Mosquitos: beber cerveja aumenta o número de picadas


Foto: Unsplash

30 de JANEIRO 2019 - O Brasil é um dos países que mais bebem cerveja no mundo, com um consumo de cerca de 70 litros por ano por pessoa. O que é certo é que no verão se toma mais, porque para muita gente a estação mais quente do ano "pede" uma gelada. Mas é preciso ter cuidado. Alguns especialistas alertam que esta bebida, principalmente em excesso, pode aumentar a chance de infecção pelos vírus da dengue, zika, chikungunya e malária.

O professor titular do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Carlos Brisola Marcondes, cita dois estudos, um realizado no Japão e outro em Burquina Faso, que verificaram que a ingestão de cerveja atrai mais mosquitos para o bebedor.

Ou seja, a bebida aumenta o número de picadas dos insetos hematófagos transmissores de doenças em quem a consome, e, consequentemente o risco da doença.

Na pesquisa japonesa, foi testada uma dose de 350 ml de cerveja feita de cevada, para a atração do Aedes albopictus, parente próximo do Aedes aegypti. Em Burquina Faso, os pesquisadores deram aos participantes uma quantidade não informada de uma feita com sorgo (4% de álcool), localmente chamada de dolo, para verificar o resultado sobre a espécie Anopheles gambiae, transmissor da malária.

"Em ambos os estudos, se notou um aumento significativo na atração dos insetos", conta Marcondes. "Além disso, no segundo trabalho, verificou-se também o estímulo ao voo dos mosquitos. Este efeito foi atribuído à dispersão do álcool pelo organismo com presença de etanol no suor."

De acordo com ele, no estudo feito no Japão houve variações na temperatura corporal do bebedor, dependentes da sua tolerância ao álcool.

"Em Burquina Faso, no entanto, se observou que a redução de temperatura corporal e a quantidade de gás carbônico (CO2) exalado (esta última não influenciada pela cerveja) não tiveram efeito significativo sobre a atração", informa Marcondes.

"Os autores supuseram que com a cerveja haveria maior produção de cairomônios (as substâncias voláteis emanadas dos bebedores), que atrairia mais mosquitos."

O que atrai mosquitos


Aedes aegypti fêmea é a transmissora da febre 
amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação

Esses cairomônios e o álcool não são as únicas substâncias que aumentam o número de picadas. "Há várias que atraem mosquitos, sendo as mais conhecidas o gás carbônico e o ácido láctico (liberado no suor), e certamente há outras que ocorrem naturalmente no corpo que os repelem.", diz Marcondes.

"Para algumas espécies, crianças são mais atraentes que adultos e negros mais que brancos, mas para outras é o contrário. Isto é um campo de grande importância a ser explorado por mais pesquisas científicas."

O médico sanitarista Rodolpho, Telarolli Júnior, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas do campus de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), enumera outros exemplos.

"Alguns estudos demonstram (mas isso não é unânime) que os mosquitos são atraídos por indivíduos cuja respiração contenha maiores teores de gás carbônico, como é o caso daqueles que acabaram de fazer exercícios físicos e estão com o metabolismo mais acelerado", explica. "O mesmo valeria para as gestantes, que apresentam condição semelhante durante toda a gravidez, bem como os indivíduos com sobrepeso ou obesidade."

De acordo ele, os insetos hematófagos teriam maior atração pelas pessoas e pelas áreas do corpo humano com maior temperatura. "É o caso dos indivíduos com febre, como os portadores de doenças transmissíveis, como a dengue, por exemplo", diz Telarolli.

Segundo ele, por motivos ainda ignorados, alguns estudos demonstram que há espécies que têm preferência em picar indivíduos com tipo O de sangue, em detrimento daqueles com outros tipos (A, B e AB). "Outras pesquisas têm demonstrado que o uso de roupas escuras é um fator que pode atrair mais os mosquitos", revela Telarolli.

"Então, em áreas de grande infestação por esses insetos, é prudente usar roupas de cor clara e os portadores de sangue tipo O devem redobrar os cuidados."

O que se pode concluir, segundo Marcondes, é que a pele e o ar expirado exalam substâncias que influenciam a preferência de mosquitos, diferenciando os indivíduos e levando os insetos a ter preferência por crianças, diferente da que têm por adultos.

"Há também variações entre raças", diz. "Mas a ecologia química da atração deles é um assunto difícil e ainda pouco compreendido. A hematofagia (ingestão de sangue) desses animais depende de fatores complexos, envolvendo olfato e visão, esta última principalmente em espécies diurnas, como a mosca tsé-tsé, da doença do sono, e o nosso bem conhecido Aedes aegypti."


Algumas medidas simples ajudam a se proteger das picadas 
dos insetos, como usar repelente, manter telas em casa, evitar 
ir a lugares onde mosquitos circulam, como áreas próximas 
a cursos d'água ou jardins — Foto: Ministério da Saúde (via BBC)

Para ele, deveriam ser feitos estudos com outras bebidas, além da cerveja, para verificar se é o álcool que afeta os mosquitos ou algo característico dela. "Seria também muito importante desenvolver testes no Brasil, com insetos de vários grupos, como borrachudos, flebotomíneos (moscas transmissoras de leishmaniose), maruins, e bebidas nacionalmente bastante consumidas, como a cachaça", defende.

"Com poucos trabalhos sobre o assunto, é uma área aberta para pesquisas, que tem grande importância sanitária."

Outro fator não estudado para aumentar a quantidade de picadas é a provável redução da capacidade de defesa contra as picadas das pessoas que beberam em excesso. "Pele de bêbado não tem dono", brinca Marcondes. "Portanto, cuidado com a bebida, especialmente em grande quantidade, pois pode aumentar a chance de ser infectado com malária, dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos."

Daí a importância de novos estudos. Ainda mais quando se sabe que um dos principais determinantes da transmissão de doenças originadas de insetos vetores é a frequência de picadas. "Desta forma, os fatores que influenciam a quantidade delas são de importância epidemiológica", diz Marcondes.

"Assim, por exemplo, o controle de malária é mais eficiente se tiver como alvo principalmente os indivíduos que têm a preferências dos mosquitos. As gestantes estão entre essas pessoas que mais os atraem,"

Enquanto novas pesquisas não são realizadas, algumas medidas simples ajudam a se proteger das picadas dos insetos. "Evitar frequentar lugares onde os mosquitos circulam, como regiões próximas a cursos d'água ou jardins ou outras áreas infestadas pelos insetos é uma delas", diz Telarolli.

"Não usar roupas escuras quando for necessário ir até esses locais; utilizar repelentes, que devem ser aplicados sobre as roupas e não diretamente sobre a pele; manter a casa com telas, quando viver em áreas infestadas; e quando tiver ingerido bebidas alcoólicas ou no caso das gestantes redobrar os cuidados com os mosquitos são outras medidas que devem ser tomadas."

AEDES AEGYPTI

Por BBC - G1

Upanema, Caraúbas e Patu têm parada no abastecimento de água


28 de JANEIRO 2019 - A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) informou que três cidades do Médio Oeste estão enfrentando problemas de paradas no sistema de abastecimento de água desde o fim de semana. Técnicos trabalham para restabelecer o fornecimento nos municípios de Upanema, Caraúbas e Patu.

No caso de Upanema, segundo a Caern, foi detectado um vazamento na adutora, mas uma equipe já está trabalhando na retirada e a previsão é que o sistema volta a funcionar até o final da tarde desta segunda-feira (28).

Em Caraúbas, a parada foi provocada por problemas elétricos, e técnicos foram enviados para o reparo dos equipamentos.

Em Patu, que é abastecida pela Adutora Arnóbio Abreu (Médio Oeste), chuvas caídas na região danificaram a bomba de captação. O sistema é responsável pelo abastecimento de Patu, Campo Grande, Messias Targino e Janduís em sistema de rodízio. A previsão é que até esta terça-feira (29) à tarde, a situação esteja normalizada.

Por G1 RN

Em 12 passos, veja dicas da Caern para limpeza de caixas de água


Caern orienta sobre limpeza de caixas de água — Foto: Caern/Divulgação

28 de JANEIRO 2019 - Depois das férias, período em que algumas casas ficam fechadas, é importante limpar a caixa d'água para assegurar a qualidade do líquido fornecido pela rede pública de abastecimento. A limpeza é recomendada de seis em seis meses para imóveis usados o ano todo e é sempre necessária quando residências que passam longos períodos fechadas forem abertas.

A educadora ambiental da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), Roberta Medeiros Falcão, recomenda a limpeza periódica para garantir o consumo humano apropriado, tendo em vista que a Companhia garante a qualidade do produto até o hidrômetro. "A limpeza da caixa d’água elimina detritos e trata a formação de crostas que podem ser formadas nas paredes do depósito", explica.

De acordo com ela, o serviço pode ser realizado pelo proprietário ou por uma empresa especializada. É importante sempre limpar a caixa de água das casas fechadas porque o cloro utilizado para a desinfecção da água perde a eficácia ao longo dos dias, o que gera uma necessidade de renovação da água.

Como limpar

Para evitar o desperdício durante a limpeza do recipiente, a água dispensada pode ser utilizada na limpeza da casa. Para seguir com a higiene do reservatório, deve-se adquirir o material básico, como vassoura, esponja, balde, pincel para pintura à cal e água sanitária. As instruções da Caern são para a limpeza de caixas com mais de 5 mil litros.

A educadora lembra que é necessário programar com antecedência o dia da lavagem da caixa, dando preferência ao fim de semana. O responsável pela limpeza também não deve esquecer de usar botas e luvas para realizar todo o processo, além de uma escada em caso de caixas elevadas.

Passo a passo

1. Eliminar a água que ainda resta na caixa. Para isso, fechar o registro da caixa d'água e abrir torneiras para se desfazer do produto;

2. Quando a caixa estiver com um palmo de altura de água, desligar torneiras e começar lavagem. Para isso, utilize uma vassoura nova ou esponja para esfregar a parte interna do reservatório;

3.  Abrir as torneiras para esvaziar a caixa, removendo a água suja que restou;

4. Em um balde plástico de 20 litros de água misture com 20 colheres de sopa de água sanitária. Use tantos baldes quantos forem necessários para enxaguar todas as paredes da caixa;

5. Espalhar a mistura nas paredes e fundo da caixa d’água com o auxílio de uma brocha nova ou de um pincel largo (modelo utilizado para pintura à cal);

6. Deixar a mistura agir como desinfetante na estrutura por 30 minutos;

7. Ligar novamente todas as torneiras para eliminar a solução e limpar os canos;

8. Abrir o registro de entrada para obter água limpa, na altura de um palmo, para o enxaguar o reservatório;

9. Esfregar dentro da caixa e em seguida esvaziá-la;

10.Repetir a operação com mais um palmo de altura de água. Em seguida, esvaziar o reservatório, abrir o registro de entrada e encher novamente a caixa d’água, que estará pronta para uso;

11.Coloque a tampa na caixa d´água, assegure que ela esteja travada para que não entre pequenos animais, aves ou sujeiras. Isso evita a contaminação e transmissão de doenças;

12.Deixe registrada a data da próxima limpeza na parede externa da caixa e repita o processo a cada seis meses.


Por G1 RN

Aposentada de 80 anos bate carro e veículo quase ‘sobe’ em poste em Natal


Toyota Etios quase ‘subiu’ no poste — Foto: Marksuel Figueredo/Inter TV Cabugi

26 de JANEIRO 2019 - Uma aposentada de 80 anos bateu o carro que diria na manhã deste sábado (26) na Av. Prudente de Morais, próximo a Arena das Dunas, na Zona Sul de Natal. A idosa não sofreu ferimentos graves. O mais impressionante, no entanto, foi como ficou o veículo, um Toyota Etios, que quase ‘subiu’ em um poste.

Segundo a própria motorista, ela estava a caminho de uma padaria quando perdeu o controle do carro e acabou subindo no canteiro central da avenida. Com o impacto no poste, ela mordeu a língua, mas passa bem.

Motoristas que passavam pelo local ajudaram a velhinha a sair do veículo.

NATAL  RIO GRANDE DO NORTE

Por G1 RN

23 milhões de brasileiros possuem transtornos mentais

25 de JANEIRO 2019 - Dados recentes divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 23 milhões de brasileiros, ou seja, 12% da população, apresentam os sintomas de transtornos mentais. Ainda de acordo com a pesquisa, ao menos 5 milhões, 3% dos cidadãos, sofrem com transtornos mentais graves e persistentes. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 estimou que 7,6% (11,2 milhões) das pessoas de 18 anos ou mais de idade receberam diagnóstico de depressão por profissional de saúde mental. Mas, não é só a depressão que atinge os brasileiros, transtornos como ansiedade, bipolaridade e esquizofrenia também estão no topo da lista das doenças mais recorrentes.

O número de casos tende a aumentar em áreas urbanas, e também em mulheres, que representam dois terços dos diagnósticos para depressão, por exemplo. Por isso, é importante conscientizar todos, tanto os pacientes quanto quem convive com essas pessoas. Pensando nisso, foi lançada a recentemente campanha “Janeiro Branco”, aproveitando a simbologia do início de ano, para incentivar a cuidar da saúde mental e emocional. Segundo o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador médico da Docway, as doenças psicológicas não são levadas a sério porque não são facilmente visíveis, como um osso quebrado por exemplo, apesar de serem doenças comuns e estrarem presentes na vida das pessoas. “Mudar depende da mobilização das pessoas para tentar combater o estigma social, evitar rotular e desqualificar pessoas que tem essas enfermidades e orientar já é um bom começo e não tem nenhum custo”, explica.

Existem, de acordo com o médico, vários sinais e sintomas que podem identificar uma pessoa que não está com uma boa saúde mental, por exemplo: tristeza ou irritabilidade exacerbada, confusão, desorientação, apatia e perda de interesse, preocupações excessivas, raiva, hostilidade, violência, medo ou paranoia, problemas em lidar com emoções, dificuldade de concentração, dificuldade de lidar com responsabilidades, reclusão ou isolamento social, problemas para dormir, delírios ou alucinações, ideias grandiosas ou fora da realidade, abuso de drogas ou álcool, pensamentos ou planos suicidas.

Para ajudar, inicialmente, é bom estimular o paciente a buscar atendimento especializado com um médico, psicólogo ou um psiquiatra. De acordo com o Dr. Aier, é sempre importante criar um ambiente adequado para que a pessoa que está em tratamento se sinta segura para poder compartilhar seus problemas e aceitar ajudar especializada. Outra dica importante é criar uma rede de apoio, com amigos e familiares, para entender e participar ativamente do processo de terapia. Existem, além disso, diversos outros grupos de apoio que podem auxiliar auxiliam no tratamento. A grande maioria das doenças psiquiátricas tem tratamento eficiente quando diagnosticada de maneira correta, além dos tratamentos estarem em constante melhora e evolução. “Cabe a todos nós como sociedade ajudar para o fim da discriminação e preconceito que estão presentes nas pessoas que tem pouco conhecimento sobre o assunto”, conclui o médico.

Erika Lemes
P+G Comunicação Integrada

Fonte: O Câmera 

Paciente lotam corredores dos hospitais públicos do RN à espera de cirurgias

25 de  JANEIRO 2019 - Em um vídeo gravado com um celular, é possível ver acompanhantes de pacientes dormindo em um papelão no chão, no corredor do Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, na região metropolitana de Natal. O pedreiro Francisco Sales está na unidade há uma semana, à espera de uma cirurgia no pé. Passa o dia na cadeira de rodas e na hora de dormir, também vai para o chão.

"Tive que passar minha maca para um amigo meu que está pior que eu e eu dormi aqui no chão, onde eu estou dormindo. Só o corbertor no chão", disse.

Também sem previsão para ser operada, Maria de Lourdes só não está dormindo no chão porque um outro paciente cedeu um maca. Mas ela passou a noite numa cadeira. "A pessoa passar a noite numa cadeira e doente do jeito que vivo...", lamenta.

A espera também é dolorosa na maior unidade de saúde do estado, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Mais de 100 pacientes aguaram no corredor por uma cirurgia ortopédica. A autônoma Fátima Régir caiu e quebrou a perna. Está esperando por atendimento há 20 dias.

"Desprezada. Isso não é para ninguém ficar. Nem eu nem qualquer um dos que estão aqui", comenta.

Pacientes aguardam cirurgias eletivas nos corredores 
de hospitais do RN — Foto: Reprodução/Inter TV 
Cabugi

Além dos pacientes que estão nos corredores dos hospitais aqui do Rio Grande do Norte, há uma fila ainda maior de gente esperando em casa por uma cirurgia, sem nenhuma previsão. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, são pelo menos 6 mil pessoas.

De acordo com o secretário adjunto de Saúde, um dos motivos dessa espera é uma dívida de aproximadamente R$ 20 milhões com a rede credenciada, que faz as cirurgias eletivas - que são encaminhadas pelos hospitais públicos que atendem urgências e emergências.

"Havia um processo de repasse que não tinha sido feito por muitos meses pelo Estado junto com os municípios na contratação de serviços e nós estamos reestabelecendo", declarou.

Por Emmily Virgílio, Inter TV Cabugi

Justiça do RN determina bloqueio de R$ 6,3 milhões do ex-governador Robinson Faria


Ex-governador do RN, Robinson Faria (PSD) — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi

25 de JANEIRO 2019 - A Justiça do Rio Grande do Norte determinou a indisponibilidade de bens do ex-governador do estado, Robinson Faria (PSD), com bloqueio de R$ 6,3 milhões em contas bancárias, além de carros e imóveis. A decisão tomada após pedido do Ministério Público é do juiz Francisco Seráphico da Nóbrega Coutinho, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal, dentro da ação aberta após a Operação Dama de Espadas - que investigou desvio de recursos na Assembleia Legislativa do RN.

Na ação civil, o Ministério Público denunciou Robinson Faria por inserir servidores fantasmas na folha de pagamento da Assembleia, na época em que era deputado e que foi presidente da Casa, entre 2006 a 2015. A Operação Dama de Espadas, que apura os desvios, foi deflagrada em 2015 e conta com delação premiada de ex-servidores da Casa.

O G1 procurou a defesa do ex-governador, mas não teve as ligações atendidas.

De acordo com a denúncia, Robinson inseriu pessoas na folha da ALRN de forma fraudulenta utilizando os "cofres públicos para remunerar pessoas à sua exclusiva disposição, seja em atividades eminentemente particulares, seja na prestação de serviços de cunho eleitoral, e patrocinar a velha e antidemocrática política demanutenção de ‘curral eleitoral’, por meio da compra ‘parcelada’ de apoios políticos”.

O valor bloqueado seria referente ao valor desviado dos cofres públicos no período.

Decisão

Na decisão, o magistrado afirma existem "fortes indícios" de que Robinson Faria era destinatário e beneficiário de esquema ilícito de desvio de recursos da Assembleia.

"A narrativa do Ministério Público Estadual encontra respaldo nos depoimentos dos colaboradores, nos extratos bancários e nos documentos fiscais, havendo indicação precisa e clara de pessoas que teriam sido indicadas pelo demandado e arregimentadas pelo seu estafe para instituição e manutenção de projeto para enriquecimento ilícito e financiamento político ilegal", relada o juiz.

Para ele, o Ministério Público também apresentou dados bancários e fiscais que comprovavam movimentação financeira atípica, demonstrando que os servidores indicados não eram destinatários finais da integralidade de vencimentos, porque sacavam quase 90% dos salários de uma única vez e não havia comprovação de bens.

"Em outros casos, há aparente incompatibilidade de exercício de cargo comissionado na Assembleia Legislativa, considerando as outras atividades declaradas e informações disponíveis no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), circunstância característica da condição de 'fantasma'".

O magistrado também considerou na decisão que os promotores apresentaram vários indícios de utilização de "pessoas humildes" e de baixa escolaridade para um projeto de enriquecimento ilícito e de financiamento de campanha política do qual o ex-governador seria o beneficiário final.

Por Igor Jácome, G1 RN

MAIS UMA AÇÃO DO PREFEITO E DA PREFEITURA MIRIM EM BENEFÍCIO À POPULAÇÃO!


24 de JANEIRO 2019 - Nesta Quinta-feira, dia 24 de Janeiro, o Prefeito Mirim Álvaro Luís, continuando com sua prática política e sempre atento as necessidades da juventude dos bairros: Lalins, Santa Luzia e Novo Horizonte, entregou uma bola de futebol de campo para os jovens do bairro Novo Horizonte.

Como sempre o Prefeito e a prefeitura mirim vêm fomentando a prática desportiva por acreditarem que, junto a Educação, o Esporte também ajuda a construir seres humanos melhores e bons cidadãos para um mundo melhor, ajudando assim no combate às mazelas da nossa sociedade como a pobreza e o mundo do crime onde muitas vezes esses jovens, por não encontrarem algo que lhes seja referência, se enveredam."O esporte, além de exercitar o corpo, exercita a alma, nos libera dos maus caminhos, nos faz sonhar e nos faz acreditar que podemos alcançar nossos desejos. É isso que eu quero que esses jovens pensem e vivam todos os dias", disse o Prefeito Mirim no ato da entrega.

Do Blog Ideias e Fatos: É louvável o comportamento deste Prefeito Mirim da cidade de Umarizal; um jovem dinâmico, sempre com as mãos prontas a trabalharem pelo bem estar das minorias. Parabéns Álvaro Luís, por tão brilhante trabalho. Segue nesta mesmo meta, que irás longe, sob as bênçãos de Deus.

Chico Filho.

Quilombola de Portalegre, Aércio Gomes, é convidado a ocupar cargo no governo Fátima Bezerra


24 de JANEIRO 2019 - Ocorreu hoje na Escola de Governo em Natal a apresentação da nova equipe de COEPPIR.

Aércio Gomes, Portalegrense e Quilombola, ocupará cargo na composição da nova pasta. O jovem quilombola conduzirá a de subcoordenadoria de Comunidades Tradicionais alocada a subsecretaria de Direitos Humanos. O organograma ainda vai contar com advogada Ivaneide Paulina na Subcoordenadoria de Planejamento; Ludjanio Silva na Subcoordenadoria de ações afirmativas e Giselma Omile na Coordenação geral da Equipe.

Tiveram presentes no evento a Secretária da Sejuc, Armeli Brennand, a subsecretária de Direitos Humanos, Laissa Costa e o atual Senador Jean Paul. Além de todos os segmentos de povos e comunidades tradicionais.

Aércio Gomes já era Coordenador Nacional das Comunidades Quilombolas, (CONAQ) Delegado de Promoção a saúde das Comunidades Quilombolas do RN, bem como tem certificação pela ONU mulheres em Comunicação, Saúde e Direito das Mulheres.

A proposta é que a nova COEPPIR seja nomeada em fevereiro.



Fonte: Jornal Potiguar.

Do Blog Ideias e Fatos: Parabéns, dileto e competente amigo Aércio. Que Deus te ilumine nessa nova empreitada.

A Prefeitura de Martins/RN por meio da Secretaria Municipal de Saúde, foi contemplada com mais uma ambulância


23 de JANEIRO 2019 - A Prefeitura de Martins, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, foi contemplada com mais uma ambulância.

O veículo, Fiat Fiorino 02 Pas. Branco – Ambulância Modelo 2019, no valor de R$80.000,00 (oitenta mil reais), do Ministério da Saúde, do Governo Federal, destinados com o apoio do parlamentar José Agripino Maia, já se encontra na Unidade Mista de Saúde de Martins.

Com esta, o município conta agora com três ambulâncias à disposição da população 24 horas por dia.



Fonte: JORNAL FOLHA REGIONAL.

Mulher deixa hospital após 43 anos e traça objetivos para vida nova: 'Viajar e ajudar as pessoas'


Eliana mora há um mês na nova casa em Sumaré — Foto: Marcello Carvalho/G1

22 de JANEIRO 2019 - As paredes eram brancas e a janela só tinha vista para a copa de uma árvore e pedaços de arranha-céus da maior cidade do Brasil. O cenário foi praticamente o único que Eliana Zagui conviveu durante 43 dos 44 anos de vida. Diagnosticada com poliomielite quando tinha um ano, ela passou a morar em um quarto de hospital. A rotina fria que foi imutável por quatro décadas finalmente mudou. Há um mês, ela vive na casa de um amigo em Sumaré (SP) e substituiu o branco por cores, a copa da árvore por plantas no quintal e o sonho de viver fora da unidade médica pela liberdade de fazer planos: viajar, dar palestras e ajudar as pessoas.

Eliana descobriu que tinha pólio em pleno surto da doença, na década de 1970. O desconhecimento dos médicos à época, que disseram que crianças com dor de garganta não poderiam tomar vacina, fez o quadro se agravar. Ela perdeu os movimentos do pescoço para baixo e passou a respirar só com a ajuda de aparelhos. Sem poder pagar o tratamento e todos os equipamentos, a família optou, em 1976, por deixá-la morando no Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) por tempo indeterminado.

O planejamento de viver fora do hospital começou muito antes dela conseguir deixar a unidade, no dia 22 de dezembro do ano passado. Além da determinação e da garra para nunca deixar a doença derrotá-la, o fator determinante para a realização do sonho foi o cruzamento dos destinos dela e do cabeleireiro Lucas Negrini. Os dois se conheceram pela internet em 2002 e a amizade fez o jovem de 35 anos mudar todo o rumo da vida para “adotar” Eliana em casa.


Eliana aprendeu a pintar com a boca no hospital — Foto: Marcello Carvalho/G1

O mês em liberdade trouxe um novo ritmo à rotina da paciente. Na cama adaptada em um dos quartos da casa de Lucas, ela mistura novos e velhos hábitos. O gosto pelos livros e pela pintura, paixões adquiridas nos anos de Hospital das Clínicas, se une às descobertas da vida fora, como a relação com os cachorros, a diversão com filmes e músicas, e o contato com a natureza em passeios que faz constantemente. O preferido? Uma represa próximo à casa da nova família.

“Eu ainda estou me ajeitando na nova rotina, mas a principal diferença é poder sair. Ter a liberdade de ver a luz do sol quando eu quiser, ver a natureza, que eu gosto muito. Aqui, até o meu bom dia é diferente. Lá no hospital tinha dia que eu nem respondia bom dia. Aqui eu estou feliz, a gente sai, vai em um barzinho aqui perto, já fui em churrasco, mas o que eu adoro mesmo é a represa, me divirto”, contou Eliana.

E agora?

Os 43 anos alternando a esperança para deixar de morar no hospital, e o empenho para lidar com a rotina pesada do monitoramento constante dos médicos, não reduziram os objetivos de Eliana. Entre os planos muito bem definidos, o principal deles é andar de avião para poder viajar e conhecer o Sul do Brasil e Portugal, os lugares que mais sonha em visitar.

Os projetos profissionais, assim como a rotina, também misturam passado e presente. O passatempo que aprendeu no hospital virou profissão. Atualmente, ela pinta quadros e pretende usar as obras para ganhar dinheiro. Junto com a pintura, pretende entrar no ramo de palestras para ajudar pessoas que também perderam os movimentos do corpo por conta da poliomielite ou adquiram outro problema de mobilidade.

“Se você não sonhar, o que você é? As pessoas já nascem com o não pra tudo, então não pode perder a fé e perseverar nos objetivos. Eu demorei 43 anos para realizar meus planos. O que não pode é colocar mais empecilho do que já tem. As pessoas têm uma cultura de vitimismo. Eu também tenho meus dias de vitimismo, mas isso não pode virar rotina”, disse.


Lucas conheceu Eliana em 2002 e levou ela para morar com 
ele — Foto: Marcello Carvalho/G1

‘O tetraplégico era eu’

A ajuda que Lucas deu a Eliana para tirá-la do hospital não foi a primeira demonstração de carinho e amizade entre os dois. Quando se conheceram, em 2002, o jovem vivia uma situação bem distinta da atual. Prestes a ser despejado de onde morava em São Paulo, ele teve depressão e buscou ajuda em um grupo da Igreja Presbiteriana, onde ela trabalhava como voluntária e auxiliava as pessoas por meio de chat na internet – ela aprendeu a pintar e digitar com a boca. A empatia foi imediata.

“Eu disse os problemas que eu tinha e deixei claro para ela que estava pensando em fazer uma besteira. Então ela começou a me falar que eu não podia fazer isso, que tinha pessoas com problemas muito piores que o meu. Quando ela me disse para ir ao hospital visitá-la e eu vi que ela estava sem se mexer naquela cama, eu vi que ela estava falando dela mesma e que eu que estava tetraplégico nos meus pensamentos. Ela foi o remédio para curar minha depressão”, revelou Lucas.


Quando morava no hospital, Eliana chegou a receber a visita 
de Ayrton Senna — Foto: Arquivo pessoal

Eliana conta que o objetivo de deixar o hospital sempre existiu. Durante o período na unidade médica, que rendeu até um livro lançado há alguns anos, ela saia para dar alguns passeios, mas sempre tinha que voltar dias depois. A frustração de não ter a visita dos pais constantemente, – a mãe dela morreu há cinco anos e o pai teve dificuldades para aceitar a condição da tetraplegia – além sonho de ter um lar, comoveram Lucas, que também precisava da amiga para não recair à depressão.

A mudança

De volta a Sumaré e depois de adquirir uma casa, o cabeleireiro começou o processo para trazer Eliana para perto. Para conseguir financiar os custos de duas enfermeiras, além dos gastos com medicações e as despesas da residência, ele conta com a ajuda de empresários e uma vaquinha na internet.

Já o aparelho que funciona como um pulmão artificial para ajudar na respiração é do HC e foi junto com a paciente para a nova residência, que atualmente, além de Eliana e do dono da casa, também moram Cynthia, uma jovem que veio da Bahia para conseguir um emprego, e Júnior, amigo de Lucas. “Não acho que seja uma república, tem mais cara de um instituto para ajudar pessoas”, afirmou o cabeleireiro.

Depois de algumas visitas curtas à residência para adaptação e de uma sensível melhora no estado de saúde, Eliana recebeu alta e foi em definitivo para a nova casa. “Não tinha ninguém que me levasse para casa. Minha família não tem condição. O Lucas mudou a vida dele para conseguir me ajudar. Por incrível que pareça, ainda existem pessoas boas no mundo. Hoje em dia as pessoas não sabem ajudar o outro. Ele é um grande amigo”, explicou.


Mulher viveu no hospital desde 1 ano e 9 meses — Foto: Arquivo pessoal

Ajuda a novos e velhos amigos

Apesar de ter conquistado o sonho de morar em uma casa, Eliana ainda não está 100% realizada. O que falta? Tirar do hospital o amigo e companheiro de quarto por quatro décadas, Paulo Henrique Machado, e levar para a mesma casa em Sumaré. Os dois foram os únicos que sobraram no HC das crianças que foram internadas com poliomielite na década de 1970. No entanto, segundo ela, ele ainda tem receio de deixar o local em definitivo.

Outra pendência é inaugurar o Instituto Eliana Zagui, idealizado por ela e Lucas para ajudar vítimas da doença. A ideia é transformar a casa também em sede da organização, mas o local foi vetado pela Prefeitura. Com a negação, eles já conseguiram outro imóvel e estão em fase de finalização das aprovações e da captação de recursos para colocar o plano em prática.

“O meu tempo no hospital foi de grande aprendizado e grande sofrimento, acho que tenho muitas coisas a passar para as pessoas. Mas realmente falta o Paulo aqui, eu sinto muita falta dele. Cada criança que ia embora do hospital ou morria, eu chorava, só sobrou eu e o Paulo, ele é muito importante para mim”, relembrou.


Paulo e Eliana no quarto de hospital que dividiram por quatro décadas — Foto: Arquivo pessoal

Por Marcello Carvalho e Jonatan Morel, G1 Campinas e Região e EPTV

Viçosa esta entre os 10 municípios do Estado que mais investe na Saúde


22 de JANEIRO 2019 - Divulgada mais uma pesquisa sobre a Saúde dos municípios Potiguares, na lista aparece o município de Viçosa sendo um dos dez que mais investe na saúde dos munícipes, destaque para a gestão "Trabalho de Todos" na pessoa do Gestor Antônio Gomes de Amorim e da Secretária Municipal de Saúde Vanda Campos, que sempre estão buscando atender a demanda do município.

Os 10 municípios que mais gastam em Saúde (per capita) no RN

1- Guamaré - R$ 2.298,86

2- São Bento do Norte - R$ 1.481,29

3- Bodó - R$ 1.178,36

4- Ipueira - R$ 1.123,26

5- Galinhos- R$ 969,64

6- Pedra Grande - R$ 946,90

7- Viçosa - R$ 865,18

8- Severiano Melo - R$ 836,04

9- Rafael Godeiro - R$ 817,09

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Assessoria de Comunicação Social

Josimar Lopes

Potiguar de 13 anos cria rede social para pets


Potiguar Alice Richard tem 13 anos e desenvolveu uma rede social para pets — Foto: Rick Richard

22 de JANEIRO 2019 - A potiguar de 13 anos de idade Alice Richard desenvolveu uma rede social voltada para pets, que já tem mais de 680 usuários cadastrados. Agora a garota trabalha no desenvolvimento do aplicativo para celular do site e já adianta: quer trabalhar com programação.

Filha de pai programador e irmã de duas programadoras, Alice encontrou no meio familiar a inspiração. “Comecei a aprender aos 11 anos de idade. Antes já ia para eventos com meu pai e comecei a gostar”, conta. De lá até aqui, ela já palestrou nos eventos quatro vezes.

Rick Richard, pai das meninas, afirma que levá-las junto com ele para os encontros de programação e tecnologia foi uma maneira de mostrar um pouco do trabalho às três e também de passar mais tempo com elas. “Queria que elas aprendessem alguma coisa que possa servir no futuro”.

O FocinhoBook está no ar há dois anos. Segundo Alice Richard, são atualmente 682 animais cadastrados no site. “Eu queria uma rede social em que eu pudesse postar as fotos dos meus cachorros, uma que servisse para isso”, explica a garota, que cursa o 9º ano do ensino fundamental e é apaixonada por animais.

O site funciona de maneira semelhante às redes sociais convencionais, para humanos. A diferença é que os perfis são feitos para os bichos.

Rick Richard conta que as outras duas filhas, Isabelle, de 17, e Emmanuelle, de 16 anos de idade, cursam Ciências da Computação. A mais velha, inclusive, também está na graduação de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Quanto a Alice, o pai, orgulhoso, diz que procura incentivá-la a fazer o que gosta. “Ela dizia que queria postar fotos dos cachorros em uma rede social, e que não tinha uma para isso. E aí eu falei 'por que você não cria uma?”.

Alice relata que teve auxílio de Rick em alguns momentos, durante o desenvolvimento da plataforma. Porém, ele a deixava sozinha, para que fizesse a programação, na maior parte do tempo. O projeto é da garota.

Os cachorros da família

Na casa dos Richard, em Natal, são três cachorros, duas fêmeas e um macho. O nome de uma das cadelas mostra a relação dos quatro com área de programação de computadores. Foi batizada de Grace Hopper, como também se chamava a programadora da Marinha estadunidense que, entre as décadas de 1940 e 1950, criou a linguagem de programação Flow-Matic, que embasou a criação da Cobol (Linguagem Comum Orientada para os Negócios).

A outra cachorra se chama Lady Kate e o cão, Floquinho. “Porque gostamos dos nomes”, justifica Alice.

O próximo passo é lançar o aplicativo para celulares do FocinhoBook. Atualmente só é possível acessar o site através de um navegador. Alice Richard sequer tem um aparelho celular, mas está trabalhando no app com o incentivo de ganhar um. “Eu disse a ela: você terá um celular depois que fizer o aplicativo”, brinca Rick Richard.


Alice, Emmanuelle, Rick e Isabelle Richard no evento 
Rails Girls, em Maceió, em 2016, quando os 4 
palestraram — Foto: Arquivo da Família

Por G1 RN