Papa Francisco se reúne com representantes de
comunidades indígenas no Sínodo dos Bispos sobre a
Amazônia — Foto: Divulgação/Vatican Media
17 de OUTUBRO 2019 - O Papa Francisco teve um encontro informal com um grupo de indígenas no Vaticano nesta quinta-feira (17). A reunião improvisada ocorreu às 15h30 de Roma (10h30 de Brasília), nos bastidores do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, que começou em 6 de outubro e vai até o dia 27.
. Participantes do Sínodo criticam atividades 'predatórias' na Amazônia
O Papa falou dos perigos de "novas formas de colonização" na Amazônia, segundo o Vaticano. Também comentou as origens do cristianismo e sua evolução em diferentes culturas - do mundo hebraico àquele greco-latino, e também em culturas eslavas, orientais e americanas.
Para Francisco, todos os povos podem "receber o anúncio de Jesus com sua própria cultura".
De acordo com o Vaticano, com o Papa estavam 40 indígenas. Alguns deles participam da assembleia do Sínodo e, outros, estão em Roma para eventos paralelos.
Os indígenas foram acompanhados pelo arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi, e pelo cardeal Dom Cláudio Hummes, relator-geral do Sínodo. Na foto, também aparecem o cardeal Dom Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo, e o cardeal Dom Pedro Ricardo Baretto Jimeno, arcebispo de Huancayo (Peru).
Francisco pede respeito aos povos indígenas
Já na primeira sessão do Sínodo da Amazônia, na segunda-feira (7), o Papa afirmou que a sociedade moderna não deve tentar impor suas regras aos povos indígenas, mas sim respeitar sua cultura e permitir que eles planejem seu próprio futuro.
O pontífice advertiu que “as ideologias são uma arma perigosa”, e defendeu que "a colonização ideológica é muito comum hoje". O líder católico pediu que se controlem os impulsos "de domesticar os povos originais". Francisco disse, ainda, que por muito tempo muitos na Igreja tiveram uma atitude "depreciativa" em relação aos povos nativos e suas culturas.
17 de OUTUBRO 2019 - O Papa Francisco teve um encontro informal com um grupo de indígenas no Vaticano nesta quinta-feira (17). A reunião improvisada ocorreu às 15h30 de Roma (10h30 de Brasília), nos bastidores do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, que começou em 6 de outubro e vai até o dia 27.
. Participantes do Sínodo criticam atividades 'predatórias' na Amazônia
O Papa falou dos perigos de "novas formas de colonização" na Amazônia, segundo o Vaticano. Também comentou as origens do cristianismo e sua evolução em diferentes culturas - do mundo hebraico àquele greco-latino, e também em culturas eslavas, orientais e americanas.
Para Francisco, todos os povos podem "receber o anúncio de Jesus com sua própria cultura".
De acordo com o Vaticano, com o Papa estavam 40 indígenas. Alguns deles participam da assembleia do Sínodo e, outros, estão em Roma para eventos paralelos.
Os indígenas foram acompanhados pelo arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi, e pelo cardeal Dom Cláudio Hummes, relator-geral do Sínodo. Na foto, também aparecem o cardeal Dom Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo, e o cardeal Dom Pedro Ricardo Baretto Jimeno, arcebispo de Huancayo (Peru).
Papa Francisco em reunião informal com indígenas no
Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia — Foto: Divulgação/Vatican Media
O encontro começou com um breve discurso feito por dois participantes, um homem e uma mulher, que agradeceram ao Papa pela realização do Sínodo voltado às questões amazônicas.
. Papa diz que Amazônia precisa do 'fogo do amor' e não do 'fogo ateado por interesses que destroem'
"Eles pediram ajuda para colocar em prática o desejo de garantir uma vida serena e feliz aos próprios povos", afirma o Vaticano, em comunicado à imprensa.
Os membros de comunidades indígenas também pediram ajuda para despertar atenção do mundo para o cuidado a seus territórios e às águas, "para que seus descendentes também possam aproveitá-las", diz a nota.
O encontro começou com um breve discurso feito por dois participantes, um homem e uma mulher, que agradeceram ao Papa pela realização do Sínodo voltado às questões amazônicas.
. Papa diz que Amazônia precisa do 'fogo do amor' e não do 'fogo ateado por interesses que destroem'
"Eles pediram ajuda para colocar em prática o desejo de garantir uma vida serena e feliz aos próprios povos", afirma o Vaticano, em comunicado à imprensa.
Os membros de comunidades indígenas também pediram ajuda para despertar atenção do mundo para o cuidado a seus territórios e às águas, "para que seus descendentes também possam aproveitá-las", diz a nota.
Já na primeira sessão do Sínodo da Amazônia, na segunda-feira (7), o Papa afirmou que a sociedade moderna não deve tentar impor suas regras aos povos indígenas, mas sim respeitar sua cultura e permitir que eles planejem seu próprio futuro.
O pontífice advertiu que “as ideologias são uma arma perigosa”, e defendeu que "a colonização ideológica é muito comum hoje". O líder católico pediu que se controlem os impulsos "de domesticar os povos originais". Francisco disse, ainda, que por muito tempo muitos na Igreja tiveram uma atitude "depreciativa" em relação aos povos nativos e suas culturas.
Por Filipe Domingues, G1