Estudante Janaína Mitiko foi morta a tiros por
ex-namorado, um soldado da PM, que não aceitava
término do relacionamento
(Foto: Reprodução/Facebook)
12 de JANEIRO 2017 - Uma testemunha que presenciou a morte de Janaína Mitiko, 32, afirmou que o ex-namorado dela, o policial militar Márcio da Silva Lima, 31, deu vários tiros na jovem, foi ao carro, carregou a arma e disparou mais vezes nesta quarta-feira (11) em Itaquera, Zona Leste de São Paulo.
“Escutamos vários tiros. Do nada, parou um pouquinho e continuaram vários de novo. Foi uma coisa terrível, horrível mesmo. Ele pegou, arrastou pelo cabelo, jogou no chão e só foi... acabaram as balas, ele foi no carro, encheu o pente de novo e descarregou”, disse a testemunha que não quis se identificar.
Janaína foi assassinada porque Márcio não aceitava o término do relacionamento, segundo uma amiga comentou nas redes sociais nesta quinta-feira (12).
As informações iniciais são de que o casal namorou por cerca de um ano e meio. Após ter sido agredida pelo namorado, antes do Natal, ela terminou o relacionamento.
Segundo a polícia, Janaina passou a receber ameaças do homem, que a esperou na porta de casa até ela voltar da academia por volta das 22 horas desta quarta, em Itaquera. Após agredi-la, o criminoso efetuou disparos e fugiu.
Outra amiga de Janaina lamentou o caso nas redes sociais. "Uma das partes não aceita o término e comete o crime. (...) É o fim de duas vidas: de um lado, uma moça linda fazendo faculdade de Pedagogia e uma mãe que gostaria de ver a filha formada, e do outro um homem se achando maior que Deus e ao mesmo tempo legal, com uma carreira destruída", disse.
O criminoso acabou se apresentando na 1ª Cia do 39º BPM e foi autuado em flagrante por homicídio no 24º DP. Ele foi levado ao presídio Romão Gomes, onde ficam policiais militares em conflito com a lei.
Feminicídio
Dados do Instituto Patrícia Galvão mostram que em 27% dos casos de feminicídio, quando a morte é resultado de violência doméstica, o assassino é conhecido da vítima.
O Brasil é o 5º país com mais assassinatos de mulheres, quase cinco em cada cem mil. Com a Lei Maria da Penha, de 2006, a taxa de crescimento anual de feminicídios caiu de 2,5% para 1,7%.
Nesta quinta-feira (12), a Secretaria da Segurança Pública e o Ministério Público fecharam uma parceria para implantar um padrão de atendimento aos casos de violência contra a mulher quer deverá ser seguido pelas Polícias Civil, Militar e Científica.
Entre as medidas, o policial, de qualquer delegacia, deverá ouvir imediatamente a vítima e fotografar as lesões, se ela autorizar.
Por G1 São Paulo
“Escutamos vários tiros. Do nada, parou um pouquinho e continuaram vários de novo. Foi uma coisa terrível, horrível mesmo. Ele pegou, arrastou pelo cabelo, jogou no chão e só foi... acabaram as balas, ele foi no carro, encheu o pente de novo e descarregou”, disse a testemunha que não quis se identificar.
Janaína foi assassinada porque Márcio não aceitava o término do relacionamento, segundo uma amiga comentou nas redes sociais nesta quinta-feira (12).
As informações iniciais são de que o casal namorou por cerca de um ano e meio. Após ter sido agredida pelo namorado, antes do Natal, ela terminou o relacionamento.
Segundo a polícia, Janaina passou a receber ameaças do homem, que a esperou na porta de casa até ela voltar da academia por volta das 22 horas desta quarta, em Itaquera. Após agredi-la, o criminoso efetuou disparos e fugiu.
Outra amiga de Janaina lamentou o caso nas redes sociais. "Uma das partes não aceita o término e comete o crime. (...) É o fim de duas vidas: de um lado, uma moça linda fazendo faculdade de Pedagogia e uma mãe que gostaria de ver a filha formada, e do outro um homem se achando maior que Deus e ao mesmo tempo legal, com uma carreira destruída", disse.
O criminoso acabou se apresentando na 1ª Cia do 39º BPM e foi autuado em flagrante por homicídio no 24º DP. Ele foi levado ao presídio Romão Gomes, onde ficam policiais militares em conflito com a lei.
Feminicídio
Dados do Instituto Patrícia Galvão mostram que em 27% dos casos de feminicídio, quando a morte é resultado de violência doméstica, o assassino é conhecido da vítima.
O Brasil é o 5º país com mais assassinatos de mulheres, quase cinco em cada cem mil. Com a Lei Maria da Penha, de 2006, a taxa de crescimento anual de feminicídios caiu de 2,5% para 1,7%.
Nesta quinta-feira (12), a Secretaria da Segurança Pública e o Ministério Público fecharam uma parceria para implantar um padrão de atendimento aos casos de violência contra a mulher quer deverá ser seguido pelas Polícias Civil, Militar e Científica.
Entre as medidas, o policial, de qualquer delegacia, deverá ouvir imediatamente a vítima e fotografar as lesões, se ela autorizar.
Por G1 São Paulo