetos.



Elliot Mermel defende que insetos podem colaborar 
para uma dieta mais sustentável (Foto: BBC)

Eles começaram o negócio em 2015, mas já contam com fãs nos mercados de comida saudável e barras de proteína.


Larvas de besouros cultivadas na Coalo Valley Farm, 
empresa criada em 2015 (Foto: BBC)

Desbravando mercados
Ao sul da fronteira, no México, o cenário do mercado para esses novos empreendimentos não é tão simples.

Os insetos são consumidos no país desde antes da chegada dos colonizadores espanhóis. Não há, portanto, grande aversão cultural a a comê-los. Mas a criação de insetos para consumo humano ainda não existe.

Rene Cerritos, biólogo na Universidade Nacional Autônoma do México, trabalha com fazendeiros do país para tentar estimular a produção de insetos comestíveis.

Segundo ele, o México abriga cerca de 25% das quase 2 mil espécies de insetos comestíveis do mundo, mais do que qualquer outro país no mundo. Mas a demanda ainda é baixa.

"Os ocidentais têm um problema concreto com o consumo de insetos (...) O México está se ocidentalizando, então, muitas tradições que tínhamos desde os tempos pré-colombianos foram perdidas. Os insetos estão lá, toneladas e toneladas deles. E poderíamos cultivá-los e consumi-los, mas não fazemos isso."

Para Silvio Nihei, professor de Zoologia no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), o número estimado pela ONU de quase 2 mil espécies de insetos comestíveis pode ser bem maior.

"Temos aproximadamente 1 milhão de espécies de insetos descritos (conhecidos) no planeta", explicou Nihei à BBC Brasil.

O professor então cita apenas o exemplo brasileiro e elabora uma hipótese.

"Em escala nacional, só de besouros das famílias Cerambycidae e Curculionidae há 10 mil espécies brasileiras (no mundo somam mais de 100 mil espécies), e de formigas são 2,5 mil espécies. Se restringirmos esses números para espécies de maior tamanho (e maior valor calórico e nutricional), poderíamos pensar em algo em torno de 2 a 3 mil espécies de besouros e umas 500 espécies de formigas. Isso só no Brasil."

Praga que dá lucro
Na Califórnia, a criação é de grilos. Já no México, os novos fazendeiros se concentram nos gafanhotos. As diferenças são sutis: os grilos são onívoros (se alimentam de fontes vegetais e animais) e os gafanhotos, vegetarianos.


José Moreno Sanchez espera conseguir lucros com a 
criação de gafanhotos para consumo humano 
(Foto: BBC)

No México, os gafanhotos são considerados pragas, porque atacam lavouras e reduzem a produção, dando prejuízos aos fazendeiros.

José Moreno Sanchez é fazendeiro há 30 anos e decidiu mudar a relação com esses insetos.

"Os gafanhotos comeram as lavouras, e o dano financeiro foi grande, especialmente quando semeávamos verduras. Então, em vez de lutar contra eles, decidimos transformar os gafanhotos em negócio", contou.

Agora, ele espera algum lucro com os gafanhotos de sua fazenda.

Sanchez diz que a grande maioria dos gafanhotos são capturados de maneira informal. As pessoas coletam os insetos, mas não são donas da terra - e geralmente pisoteiam lavouras para capturar os bichos, irritando os fazendeiros.

O chef e crítico gastronômico mexicano Alejandro Escalante diz que a relutância dos fazendeiros mexicanos em relação aos gafanhotos é "terrível".

Ele faz uma lista dos insetos que usa na cozinha de seu restaurante, La Casa de los Tacos, no sul da Cidade do México, entre eles escorpiões e carrapatos.

O chef afirma que todos são deliciosos. "Eles têm muita proteína, são saborosos e há uma grande variedade."


Alejandro Escalante prepara insetos em seu restaurante 
(Foto: BBC)

O professor da USP Silvio Nihei afirma que no Brasil não há levantamento dos insetos usados como alimentos.

"Mas o mais comum são os seus produtos derivados - mel, geleia real, própolis. Já o consumo de insetos inteiros é incomum por aqui, mas sabemos que em muitas partes do país, principalmente no interior, consome-se o abdômen de saúvas fêmeas quando estão cheias de ovos (chamadas de içá ou tanajura)."

Para Nihei, se fosse feito um levantamento das espécies de insetos consumidas no país, "seria um número bem reduzido entre a sociedade não indígena, enquanto o número para as comunidades indígenas, onde este hábito é mais comum, seria maior."

Iguarias finas
O mercado de San Juan, no centro da Cidade do México, é uma amostra desta variedade de insetos comestíveis.

O grande galpão é onde se pode ter uma experiência gastronômica e encontrar uma variedade incrível de tipos de carne, incluindo crocodilo e avestruz.

Mas também é possível encontrar tarântulas, escorpiões, gafanhotos e larvas de agave. Sendo que algumas espécies em exposição ainda estão vivas.

Insetos e aracnídeos, contudo, não são baratos. E o potencial de lucro é uma das razões que levaram Alessandro Spagnuolo e sua família a abrir a própria fazenda de insetos, onde coletam algo que é conhecido como o "caviar" do México, larvas das formigas Liometopium apiculatum ou "escamoles".

A companhia da família de Spagnuolo, a JC Redon, fica em uma fazenda em Hidalgo. Eles levaram a reportagem da BBC para um passeio por trilhas locais em busca de ninhos com ovas de insetos e plantas de agave, onde as larvas podem ser encontradas.

A temporada não tem sido muito boa e há poucas plantas de agave. O que pode explicar o preço da larva: cerca de US$ 100 (R$ 320) o quilo.

Exclusividade x popularidade
A exclusividade do produto é parte do charme para consumidores mais exigentes.

Mas Spagnuolo acredita que a popularidade de seus produtos aumentará em breve, tornando exportações para a Europa, por exemplo, uma realidade.

Por enquanto, as leis não permitem exportação de insetos para consumo humano do México para o continente europeu.

"É como sushi. Há 20 anos, poucas pessoas na Europa achavam que não tinha problema comer peixe cru - agora, está em toda parte. Será o mesmo com insetos", explicou Spagnuolo.

De volta à Los Angeles, Elliot Mermel e o grupo de produtores da Coalo Valley Farm estão descobrindo que os clientes preferem os insetos sem as pernas e, frequentemente, moídos até virar pó.

Talvez a ideia de pedir um prato de insetos ou uma porção de grilos ainda é um passo muito grande para os consumidores que nunca tiveram por perto uma cultura de consumo de insetos.



É possível encontrar uma grande variedade de 
insetos e aracnídeos comestíveis no mercado 
de San Juan 
(Foto: BBC)

Katy Watson e Sarah Treanor
Da BBC News

Fonte: G1

Pivô da morte de cantor é libertada da prisão após ficar detida por seis dias.

Elyse Chiceri concedeu entrevista após ser presa 
(Foto: Reprodução/Jornal A Tribuna)

01 de NOVEMBRO de 2016 - A ex-mulher de Thiago Batista de Barros, que teve a prisão preventiva decretada e cumprida por envolvimento indireto na morte do cantor Dan Nunes, na quarta-feira (26), foi libertada nesta terça-feira (1°) após passar seis dias presa. O alvará de soltura da suspeita foi expedido no começo da tarde a pedido do juiz Edmundo Lellis Filho.

A Justiça determinou a prisão de Elyse "por não comparecer ao julgamento de Thiago Batista de Barros, por ter um celular onde há provas de que participou do crime e que suas declarações causaram séria perturbação, trazendo reforço à sensação pública de que se vive em uma sociedade impune e eticamente apodrecida em seus valores morais como: família, fidelidade, liberdade e responsabilidade". A decisão não detalha qual teria sido a participação da mulher no crime.

Elyse Chiceri foi presa em Santos
(Foto: Reprodução/Facebook)


Após a decisão ter sido publicada, Elyse concedeu uma entrevista ao jornal santista, A Tribuna, onde contestou a determinação da Justiça. "A minha prisão é ilegal e absurda. Não tenho participação nenhuma (no crime)", afirmou no dia 26.

Elyse aproveitou a oportunidade para pedir desculpas à família da vítima. "Nunca tive a oportunidade ou a coragem de falar com a família do Dan. Queria pedir perdão de alguma forma por tudo o que aconteceu", disse.

Elyse Chiceri não foi ao julgamento que terminou com a condenação de Barros. No entanto, ela compareceu a um primeiro julgamento, que foi interrompido no meio e adiado por problemas técnicos. Na ocasião, a mulher disse que se relacionava com os dois rapazes simultaneamente e que, em determinado momento, afirmou para o assassino que o desempenho sexual dele era inferior ao da vítima.

Na época, o advogado Alex Ochsendorf afirmou que a mulher contou que ora estava com Thiago e ora com Dan Nunes e que, além disso, causava ciúmes entre os rapazes propositalmente e em lugares públicos, inclusive fazendo comparações entre os dois.

Em um primeiro depoimento, realizado em julho de 2015, Elyse também já havia afirmado que mantinha relações com Thiago de Barros e Dan Nunes, e, inclusive, falava de um para o outro com o objetivo de incitar ciúmes.

Thiago Batista de Barros foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado. Após dois adiamentos seguidos, o julgamento do acusado de matar Dan Nunes há um ano foi concluído na última segunda-feira (24), no Fórum da cidade.

O G1 tentou entrar em contato com o advogado Alex Ochsendorf para comentar a libertação de Elyse, mas não obteve resposta até a publicação dessa matéria.

Caso
Dan Nunes foi morto com um tiro pelas costas no dia 30 de março de 2015, na porta do bar onde tinha acabado de fazer um show com sua banda, a Tr3vo. O motivo do crime teria sido ciúmes. Thiago teria efetuado o disparo contra o cantor por ele ter se relacionado com sua ex-mulher. O acusado ficou foragido por mais de três meses e se apresentou no Fórum apenas no dia da primeira audiência do processo criminal.

Elize disse que se relacionou com Thiago e Dan ao 
mesmo tempo 
(Foto: Reprodução / TV Tribuna)


LG Rodrigues
Do G1 Santos

Câncer poderá matar 5,5 milhões de mulheres por ano no mundo em 2030


Pacientes recebem quimioterapia em centro 
especializado em tratamento de câncer na França, 
em foto de arquivo 
(Foto: Philippe Huguen/AFP)

01 de NOVEMBRO de 2016 - O câncer poderá matar 5,5 milhões de mulheres a cada ano no mundo em 2030, quase 60% a mais em relação a 2012, devido ao aumento e ao envelhecimento da população, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (1º).

Segundo o relatório da Sociedade Americana do Câncer (ACS) divulgado no Congresso Mundial do Câncer, que acontece até quinta-feira em Paris, será essencial aumentar os esforços em educação e em prevenção para lutar contra esta epidemia que matou 3,5 milhões de mulheres em 2012. A maioria destes óbitos ocorreu em países em desenvolvimento.

Este aumento também é atribuído ao "aumento da frequência de fatores de risco de câncer conhecidos e ligados à transição econômica rápida, como a falta de atividade física, a má alimentação, a obesidade e fatores reprodutivos", por exemplo, ter o primeiro filho com uma idade avançada, o que aumenta os riscos de câncer de mama."O peso do câncer aumenta nos países com rendas baixas e médias devido ao envelhecimento e ao crescimento da população", explicou Sally Cowal, vice-presidente sênior de saúde global da ACS, que compilou o relatório com a empresa farmacêutica Merck.

Segunda causa de morte de mulheres
O câncer constitui, depois das doenças cardiovasculares, a segunda causa de morte de mulheres no mundo, o que representa 14% do total de mortes femininas em 2012, afirma o relatório.

Os autores observam que grande parte das 700 mil mortes anuais por câncer de pulmão e do colo do útero poderiam ser prevenidas com um combate eficiente ao tabagismo, da vacinação e do diagnóstico precoce.

O câncer de mama, o mais frequente, é a principal causa de morte por doenças oncológicas de mulheres no mundo, com 1,7 milhão de casos diagnosticados e 521.900 óbitos em 2012.

Em segundo lugar vem o câncer de pulmão, com 491.200 mortes por ano entre as mulheres. Nos Estados Unidos e na França, mais de 80% destes casos estão vinculados ao tabagismo, enquanto na África subsaariana esta porcentagem se reduz a 40%.

Um dos fatores de risco que poderia ser reduzido é a poluição interior, causada pela cozinha e pela calefação a lenha ou a carvão, responsável por 1,6 milhão de mortes de mulheres no mundo em 2010.

Já o câncer do colo do útero causa 266.000 mortes por ano. Em relação a este tipo de câncer, "90% dos casos são registrados em países em desenvolvimento. A Índia representa 25% do total de casos", detalha o relatório.

A África subsaariana, a América Central e do Sul, assim como o sudeste asiático e o leste da Europa, têm as taxas de incidência (novos casos) e de mortalidade mais elevadas.

A maioria dos casos de câncer do colo do útero pode ser evitada através da vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), e pode ser facilmente detectada através do teste de papanicolaou.

Diagnóstico precoce
O diagnóstico de lesões pré-cancerígenas ou de cânceres em estado precoce também faz parte da luta contra esta doença, mas ainda está longe de ser ótimo, assim como a vacinação, afirmam os autores.

O acesso aos tratamentos e ao diagnóstico do câncer de mama também continua sendo problemático nos países em desenvolvimento.

O relatório revela uma "escassez" em matéria de radioterapia na África e no sudeste asiático, onde ao menos 30 países não contam com estes serviços.

Os países de rendas baixas e médias, onde se concentram 60% dos casos de câncer, possuem apenas 32% dos equipamento de radioterapia disponíveis.

Os analgésicos opioides, como a morfina, são subutilizados nesses países, onde os pacientes morrem sem que suas dores sejam aliviadas.

Da France Presse
Fonte: BEM ESTAR

Mortes em desabamento de gruta já chegam a 10, dizem bombeiros.


Hospital Geral de Palmas foi preparado para receber os 
feridos (Foto: Divulgação)

01 de NOVEMBRO de 2016 - O Corpo de Bombeiros confirmou que ao menos 10 pessoas morreram no desabamento de uma gruta em Santa Maria do Tocantins, região central do estado. Segundo a corporação, outras quatro ficaram feridas após parte do local desabar na manhã desta terça-feira (1º). Cerca de 50 fiéis estavam no locam realizando uma missa em comemoração ao Dia de Todos os Santos.

Três equipes do Corpo de Bombeiros estão no local, além da Defesa Civil de Palmas. O helicóptero da Secretaria de Segurança Pública (SSP) também está ajudando no resgate das vítimas, que estão sendo levadas para os hospitais de Pedro Afonso, Guaraí e Palmas.

Na capital, o Hospital Geral de Palmas (HGP) foi preparado para receber os feridos.

Entenda

Ainda conforme a corporação, a comunicação com as equipes está prejudicada pela falta de sinal.

Os Bombeiros de Colinas do Tocantins disseram que foram acionados por volta das 11h e que três equipes foram para o local. Segundo a corporação, pelo menos 50 pessoas estavam na hora do desabamento.

Um dos fiéis que estava na gruta chamada Casa de Pedra contou que o teto começou a cair de repente no momento em que eles estavam rezando. Além disso, não chovia no momento do desabamento. "Todo mundo saiu correndo e os parentes das vítimas ficaram lá gritando socorro", disse Wilson Mendes Rodrigues.

Segundo o homem, a concentração de pessoas é feita todos os anos entre os dias 1º e 2 de novembro, que são comemorados o Dia de Todos os Santos e de Finados. Cerca de 50 pessoas estavam no local.

"Estavam todos rezando. Aí caiu o pedaço do teto em cima do povo. Tinha cerca de 15 pessoas no local onde caiu. Todo mundo saiu correndo e os parentes das vítimas ficaram lá gritando socorro", relatou.


No momento do desabamento, fiéis celebravam Dia de 
todos os Santos nesta terça-feira 
(Foto: Antônio Fernando Ribeiro Vieira/Divulgação)


Gruta desabou na região central do estado nesta 
terça-feira (Foto: Divulgação)

Do G1 TO

“Peido” liberado durante cirurgia provoca incêndio.


01 de NOVEMBRO de 2016 - As chamas se espalharam após atingir cortinas de isolamento da sala de cirurgia | (Imagem meramente ilustrativa)
Uma mulher que estava sendo operada no Hospital Universitário de Tóquio (Japão) acabou provocando incêndio na sala de cirurgia ao soltar um “pum”.

A paciente era submetida a um procedimento no colo do útero com o uso de laser quando a flatulência provocou as chamas. A mulher ficou com queimaduras em várias partes do corpo, segundo a imprensa local.

O caso ocorreu em abril, mas só agora foi divulgado por causa da investigação. A conclusão: materiais inflamáveis liberados pela paciente foram responsáveis pelo incêndio. O relatório apontou, ainda, não ter havido falha no equipamento usado na cirurgia.

“Quando o gás intestinal da paciente vazou no ambiente da operação, houve contato com a irradiação do laser, o que provocou as chamas. As chamas atingiram as cortinas e levaram ao incêndio”, afirmou o documento.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Obrigação de habilitação para “cinquentinha” busca reduzir acidentes.


01 de NOVEMBRO de 2016 - Passaram a valer hoje (1º) as mudanças no Código de Trânsito Brasileiro que preveem sanções para quem conduzir os ciclomotores conhecidos como “cinquentinhas” sem habilitação. A medida tem o objetivo de reduzir acidentes, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

O coordenador geral de Qualidade do Fator Humano no Trânsito do Denatran, Francisco Garonce, avalia que houve uma venda muito grande dos ciclomotores de 50 cilindradas, sem a respectiva preparação dos condutores. “Temos muitos registros de acidentes envolvendo essas chamadas cinquentinhas, pessoas que ficaram feridas, alguns perderam suas vidas. Essa regulamentação vem trazer a segurança para o condutor. Ainda que ela [a motocicleta] não ultrapasse 50 quilômetros por hora, nem 50 cilindradas, o condutor precisa entender como funciona o trânsito para poder se proteger”, disse.

A nova legislação considera que conduzir ciclomotores sem habilitação na categoria A ou Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) é infração gravíssima. Quem não portar o documento será punido com multa no valor de R$ 880,41, sete pontos na carteira e retenção do veículo até apresentação de condutor habilitado. Os novos valores de multas passaram a valer hoje.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Na Paraíba, Estado garante que não haverá atraso de salário nem de 2ª parcela do 13º de servidores.


01 de NOVEMBRO de 2016 - Durante a audiência para Discutir a Lei Orçamentária Anual (LOA), o secretário de Planejamento, Gestão e Orçamento do Estado, Tárcio Pessoa, assegurou que o governo do Estado não vai atrasar o pagamento da folha de pessoal, muito menos o pagamento da segunda parcela do 13° pagamento.

O secretário foi até a Assembleia Legislativa para debatera peça orçamentária para o próximo ano e aproveitou para tecer críticas à PEC 241 em tramitação no Congresso Nacional que limita gastos públicos com Saúde e Educação por 20 anos.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Presidente do Tribunal de Justiça do RN propõe privatização da UERN

Desembargador Cláudio Santos em entrevista ao 
programa RNTV 1ª Edição 
(Imagem: Reprodução InterTV Cabugi).

01 de NOVEMBRO de 2016 - O presidente do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), Cláudio Santos, afirmou, em entrevista ao programa RNTV 1ª Edição, da InterTV Cabugi, na tarde desta segunda-feira, 31 de outubro, que iria diligenciar empréstimo de R$ 100 milhões do TJRN ao Governo do Estado. No entanto, outra declaração do magistrado que tem gerado polêmica: a proposta de privatização da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

“Quer resolver o problema da saúde do Rio Grande do Norte ou pelo menos minimizar? Por que não privatiza a Universidade Estadual? Economiza R$ 20 milhões por mês. Dá uma bolsa de estudos para os estudantes pobres daquela universidade no valor de R$ 1,5 mil? De 30 milhões que gasta por mês, só gasta 10 com essas bolsas de estudo, já que o estado não tem obrigação de ter universidade. O estado tem obrigação de ter ensino médio”, afirmou o presidente.

A proposta do presidente do TJRN provocou indignação entre professores, técnicos, alunos e egressos da UERN. A universidade tem enfrentado problemas financeiros e está com as atividades administrativas e aulas suspensas devido à paralisação dos terceirizados devido ao não pagamento dos salários.

Além dos terceirizados, o pagamento dos servidores da UERN tem sido pago com atraso nos últimos 10 meses e há ainda reclamações de descontos do plano de saúde pelo Governo do RN sem o devido repasse ás operadoras.

Recursos para a Saúde e cobrança ao Governo do Estado

O desembargador Cláudio Santos afirmou que a prioridade de destino do empréstimo do TJRN ao Estado seria a Saúde, usados na compra de insumos para o Hospital Walfredo Gurgel (HWG), o Hospital Maria Alice, e para reabrir o Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, além de pagar mais de mil cirurgias.

O empréstimo também deverá servir para pagar as diárias operacionais para a Polícia Militar. O magistrado, fez críticas ao Governo do Estado, que, segundo apontou o presidente do TJRN, aumentou as despesas com pessoal em 25% entre os anos de 2014 e 2015.

Ana Paula Cardoso

Fonte: Jornal O Mossoroense.

'Vírus do bem' poderia combater praga que ataca 'internet das coisas'

01 de NOVEMBRO de 2016 - Um programador criou um código capaz de atacar dispositivos da "internet das coisas" vulneráveis ao vírus Mirai para corrigir preventivamente esses aparelhos e impedir o ataque pelo vírus. O código foi publicado na semana passada no site "Github" como uma "pesquisa de correção de falhas na internet das coisas" e, após causar polêmica, foi retirado do ar nesta terça-feira (1º).

O Mirai é um vírus que se espalha para sistemas que estejam com senhas fracas ou padrão no painel de administração via "telnet". O código da praga foi liberado na rede, o que aumentou o número de ataques. Criminosos utilizam o vírus para tomar o controle de câmeras, gravadores digitais de vídeo e outros dispositivos da "internet das coisas", os mais vulneráveis a esse problema de autenticação no telnet, para tirar sites do ar com ataques de negação de serviço.

O programador responsável pelo "vírus anti-Mirai", que usa o nome de "Linsky", explicava na página do código que se trata de um projeto acadêmico e que ele não se responsabiliza pelo uso. Segundo ele, o código poderia ser adaptado para uso por empresas ou provedores que tenham interesse em propagar essa "praga do bem" em sua rede, de maneira controlada, sem permitir que o "vírus" se espalhe por toda a internet.

Embora o codigo tenha sido retirado do site "Github" onde estava hospedado, o código era basicamente idêntico ao próprio Mirai, que continua disponível.

"Vírus do bem" são também chamados de "vírus benéficos" ou "nemátodos" (um nome proposto pelo especialista em segurança Dave Aitel). A ética para a utilização desses vírus é polêmica. Muitos especialistas não acham correto que esses vírus sejam distribuídos na internet.

Um dos mais antigos vírus desse tipo é o Welchia, propagado em 2003. Na época, ele combateu a disseminação do vírus Blaster, que podia contaminar sistemas com Windows 2000 e XP apenas por eles estarem conectados à internet. O Welchia explorava a mesma falha que o Blaster, mas instalava a atualização do Windows que fechava a vulnerabilidade e também removia o Blaster do sistema, caso ele estivesse presente.

Método de defesa
Pesquisadores da empresa de segurança Invincea também descobriram vulnerabilidades no código do Mirai que poderiam facilitar o trabalho de quem precisa se defender de ataques realizados com o vírus.

Segundo os especialistas, o código de ataque do Mirai pode ser "contra-atacado" de tal maneira que o programa responsável pelo ataque congele, interrompendo o ataque até que o criminoso reinicie a operação.

A ética desse procedimento também é incerta. Embora não cause nenhum dano para o dispositivo e nem chegue a dar acesso ao sistema infectado, o código ainda pode ser visto como "prejudicial". Em entrevista ao site "Threatpost", a Invincea não entrou no mérito da legalidade da tática, mas ressaltou que se trata de uma "área cinza'.

Foto: Divulgação
Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com


Fonte: G1

Petrobras reduz subsídio do gás de cozinha, que poderá ficar mais caro.

Botijão de gás poderá ficar mais caro após retirada de 
subsídios dados pela Petrobras. 
(Foto: Vanessa Martins/G1)

01 de NOVEMBRO de 2016 - A Petrobras informou nesta terça-feira (1º) que alterou os contratos de fornecimento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), conhecido como gás de cozinha. Segundo a estatal, alguns subsídios dados às distribuidoras foram reduzidos, o que poderá elevar o preço do botijão. Hoje, os preços são livres.

Caberá às distribuidoras e revendedoras decidir se absorverão o possível aumento causado pelo fim dos incentivos ou se repassarão o custo aos consumidores, de acordo com a petroleira.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou por meio de nota que desconhece eventuais impactos nos custos das suas associadas ou mesmo em suas políticas de preços. Por isso, considera cedo e irresponsável falar em impacto no varejo, já que o preço do GLP é livre, não sujeito a tabelamentos, cabendo ao consumidor final pesquisar o melhor serviço e preço (veja a nota na íntegra ao final da reportagem).

Questionada sobre a medida se traduzir em um corte de despesas, a Petrobras disse que alterou os contratos de fornecimento para "melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia".

Apesar de reiterar que não fez qualquer mudança na tabela de preços do botijão, a Petrobras estimou que o impacto sobre os preços do botijão de 13 kg - referência para uso residencial - é de R$ 0,20 por unidade, na média do país.

"Isso representa 0,36% no preço de um botijão que custe R$ 55, por exemplo. De acordo com cálculos internos, o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará R$ 0,70 por botijão em nenhum ponto do país."

Veja a nota do Sindigás:
"É fato que a Petrobras notificou as empresas distribuidoras de Gás LP, por meio do seu canal cliente, sobre novos preços que deverão ser praticados já no dia 1º de novembro de 2016. Assim, concebemos que a causa do possível aumento deve ter relação com os novos contratos da Petrobras.

Destacamos que o Sindigás desconhece os eventuais impactos desses novos contratos nos custos das suas associadas, ou mesmo em suas políticas de preços. Por essa razão, entendemos que é cedo e irresponsável afirmar que haja real impacto no varejo, lembrando que o preço do GLP é livre, não sujeito a tabelamentos, cabendo ao consumidor final pesquisar o melhor serviço, não necessariamente, somente, o melhor preço".

Do G1, em São Paulo