Pastor mata outro religioso e é preso após briga por causa da 'palavra de Deus', diz polícia


Delegacia de Timbaúba fica na Zona da Mata de Pernambuco — Foto: Reprodução/Google Street View

30 de MAIO 2019 - Um pastor foi preso em flagrante depois de matar outro religioso a facadas, na manhã desta quarta-feira (29), no município de Timbaúba, na Zona da Mata de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu após uma briga motivada por “desentendimentos sobre a palavra de Deus”.

O crime ocorreu por volta das 5h, no bairro do Cruzeiro, após uma discussão entre José Carlos da Silva, de 52 anos, e Paulo Germano da Silva, de 58 anos. Na briga, José desferiu golpes de faca em Paulo Germano, que também era pastor.

Ainda segundo a polícia, a vítima tentou fugir, mas foi alcançada e atingida com uma pedra. O pastor agredido não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A polícia não informou o nome da igreja do criminoso e do homem que morreu.

O autor do homicídio foi autuado e deve seguir para uma audiência de custódia. O G1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e aguarda retorno sobre o resultado da sessão. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Timbaúba.

Homicídios

Pernambuco registrou 309 homicídios no mês de abril de 2019, 12,9% a menos do que os 355 assassinatos registrados no mesmo período de 2019. Entre janeiro e abril de 2019, foram 1.205 assassinatos que ocorreram em 92 dos 184 municípios do estado.

PERNAMBUCO  RECIFE  TIMBAÚBA

Por G1 PE

MPF processa ministro da Educação por sugerir a universidades federais do RN substituir terceirizados por alunos


Abraham Weintraub, ministro da Educação — Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

30 de MAIO 2019 - O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP) na Justiça Federal do Rio Grande do Norte buscando a condenação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e também da União por danos morais coletivos decorrentes de condutas praticadas desde que o primeiro assumiu a pasta, em abril deste ano. O MPF pede uma indenização de R$ 5 milhões.

Dentre as condutas em questão, está a declaração – em entrevista concedida em 30 de abril – de que “universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”. Para o MPF, a fala demonstra “clara vontade discriminatória por parte do réu.

Outra declaração dada pelo ministro, e que também está sendo apontada pelos autores da ação como ofensiva e discriminatória, aconteceu no dia 20 de maio durante reunião com reitores e membros da bancada parlamentar do Rio Grande do Norte. Ao ser questionado sobre a falta de recursos para o pagamento do serviço de limpeza na Ufersa, UFRN e IFRN, o ministro propôs que “se chamasse o CA e o DCE” para fazer os serviços.

Os CAs (centros acadêmicos) e DCEs (diretórios centrais dos estudantes) são órgãos de representação dos alunos e a prestação desses serviços pelos seus integrantes seria ilegal, afirma o MPF.

“A proposta parte da premissa inafastável de que, para Sua Excelência, os respectivos alunos são desocupados, não realizando a contento as atividades de ensino, pesquisa e extensão a ponto de ostentarem tempo livre para, ilegalmente, exercerem tarefa que cabe à Administração”, reforça a ação.

Em outro momento, no dia 22 de maio, em uma audiência na Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, o ministro se recusou a pedir desculpas por usar o termo “balbúrdia” ao se referir às universidades federais. “Eu não tenho problema nenhum em pedir desculpas, mas esse não”, disse Abraham Weintraub.

Responsabilização direta

Apesar de ter incluído a União, o MPF sustenta também a responsabilização direta do ministro, pois, uma vez comprovado o dolo, não há necessidade de demandar unicamente o ente público. Uma das funções do Ministério Público Federal, inclusive, é a proteção do patrimônio público, que acabaria prejudicado caso a União fosse a única condenada.

Para o MPF, as condutas do titular do MEC são discriminatórias, não estando protegidas pela liberdade de expressão, pois denigrem a honra e a imagem pública dos professores e alunos. “Qualquer trabalho lícito é dignificante e aquele exercido voluntariamente, ainda mais no contexto da conservação do patrimônio público, merece ser homenageado. Fosse essa a finalidade da fala do Ministro da Educação, evidentemente, não haveria de se cogitar de qualquer dano moral”, esclarece a ação.

Porém, para os procuradores da República, não foi esse o sentido empregado. “O tom jocoso utilizado, com claro interesse de humilhar os estudantes, somente pode ser compreendido quando analisado o contexto global em que a fala foi proferida, no contexto da conturbada relação com as instituições de ensino”.

Risco democrático

A ACP destaca o perigo em torno de “envenenamento” gradual da democracia, quando discursos desse tipo passam a ser proferidos e considerados normais na sociedade, podendo criar um clima de animosidade contra as instituições.

Devido à complexidade em fixar indenizações a título de danos morais coletivos, o MPF sugeriu um valor de R$ 5 milhões, levando em conta a reiteração da conduta, o cargo ocupado por Abraham Weintraub e a quantidade de pessoas atingidas.

Caso os réus sejam condenados ao pagamento da indenização, após o trânsito em julgado da ACP, a quantia deve ser destinada ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

A ação tramitará na Justiça Federal do RN sob o número 0800928-89.2019.4.05.8401, na 10ª Vara Federal, em Mossoró, e é de autoria dos procuradores da República Emanuel Ferreira, Renata Muniz, Raphael Bevilaqua, Jorge Luiz Ribeiro, Felipe Moura, Caroline Maciel e Fernando Rocha.

RIO GRANDE DO NORTE

G1 RN

A Cultura está de Luto - O Poeta Xexéu morre aos 81 anos em Santo Antônio, RN


Poeta Xexéu morre aos 81 anos em Santo 
Antônio, RN — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

29 de MAIO 2019 - O poeta e cordelista João Gomes Sobrinho, o Xexéu, morreu na manhã desta quarta-feira (29) em Santo Antônio, no Agreste potiguar. Xexéu tinha 81 anos, era membro da Academia Norteriograndense de Cordel e o mais antigo poeta popular em atividade no Rio Grande do Norte, além de patrimônio imaterial da cultura potiguar.

Xexéu era autodidata e, apesar do pouco estudo, tinha a capacidade de fazer poesias e recitá-las, tudo de cabeça. Mesmo após um acidente vascular cerebral que deixou o poeta internado por vários dias, ele continuava a declamar seus versos. O enterro acontecerá nesta quinta (30), em Santo Antônio.

A Secretaria de Cultura de Natal emitiu nota em que se solidarizou à família e aos amigos do poeta. "O apelido Xexéu vem do fato de gostar de cantar seus poemas. Xexéu era um ícone da nossa terra e seu legado estará para sempre no patrimônio imaterial da cultura potiguar", diz um trecho da nota.


RIO GRANDE DO NORTE  SANTO ANTÔNIO

Por G1 RN

Atenção proprietários de Motos com até 150 C - Em defesa do povo. - ESCLARECER LEI QUE ISENTA IPVA DE MOTOS.


29 de MAIO 2019 - O deputado estadual Getúlio Rego (DEM) sugeriu ao Governo do Estado a criação de uma campanha para divulgar os benefícios da Lei que isenta os proprietários de motocicletas com até 150 cilindradas dos débitos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) até 2018. O objetivo, explica o parlamentar, é evitar que trabalhadores rurais percam seu meio de transporte.

“Faço um apelo ao Detran para flexibilizar o diálogo com quem está com documentação atrasada. Neste fim de semana, só em Umarizal, 28 motos foram recolhidas pela polícia de trânsito. 

Precisamos orientar pessoas a cumprir suas obrigações e comunicar as vantagens da nova lei, para isso, uma campanha de orientação para não tirar do homem do campo o seu único instrumento de deslocamento é essencial”, destacou Getúlio.

O parlamentar fez um apelo para que a liderança do Governo na Casa repasse essa necessidade. “Poderiam criar uma comissão de orientação em cada região do Estado e estabelecer um prazo para que os proprietários desses veículos possam se normalizar”, sugeriu.
Isenção.

A lei em questão perdoa dívidas de IPVA para os proprietários de motocicletas com até 150 cilindradas. Para ficarem isentos dos débitos de IPVA até o ano de 2018, os proprietários de motocicletas têm que atender alguns requisitos, como estar com esse imposto relativo a 2019 regularizado, bem como também com a taxa de licenciamento 2019 em dia. Também devem estar com o seguro DPVT em dia, não apresentar multas em aberto e não ter impedimento no Renavam.

Fonte: Facebook do Agmar Dutra.

Lava Jato prende gerente de banco por suspeita de ajudar a lavar dinheiro


Tânia Fonseca, funcionária do Bradesco, chega à sede 
da PF no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

28 de MAIO 2019 - A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira (28) uma gerente do Bradesco em mais uma etapa da Operação Lava Jato no RJ. Outro gerente do banco e um doleiro não foram encontrados.

Tânia Maria Aragão de Souza Fonseca foi presa em casa, na Península, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e levada para a Superintendência da PF, na Praça Mauá.

O Ministério Público Federal afirma que o esquema lavou R$ 989,6 milhões por meio do sistema bancário.

A força-tarefa investiga se os gerentes ajudaram a lavar dinheiro da quadrilha de doleiros exposta na Operação Câmbio, Desligo, há quase um ano.

Mandados de prisão

1. Júlio Cesar Pinto de Andrade, doleiro, não encontrado;

2. Robson Luiz Cunha Silva, gerente, não encontrado;

3. Tânia Maria Aragão de Souza Fonseca, gerente, presa.


As prisões foram determinadas pelo juiz Marcelo Bretas, que também expediu mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos.

O que diz o Bradesco

Em nota, o Bradesco afirmou estar à disposição das autoridades.

“O Bradesco tomou conhecimento pela imprensa nesta manhã da ação de autoridades policiais envolvendo dois funcionários. As informações, quando oficialmente disponíveis, serão apuradas internamente", disse.

"Como sempre, o Bradesco se coloca à disposição das autoridades no sentido da plena colaboração e esclarecimento sobre as apurações que estão sendo realizadas."

"Por fim, o Bradesco reitera que cumpre rigorosamente com as normas de conduta ética e governança vigentes para a atividade", emendou.

Doleiros na mira há um ano

Deflagrada em junho de 2018, a Operação Câmbio, Desligo prendeu 30 pessoas em quatro estados.

Segundo a polícia, 3 mil empresas offshore em 52 países movimentaram US$ 1,6 bilhão (R$ 6,5 bilhões). As empresas ficam em paraísos fiscais e são usadas para ocultar o verdadeiro dono do patrimônio depositado em uma conta.

A ação tem como base a delação do doleiro Vinícius Vieira Barreto Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony. Os dois trabalhavam para a organização criminosa chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral e foram presos pela Lava Jato no Uruguai e trazidos para o Brasil.

O Ministério Público Federal denunciou 62 pessoas, acusadas de formar uma organização criminosa, desde a década de 90, que promoveu evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

O ex-governador Sérgio Cabral e Dario Masser, apontado como o "doleiro dos doleiros", estão entre os denunciados.

Os suspeitos integravam um sistema chamado Bank Drop, no qual doleiros remetem recursos ao exterior através de uma ação conhecida como “dólar-cabo”.

Trata-se de um câmbio que envolve depósitos em contas em diferentes países, mas o dinheiro não é rastreável pelo Banco Central: doleiros recebem no Brasil e compensam em contas no exterior. Por não haver remessa, muito menos registro, o montante escapa das autoridades e dos impostos.

Os procuradores sustentam que a rede de doleiros operava lavando dinheiro para diversas organizações criminosas, inclusive a que o ex-governador foi condenado por liderar.


Infográfico mostra o esquema ilegal de compra 
e venda de dólares deflagrado na operação 
'Câmbio, Desligo' — Foto: Infográfico: Juliane Monteiro/G1

Por Arthur Guimarães, TV Globo

Quem é e o que pensa Ângela Paiva, a primeira mulher a dirigir a UFRN


Foto: Cícero Oliveira

27 de MAIO 2019 - Em 2011, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte fez história ao eleger, pela primeira vez, duas mulheres para ocuparem os cargos mais altos da hierarquia acadêmica. Com maioria de votos em todas as categorias que compõem o eleitorado, a matemática Ângela Maria Paiva Cruz e a bióloga Maria de Fátima Ximenes venceram a eleição para a reitoria da Universidade, cargo para o qual Ângela seria reeleita em 2015.

O fato, até hoje, é exceção no país: apenas 20 universidades federais são dirigidas por mulheres no Brasil, o que representa 31% do total das instituições de ensino.

Ângela deixa a gestão da UFRN nesta segunda-feira (27), e passa o cargo para o atual vice-reitor, o engenheiro José Daniel Diniz Melo, que assume em meio a cortes de verbas por parte do Governo Federal, ameaças à autonomia universitária e polêmicas circundando até mesmo o local onde será feita a transmissão do cargo.

A agência Saiba Mais fez uma entrevista especial com a reitora na quinta-feira (24), que também já presidiu a Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A conversa aconteceu antes da decisão da reitoria de cancelar a solenidade de transmissão de cargo de reitor, prevista para acontecer em 3 de abril, no teatro Riachuelo.

Prestes a se aposentar da instituição na qual trabalhou pelos últimos 36 anos, Ângela falou sobre assuntos que vão desde a imagem que vem-se tentando difundir da Universidade como um espaço de “balbúrdia” e uso de drogas, à mudança de paradigmas do atual Governo em relação à educação brasileira e a sua vivência enquanto no posto mais alto da hierarquia acadêmica. Confira:

Saiba Mais: Você foi a primeira mulher a dirigir a UFRN, eleita para o primeiro mandato com uma chapa apenas de mulheres, o que ainda não é um fato corriqueiro no Brasil. Sentiu, em algum momento, que era desacreditada pelos que estavam ao redor?

Ângela Paiva Cruz: Eu tive uma educação de pessoas simples. Meus pais eram educadores que, felizmente, sempre acreditaram em educação. Mesmo faltando coisas em casa, não faltava livro, não faltava caderno, mesmo que fossem conseguidos a preço de escambo: de trocar grãos de feijão, de milho, por livros e cadernos. Meus pais sempre imprimiram em nós um espírito de coragem, de uma ética que dizia que trabalhando com seriedade, com a certeza de que você está fazendo as coisas certas, não havia o que temer. Não precisamos colocar o pé na porta, a gente sabe entrar: com conhecimento, com correção, com ética e com respeito. Foi assim que eu me pautei em todo o tempo.

É evidente que em uma sociedade patriarcal como a nossa, nós temos inconscientemente, por parte das pessoas, o olhar da expectativa duvidosa. De que, por ser mulher, pode ser que ela não consiga. Eu não culpo as pessoas, nunca entendi como maldade. Entendo mais como produto da cultura patriarcal.

“É evidente que em uma sociedade patriarcal como a nossa, nós temos inconscientemente, por parte das pessoas, o olhar da expectativa duvidosa. De que, por ser mulher, pode ser que ela não consiga”.

As pessoas olhavam às vezes, de forma inconsciente para Ângela e Fátima, naquela primeira gestão, e perguntavam: “para onde vai a nossa Universidade?”. Às vezes de forma silenciosa, interna, mas que a gente sentia no olhar. Isso nunca me deixou triste, porque eu sempre tive a certeza de que estava conduzindo um projeto que não conduzi sozinha. Eu sabia que estava conduzindo um projeto coletivo, de uma Universidade e que, por ele, a gente iria a qualquer lugar.

Qual é a sensação de se aproximar ao fim desse ciclo de oito anos à frente da reitoria?

Certa vez eu estava em um país, acho que foi a Dinamarca, e estava visitando algumas instituições com um modelo muito diferente do Brasil. Em dado momento, alguém me perguntou: “como funciona a Universidade Federal no Brasil?”. Eu expliquei que era um modelo de decisão coletiva, que essas decisões eram tomadas em votações de colegiado, que possuíam representações de todos os setores da Universidade. A pessoa, então, me perguntou: “Funciona?”. Claro que funciona. Essa é a certeza e clareza que eu tenho hoje.

“Eu sabia que estava conduzindo um projeto coletivo, de uma Universidade e que, por ele, a gente iria a qualquer lugar”.

Nós tivemos uma tarefa bastante árdua: uma Universidade com cerca de 43 mil alunos, mais de 5 mil servidores, professores e técnicos, mais de 300 cursos em andamento. São 5 campi, 17 unidades acadêmicas. Para tudo isso funcionar, tem que haver muito planejamento, e sabemos que isso é possível porque nós temos um projeto coletivo de universidade, que é pensado para e pelas pessoas.

Você participou da implementação do REUNI [Programa de Reestruturação das Universidades Federais] na UFRN. Hoje, o cenário de investimentos na Universidade é bem diferente…

Eu praticamente cheguei aqui no momento da consolidação da expansão do REUNI, passamos por momentos diversos e enfrentamos desafios enormes aqui. A própria aprovação do REUNI foi um desafio importante, assim como sua implementação. Ele dobrou o tamanho da nossa Universidade, em estrutura e cursos, expandiu para o interior e levou a educação superior a pessoas que talvez não tivessem condições de se deslocar à capital para fazer um curso.

Chegamos ao fim da gestão nos últimos anos e, principalmente, agora em 2019, com anúncios que nos preocupam muito no sentido de mudar a política educacional do Brasil e a educação de nível superior. Os projetos ainda não chegaram concretamente, mas há muitas manifestações no sentido de que podemos ter muitos retrocessos de continuidade de um projeto como o da UFRN e das universidades federais como um todo.

Que projeto é esse?

Tivemos uma reunião com o Ministro e, com base na presença dele na Câmara e no Senado, ouvimos algumas posições e tendências. Ele disse, por diversas vezes, que em poucos dias seria publicado um novo modelo de fazer universidade, o que gera preocupações, porque ele fala da questão do financiamento. Nós fomos até lá solicitar o desbloqueio do orçamento 2019 e, nesse contexto do financiamento, ele propõe que hajam outras formas de financiamento na Universidade além do público.

“Há muitas manifestações no sentido de que podemos ter muitos retrocessos de continuidade de um projeto como o da UFRN e das universidades federais como um todo”.

Ele fala em doações do setor privado, “patronos” das Universidades e seus projetos o que, na verdade, já existe. O Marco Legal da Ciência e Tecnologia já prevê isso. As universidades tem muitas parcerias público-privadas. Muitos professores desenvolvem pesquisas, extensão tecnológica e até mesmo formações de recursos humanos com instituições públicas e privadas.

Com isso, nós temos uma arrecadação que se chama de “recursos próprios”, que vem para sustentar aqueles projetos, e vem para auxiliar na questão do ensino. Nós fizemos reformas e obras de mais de 400 laboratórios, que tiveram recursos tanto públicos como privados, e nós apontamos isso para o Ministro. A contratação do espaço para a posse do professor Daniel para a reitoria diante da comunidade acadêmica, por exemplo, foi feita através da FUNPEC, uma instituição privada de apoio à pesquisa e eventos acadêmicos (a solenidade foi cancelada no domingo (26) após esta entrevista)

“Ele fala em doações do setor privado, “patronos” das Universidades e seus projetos o que, na verdade, já existe”.


Nós afirmamos, inclusive, que a burocracia é um grande empecilho nisso, porque a Universidade capta os recursos, mas a lei não permite que ela use esses recursos com maior autonomia. A liberação desse recurso é de gota em gota, a gente tem que pedir ao Ministério da Educação.

Outra questão que nós alertamos sobre esse modelo é o seguinte: há universidades que tem 5, 10 anos de existência, com grupos de pesquisa ainda se organizando. Nós temos o privilégio de termos diversos arranjos produtivos, como energia solar, eólica petróleo, que transformam o investimento em mão de obra especializada em um alvo de interesse no Rio Grande do Norte. Mas e as universidades que não possuem esses arranjos produtivos próximos? Esse modelo pode funcionar para uma, mas não para outras.

Você citou a dimensão da UFRN no Rio Grande do Norte, e afirmou que o modelo funciona. Há, no entanto, uma hostilidade em setores da sociedade a respeito das universidades brasileiras. Fala-se, por exemplo, que a universidade é um espaço de balbúrdia, que serve principalmente para o consumo de drogas e, também, sobre uma suposta doutrinação nas salas de aula…

Eu entendo que há um pré-julgamento, e percebo de muitas pessoas que dizem isso que elas passam a acreditar em informações minúsculas que receberam de alguém, e não se preocupam em conhecer a Universidade e descobrir como ela de fato é. Isso nos preocupa muito. A Universidade é muito grande e complexa. Nós temos mais de 2 mil projetos de extensão e pesquisa em andamento.

Tem também, é claro, uma questão de comunicação institucional, que nós estamos trabalhando para aperfeiçoar. Esse é um diagnóstico de todas as instituições, que precisamos trabalhar muito com as mídias, graças à convergência tecnológica e midiática. Precisamos nos comunicar com a sociedade de outras formas, para que a nossa versão, que é a realidade do que acontece aqui, possa também chegar às pessoas.

Mas eu aproveito essa oportunidade que você fala sobre a questão da droga, que é um dos temas sobre os quais eu mais tenho sido perguntada em entrevistas, e que também circula muito nas redes sociais: eu tenho dito com muita tranquilidade que a Universidade tem todo um conjunto de procedimentos para combater, prevenir e, principalmente, cuidar quando nós identificamos algum aluno ou servidor com problemas relativos ao consumo de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. Nós temos grupos que trabalham para apoiar essas pessoas, nos preocupamos com o encaminhamento médico, psicológico.

“Precisamos nos comunicar com a sociedade de outras formas”

Agora, eu te digo: por que nós podemos encontrar pessoas que usam drogas na Universidade? Porque elas são as mesmas pessoas que estão na família. A família também está, como nós, tentando sanar esse problema. E se a família não dá conta, a Universidade também tem esses problemas.

Nosso tempo está acabando, mas eu queria te perguntar uma última coisa: quais serão os próximos passos?

São mais de 40 anos dedicados à educação. Ontem eu tive que me despedir da Andifes, e foi um espaço também para pensar. Eu finalizei minha despedida lá dizendo que saio da reitoria, mas não sairei da luta em defesa da Universidade Federal, e da educação para o Brasil. Meu projeto é continuar colaborando. Trabalho hoje na Comissão Nacional para elaboração da Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável, e há outros projetos na Universidade que me interessam. Mesmo que me aposente, e eu pretendo me aposentar pelo tempo que já tenho na Universidade, pretendo continuar colaborando e atuando, principalmente no momento que vivemos.

Luto na Música: AVIÃO CAI COM CANTOR GABRIEL DINIZ EM SERGIPE


27 de MAIO 2019 - A assessoria do cantor Gabriel Diniz confirmou que o cantor estaria em uma aeronave que caiu nesta segunda-feira em Sergipe. Segundo informações, muitas pessoas foram ao local da queda e teriam encontrado apenas destroços da aeronave. Não havia nenhuma vítima.

Defesa Civil do município de Estância, Corpo de Bombeiros e Grupamento Tático Aéreo foram acionados e estão em deslocamento, a informação é de moradores que ouviram uma explosão e depois destroços foram vistos no chão, com roupas masculinas e femininas.

A informação é que o avião ficou enterrado no mangue, local de difícil acesso, chove forte na região, o que dificulta ainda mais as buscas.

Pescadores encontraram ainda documentos com o nome do cantor Gabriel Diniz.


Fonte: Mossoró Noticias.

Papa Francisco recebe líder indígena brasileiro Raoni no Vaticano


Papa Francisco troca presentes com o líder indígena 
brasileiro Raoni durante uma audiência privada 
no Vaticano nesta segunda-feira (27) — Foto: Vatican Media / AFP

27 de MAIO 2019 - O Papa Francisco recebeu no Vaticano, nesta segunda-feira (27), o líder indígena Raoni Metuktire, que atua no combate à devastação da Amazônia.

A audiência faz parte da preparação para a Assembleia Especial do Sínodo (Encontro) dos Bispos para a região Panamazônica, que vai ser realizada de 6 a 27 outubro, segundo o porta-voz do papa, Alessandro Gisotti. O tema do encontro será: “Amazônia: Novos caminhos para a Igreja e para Ecologia”.

O líder indígena denuncia a devastação da Amazônia, que está ameaçada pelo desmatamento e pressionada pelo agronegócio e pela indústria madeireira.

O líder caiapó, que viaja acompanhado de outros três líderes indígenas do Xingu, começou em 12 de maio uma viagem de três semanas pela Europa, onde marchou com jovens por medidas contra mudança climática e foi recebido por chefes de Estado, como o presidente Emmanuel Macron (França). O líder indígena também aproveitou sua passagem pelo tradicional festival de cinema de Cannes, no sul da França, para pedir apoio para o seu projeto de proteção da Amazônia.

Devastação da Amazônia

Em 2015, Francisco publicou a encíclica "Laudato Si" (Louvado Seja), em que ataca um modelo de desenvolvimento injusto e convida os católicos a tomarem ações concretas para frear a exploração insensata do meio ambiente.

O pontífice denunciou os problemas enfrentados pelos moradores da região amazônica quando visitou Puerto Maldonado em janeiro de 2018, uma cidade rural no sudeste do Peru, cercada pela floresta.

Essa é a primeira vez que a Igreja Católica apoia oficialmente atividades concretas em favor do cuidado ambiental, inclusive nas paróquias.


Papa Francisco abraça líder indígena Raoni em encontro
no Vaticano, nesta segunda-feira
(27) — Foto: Vatican Media / AFP


O cardeal brasileiro Cláudio Hummes, que será o relator geral do sínodo, reconheceu recentemente em Roma que a defesa da Amazônia gera muitas "resistências e incompreensões".

"Os interesses econômicos e o paradigma tecnocrático são contrários a qualquer tentativa de mudança e estão prontos a se imporem com força, violando os direitos fundamentais das populações no território e as normas de sustentabilidade e proteção da Amazônia", declarou Hummes.

A Amazônia é habitada por 390 povos com uma identidade cultural e línguas próprias, e tem cerca de 120 aldeias livres em isolamento voluntário, segundo dados da France Presse.

Este território, compartilhado por nove países e habitado por cerca de 34 milhões de pessoas, abriga 20% da água doce não congelada do mundo, 34% das florestas primárias e 30-50% da fauna e flora do planeta.


Líder indígena brasileiro Raoni Metuktire e o diretor 
de cinema Jean-Pierre Dutilleux em Cannes — Foto: Stephane Mahe/Reuters

PAPA FRANCISCO  VATICANO


Por G1

Colaborador da Fundação Vingt-un Rosado recebeu homenagem em Sarau da AMARP


27 de MAIO 2019 - O colaborador da Fundação Vingt-un Rosado, Eriberto Monteiro, foi homenageado, na noite de ontem, em grande festa cultural provida pela Academia Mossoroense de Artistas Plásticos (AMARP).

O evento, denominado Sarau AMARP aconteceu no jardim interno do Museu Histórico Lauro da Escóssia e contou com várias atrações culturais como exposição de trabalhos dos artistas da referida academia, atrações musicais, recital, homenagens, dança e outras mais.

Durante o evento, a Fundação Vingt-un Rosado apresentou suas últimas novidades da Coleção Mossoroense, a saber, o concurso literário.

Eriberto Monteiro fez apresentação musical ao lado de Júlia Azevedo e mostrou-se muito feliz com a homenagem recebida. O mesmo parabenizou pelo trabalho desenvolvido pela AMARP, na pessoa de Franci Dantas, e agradeceu, dizendo que “Este troféu não é somente meu. É de todos que fazem a Fundação Vingt-un Rosado como Dix-sept Sobrinho, Ranielli Alves e Maurílio Carneiro. Parabéns, a AMARP, a Franci Dantas e a todos que fazem da cultura um ideal de luta social. Que este evento sirva de exemplo para as demais academias.”

Além da promotora da festa, AMARP, estavam presentes a Fundação Vingt-un Rosado, ali representada pelo seu presidente Dix-sept Rosado Sobrinho e o colaborador Ranieli Alves, a Academia Mossoroense de Literatura de Cordel – AMLC (Gualter Alencar), da Academia Feminina de Letras e Artes de Mossoró – AFLAM (Joana Darc Coelho), da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais – ACJUS (Taniamá Barreto e Clóvis Vieira), do Museu Histórico Lauro da Escóssia (Asclépius Saraiva e equipe), da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte (Maria das Graças Henrique, Júlia Azevedo e Francisca Araújo) e Secretaria Municipal de Cultura (Eduardo Falcão).

Eriberto Monteiro, além de funcionário público municipal, lotado na biblioteca municipal, é colaborador da Fundação Vingt-un Rosado e atua como editor e coordenador de reestruturação do acervo da Coleção Mossoroense.

Um evento para mostrar que a cultura mossoroense, apesar das dificuldades, ainda vive mostrando o seu talento, seja ele nas artes plásticas, na música ou na literatura.


Eriberto Monteiro - Coleção Mossoroense

Morre a atriz Lady Francisco, aos 84 anos, no Rio


Atriz Lady Francisco morreu neste sábado (25) 
por complicações pós-operatórias após cair e 
fraturar 
o fêmur — Foto: Divulgação/TV Globo

25 de MAIO 2019 - A atriz Lady Francisco, de 79 anos, morreu neste sábado (25) por complicações pós-operatórias no hospital Unimed-Rio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela estava internada desde o dia 28 de abril após sofrer uma queda em casa e fraturar o fêmur.

Após passar por uma cirurgia de correção da fratura no fêmur, ela teve complicações respiratórias que agravaram seu estado de saúde. Segundo boletim do hospital, Lady morreu às 13h10 "por falência de múltiplos órgãos, decorrente de isquemia enteromesentérica (transtorno vascular agudo dos intestinos)".

Lady Chuquer Bolla Borelli Francisco de Bourbon nasceu no dia 7 de janeiro de 1935, em Belo Horizonte. Atuou na televisão, no teatro e no cinema. Seu último papel foi no programa humorístico "Treme treme", do Multishow.

Na Globo, a atriz mineira esteve em novelas como "Pecado Capital" (1975), "Explode Coração" (1995), "Barriga de Aluguel" (1990), "Por Amor" (1998) e "Cheias de Charme" (2012).

Após se destacar na rádio e TV Itacolomi, em sua cidade, ela se mudou para o Rio. Foi quando teve breve passagem pela TV Tupi, no começo da década de 70, como parte do elenco da novela "Jerônimo, o Herói do Sertão".

No cinema, atuou em "Um varão entre as mulheres" (1974) e "O padre que queria pecar" (1975). A filmografia tem também "O crime do zé bigorna" (1977), de Anselmo Duarte; e "Lúcio flávio - o passageiro da agonia" (1977), de Hector Babenco.

Ela também atuou como diretora, ao lado de Levy Salgado, no filme "Anjos do sexo", de 1981, e se vestiu como homem para cenas de "Os rapazes da calçada", lançado no mesmo ano.


Por G1 Rio

Servidor da Justiça e advogado são presos no RN suspeitos de tentar sacar dinheiro com assinatura falsa de juiz


Imagem ilustrativa.

24 de MAIO 2019 - Uma operação do Ministério Público prendeu um advogado e um servidor do Poder Judiciário potiguar nesta quinta-feira (23) na cidade de Goianinha, na Grande Natal. O advogado foi preso em flagrante no momento em que tentava sacar R$ 107.485,00 de uma conta judicial em uma agência bancária da cidade. Detalhe: a assinatura do juiz havia sido falsificada.

Após a prisão, o MP apurou que o golpe estava sendo cometido em conluio com o servidor do Poder Judiciário. Os dois estão presos preventivamente.

O servidor preso é concursado da Prefeitura de Tibau do Sul, e estava cedido ao Poder Judicário, prestando serviço no fórum da cidade. Pelo que foi apurado, o advogado, de posse de um alvará judicial, tentou sacar os mais de R$ 100 mil da conta bancária. O golpe não foi aplicado porque o gerente do banco suspeitou da assinatura do juiz, que constava no documento.

O bancário telefonou para o fórum da cidade. Quem atendeu o telefonema foi o servidor, que ainda confirmou que o documento era verdadeiro. Mesmo assim, o gerente continuou suspeitando da assinatura e foi pessoalmente ao Fórum, confirmando com o juiz local que a assinatura que constava no documento era falsa. A Polícia Civil foi acionada e prendeu o advogado em flagrante.

O MP foi acionado e conseguiu comprovar que o golpe foi planejado e executado pelos envolvidos. O servidor chegou a fugir. Diante das provas levantadas, o MP, com apoio policial, cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas dos dois, no escritório de advocacia e no Fórum de Goianinha. O MP prendeu o servidor em atendimento ao mandado de prisão preventiva expedido contra ele.

A investigação agora apura se outros golpes semelhantes foram aplicados anteriormente, e se há envolvimento de outros agentes públicos.

O MPRN conta com o Disque Denúncia 127 para recebimento de informações sobre cometimento de crimes. Basta o cidadão ligar gratuitamente. A identidade da fonte será preservada. Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para denuncia@mprn.mp.br. Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. No Whatsapp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.

GOIANINHA  NATAL  RIO GRANDE DO NORTE

Por G1 RN

LANÇAMENTO DO FESTIVAL GASTRONÔMICO E CULTURAL DE MARTINS 2019


Com garra, determinação e competência; visando cada vez mais o desenvolvimento econômico e cultural da Serra do Martins, a Prefeita Oga Fernandes, faz lançamento oficial de mais uma edição do Festival Gastronômico e Cultural de Martins; esse é o XIII Festival Gastronômico. Aplaudimos a audácia competente da Gestora Olga. Que Deus ilumine sempre suas diretrizes administrativas e o Sagrado manto da Senhora da Conceição, estenda-se sobre nós. 



Texto: Chico Filho. Créditos fotográficos: Celio Duarte.

MPF denuncia delegado por envolvimento com quadrilhas que exploravam jogos de azar no RN


Segundo a denúncia, delegado recebia propina de 
grupos envolvidos com jogos de azar, como máquinas 
caça-níqueis — Foto: Acson Freitas/Inter TV Cabugi

22 de MAIO 2019 - O Ministério Público Federal denunciou o delegado aposentado da Polícia Civil potiguar Sílvio Fernando Nunes Silva por recebimento de propina de dois grupos investigados pela ‘Operação Forró’, ligados à exploração de jogos de azar, como o chamado jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis. Em troca, segundo a denúncia, o delegado permitia a continuidade das atividades ilegais. Sílvio deve responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O G1 tentou falar com o delegado aposentado, mas não conseguiu contato.

Ainda de acordo com o MPF, o delegado teria recebido pelo menos R$ 58.170 em espécie, dinheiro que foi depositado em sua conta, “de forma fracionada para tentar fugir aos mecanismos de controle”, ressaltou.

O MPF também afirma que os valores foram recebidos entre setembro de 2011 e abril de 2013, quando Sílvio Fernando era o titular da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor (Decon), que incorporou as funções da Delegacia Especializada em Costumes (DEC), responsável pela repressão aos jogos de azar no estado.

A Justiça Federal já determinou a indisponibilidade de bens do réu, até a quantia de R$ 58.170,00.

O MPF ainda aponta a relação direta do delegado com um policial militar reformado e um comerciante – ambos apontados como responsáveis por garantir a segurança de dois grupos donos de diversos pontos de jogos de azar na capital potiguar.

A denúncia também aponta que tanto o PM como o comerciante serviam de intermediários do delegado, e para isso cobravam uma média de R$ 3 mil por semana de cada um dos grupos. “Em consequência das promessas e dos repasses de vantagens pecuniárias indevidas, ele (Sílvio) realmente se omitiu de seus deveres funcionais e viabilizou a contínua exploração de jogos de azar”, ressalta a denúncia. “Em 2013, a movimentação financeira do delegado foi mais que o dobro de seus rendimentos líquidos recebidos formalmente da Polícia Civil”, acrescenta o MPF.

Além da condenação pelos crimes, o MPF requer o pagamento de danos morais causados por suas condutas, “especialmente à imagem da Polícia Civil do Rio Grande do Norte”, em um valor mínimo de R$ 58 mil, atualizado com juros e correção monetária; assim como a decretação da perda de sua aposentadoria.

NATAL  RIO GRANDE DO NORTE

Por G1 RN