Tenente-coronel André Luis Fernandes, da PM do Rio
Grande do Norte, foi candidato a deputado no
estado — Foto: Reprodução/Redes sociais
16 de JANEIRO 2020 - Preso na última terça-feira (14) pela Operação Níquel, da Polícia Federal, o tenente-coronel da Polícia Militar André Luiz Fernandes da Fonseca foi transferido para o presídio federal de Mossoró, na região Oeste potiguar. Ele é suspeito de liderar um grupo de contrabando de cigarros. As informações foram confirmadas pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Outras seis pessoas continuam presas.
De acordo com a Justiça Federal, a transferência para o presídio de segurança máxima foi determinada pelo juiz federal Orlan Donato Rocha, mas o motivo não foi informado, porque o processo tramita em sigilo. Após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (15), a Justiça manteve a prisão de Fernandes e todos os outros seis suspeitos detidos pela Polícia Federal.
Na terça-feira (16) foram cumpridos sete mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão em Natal, São Paulo e Abaetetuba, no Pará. De acordo com a PF, cerca de 130 agentes foram mobilizados e a Justiça autorizou sequestro de R$ 16 milhões em bens dos investigados.
Entre os investigados, há policiais militares. Uma das prisões confirmadas é do tenente-coronel Fernandes, que era subcomandante da Companhia de Policiamento de Interior da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Um dos mandados foi cumprido na sala dele, dentro do Quartel Geral da PMRN. De acordo com a decisão do juiz federal Walter Nunes, o oficial é suspeito de liderar o grupo de contrabando de cigarros e outras cargas.
16 de JANEIRO 2020 - Preso na última terça-feira (14) pela Operação Níquel, da Polícia Federal, o tenente-coronel da Polícia Militar André Luiz Fernandes da Fonseca foi transferido para o presídio federal de Mossoró, na região Oeste potiguar. Ele é suspeito de liderar um grupo de contrabando de cigarros. As informações foram confirmadas pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Outras seis pessoas continuam presas.
De acordo com a Justiça Federal, a transferência para o presídio de segurança máxima foi determinada pelo juiz federal Orlan Donato Rocha, mas o motivo não foi informado, porque o processo tramita em sigilo. Após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (15), a Justiça manteve a prisão de Fernandes e todos os outros seis suspeitos detidos pela Polícia Federal.
Na terça-feira (16) foram cumpridos sete mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão em Natal, São Paulo e Abaetetuba, no Pará. De acordo com a PF, cerca de 130 agentes foram mobilizados e a Justiça autorizou sequestro de R$ 16 milhões em bens dos investigados.
Entre os investigados, há policiais militares. Uma das prisões confirmadas é do tenente-coronel Fernandes, que era subcomandante da Companhia de Policiamento de Interior da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Um dos mandados foi cumprido na sala dele, dentro do Quartel Geral da PMRN. De acordo com a decisão do juiz federal Walter Nunes, o oficial é suspeito de liderar o grupo de contrabando de cigarros e outras cargas.
Policiais Federais cumprem mandado de prisão dentro
da Operação Níquel em Natal — Foto: Geraldo
Jerônimo/Inter TV Cabugi
Em nota, o Comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte informou que, diante das prisões, determinou a instauração imediata de processo administrativo para apuração dos fatos.
Organização criminosa
Dos sete mandados de prisão, seis foram cumpridos no Rio Grande do Norte e um no Pará. Em São Paulo, houve apenas cumprimento de mandados de busca e apreensão. Durante as diligências de um dos mandados em Natal, os policiais encontraram dezenas de caixas de cigarros com um dos alvos da investigação, que acabou preso em flagrante.
Ainda segundo a PF, durante as apurações, a corporação identificou uma associação criminosa formada por mais de 4 pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, que atua no Rio Grande do Norte, estados vizinhos e no exterior desde 2001.
A organização criminosa usaria policiais militares para escoltar cargas ilegais de cigarros dentro do país. Os envolvidos são investigados pelos crimes de organização criminosa, contrabando e corrupção.
Como funcionava
Na decisão, o juiz federal afirmou que os dados colhidos indicam que os cigarros de origem estrangeira ingressam no território brasileiro através da costa marítima do Rio Grande do Norte, especificamente na região do município de Macau, na Costa Branca potiguar, através de embarcações.
Depois de aportados, os produtos seguiam em veículos - geralmente caminhões, - e eram armazenados em galpões localizados em diversos pontos na região metropolitana de Natal.
Ainda de acordo com as informações no processo, o transporte é realizado por integrantes do grupo, geralmente armados, contando ainda com informações privilegiadas sobre possíveis abordagens policiais.
Em nota, o Comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte informou que, diante das prisões, determinou a instauração imediata de processo administrativo para apuração dos fatos.
Organização criminosa
Dos sete mandados de prisão, seis foram cumpridos no Rio Grande do Norte e um no Pará. Em São Paulo, houve apenas cumprimento de mandados de busca e apreensão. Durante as diligências de um dos mandados em Natal, os policiais encontraram dezenas de caixas de cigarros com um dos alvos da investigação, que acabou preso em flagrante.
Ainda segundo a PF, durante as apurações, a corporação identificou uma associação criminosa formada por mais de 4 pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, que atua no Rio Grande do Norte, estados vizinhos e no exterior desde 2001.
A organização criminosa usaria policiais militares para escoltar cargas ilegais de cigarros dentro do país. Os envolvidos são investigados pelos crimes de organização criminosa, contrabando e corrupção.
Como funcionava
Na decisão, o juiz federal afirmou que os dados colhidos indicam que os cigarros de origem estrangeira ingressam no território brasileiro através da costa marítima do Rio Grande do Norte, especificamente na região do município de Macau, na Costa Branca potiguar, através de embarcações.
Depois de aportados, os produtos seguiam em veículos - geralmente caminhões, - e eram armazenados em galpões localizados em diversos pontos na região metropolitana de Natal.
Ainda de acordo com as informações no processo, o transporte é realizado por integrantes do grupo, geralmente armados, contando ainda com informações privilegiadas sobre possíveis abordagens policiais.
Por G1 RN