Governo do RN vende operação da folha de pagamento ao Banco do Brasil por R$ 251 mi

Novo acordo do Governo do RN com o Banco do Brasil 
foi firmado nesta segunda-feira (26) — Foto: Demis Roussos

27 de AGOSTO 2019 - O Governo do Rio Grande do Norte renovou nesta segunda-feira (26) a venda do gerenciamento da folha de pagamento ao Banco do Brasil. O novo contrato para administração da conta única do governo será de cinco anos (válido até dezembro de 2024) e foi acordado por R$ 251 milhões, dinheiro que será usado, segundo o Executivo, para contribuir com o pagamento de parte dos salários atrasados dos servidores estaduais.

O acordo foi assinado na tarde desta segunda-feira pela governadora Fátima Bezerra (PT) e pelo superintendente de Varejo do Banco do Brasil, Gustavo Arruda. Atualmente, são 108 mil servidores estaduais.

Desse valor total, cerca de R$ 102 milhões serão usados para pagar uma dívida com o Banco do Brasil referente aos empréstimos consignados. Aproximadamente R$ 23 milhões pagam pela rescisão do antigo contrato, que terminaria em abril do próximo ano. Dessa forma, restarão cerca de R$ 123 milhões, valor esse que será usado para pagar parte dos salários atrasados.

O valor vai entrar na conta do Governo do RN em dezembro, mês em que será definido quais os atrasados que serão pagos e quando. "Esses R$ 123 milhões que vão entrar nas contas em dezembro são exclusivamente para pagar servidor. Então é uma receita extraordinária que a gente vai usar no final do ano para pagar nossos servidores", disse Carlos Eduardo Xavier, secretário de Tributação.

Atualmente, estão atrasados os salários de novembro de 2018 para uma parte de quem ganha mais de R$ 5 mil, de dezembro de 2018 para todos os funcionários, além do 13º salário de 2018 para todos. Ao todo, a dívida é de aproximadamente R$ 850 milhões.

Com o pagamento da dívida com o Banco do Brasil, os servidores vão poder voltar a fazer empréstimos consignados, com carência de seis meses, a partir da próxima semana, segundo o Governo do RN.

"O desconto dos consignados passará a ser administrado por um sistema que foi totalmente desenvolvido pelos técnicos da Secretaria Estadual de Administração, sem a participação de empresas terceirizadas. E todo o recurso arrecadado será usado para investimentos em tecnologia para o Estado”, disse a secretária de Administração, Virgínia Ferreira.

O valor da venda neste ano é cerca de 10% menor do acordo assinado em 2015, que foi de R$ 280 milhões para o gerenciamento da folha única. A redução foi explicada pelo secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier. "Principalmente pela característica do mercado, que é uma facilidade hoje de se mudar de banco. E nas vendas de folha, em todos os estados que nós tivemos acesso a esse tipo de contrato, realmente caiu o valor. Então é uma característica de mercado", disse.

NATAL  RIO GRANDE DO NORTE

Por G1 RN

Ação de combate ao tráfico de drogas prende 21 suspeitos no interior do RN


Drogas, uma balança de precisão e dinheiro foram apreendidos — Foto: Polícia Civil do RN

27 de AGOSTO 2019 - Vinte e uma pessoas, todas suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas, foram presas por policiais civis e militares na manhã desta terça-feira (27) nas cidades de Caiçara do Norte, João Câmara e São Bento do Norte, na região do Mato Grande potiguar. Uma balança de precisão e dinheiro foram apreendidos.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, a ação foi denominada de Operação Retorno. Cinco mandados expedidos pela Justiça foram cumpridos dentro de presídios.

Participaram da ação 20 equipes da Polícia Civil e 10 da PM.

CAIÇARA DO NORTE  JOÃO CÂMARA  RIO GRANDE DO NORTE  SÃO BENTO DO NORTE

Por G1 RN

Padre é preso suspeito de abuso sexual de adolescentes no RN


26 de AGOSTO 2019 - Um padre de 41 anos foi preso suspeito de estupro de vulnerável e exploração sexual de adolescentes em Marcelino Vieira, na região Oeste potiguar. O mandado de prisão preventiva contra ele foi cumprido no último sábado (24), pela Polícia Civil do município, com apoio da Polícia Militar.

Segundo as investigações, o homem teria praticado os crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual contra quatro adolescentes com idades de 13 a 16 anos. Dois dos quatro garotos são irmãos.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o padre esteve à frente da Paróquia de Marcelino Vieira entre os anos de 2009 e 2012, quando se afastou por questões políticas. Atualmente, exercia a função de padre da Igreja Veterocatólica do Brasil, e afirmou que trabalha na evangelização no nordeste do país.

Os crimes foram descobertos no início do mês de agosto, mas o suspeito só foi preso agora, porque estava fora da cidade, segundo o delegado Paulo Cesário, responsável pelo caso.

"A mãe de um dos meninos flagrou uma troca de mensagens do padre com o filho dela, em que marcavam um encontro. Ela foi conversar com o filho e ele contou que o padre tinha encontro com ele, com o irmão e mais dois colegas", contou.

Como um dos adolescentes tinha menos de 14 anos, o padre deverá responder ao crime de estupro de vulnerável. No caso dos outros garotos, como já tinham entre 14 e 16 anos, o crime em que ele pode ser enquadrado é o de exploração sexual de menores, explicou o delegado. Para ter os encontros com os garotos, o padre dava dinheiro para eles.

Após ser ouvido na delegacia, o religioso foi encaminhado para o Sistema Prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

Por G1 RN

'Achei que ela iria ressuscitar', diz filho de idosa que pode ter sido velada ainda viva em Bagé


Registro feito pela família na última consulta ao médico 
antes da internação. — Foto: Arquivo pessoal

24 de AGOSTO 2019 - A família de Rosaura Vaz, de 80 anos, que foi velada por cerca de oito horas até ser levada de volta ao hospital, após seus familiares suspeitarem que ela estava viva, espera por respostas e esclarecimentos. O caso aconteceu na manhã da última terça-feira (20), em Bagé, fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai.

"Achei que, levando para o pronto-socorro, ela iria ressuscitar. Todo mundo ficou eufórico. Ali me causou alegria", disse ao G1 Jesus Alberto Chaves, um dos filhos de Rosaura.

A família, que havia feito uma visita à idosa, ficou surpresa com a morte dela, na noite de segunda-feira (19).

"Estive horas antes [da morte] com a minha mãe. Ela estava super bem, com alta prevista para o dia seguinte, fazendo planos para sair. Até conversei de fazer um churrasco", comenta.

Poucas horas depois da visita, a família foi avisada de que ela havia falecido. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal e, depois, levado à sala funerária, onde iniciou o velório, no início da madrugada de terça-feira.

"Eu fiquei um bom tempo tocando na mão dela, e começou a suar. Como a gente não entende nada de medicina! Só que passaram-se as horas, estava fria a noite, tinha ar-condicionado, e ela com o corpo quente, o rosto corado. A gente achou estranho", descreve Jesus.

Foi nesse momento, sete horas depois do início do velório, que o filho afirma que a família decidiu conferir se Rosaura estava de fato morta.

"Minha irmã trouxe o aparelho da pressão, e deu 12 por sete. Fez de novo a medição, e chamamos o médico. Ele demorou 40 minutos para chegar. Olhou as pupilas, e não tinham dilatado. Não disse mais nada. Deu as costas e chamou a ambulância. Depois, levou para dentro do pronto-socorro. Passamos por aquela humilhação de carregar a mãe de novo para uma maca, tirar do caxião."

O filho relata que, quando chegaram ao pronto-socorro, não tiveram mais acesso à mãe. Quando foi permitida a entrada, minutos depois, mostraram os aparelhos e afirmaram que ela estava morta.

Segundo a família, Rosaura tinha bronquite e foi internada com falta de ar, no dia 7 de agosto, para fazer exames. Ficou quase duas semanas no hospital.

De acordo com o atestado de óbito, Rosaura teve uma parada respiratória, em decorrência de um cisto cerebral, às 0h24. O enterro, que estava programado para as 17h, ocorreu às 22h. A família ainda aguarda respostas

"Nós só queremos resolver isso, o que realmente aconteceu com ela. Estava muito bem. Velamos ela duas vezes. É doloroso o que a gente sofreu", lamenta.

Polícia aguarda necropsia

A Polícia Civil de Bagé aguarda o resultado da necropsia feita pelo legista do Instituto Geral de Perícias para esclarecer a hora exata da morte. De acordo com o delegado Luís Eduardo Sandim Benites, o médico solicitou o boletim de atendimento à Santa Casa, mas o hospital não entregou. Um pedido judicial foi feito para que o hospital libere o documento.

Ao G1, a mantenedora do hospital informou que aguarda o laudo pericial para se pronunciar. A instituição também não se pronunciou sobre a negativa em entregar o boletim de atendimento ao legista do IGP.

Médico explica procedimento para atestar a morte

A morte de um paciente só pode ser atestada por um médico. O G1 procurou um especialista para explicar o procedimento. De acordo com o cardiologista Sérgio Ivo Dedavid, para constatar o óbito é preciso verificar alguns sinais.

"As condições básicas são a ausência de resposta a estímulos dolorosos em pares cranianos, ausência de respiração espontânea e ausência de pulsos e reflexos. As pupilas dos olhos aumentam e não reagem à luz. Ao girar a cabeça, os olhos ficam parados na linha média. Ao tocar na córnea, não há reação. Não há reflexo de tosse quando estiver com tubo traqueal".

O médico alerta ainda que a avaliação deve ser feita por dois profissionais. "Esses critérios devem ser revisados por dois colegas médicos diferentes, com, no mínimo, de uma até seis horas de diferença, principalmente por neurologistas e intensivistas".

O cardiologista informou que, ao longo dos anos, com o avanço da medicina, a determinação da morte de uma pessoa passou por mudanças.

"Até final do século XIX, morte era sinônimo de parar de respirar. Com a chegada de estetoscópio, na década 50, a morte era a parada do coração. Com advento de ventilação mecânica e a reanimação cardio-pulmonar, as pessoas não mais morriam, pois eram reanimadas artificialmente. Então, surgiu o conceito da morte cerebral-global como critério de morte, junto outros vários termos para definir morte".

Dedavid esclarece que atualmente a medicina internacional adota a morte encefálica como critério para definir a morte definitiva. Nesses casos, o paciente é submetido a exames para constatar a ausência de fluxo cerebral.

BAGÉ

Por G1 RS

RN registra 6 casos notificados de microcefalia em 2019


Número de casos notificados diminuiu no RN — Foto: Nacho Doce/File Photo/Reuters

24 de AGOSTO 2019 - O Rio Grande do Norte registrou 6 casos notificados de microcefalia e outras malformações relacionadas às infecções congênitas até agosto de 2019. O dado consta no boletim epidemiológico divulgado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Os casos notificados foram registrados até o dia 17 de agosto deste ano e o número indica uma queda progressiva em comparação à quantidade de casos dos últimos quatro anos. Com os dados até o mês de agosto, o número se encaixa neste momento como o menor desde 2014, ano em que houve a notificação de quatro casos de microcefalia.

O ano com mais casos notificados foi o de 2015, período de grande contaminação com o vírus da zika no país. Naquele ano, foram registrados 337 casos no RN, seguidos por 151 em 2016. Nos anos seguintes, uma queda já foi registrada: foram 21 casos em 2017 e 16 em 2018.

Ao todo, entre 2014 e 2019 no Rio Grande do Norte foram registrados 541 casos de microcefalia e outras malformações relacionadas às infecções congênitas como Zika e STORCH (sífilis, toxoplasmose, rubéola, CMV ou HSV).

Os casos notificados são os registrados pela Sesap, que passam a ser investigados para confirmação posterior ou não de microcefalia. Eles aconteceram em 100 municípios do estado com 131 sob investigação, 151 confirmados, 4 inconclusivos e 249 descartados.

RIO GRANDE DO NORTE

Por G1 RN

Estudantes bloqueiam acessos da Reitoria da UFC em protesto contra reitor nomeado por Bolsonaro


Estudantes ocupam UFC em protesto contra novo reitor nomeado pelo Presidente 
Jair Bolsonaro — Foto: José Leomar/SVM

23 de AGOSTO 2019 - Um grupo de estudantes fechou com correntes e cadeados durante aproximadamente três horas, na manhã desta sexta-feira (23), cinco acessos ao prédio da Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), no Bairro Benfica, em Fortaleza. Eles protestaram contra a nomeação do novo reitor da universidade, José Cândido Albuquerque, que tomou posse do cargo nesta quinta-feira (22) na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

O G1 entrou em contato com a universidade buscando um posicionamento sobre o protesto. A assessoria de comunicação da UFC informou que, apesar da manifestação, as aulas ocorreram normalmente nesta manhã.

O novo reitor foi o terceiro colocado em uma consulta pública realizada com estudantes e professores da UFC. O mais votado, o então vice-reitor da UFC, Custódio Luís Silva de Almeida recebeu 7.772 votos na consulta enquanto Cândido recebeu 610 votos. O segundo colocado, Antônio Gomes de Souza Filho, chegou a receber 3.499 votos.

Este é o segundo protesto de universitários desde a nomeação do novo reitor da UFC. Na terça-feira (20), os estudantes fecharam o mesmo cruzamento, no Bairro Benfica. Antes do protesto, houve uma reunião nos jardins da Reitoria, com os diretórios e centros acadêmicos dos cursos da UFC para discutir ações a respeito da nomeação.


Estudantes fecharam a entrada da Reitoria com correntes 
e cadeado — Foto: José Leomar/SVM

Avenida fechada

No protesto desta manhã, os manifestantes chegaram à sede da Reitoria por volta das 7h, com instrumentos musicais e cartazes. Os universitários gritaram palavras de ordem contra a nomeação do reitor, como: "Fora interventor, não elegemos, não reconhecemos!".

Além de bloquear o acesso à Reitoria, por volta das 9h40 desta sexta-feira, os estudantes saíram para o cruzamento das avenidas da Universidade e 13 de Maio, no Benfica, onde fica localizada a Reitoria da UFC. Os manifestantes usaram cadeiras de plástico e ficaram sentados no meio da avenida para impedir o trânsito de veículos pelo local. A via foi liberada por volta das 10h45.


Estudantes fecharam a Avenida da Universidade, em 
Fortaleza, durante o ato. — Foto: Lucas Falconery/SVM

De acordo com a estudante Natália Aguiar, diretora de universidades públicas da União Nacional dos Estudantes (UNE), o objetivo do protesto foi para pressionar o novo reitor a entregar o cargo.

"Nós não reconhecemos ele como nosso reitor, é uma ação de indignação, a gente quer dar através dessa pressão que ele não ocupe mais o cargo, que ele entregue o cargo", disse a estudante.

Ainda segundo Natália, os professores foram convidados a darem aulas aos estudantes no local onde aconteceu o protesto.



O professor Cândido Albuquerque foi nomeado por 
Bolsonaro como novo reitor da Universidade Federal 
do Ceará. — Foto: Kid Junior/Sistema Verdes Mares

Candidato com menos votos

A nomeação de Cândido Albuquerque, anunciada em edição extra do Diário Oficial da União na segunda-feira (19), contrariou a preferência de estudantes, professores e servidores tanto em consulta pública quanto na elaboração da lista tríplice elaborada pelo Conselho Universitário (Consuni).

Em entrevista ao G1 no terça-feira (20), Cândido Albuquerque disse não há oposição expressiva contra ele.

“É um número muito pequeno de pessoas contra mim, a universidade é plural. É claro que há uma insatisfação, não existe unanimidade, mas estou estendendo a mão para todos na busca de união”, ponderou o novo reitor.

Por G1 CE

Fundação Vingt-un Rosado comunica os vencedores do Concurso Literário Coleção Mossoroense 70 anos

Eriberto Monteiro

23 de AGOSTO 2019 - A Fundação Vingt-un Rosado, mantenedora da Coleção Mossoroense promoveu o Concurso Literário Coleção Mossoroense 70 anos.

O evento faz parte do Projeto Coleção 70 que tem o objetivo comemorar os 70 anos de existência e resistência da Coleção Mossoroense, maior movimento editorial sem fins lucrativo do Brasil. Inclusive, o tema escolhido foi “Coleção Mossoroense, 70 anos”, podendo os participantes explorar as mais diversas facetas acontecidas durante a existência da/na Coleção.

As categorias disponíveis para a disputa deste concurso foram: conto, crônica, poesia e trabalho jornalístico, tendo uma baixa participação popular, segundo Eriberto Monteiro, idealizador e atual editor da Coleção Mossoroense.

Segundo Eriberto, “A participação foi muito tímida pelo que representa e pela importância da Coleção Mossoroense para o povo brasileiro. Infelizmente, tem pessoas que só lembram da Coleção Mossoroense quando precisa dela. Mas, para a gente que resolveu fazer esta homenagem em busca de publicar o título 5 mil da Coleção, é um fato histórico. E quem participou, já faz parte desta história que perdura 7 décadas. Durante o período de recebimento de material literário, o participante pode desenvolver o tema relacionados aos 70 anos de existência da Coleção Mossoroense, como foi sugerido”.

E Eriberto continua: “Apesar desta tímida participação no concurso. está sendo uma homenagem bonita. Vários textos muita qualidade literária. E revelações que somente a Coleção Mossoroense pode proporcionar”.

Eriberto relacionou diversos tópicos que poderiam ser explorados para participar deste concurso. Estes tópicos/sugestões foram publicados em diversos meios de comunicação e foram utilizado como forma de facilitar a participação.

Anteriormente, o resultado final do concurso seria divulgado na semana do folclore, em evento da Comissão Mossoroense de Folclore (COMFOLC) realizado em parceria com a Fundação Vingt-un Rosado. Como houve um problema para a realização deste evento cultural, a Fundação Vingt-un Rosado achou por bem utilizar esta ferramente de divulgação dos seus trabalhos.

Os vencedores e os classificados serão contactados para receber suas devidas premiações, conforme o edital publicado neste meio de comunicação.

Acompanhe, abaixo, os vencedores de cada categoria:

CONTO

1º lugar – Raimundo Lopes – Texto: Um parto diferente

2º lugar – Misherlany Gouthier – Texto: A Velha Ursa do Paraú

3º lugar – Thiago Galdino – Texto: Óleo sobre tela

CRÔNICA

1º lugar – Ângela Gurgel – Texto: Obras publicadas, sonhos realizados pela Coleção Mossoroense

2º lugar – Josselene Marques – Texto: A realização de um sonho;

3º lugar – Edilson Segundo – Texto: Jerônimo Rosado, o avô da Coleção Mossoroense

POESIA

1º lugar – Gualter Alencar – Texto: 70 anos da coleção mossoroense de Vingt-un a Dix-sept Sobrinho;
2º lugar – Margareth Freire – Texto: Vingt-un;
3º lugar – Paulo Ricardo – Texto: Renascimento de uma Coleção.

TEXTO JORNALÍSTICO


Única participação – Francisca Anastasia – Coleção Mossoroense, um legado de Vingt-un para o mundo;

Serão premiados melhores trabalhos acima citados de cada categoria, recebendo os vencedores, os seguintes prêmios:

1º lugar: Conto / Crônica / Poesia / Texto Jornalístico – 25 exemplares da coletânea;

2º lugar: Conto / Crônica / Poesia / Texto Jornalístico – 15 exemplares da coletânea;

3º lugar: Conto / Crônica / Poesia / Texto Jornalístico – 10 exemplares da coletânea;

Além destes 3 (três) primeiros lugares de cada categoria, haverão menções honrosas, de cada categoria, que receberão os certificados;

Os trabalhos ganhadores serão publicados pela Coleção Mossoroense, em formato de coletânea, sendo este, o quinto milésimo título publicado com o selo da Coleção Mossoroense;

Cada ganhador e os que foram agraciados com menções honrosas, receberão, respectivamente, na Noite da Cultura a ser realizado no dia 26 de setembro em comemoração ao aniversário de Vingt-un Rosado e da própria Coleção Mossoroense.

Os concorrentes, no ato da inscrição do concurso, cedem todos os direitos autorais de veiculação e divulgação dos respectivos textos à Fundação Vingt-un Rosado;

Estes e mais os classificados que receberão as menções honrosas, serão contactados para o detalhamento final das premiações.

Informamos, desde já que a coletânea está em processo de composição editorial. É possível que não tenha tempo disponível para a entrega dos livros aos vencedores na data marcada, dia 26 de setembro. Assim sendo, será marcada uma nova data de entrega dos livros para cada vencedor. Mas, deixamos sob aviso…

Deste já, todos estão convidados para participar da festa dos 70 anos da Coleção Mossoroense que será realizada no dia 26 de setembro próximo, quando da XLV Noite da Cultura, na Loja Maçônica Jerônimo Rosado.

A Fundação agradece a participação de todos e agradece pela valorização da Coleção Mossoroense por parte dos escritores participantes.

A história da Coleção Mossoroense também é sua história.

Após três dias, bombeiros controlam incêndio florestal na região Oeste potiguar


Bombeiros trabalham no controle de incêndio florestal no interior do RN — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

23 de AGOSTO 2019 - Após três dias, um incêndio florestal na zona rural da cidade de Assú, na região Oeste potiguar, foi controlado no final desta quinta-feira (22). Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo destruiu vários hectares da região, mas a área total atingida não foi informada.

As chamas consumiram matas na região do Sítio Mendumbi. Segundo o major Alcione Araújo, comandante do 2º Grupamento de Bombeiros, a ação de ventos fortes, aliado ao tempo e mato seco, fez com que o fogo se alastrasse com mais intensidade.


Corpo de Bombeiros combateu incêndio por três dias no interior do estado. — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

“Tivemos muito trabalho. O fogo chegou a queimar serras, mas com apoio de todos conseguimos eliminar todos os riscos e controlar. É importante que assim que houver focos de incêndio em áreas rurais, os moradores acionem os bombeiros antes do fogo avançar”, ressaltou o major.

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, houve trabalho integrado com a Defesa Civil e os órgãos públicos municipais para controlar as chamas.



Incêndio florestal aconteceu na zona rural de Assú, no RN — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Por G1 RN

VI Edição Festival Cultural reunirá atendidos pela LBV no RN Atividades lúdicas e recreativas farão parte do evento lúdico

23 de AGOSTO 2019 - A Legião da Boa Vontade - LBV promove em suas unidades ações pautadas na área da promoção humana e social, por meio do Criança Futuro no Presente!. Uma dessas iniciativas ocorrerá na manhã deste sábado, 24 de agosto, com a VI Edição Festival Cultural, onde reunirá crianças, jovens, adultos, idosos, voluntários e atendidos nos programas socioeducacional.

Esse momento lúdico e recreativo tem por iniciativa, o resgate a valorização da cultura popular, costumes, crenças e etnias, além de colocar em foco realidades de gerações. A programação festiva contará com a participação dos diversos grupos artísticos de dança contemporânea (teatro e frevo), balé (cultura nordestina), rodas de capoeira (maculelê), artes diversas, dança do coco e roda, xaxado, bumba-meu-boi, além do musical (cordel e baião).

O evento ocorrerá, às 9h 30, sábado 24 de agosto, na Escola Municipal Monsenhor Joaquim Honório, localizado a Rua: Presidente Mascarenhas, 768 no Bairro Alecrim. 


Informações: (84) 3613-1655

Em João Pessoa, moradores querem proibir deficientes de irem à praia


O argumento dos ‘incomodados’ é que levar deficientes 
para a praia tira a beleza de um bairro nobre da cidade

22 de AGOSTO 2019 - A praia costuma ser um lugar democrático, onde é possível presenciar e enxergar a diversidade. As areias não fazem diferença de classe social, cor, etnia, origem, gênero. Inclusive os animais são bem-vindos. Tudo isso se não for na praia de Cabo Branco, bairro nobre da cidade de João Pessoa, na Paraíba, onde moradores querem proibir pessoas com deficiência de frequentarem o espaço público.

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O “incômodo” da elite chegou até o gabinete da vereadora Helena Holanda (PP), uma das autoras do projeto “Praia Acessível”, uma iniciativa inclusiva que leva, todo sábado, pessoas com deficiência para participarem de atividades com música e esporte na orla da praia.

Na última terça-feira 20, Holanda foi procurada por moradores do bairro, que pediram para a parlamentar proibir os deficientes de frequentarem a praia. Eles estavam incomodados, segundo relatou Helena, por se tratar de área ilustre da cidade, lugar de pessoas bem criadas, que a orla do Cabo Branco foi criada por pessoas de renome e que o projeto não estaria trazendo um “quadro belo” para a vizinhança.

Em entrevista ao canal Mais PB, nesta quinta-feira 22, a vereadora garantiu que o projeto não será retirado do local em hipótese alguma, e que, caso as pessoas estivessem incomodadas, podiam se mudar para outro bairro.

Helena Holanda anunciou ainda que vai ampliar o programa, com o aval da prefeitura de João Pessoa, e que vai levar ao Ministério Público a denúncia de discriminação de moradores contra os deficientes. “Me inspirou mais ainda na luta pelas pessoas com deficiência”, afirmou Helena.

Fonte: CartaCapital

Caso Bia Beatriz: Polícia Civil deverá apurar suposta agressão contra travesti em Mossoró


Bia está internada desde a semana passada com graves ferimentos e traumas

22 de AGOSTO 2019 - O caso envolvendo uma suposta agressão contra uma travesti em Mossoró teve novos desdobramentos nesta quarta-feira (21). A Polícia Civil deverá entrar em cena para apurar o ocorrido. A medida foi anunciada ontem pela deputada estadual Isolda Dantas (PT). Mais conhecida como “Bia Beatriz”, a travesti está internada desde a semana passada com graves ferimentos e traumas.

Através de postagem nas redes sociais na tarde desta quarta-feira, Isolda Dantas comunicou que pela manhã de ontem tinha conversado com a delegada geral de Polícia Civil do Estado, Ana Cláudia Saraiva, sobre o caso e ela se comprometeu em designar um delegado para investigar o ocorrido. Além disso, a parlamentar informou na publicação que também fez requerimento à Secretaria Estadual de Segurança para que haja “séria e ágil” apuração do caso.

A deputada lembrou que a travesti seguia internada com graves ferimentos e traumas, sob suspeita de ter sido espancada. “Os vídeos de câmeras de segurança mostram que Bia sofreu uma queda no Hotel Caraúbas e logo trataram de espalhar que teria sido provocada por um mal-súbito da vítima. Mas os mesmos vídeos também mostram a sua chegada cambaleante no local”, detalhou trecho da postagem.

“Os laudos do hospital apontam traumatismo no crânio e costela quebrada, dentre tantos outros órgãos machucados, que uma queda sozinha não seria capaz de ocasionar”, ressaltava outro trecho da publicação oficial das redes sociais da parlamentar, acrescentando que Bia Beatriz é uma figura muito querida na cidade. “É preciso lembrar que o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTs no mundo e que são as pessoas trans, como Bia, que mais sofrem com o ódio violento da lgbtfobia. Não podemos deixar impune, nem permitir que a lgbtfobia se perpetue. Nenhuma a menos”, finalizou o material.

No início desta semana, o movimento denominado “Coletiva Motim Feminista” divulgou uma nota sobre o caso, em que cobrava “investigação policial independente e a intervenção de uma perícia médico-legal para apurar indícios de espancamento e de tentativa de homicídio”. O movimento chamou atenção ainda para a importância de participar das campanhas de solidariedade e arrecadação de alimentos e itens básicos realizados em prol de Bia Beatriz.

ESTADO DE SAÚDE

Uma informação divulgada em uma rede social na tarde desta quarta-feira (21) deu conta de que Bia tinha sido transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI) e que ela já estava respirando sem o uso de aparelhos. Ela está no Hospital Regional Tarcísio Maia desde a semana passada. O relato de pessoas próximas é de que ela deu entrada na unidade com fratura no nariz e algumas lesões na face, olhos roxos e politraumatismo no crânio, rosto e tórax; depois de ter sido socorrida após cair em um bar no Centro da cidade, logo depois de chegar ao local já debilitada.

Fonte: defato.com

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DISTO.


O Progresso Espiritual tem que acontecer de dentro para fora, digo: "em meu íntimo". Como poderei promover a paz se a minha mente está em guerra? Como ser fonte de vida, se o ventre da minh'alma encontra-se podre? É necessário que eu faça uma limpeza interior, para então, ter condições de alojar em mim, a semente evolutiva do espírito, "O AMOR".

Chico Filho.

'Animais carbonizados e silêncio no lugar do verde e som de pássaros': biólogo descreve cenário apocalíptico após queimadas


Um filhote de cobra carbonizado por um incêndio florestal — Foto: Izar Aximoff

22 de AGOSTO 2019 - O biólogo Izar Aximoff estudou a recomposição de florestas no Rio de Janeiro após queimadas. Testemunhou áreas verdes se transformarem em pó preto e o rico som das florestas, em silêncio.

"É muito triste ver a floresta totalmente dizimada. Aquele cenário colorido, com flores, sons de animais, pássaros cantando, bichos se movimentando e cheiro de mata dá lugar ao silêncio, a animais carbonizados, a um cheiro de carne queimada, à desolação. Fica tudo preto e você fica sujo com aquele resíduo de carvão", descreve o biólogo, lembrando-se do que viu quando uma área que monitorava em seus estudos voltou a sofrer queimadas.

"Eu vi filhote de jiboia queimado, bicho-preguiça carbonizado, bromélia queimada. Dá vontade de chorar. A perda é de valor inestimável. Muito superior ao das multas aplicadas, quando se encontra o culpado, o que é raro", compara o biólogo especialista no tema em áreas de Mata Atlântica, como o Parque Nacional de Itatiaia.

Após o quadro de destruição, novos desafios surgem no reflorestamento, explica o biólogo, que é doutor em Botânica pelo Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ).

"Espécies ameaçadas acabam não voltando. A cada queimada, a diversidade é perdida", disse.


Trecho de mata atingido por incêndio: prevenir as queimadas 
é mais barato que tentar remediar depois, diz 
biólogo — Foto: Izar Aximoff

"E muitas áreas de Mata Atlântica, por exemplo, não conseguem se regenerar sozinhas. É preciso um reforço. Temos as melhores cabeças do mundo na área de reflorestamento, mas a demanda é grande demais", diz o biólogo, lembrando que a situação é também grave em áreas que ganham menos holofotes como o Cerrado e a Caatinga.

A mesma falta de recursos impede um planejamento mais eficaz na prevenção de novas queimadas. O biólogo diz que, no nível federal, o acompanhamento dos incidentes é melhor do que no estadual e municipal.

"A prevenção é muito mais barata. Mas não há planejamento também por falta de dados. Os gastos após os incêndios são muito maiores. Você tem uso de aeronaves, equipes, sem contar o risco de morte a que esses profissionais estão expostos", acrescentou.


Queimadas na Floresta Amazônica — Foto: Nacho Doce/Reuters

Por BBC